Só uns pequenos detalhes ...
A FABREQUIPA não foi feita para fazer os Pandur. A empresa já existia e fazia semi-reboques.
A lancha acima é engraçada. A moto aquatica é uma curiosidade, mas não vejo grande utilidade naquilo. Parece mais ser uma brincadeira. Fazia muito mais sentido um bote com o mesmo tipo de propulsão, que permite tirar pessoas da água e é pouco maior.
Tanto quanto sei, a lancha em causa tem aquela autonomia mas a uma velocidade de 9 nós. A velocidade máxima é importante, mas às vezes as pessoas confundem as coisas e partem do principio de que a embarcação consegue andar 150 milhas náuticas à velocidade máxima.
Há situações em que a importação dos motores e sistemas de navegação, fica mais cara que comprar um navio no estrangeiro.
No mercado civil há no entanto (em Portugal) armadores que continuam a insistir no mercado nacional por causa de a manutenção ser mais barata (muito mais barata)
O problema em termos gerais prende-se com o desinvestimento e a absoluta falta de visão (ou melhor, não-me-importismo) de muitas entidades oficiais.
Quando nos organismos do estado ligados à defesa, as pessoas entendem que foram abandonadas, há um aumento do desperdicio e das más decisões. A ideia é "se vocês não querem saber, então nós também não queremos"