Actividade Operacional/Exercícios

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Vitor Santos

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #15 em: Junho 01, 2021, 02:11:42 am »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #16 em: Junho 29, 2021, 02:50:46 am »
Missilex 2021: AH-15B lança com sucesso o AM39 Exocet


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Durante o segundo exercício Missilex 2021, a Aviação Naval pode pela primeira vez lançar a partir do novo helicóptero AH-15B (H225M) do Esquadrão HU-2, um míssil AM39 Exocet. O alvo foi o casco da ex-corveta classe Inhaúma, a Jaceguai. Além do AH-15B que fazia seu “debut”, um  SH-16 Seahawk do Esquadrão HS-1 também lançou um míssil Penguin contra o navio.

Ambas as aeronaves decolaram do NDM Bahia (G 40), que proporcionou a logística para o exercício. A fragata Liberal (F 43) também se aprestou realizando disparos com seu canhão Vickers Mk 8 de 4,5 polegadas.

Ambos os mísseis acertaram o alvo, vindo a afundar o navio em menos de 8 minutos, como pode ser observado neste vídeo aqui no Defesa Aérea & Naval.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/video-assista-os-momentos-finais-da-ex-corveta-jaceguai


 

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dc

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« Última modificação: Julho 06, 2021, 09:28:35 pm por dc »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #18 em: Julho 06, 2021, 06:07:53 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #19 em: Setembro 21, 2021, 04:01:46 pm »
Guinex I: Marinha do Brasil e Itália conduz exercícios de


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Durante o trânsito pela costa senegalesa, a caminho da área de operações no Golfo da Guiné, a fragata FREMM Antonio Marceglia (F 597) realizou treinamento com a fragata brasileira Independência (F 44), da classe Niterói.

As duas fragatas realizaram manobras elementares e avançadas e coordenaram operações de vôo com os helicópteros a bordo. Foi realizado um exercício de visita, embarque, busca e apreensão (VBSS) usando a aeronave NH90 e a Brigada Marinha de San Marco para testar sua prontidão operacional.

O Comandante da Fragata Independencia, CF André, saudou o Comandante Italiano CF Francesco Ruggiero com as seguintes palavras: “Foi uma grande oportunidade organizar este interessante treinamento com uma Unidade da Marinha Italiana. Agradeço ao Capitão e à tripulação do Navio Marceglia, desejando-lhes “Just Winds and Next Seas” pela missão que os espera no Golfo da Guiné. ”

No final do ano, no âmbito da OPERAÇÃO GABINIA, a Fragata Antonio Marceglia continuou a sua rota em direção ao Golfo da Guiné, onde realizará missões de presença e vigilância, e promoverá a segurança da navegação em alto mar, lutando pirataria até ao final do ano fim da sua implementação na Área de Alto Risco.

 :arrow: FONTE E FOTOS: MMI




 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #20 em: Março 20, 2022, 01:25:07 am »
ADEREX-Aeronaval 2022: Aviação Naval treina com a Capitânia da Esquadra


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No período entre 8 e 16 de março, o Comando da Aviação Naval realizou o treinamento dos Esquadrões de Helicópteros e Aeronaves com a Capitânia de la Esquadra na área entre Rio de Janeiro e Santos.

Na operação “ADEREX-Aeronaval 2022”, participaram os Esquadrões HA-1, HI-1, HS-1, HU-1, HU-2 e VF-1 do Comando Aéreo Naval, além dos meios de Superfície Comando da Força, a Aeronave Multipropósito do Atlântico (A 140) e a Fragata Liberal (F 43). Durante os nove dias de operação, foram realizadas operações de liberação e ataque, ASW, VERTREP, ações de superfície, defesa aeroespacial, trânsito sob ameaça aérea, QRPB diurno e noturno e campanha de envelope de vento. Este último foi realizado em conjunto com o Centro de Análise de Sistemas Navais (CASNAV).

Também foi realizado o primeiro embarque operacional de uma aeronave Naval H225M (AH-15B) do 2º Esquadrão de Helicópteros de Propósito Geral (HU-2), marcando também o primeiro pouso a bordo deste modelo de helicóptero.

