A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2355 em: Novembro 22, 2021, 01:33:22 am »
As Crossover 131C da Damen dariam um bom substituto pra fragatas e mini LPD´s, mas falta saber em quanto estarão em termos de € por unidade.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2356 em: Novembro 22, 2021, 08:08:56 am »
Há link para esse artigo? Thx
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2357 em: Novembro 22, 2021, 09:09:19 am »
Há link para esse artigo? Thx

o que interessa desse artigo está aqui :

https://www.marinha.pt/pt/a-marinha/estudos-e-reflexoes/cadernos-navais/Documents/cadernos%20navais_53_af.pdf

6.1.1 Oceânica de Superfície
Deverá ser composta por patrulhas oceânicos, fragatas, reabastecedores, navios logísticos/anfíbios, navios de pesquisa oceanográfica e veleiros de treino
.

6.1.1.1 Patrulhas Oceânicos
Vocacionados de raiz para atividades de segurança marítima, de fiscalização, de vigilância de área e de recolha de informações, garantindo desse modo a presença do Estado nas áreas de interesse nacional. Apesar de serem navios de baixo custo (relativo) de aquisição e operação, podem contudo ser modificados de forma modular para:
(i) funções anti-submarinas;
(ii) transporte de pessoal (até 50 elementos);
(iii) base operativa para drones de superfície, submarinos e aéreos;
(iv) navios auxiliares de combate à poluição marítima.
Nas funções anti-submarinas estes navios modificados com sistemas passivos (cauda rebocada) e ativos (de baixa frequência) passarão a desempenhar uma função estratégica no seio da OTAN, num espaço relevante para a organização: o triângulo estratégico português.
Na sua capacidade de transporte de pessoas podem revelar-se muito úteis e flexíveis em ações de apoio humanitário, assim como plataformas para lançar raides anfíbios com fuzileiros em costa aberta.
O desenho modular e adaptativo permitirá transformar um navio tipicamente de fiscalização numa unidade combatente, útil no inventário da OTAN, reforçando o valor militar da Marinha Portuguesa.

6.1.1.2 Fragatas, ou seu sucedâneo

Desenhadas originalmente para as funções de proteção das linhas/corredores de navegação mercante e de forças expedicionárias/anfíbias, devem estar aptas a combater ameaças de superfície, aéreas e, em particular, submarinas (aquelas com maior probabilidade de ocorrer no triângulo estratégico português).
Estes navios, pela quantidade e diversidade de armamento (peças de artilharia, rockets, mísseis, torpedos) que integram, podem ainda ser utilizados como instrumentos de flagelação/aniquilação de posições em terra, quer na orla costeira, quer em profundidade para o interior do território inimigo.
Também podem, em casos especiais, ser adaptadas para conduzir operações anfíbias isoladas de pequena dimensão, tipicamente raides e incursões, explorando o efeito-surpresa, utilizando o armamento próprio para suporte dessas operações.
São a componente de superfície que, pela sua dimensão, capacidade, presença e visibilidade, mais contribui para a perceção do poder do Estado no mar. Os submarinos, sendo um instrumento de negação dos espaços marítimos, atuando de forma encoberta, têm nas fragatas o seu oposto. Estas constituem-se pela sua visibilidade como elementos fundamentais para a perceção de controlo e ocupação desses mesmos espaços.
A simples presença, associada a uma elevada persistência na área de operações, à liberdade e espaço de manobra que o mar proporciona e a uma panóplia muito diversificada de ações que podem realizar, fazem das fragatas um instrumento essencial da diplomacia naval. A realização de exercícios em determinadas áreas selecionadas, a visita a portos estrangeiros, as operações de segurança marítima, estabilização, ou em sentido inverso, de perturbação, provocação, interdição ou bloqueio marítimo, entre outras, são exemplos de ações que poderão ser doseadas de acordo com o nível de tensão político-militar e com os objetivos pretendidos.
A recente evolução tecnológica rumo à robotização da guerra e o avanço significativo das armas anti-navio (misseis de alta velocidade e torpedos de longo alcance) vieram alterar substancialmente o quadro vigente dos conflitos marítimos.
As fragatas, tal como hoje as conhecemos e concebemos, são navios datados, ou seja, “fora de época”. No futuro, não muito longínquo, serão navios mistos, com alguma capacidade anfíbia, com uma robusta defesa próxima, portadores/transportadores de armas de longo alcance e de um núcleo variado de drones. Continuarão a ser dotadas de helicópteros orgânicos para missões de transporte de pessoal e armamento pesado.
Os drones permitirão criar uma bolha de deteção multidimensional alargada, que contribuirá substancialmente para o aviso antecipado e a defesa em profundidade dos futuros navios. Os mesmos drones servirão também para guiar as armas orgânicas das fragatas, aumentando o seu alcance, a precisão e a descriminação sobre os alvos a atingir.
Estes navios pela sua capacidade constituem, a par dos submarinos, o cerne do contributo da Marinha para os compromissos resultantes da defesa coletiva
das alianças que Portugal integra.
Similarmente ao Porta-Aviões que apareceu na I Grande Guerra do século XX, estes novos navios irão permitir a operação de drones aéreos, mas ainda também, no que é uma extensão do conceito, de drones de sub-superfície e de superfície.

