É preciso ter em conta como os projécteis ou mísseis trabalham, Os projectéis clássicos são do tipo "sabot" ( basicamente o projéctil tem no seu interior uma submunição de calibre inferior) que ultrapassam a blindagem inimiga por via da sua energia cinética. Os mísseis usam ogivas HEAT (basicamente um cone dirigido de metal fundido), ou seja energia química. Os modos de melhorar s blindagems contra estes dois tipos de ataque são diferentes (por exemplos a blindagem reactiva original apenas funcionava contra HEAT, mas os ultimos modelos também já são algo eficazes contra sabot). Por outro lado, os mísseis, devido à sua menor velocidade, são mais vulneráveis a sistemas de defesa activos, como o Arena ou o Trophy. Mas também têm maior alcance. E por aí adiante...
O melhor mesmo é ter os dois sistemas disponíveis para cobrir todas as situações, é por isso que os mísseis israelitas LAHAT (os tais já testados nos Leos) são tão úteis porque podem ser integrados como uma outra munição qualquer e disparados da peça principal. Esta capacidade, aliada ao grande poder destrutivo em HE da peça de 120, faz-me prever que não vai desaparecer tão cedo.
Um desenvolvimento que já é previsto há muito ( desde o início dos anos 90) mas parado pelo fim da guerra fria, é a substituição nos tanques actuais por torres remotas, sentando-se toda a tripulação no chassis ao pé do condutor. Isto permitiria reduzir substancialmente o peso e a silhueta do veículo e não parece ser muito difícil de efectuar, não há é vontade de gastar o dinheiro nesta área ( até porque é uma melhoria muito virada para o combate anti-carro, que não é o mais provável hoje em dia).
A Alemanha ainda deve ter uma boa quantidade de Leo 2A4 armazenados...