Enquanto isso, o Atlântico estava treinando em ações de guerra cibernética, ancoragem de precisão, abaixamento de cais e correspondência de rampa, lançamento e recuperação de lanchas e EDVP, danos operacionais, colisão de múltiplas vítimas no convés, guarnição GVI/GP e Leap Frog para ajudar a elevar o nível de treinamento da frota recursos navais e aeronavais. Em breve estaremos publicando os artigos e entrevistas específicas dos principais exercícios realizados durante a ADEREX-Aeronaval 2022.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/aviacao/aderex-aeronaval-2022-forca-aeronaval-se-adestra-com-o-capitania-da-esquadra








 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #21 em: Abril 09, 2022, 02:23:54 pm »
Marinha do Brasil coordena Adestramento Conjunto de Salto Livre Operacional (SLOp) 2022


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Sob coordenação do Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp), ocorreu, entre os dias 27 de março e 07 de abril, o “Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional 2022” na região da Base Aérea Naval de São Pedro da Aldeia (BAeNSPA) – RJ.

Tal atividade visou a manutenção e o aperfeiçoamento operacional das tropas brasileiras que empregam o Salto Livre Operacional como método de infiltração, assim como sua integração e interoperabilidade.

Contando com a participação de destacamentos da Marinha (Batalhão de Operações Especiais de Fuzileiros Navais – Batalhão “TONELERO” e Grupamento de Mergulhadores de Combate – GRUMEC), do Exército (1º Batalhão de Forças Especiais – 1ºBFE, 1º Batalhão de Ações de Comandos – 1ºBAC, 3ª Companhia de Forças Especiais – 3ªCiaFEsp e Companhia de Precursores Paraquedista – CiaPrecPqdt) e da Força Aérea (Esquadrão Aeroterrestre de Salvamento – EAS/PARA-SAR), além de outras Organizações Militares das três Forças Singulares como apoio, aproximadamente 200 militares estiveram diretamente envolvidos no adestramento.

A atividade foi dividida em duas fases, sendo a primeira um seminário sobre a atividade de SLOp e a segunda a prática de SLOp utilizando aeronaves de asa fixa e de asa rotativa. Durante a primeira fase, no dia 28 de março, foram realizadas apresentações por parte de representantes dos destacamentos operacionais. Ao longo desse dia foi possível nivelar conhecimento sobre as capacidades, possibilidades e limitações atuais neste tipo de atividade.

Durante a segunda fase, entre os dias 29 de março e 06 de abril, utilizando aeronave C-130 “Hércules”, da Força Aérea, e helicópteros UH-15 “Super Cougar” do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (Esqd HU-2), da Marinha, foram executadas diversas técnicas, táticas e procedimentos específicos de SLOp, decolando a partir de terra e do mar, incluindo saltos em condições de visibilidade reduzida (salto noturno), realização de Infiltrações com Velame Aberto (IVA) e SLOp a Grande Altitude.

Dobragem de paraquedas operacionais

Preparação final para embarque

O SLOp a Grande Altitude, em especial, exige elevada capacitação técnica dos saltadores, configuração específica da aeronave e equipamentos especiais de suprimento de oxigênio, além de aspectos táticos, logísticos e de Comando e Controle diferenciados para sua execução. No exercício, o salto foi realizado à altura de 24.000 pés (cerca de 7,3 km), seguido de navegação com velame aberto e pouso em zona de lançamento não balizada.

Equipes embarcadas para SLOp a Grande Altitude

SLOp a Grande Altitude (24.000 pés) a partir de aeronave C-130 Hércules

No dia 06 de abril, em coordenação com a Operação “Poseidon”, todos os destacamentos embarcaram no Navio Doca Multipropósito “Bahia”, de forma a simular uma infiltração de tropas utilizando helicópteros UH-15 “Super Cougar”, da Marinha, e HM-4 “Jaguar”, do Exército, a partir de navios da Esquadra brasileira, com a missão de neutralizar alvos em terra. Esse tipo de ação permite explorar as características intrínsecas do Poder Naval (mobilidade, permanência, versatilidade e flexibilidade) em um amplo espectro de atividades, incluindo as operações de guerra, foco do exercício em lide.

