Eu também tinha feito um texto a comentar está petição, mas depois eliminei-a, digo apenas o seguinte.
Respeito quem tem a opinião da petição, mas vê-se que é um tema que está a ser tratado de forma emocional e não racional.
Se nos anos 50 teve toda a lógica colocar os paras na FAP, pois o Exército ainda só pensava em 2 dimensões e tinha alergia a unidades especiais, isso agora já não acontece, existem várias unidades especiais e todas treinam com meios aéreos, até fuzileiros já treinam com C-130 e helicópteros, não se vai por tudo na FAP tal como o Clausewitz disse.
A FAP precisa dos paras para cumprir as suas missões? As unicas unidades que a FAP podia precisar seria o abastecimento aéreo e os precs, não precisa dos batalhões.
Eu percebo a evolução da história e o passado não se esquece, no fim da guerra colonial criou-se o Corpo de Tropas Para-quedistas, mas era uma estrutura enorme uns 3.000 homens, quase um 2° exército, um bocado como na América que os Marines. Portugal é um país pequeno, não vejo a lógica em existir uma tão grande força de combate terrestre fora do Exército.
Respeito quem tem saudades do antigamente, tem esse direito, mas na tropa as coisas raramente andam para trás, além de que, assuntos relativos a Defesa, a constituição não permite ser referendados, são da exclusiva competência do Parlamento.