6.1.1.3 Navios logísticos/reabastecedores e de transporte

Navios com capacidade para transportar combustível, material e pessoal, tendo a possibilidade de operar helicópteros pesados, médios e ligeiros. Devem ter capacidade orgânica para desembarcar (barcaças) cargas pesadas em zonas onde não exista, ou não esteja disponível, uma infraestrutura portuária. É possível, num futuro muito próximo, vir a dispor de navios designados na gíria anglo-saxónica por crossover: revolucionários, com uma elevada autonomia, que realizem simultaneamente as funções dos sucedâneos das fragatas atuais e dos navios logísticos e de transporte. A grande vantagem desta opção residiria na economia de escala, na simplificação logística da Esquadra, bem como numa maior flexibilidade e resiliência de emprego.

6.1.1.4 Navios oceanográficos
Vocacionados para a exploração científica dos espaços marítimos, contribuindo para o conhecimento do ambiente operacional da Marinha através da cartografia, hidrografia e oceanografia. Não faz sentido o Estado adquirir mais navios destes e entrega-los a instituições que não detêm o ethos, nem as infraestruturas, nem capacidade financeira para os sustentar. Invariavelmente, passado algum tempo, acabam por ser entregues à Marinha para os operar e manter. A irracionalidade de todo o processo tem óbvias consequências negativas, mormente na aplicação dos fundos existentes.
Faria, sim, sentido investir na capacidade de navios hidrográficos a cargo da Marinha e apetrechá-los o melhor possível para operarem, não só no interesse da Marinha, mas de todas as instituições do Estado que conduzem campanhas científicas no mar.

6.1.2 Submarina
Constituída por submarinos capazes de realizar a negação da utilização dos espaços marítimos, em situação de tensão ou conflito, a forças opositoras de superfície (dissuasão) muito mais poderosas. Para um país com a dimensão de Portugal e com as responsabilidades inerentes à posição e ao espaço marítimo nacional, os submarinos proporcionam in extremis a última opção militar. Em tempo de conflito, atuam essencialmente isolados, na modalidade de guerra de corso, podendo, no entanto, ser empregues em suporte avançado de forças de superfície, quer em ações de disrupção e/ou atrição de forças opositoras, quer na proteção das forças próprias. Ainda, em situações de crise e conflito, podem desferir ataques cirúrgicos de surpresa, à “queima-roupa”, nas zonas costeiras adversárias, assim como infiltrar/apoiar agentes sabotadores de forma totalmente secreta. Em tempo de paz, estes meios constituir-se-ão como a única capacidade apta a recolher informação de forma discreta, mesmo em zonas sob forte disputa, que sejam relevantes para o sistema de decisão nacional. Ou seja, podem estar onde supostamente o Estado não pode estar. As capacidades destes meios permitem ainda, sem se denunciarem, exercer a vigilância por largos períodos de tempo sobre atividades ilícitas. Esta capacidade é também crítica na luta anti-submarina, seja ela de vigilância e seguimento em tempo de paz, seja de contenção e destruição em tempo de tensão ou conflito. Pode ainda realizar ações percursores de operações anfíbias. É a capacidade militar da Marinha verdadeiramente diferenciadora, conferindo um poder desproporcional, quer no seio das alianças, quer contra opositores.