Acompanhamento do pouso de paraquedistas na Zona de Lançamento

Recolhimento de paraquedas após o salto

Por ocasião do encerramento das atividades, o Comandante Naval de Operações Especiais, Contra-Almirante (FN) Claudio Eduardo Silva Dias, Diretor do Exercício, enalteceu o empenho de todos os participantes, desde as fases de planejamento e preparação, e destacou a importância dos ensinamentos obtidos durante sua execução para o processo de melhoria contínua deste tipo de adestramento conjunto.

Promovido e supervisionado pelo Ministério da Defesa, esse adestramento faz parte de uma série de atividades voltadas para o nivelamento e a padronização de procedimentos nas Forças Armadas, além da divulgação e a assimilação de boas práticas e lições aprendidas, viabilizando e aprimorando o emprego conjunto e a interoperabilidade.

DIVULGAÇÃO: Comando Naval de Operações Especiais (CoNavOpEsp)
 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/04/09/marinha-do-brasil-coordena-adestramento-conjunto-de-salto-livre-operacional-slop-2022/
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #22 em: Abril 14, 2022, 07:05:33 pm »
Desfile aeronaval pela orla do Rio de Janeiro marca o encerramento da Operação Poseidon


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Cariocas e visitantes da cidade do Rio de Janeiro tiveram a oportunidade de assistir a um desfile inédito na manhã deste sábado. Os navios e aeronaves participantes da Operação Poseidon/2022 (Navio Doca Multipropósito “Bahia”, Fragata “Independência”, aeronave H-36 “Caracal”, da Força Aérea Brasileira, aeronave HM-4 “Jaguar”, do Exército Brasileiro, e aeronave UH-15 “Super Cougar”, da Marinha do Brasil) se juntaram ao Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” e percorreram a orla do Rio de Janeiro, do Pontal ao Leme.

Na operação, foram qualificados oito pilotos (quatro do Exército Brasileiro e quatro da Força Aérea) para pousos e decolagens no NDM “Bahia”. Além disso, mais dois pilotos, um do Exército e outro da Força Aérea, foram qualificados para operarem no Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”, em navegação.

“Para nós, da Força Aérea, é uma qualificação muito especial e específica, porque nós estamos aprendendo com a Marinha o que de mais pontual existe: o pouso e decolagem embarcado”, disse o Primeiro-Tenente Gallardo, piloto da Força Aérea Brasileira.

“Os maiores ganhos que nós temos nesse tipo de operação são adquirir capacidades e técnicas novas, bem como, na parte profissional, conhecer o modo como os militares da Marinha trabalham. Então, poder passar essa semana aqui, adquirindo conhecimento e recebendo instrução com os pilotos da Marinha foi muito importante”, disse o Capitão Renault, piloto do Exército Brasileiro.


“É muito importante essa interação entre os pilotos da Marinha, do Exército e da Força Aérea, sobretudo dentro da aeronave, onde realmente a ação acontece. Fica muito mais fácil resolver problemas em comum e elaborar planos para possíveis desafios, o que contribuirá para que as operações conjuntas possam ser desenvolvidas com o máximo de potencialidade e efetividade para o bem do Brasil”, disse o Capitão de Corveta Pessanha, piloto da Marinha do Brasil.

Foram realizados, ainda, exercícios simulados de transporte de feridos, executados pelos pilotos e aeronaves das três Forças, o que ampliou ainda mais o nível de interoperabilidade, padronizando procedimentos operacionais. Concomitantemente à Operação Poseidon/2022, ocorreu o Adestramento Conjunto Específico de Salto Livre Operacional (SLOp), que no seu encerramento, ocorrido no dia 6 de abril, teve o NDM “Bahia” como base para exercícios de infiltração por helicópteros, por militares de Operações Especiais da Marinha, do Exército e da Força Aérea.

