O líder da primeira missão da OMS a Wuhan para descobrir a origem da Covid-19, Peter Embarek, disse num documentário da televisão pública que é "provável" que o vírus tenha nascido num laboratório."Uma das hipóteses prováveis é a de que um funcionário terá sido infetado ao extrair amostrar", revelou.A China insistiu esta sexta-feira que a investigação sobre a origem da covid-19 deve ser alargada a outros países, reiterando que a teoria de que o vírus vazou de um laboratório de Wuhan é "extremamente improvável"."Nenhum país tem o direito de colocar os seus interesses políticos à frente da ciência", apontou o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Ma Zhaxou, em conferência de imprensa.Ma reagiu assim à pressão dos Estados Unidos para que o Instituto de Virologia de Wuhan seja investigado.O relatório da primeira missão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Wuhan, publicado em abril, apontou quatro possíveis origens, ressalvando que a de um acidente de laboratório era a menos provável.No entanto, a própria OMS passou nas últimas semanas a dar maior destaque àquela possibilidade. A organização pediu "espaço" para continuar a sua investigação após a China ter recusado que a próxima fase da investigação se realize no seu território."Todas as partes devem respeitar esse estudo, incluindo a própria OMS", repreendeu Ma.O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, também pediu à China "para que seja transparente e aberta" e forneça "dados brutos sobre os primeiros dias da pandemia".Pequim negou repetidamente que tenha retido informações ou limitado o trabalho dos cientistas da OMS que viajaram para Wuhan.O chefe da equipa de especialistas chineses que investigaram a origem do novo coronavírus, Liang Wannian, indicou que a "próxima fase das investigações deve ser realizada em outros países".Liang apontou a teoria de que o vírus pode ter chegado ao mercado Huanan, em Wuhan, onde o primeiro surto de covid-19 foi detetado, "através de alimentos congelados importados".A imprensa oficial chinesa lançou uma ofensiva em grande escala, esta semana, a relacionar outros países com a origem da covid-19, incluindo Espanha, Itália, França ou Estados Unidos."Se não quisermos abandonar essa teoria do laboratório, devemos também investigar outros centros, como [o laboratório do exército norte-americano] Fort Detrick, mas acreditamos que o relatório da OMS, que considera uma fuga altamente improvável, deve ser respeitado", disse Ma.A imprensa chinesa chegou a citar um biólogo suíço chamado Wilson Edwards, que denunciou a politização da pandemia contra a China, mas que a embaixada Suíça na China disse não existir.As notícias da imprensa estatal chinesa citaram a conta de Edwards na rede social Facebook, entretanto excluída, na qual o biólogo inexistente criticou os EUA e a OMS por pressionarem a China a permitir uma investigação mais aprofundada ao laboratório em Wuhan.As críticas de Ma e a ofensiva da imprensa estatal surgem quase três meses depois de o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ter ordenado que os serviços de inteligência do país investiguem a origem da pandemia, depois de garantir que vários investigadores do Instituto de Virologia de Wuhan adoeceram em novembro de 2019.SAIBA MAIS
Gouveia e Melo à saída do centro de vacinação de Odivelas, esta noite.
A maioria dos especialistas acredita que o novo coronavírus vai continuar a circular, mas confiam que a imunidade é duradoura e vai proteger-nos de desenvolver a doença na sua forma grave.Um artigo do El Pais reúne as principais conclusões dos especialistas, ressalvando que nada ainda pode ser afirmado com 100% de certeza e só o tempo ditará o que vai acontecer.Não haverá imunidade de grupoDurante algum tempo, pensou-se que o fim da pandemia estaria na imunidade de grupo e que o vírus se extinguiria como um incêndio sem oxigénio. Mas esse cenário agora parece menos provável.Por outro lado, a variante Delta é mais contagiosa, o que significa que o vírus precisa de menos pessoas a contraí-lo para se tornar contagioso. E, embora as vacinas tenham sido excelentes para proteger contra a doença grave, não previnem a infeção ou transmissão com a mesma eficácia.Um sinal da dificuldade de travar o vírus é revelado na Islândia: 74% das pessoas foram vacinadas desde 15 de julho, mas foi justamente neste período que surgiu a pior vaga de infecções no país, escreve o El Pais.A maioria dos especialistas já não acredita na imunidade de grupo. Já em janeiro, 90% dos epidemiologistas consultados pela Nature disseram que era provável que o vírus se tornasse endémico.O vírus será endémico e circulará continuamenteSe as vacinas não impedem a propagação do vírus e, como com outros coronavírus, a imunidade natural é apenas temporária, os humanos e o SARS-CoV-2 chegarão a um equilíbrio: passaremos da fase pandémica à endémica, escreve o El Pais.O vírus circulará periodicamente entre nós, causando surtos menores, talvez sazonais e, presumivelmente provocando uma doença leve. Seremos reinfetados com o vírus de vez em quando.Num cenário ideal, a situação poderia ser tão benigna quanto com os quatro coronavírus que provocam as constipações comuns.“Na verdade, quem sabe se aqueles outros vírus, com os quais agora pouco nos importamos, não surgiram como grandes epidemias em algum momento do passado?”, questiona o autor do artigo do El Pais.O melhor até agora: as vacinasUma vez alcançada a fase endémica, quando a primeira exposição ao vírus for na infância, o SARS-CoV-2 pode não ser mais grave do que uma constipação.O otimismo de muitos especialistas surge desta hipótese, já que acreditam que a imunidade contra doenças graves será forte e duradoura.Isto só pode ser alcançado com a população vacinada. Sabemos que pessoas vacinadas podem ficar infetadas e adoecer, mas se as reinfeções forem muito mais brandas, conviver com o novo coronavírus em 2030 será bem da realidade de 2020.Será como uma gripe, mais branda ou pior?A dúvida é se no futuro a covid-19 vai ser mais parecida com a gripe ou com alguma patologia mais grave.“Acho que com a vacinação, a gravidade das vagas pode transformar-se em algo semelhante à gripe sazonal”, explicou um especialista ao El Pais.Mas nada é certo: “Ainda não vi nenhuma estimativa formal de como seria exatamente o equilíbrio endémico, porque há muitas incógnitas.”
Para bom entendedor...
Albert Bourla, the CEO of Pfizer, received his second dose of the COVID-19 vaccine on March 10, 2021. Still, in August 2021, users on social media have referred to an outdated article that states he had to cancel a trip for not being fully vaccinated as if it were new.
The CEO of Pfizer had to cancel a planned trip to Israel because he was not fully vaccinated.Let me repeat: BECAUSE HE WAS NOT VACCINATED
https://mobile.twitter.com/Partisangirl/status/1428278715532726273O nosso Admirável Mundo Novo
Citação de: P44 em Agosto 19, 2021, 11:56:57 amhttps://mobile.twitter.com/Partisangirl/status/1428278715532726273O nosso Admirável Mundo NovoWTF onde foi essa merd...? FDP.