Abraços
« Última modificação: Novembro 22, 2021, 09:47:04 am por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2358 em: Novembro 22, 2021, 09:35:16 am »
As Crossover 131C da Damen dariam um bom substituto pra fragatas e mini LPD´s, mas falta saber em quanto estarão em termos de € por unidade.
 :-P

Isso dependerá da verba disponivel que for alocada á Marinha para instalação do armamento e sensores nesses Navios.
Como por hábito, Portugal demora muito, mas mesmo muito tempo, a decidir tempo a integrar os consórcios e ou a investir na compra do mais diverso Armamento, os custos serão sempre inflacionados, motivados pelos vários anos de indecisão e avaliação desse mesmo armamento.
Pelo andar da carruagem, nunca menos de uns 700 milhões/navio, isto a comprar novo, e num prazo de, no máximo, três a cinco anos !!
Se o VA Gouveia e Melo, ascender a CEMA, talvez, rpt, talvez, a Marinha venha a conseguir adquirir alguns meios navais recentes e/ou quiçá Novos, para substituir algumas unidades e evitar, ou pelo menos, adiar o Zero Naval !!



Abraços
« Última modificação: Novembro 22, 2021, 10:03:42 am por tenente »
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2359 em: Novembro 22, 2021, 10:08:41 am »
Adiar? Mas já estamos no zero naval.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2360 em: Novembro 22, 2021, 10:25:33 am »
Adiar? Mas já estamos no zero naval.

mas que blasfémia.........
Então não foi o Ministro que disse que a marinha estava bem e ia ficar muito melhor com a super fragata BD ??
Estamos quase, quase a bater no fundo se não fossem os dois 214 ainda, quer dizer, um deles, pois ainda tem algum poder de dissuasão.
Esta gente não aprende que a Arma submarina, como tem um custo de operação de 1/5 de uma fragata, deveria ser a primeira escolha em termos de unidades navais de combate, para um País com a extensão maritima que temos, e com as limitações financeiras que possuimos, mas enfim é o que temos.

Abraços
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2361 em: Novembro 22, 2021, 10:34:47 am »
Era bom era termos um par destes!!!

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2362 em: Novembro 22, 2021, 11:12:19 am »
Se o Almirante conseguir "sacar" ao governo 2x Absalon com uns 20 anos talvez tenhamos algo deste género...  :(

Edit: Porque eu relembro sempre que o Governo (em tempo de vacas gordas e que voam) decidiu (com o silencio da Marinha) que teriamos apenas 2 fragatas M "modernizadas com mastro oco" e 3 Meko "OPV" ate´nova LPM em 2030... isto era o que planearam. Mas talvez tenham ganho juízo - mas duvido.   
« Última modificação: Novembro 22, 2021, 11:36:06 am por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2363 em: Novembro 22, 2021, 11:45:06 am »
Era bom era termos um par destes!!!


Tomates?  :-X
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2364 em: Novembro 22, 2021, 12:40:57 pm »
Se o Almirante conseguir "sacar" ao governo 2x Absalon com uns 20 anos talvez tenhamos algo deste género...  :(

Edit: Porque eu relembro sempre que o Governo (em tempo de vacas gordas e que voam) decidiu (com o silencio da Marinha) que teriamos apenas 2 fragatas M "modernizadas com mastro oco" e 3 Meko "OPV" ate´nova LPM em 2030... isto era o que planearam. Mas talvez tenham ganho juízo - mas duvido.