“A Operação Poseidon/2022 foi encerrada com o sucesso esperado, cujos ganhos excedem a qualificação dos pilotos para pousos e decolagens a partir de navios da Marinha do Brasil e o consequente aumento da interoperabilidade. A convivência diária com os militares das três Forças, a bordo do Navio Doca Multipropósito “Bahia”, estreita os laços de camaradagem que nos unem e nos fazem mais fortes. Além disso, permite a realização de operações mais complexas e integradas, em um futuro próximo”, afirmou o Comandante da operação, Contra-Almirante André Luiz de Andrade Felix.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/04/11/desfile-aeronaval-pela-orla-do-rio-de-janeiro-marca-o-encerramento-da-operacao-poseidon/

 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #23 em: Abril 14, 2022, 07:06:34 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #24 em: Maio 30, 2022, 01:49:57 am »
Submarino brasileiro ‘Tikuna’ participa de exercício naval nos EUA


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ESTAÇÃO NAVAL MAYPORT, Flórida — O submarino de ataque diesel-elétrico Type 209 Tikuna (S34) da Marinha do Brasil foi fotografado atracado ao lado do destróier de mísseis guiados da classe Arleigh Burke USS Thomas Hudner (DDG 116) na Estação Naval Mayport, Flórida, durante uma visita de rotina ao porto, em 25 de maio de 2022.

O Tikuna está programado para participar do exercício Carrier Strike Group 10 Composite Training Unit (COMPTUEX).

O que é o COMPTUEX – Composite Training Unit Exercise?

Cada Grupo de Batalha de Porta-aviões (Carrier Battle Group) da U.S. Navy realiza um exercício chamado Composite Training Unit Exercise (COMPTUEX) antes de partir para uma missão de seis meses. Ao longo dos meses anteriores, cada navio e aeronave no grupo de batalha treina em sua especialidade.

O COMPTUEX, que reúne navios para projetar força como um grupo de batalha, é um exercício de grupo de batalha de nível intermediário projetado para forjar o grupo de batalha em uma força de combate coesa. É uma etapa crítica no ciclo de treinamento pré-desdobramento e um pré-requisito para o Joint Task Force Exercise – JTFEX.

O COMPTUEX é normalmente realizado durante um período de duas a três semanas, seis a oito semanas antes do JTFEX. A conclusão bem-sucedida do COMPTUEX certifica o porta-aviões e sua ala aérea como qualificados para operações em mar aberto.

O COMPTUEX consiste em uma programação de 18 dias de exercícios conduzidos por eventos (SOE) e um Final Battle Problem (FBP) de 3 dias. Ele é conduzido e dirigido pelo comandante do grupo de treinamento de porta-aviões e está focado no desenvolvimento da equipe de porta-aviões/ala aérea em uma unidade coesa e, se houver recursos adicionais do grupo de batalha (BG), integrando essas unidades no BG de desdobramento associado.

Além disso, a equipe de porta-aviões/ala aérea e as unidades BG disponíveis desenvolverão proficiência básica em combate de guerra na coordenação de operações BG que serão definidas durante a fase avançada de treinamento.

O comandante do BG em desdobramento, como ISIC, monitora de perto o progresso do porta-aviões e da equipe da ala aérea. A integração do estado-maior do comandante do BG em desdobramento com o estado-maior do comandante do grupo de treinamento de porta-aviões ocorre no início do COMPTUEX. O FBP é um exercício de três dias monitorado pelo comandante do grupo de treinamento de porta-aviões e por partes de seu estado-maior.

Ele foi projetado para testar a equipe do BG, a ala aérea/porta-aviões e as unidades do BG em todas as áreas de guerra. Quando a proficiência for demonstrada, o comandante do grupo de treinamento de porta-aviões enviará uma recomendação sobre a prontidão do CVBG para o treinamento em fase avançada ao comandante da frota.



