Uma nova força de OE`S NAO ,vamos e criar um corpo expedicionario onde se iriam incorporar as mais valencias das nossas ja existentes "tropas especiais": Prec`s , Recon`s , Mergulhadores de Combate , etc.........
Assim teriamos uma força altamente treinada e preparada para qualquer cenario de operações e missões.
Axam que portugal precisa de QUATRO tropas especias???
acho que portugal precisa de 10 tropas especiais!!!!
uma coisa muito importante num força de OE é a identidade e o espírito de corpo. duas forças podem ter a mesma valência e meios equiparados, mas basta terem uma identidade própria para em vez de serem redundantes se completarem!!
basta ver que aquilo que os ex-rangers fazem poderia ser feito pelos comandos, contudo ninguém duvida da necessidade de ambos existirem.
eu ponho como unidades especiais necessárias as seguintes (integradas num comando conjunto tipo USSOCOM):
-OE paraquedistas (não me venham com tretas de batalhões rescon e afins, eu falo não de unidades com valências avulsas mas de verdadeiras OE orgânicas)
-Comandos como OE orgânica dos corpos do exército
-OE no seio da FAP ()
-OE não orgânicos, subordinados ao Estado Maior (CIOE)
-OE orgânicos do corpo de fuzileiros navais (efectivos superiores aos do DAE)
-pequenos grupos de OE, orgânicos das diversas armas e unidades: artilharia, cavalaria, infantaria(rescon), engenharia.
-pequenos grupos especializados em determinados âmbitos de missão, podendo estar contidos em unidades OE maiores.
o ideal seria que cada grande unidade centrada numa arma (batalhão) tivesse uma unidade OE (secção ou pelotão), essa unidade poderia estar integrada num comando conjunto com especialização por arma e por tipo de unidade(ligeira, mecanizada, aerotransportada, paraquedista).
O comando conjunto unificado dividia-se depois nos 3 ramos e depois nas diversas armas, finalmente nas diversas unidades.
isto permitiria uma gestão sinergética das unidades, sem grandes redundâncias nem desaproveitamento.
um efectivo total de 1.000 homens seria suficiente, se bem que eu acho que Portugal, beneficiaria, numa lógica de menos FAs, melhores FAs, ter tanto quanto 2.500 efectivos em diversas OEs
ha uma certa confusão entre tropas de elite e forças especiais.
qualquer força, especial ou não, pode ser de elite. é comum e quase inevitável diria eu, que as forças especiais sejam forças de elite dado o grau de exigencia e o treino.
uma força de elite distingue-se normalmente pelo nível médio dos seus efectivos, pela veterania, pelo treino, pela preparação e não pela missão que desempenham, podem até ser maqueiros.
normalmente considera-se de elite um força que represente determinado extracto da população mobilizável, obtido por selecção ou eliminação a ponto dos seus efectivos representarem o melhor dessa população.
existem diferentes critérios, uns mais rigorosos que outros.
tradicionalmente um soldado de élite é aquele que é escolhido como sendo o melhor entre 10 (90 percentil), mas a maioria das forças actuais tem de filtrar com base na eliminação, assim sendo eliminam 50, 66, 75 ou mesmo 90% dos candidatos.
há diferentes formas de eliminação, nos SEALS há requisitos prévios, depois há eliminação de candidatos (10-15%). A conjugação dos dois dá uma certa garantia sobre quem fica.
Na Legião Estrangeira há eliminação progressiva dado o rigor e prolongamento do treino.
Ainda assim a melhor forma é sempre a da selecção dos melhores, contudo nem sempre é possível, dado que para escolher os melhores soldados seria preciso que já fossem soldados para poderem ser avaliados como tal.