 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2022/05/27/submarino-brasileiro-tikuna-participa-de-exercicio-naval-nos-eua/
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #25 em: Junho 03, 2022, 01:54:01 pm »
Operação Fortaleza – Brasil e França atuando juntos


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Entre os dias 28 de maio e 01 de junho, forças da Marinha do Brasil (MB), Marinha Nacional da França e o Exército de Terra francês realizaram a “Operação Fortaleza”, um exercício de interoperabilidade entre as forças, visando obter a capacidade de operar de maneira combinada, na região metropolitana de Fortaleza (CE).

A operação é uma oportunidade para reforçar a interoperabilidade das forças armadas das duas nações amigas, a capacitação dos militares, contribuir para a política externa do País e aumentar a segurança marítima no Atlântico Sul, como afirma o capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Luís Felippe Valentini da Silva, comandante da Tropa de Desembarque: “O exercício nos permite elevar o nível de integração, uma vez que a preparação para uma Operação Anfíbia combinada – envolvendo meios brasileiros e franceses na projeção de poder, de caráter naval, do mar para a terra – exige um intenso intercâmbio de técnicas, táticas e procedimentos. É importante ressaltar que apesar do período de treinamento ser inferior a uma semana, o planejamento da operação está em desenvolvimento desde abril”.

A importância do treinamento também se dá por sua localização, pois é uma maneira para a MB, e especialmente para a Força de Fuzileiros da Esquadra, testar suas capacidades expedicionárias e logísticas, já que foram deslocados diversos meios do Estado do Rio de Janeiro até Fortaleza, percorrendo assim uma distância superior a 2.500 km. “A Operação Anfíbia, por natureza, é uma operação de grande complexidade, por envolver meios navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e efetivos de fuzileiros navais”, lembra o comandante Valentini.

A Operação Fortaleza contou com a participação de mais de 450 militares das duas nacionalidades, do porta-helicóptero anfíbio Mistral (L9013) e da Fragata Courbet (F712) da Marinha Françesa, e o navio patrulha oceânico Araguari (P122) da MB, além de Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), do Corpo de Fuzileiros Navais (CFN).




No primeiro dia (28/5) estiveram presentes a embaixadora da França no Brasil, Sra. Brigitte Collet e o comandante do Exército Francês (chef d’état-major de l’Armée de terre), general Pierre Schill, que acompanhou todo o treinamento com os CLAnf.

Durante o exercício aconteceram treinamentos de sobrevivência, oficina de explosivos, obstáculos, patrulha urbana e tiro e, no ultimo dia (01/6), foi realizada uma operação anfíbia na região de Praia Mansa, com a presença de  autoridades, imprensa e público,  que assistiram uma situação tática simulada, em que tropas embarcadas no Mistral e Araguari realizaram um desembarque a fim de fazer a evacuação e o acolhimento de civis.


 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/operacao-fortaleza-brasil-e-franca-atuando-juntos/
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #26 em: Junho 16, 2022, 09:28:42 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #27 em: Setembro 09, 2022, 08:18:06 pm »
Operação UNITAS reúne Marinhas de dezoito países no Rio de Janeiro


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Com 5.500 militares, 21 aeronaves e 21 navios, incluindo um submarino, começa no próximo dia 10 de setembro, no Brasil, a Operação UNITAS LXIII. O evento de abertura foi realizado nesta quinta-feira (08), na cidade de Niterói (RJ), na sede da Esquadra brasileira, seguido de uma coletiva de imprensa.

Desde 1960, a UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos norte-americanos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país-sede. Os principais objetivos da operação são incrementar a interoperabilidade das Marinhas por meio da condução de operações navais, aeronavais e de fuzileiros navais, além de estreitar os laços de cooperação entre os países participantes.

63ª Operação UNITAS
Comandado pelo Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, o Grupo-Tarefa (GT) brasileiro é composto pelos seguintes navios: Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”; Navio-Doca Multipropósito “Bahia”; Navio de Desembarque de Carros de Combate “Almirante Sabóia”; Fragata “Constituição”; Fragata “Liberal”; Fragata “União”; Embarcação de Desembarque de Carga Geral “Camboriú”; Navio-Patrulha Oceânico “Amazonas”; Navio-Patrulha “Macaé”; Navio de Apoio Oceânico “Purus”; e Navios-Varredor “Aratu” e “Araçatuba”.

O GT contará, ainda, com um destacamento de Mergulhadores de Combate, uma tropa de 500 Fuzileiros Navais, Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf) e o apoio das seguintes aeronaves da Marinha do Brasil: Super Cougar (UH-15); Seahawk (SH-16); Super Linx (AH-11 A/B); Esquilo (UH-12); Skyhawk (AF-1); além das aeronaves “Orion” (P-3AM) e “Bandeirante Patrulha” (P-95), da Força Aérea Brasileira.


Este ano, a Operação terá a participação de dezessete marinhas estrangeiras: Camarões, Chile, Colômbia, Coreia do Sul, Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.

“Nesta edição, haverá uma unidade-tarefa específica voltada à segurança marítima. Esses exercícios serão realizados pelos Navios-Patrulha da Marinha de Camarões, da Namíbia, como também pelos Navios-Patrulha inglês e brasileiros”, detalhou o Almirante Cardoso.

A Operação UNITAS 2022 consistirá de uma fase de porto e uma marítima. A fase de mar, por sua vez, contará com três etapas. A primeira será de preparação onde serão feitos exercícios de ações de superfície, antissubmarinas e antiaéreas, de guerra eletrônica e operações de interdição marítima; na segunda haverá exercícios ligados especificamente à segurança marítima; já a fase final será uma etapa anfíbia, que contemplará uma simulação de resgate de civis, por meio de uma incursão anfíbia na Praia de Itaóca (ES), envolvendo o movimento de um elemento anfíbio multinacional e o emprego de veículos de assalto anfíbio e embarcações de aterragem.

Na fase de porto, serão realizadas oficinas para as tropas de Fuzileiros Navais e Operações Especiais, além de atividades que permitirão intercâmbios culturais, eventos esportivos e projetos de relacionamento com o público civil.

Para o Secretário da Marinha dos Estados Unidos, Carlos Del Toro, as duas semanas de intensos exercícios incluem operações complexas em alto-mar, testando a capacidade de ação conjunta internacional, que exige coordenação em todos os domínios.

 :arrow:  https://www.marinha.mil.br/agenciadenoticias/operacao-unitas-reune-marinhas-de-dezoito-paises-no-rio-de-janeiro
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #28 em: Setembro 20, 2022, 02:14:23 pm »
UNITAS LXIII: O “Dia D” em Itaóca


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Como parte da UNITAS LXIII, foi realizada na sexta-feira (16), uma Operação Anfíbia multinacional em Itaoca (ES), que contou com uma simulação de resgate de cidadãos ameaçados do litoral de um país em conflito, por meio de uma incursão anfíbia, realizada por navios e aeronaves da Esquadra e da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE).

A Operação Anfíbia é um tipo de missão naval pelo qual uma Força de Desembarque é lançada do mar a partir de navios de guerra, em direção uma região litorânea para atingir diversos tipos de objetivos. Uma operação desse tipo também pode ser empregada em tempos de paz para, por exemplo, apoiar uma população que esteja ilhada por ter sido atingida por uma catástrofe natural.


Antes que fossem desembarcados mais de mil militares de 12 países, equipes de operações especiais foram deixadas em pontos estratégicos. Da praia, puderam ser vistos veículos de assalto anfíbio e embarcações que realizaram o desembarque de Fuzileiros Navais do Brasil, dos Estados Unidos, da  Colômbia, do Equador, da França, da Jamaica, os México, do Paraguai, do Peru, da República Dominicana e do Uruguai.

Para o Contra-Almirante Marcelo Menezes Cardoso, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra e do Grupo-Tarefa, “na UNITAS, esse objetivo tem uma dimensão ainda maior, quando consideramos a oportunidade de consolidar essa coordenação com outras marinhas.”


Nesta Operação, todo o comando das tropas foi centralizado pelos Fuzileiros Navais brasileiros, mais precisamente pelo Capitão de Mar e Guerra (Fuzileiro Naval) Luís Felippe Valentini da Silva, Comandante da Tropa de Desembarque. Ele deteve, inclusive, o controle operativo sobre as tropas dos Fuzileiros Navais dos EUA. Essa novidade contrapõe-se à organização de anos anteriores, em que as estruturas de comando e controle foram paralelas.


Para o Capitão de Mar e Guerra Valentini, exercícios como a UNITAS são uma excelente oportunidade de aumentar a interoperabilidade – capacidade de trabalhar em conjunto – entre as forças. “Desde a fase de porto, tivemos a chance de trabalhar e desenvolver juntos as ações que foram utilizadas agora. Nesse período, estreitamos nosso relacionamento, entendemos e reforçamos os procedimentos de outros países, para que assim pudéssemos utilizar capacidades complementares para constituir uma força de desembarque”, destaca.

Todos os Fuzileiros Navais e seus equipamentos desembarcaram de cinco navios da Marinha do Brasil, o NAM Atlântico, o NDM Bahia e o NDCC Almirante Saboia, o USS Mesa Verde da Marinha dos EUA; e o Libertador, da Marinha do México.


De terra, foi possível observar o desdobramento de uma Força de Desembarque com os seus sistemas de combate, de apoio de fogo, logísticos e de comunicações. Foram empregados os Carros Lagarta Anfíbio (CLAnf) e os veículos blindados sobre rodas PIRANHA, além das viaturas UNIMOG recém-adquiridas pela MB.

Também estavam posicionadas na área do exercício, uma bateria de lançadores múltiplos de foguetes ASTROS e uma Unidade Avançada de Trauma (UAT), dotada de recursos de telemedicina, capaz de prover atendimento médico aos militares em combate.


Do ar, foram empregadas aeronaves da MB, como o caça AF-1 Skyhawk, do 1º Esquadrão de Aviões de Interceptação e Ataque (VF-1) e o UH-15 Super Cougar (H225M), do 2º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-2), além das aeronaves norte-americanas UH-1Y Venom e AH-1Z Viper e do México o helicóptero Mi-17.

Dividida em fases, a UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo em atividade. Na UNITAS 2022, há representantes de 19 marinhas, um número maior que outras edições e que contou ainda com marinhas dos continentes europeu, africano e asiático. O exercício é organizado anualmente pelos norte-americanos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país-sede.

Na fase de mar, as Operações anfíbias têm como objetivo a coordenação dos esforços da Força Naval com as tropas de Fuzileiros Navais, buscando-se reforçar a capacidade de cumprir, por exemplo, operações reais de ajuda humanitária e de remediação de desastres naturais.

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Vitor Santos

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #29 em: Setembro 20, 2022, 02:17:33 pm »
UNITAS LXIII: Fase Marítima


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Com vinte e um navios, incluindo um submarino submarino nuclear da Marinha dos Estados Unidos, iniciou no dia 10 de setembro a Operação UNITAS LXII.

USS Albany (SSN 753)

Desde 1960, a UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos Estados Unidos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país-sede.


Os principais objetivos da operação são incrementar a interoperabilidade das Marinhas por meio da condução de operações navais, aeronavais e de fuzileiros navais, além de estreitar os laços de cooperação entre os países participantes.


A 63ª Operação UNITAS, consistirá de uma fase de porto e uma marítima. A fase de mar, por sua vez, contará com três etapas.


A primeira será de preparação onde serão feitos exercícios de ações de superfície, antissubmarinas e antiaéreas, de guerra eletrônica e operações de interdição marítima.

Na segunda haverá exercícios ligados especificamente à segurança marítima.


Já a fase final será uma etapa anfíbia, que contemplará uma simulação de resgate de civis, por meio de uma incursão anfíbia na Praia de Itaóca (ES), envolvendo o movimento de um elemento anfíbio multinacional e o emprego de veículos de assalto anfíbio e embarcações de desembarque.

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