Duvido que os dinamarqueses vendam as Absalon tão "jovens". Certamente não o farão sem antes terem planeado os substitutos.

Continuo a achar que idealmente, teríamos 2 Crossover 139/131C, mais 3 fragatas de 5000+ toneladas. Ou em alternativa a uma das fragatas, um terceiro U-214. Como os Crossover reduziam e muito a necessidade de um LPD puro, o orçamento do dito era directamente transferido para estes navios, e sendo o mais puro exemplo de navios de "duplo-uso", até seria mais fácil vender aos deputados.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2365 em: Novembro 22, 2021, 12:55:12 pm »
Adiar? Mas já estamos no zero naval.

mas que blasfémia.........
Então não foi o Ministro que disse que a marinha estava bem e ia ficar muito melhor com a super fragata BD ??
Estamos quase, quase a bater no fundo se não fossem os dois 214 ainda, quer dizer, um deles, pois ainda tem algum poder de dissuasão.
Esta gente não aprende que a Arma submarina, como tem um custo de operação de 1/5 de uma fragata, deveria ser a primeira escolha em termos de unidades navais de combate, para um País com a extensão maritima que temos, e com as limitações financeiras que possuimos, mas enfim é o que temos.

Abraços

afinal o Arpão saiu hoje da doca seca.......

O submarino arpão saiu hoje do alfeite.
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2366 em: Novembro 22, 2021, 01:23:31 pm »
Adiar? Mas já estamos no zero naval.

mas que blasfémia.........
Então não foi o Ministro que disse que a marinha estava bem e ia ficar muito melhor com a super fragata BD ??
Estamos quase, quase a bater no fundo se não fossem os dois 214 ainda, quer dizer, um deles, pois ainda tem algum poder de dissuasão.
Esta gente não aprende que a Arma submarina, como tem um custo de operação de 1/5 de uma fragata, deveria ser a primeira escolha em termos de unidades navais de combate, para um País com a extensão maritima que temos, e com as limitações financeiras que possuimos, mas enfim é o que temos.

Abraços

afinal o Arpão saiu hoje da doca seca.......

O submarino arpão saiu hoje do alfeite.

Vamos ver quem é que vai entrar agora na doca seca.
Vai dizer muito do que vão ser os próximos dois anos a nível de meios disponíveis.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2367 em: Novembro 22, 2021, 02:11:01 pm »
Adiar? Mas já estamos no zero naval.

mas que blasfémia.........
Então não foi o Ministro que disse que a marinha estava bem e ia ficar muito melhor com a super fragata BD ??
Estamos quase, quase a bater no fundo se não fossem os dois 214 ainda, quer dizer, um deles, pois ainda tem algum poder de dissuasão.
Esta gente não aprende que a Arma submarina, como tem um custo de operação de 1/5 de uma fragata, deveria ser a primeira escolha em termos de unidades navais de combate, para um País com a extensão maritima que temos, e com as limitações financeiras que possuimos, mas enfim é o que temos.

Abraços

afinal o Arpão saiu hoje da doca seca.......

O submarino arpão saiu hoje do alfeite.

Vamos ver quem é que vai entrar agora na doca seca.
Vai dizer muito do que vão ser os próximos dois anos a nível de meios disponíveis.

NRP Bartolomeu Dias..... :bang:

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2368 em: Novembro 22, 2021, 02:28:39 pm »
Deve ser a BD para substituir o motor de estibordo e quiçá montagem do vigile D ?
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2369 em: Novembro 22, 2021, 04:18:46 pm »
European Frigate Programmes Gain Momentum

Citar
The increasing worldwide crisis connected to sea sovereignty and resources exploitation have been pushing European countries to beef-up the backbone of their fleets with new frigate procurement programmes. This trend is supporting the national and transnational shipbuilding and naval industry both within Europe and worldwide, where customers want to develop their own naval and defence capabilities through local shipbuilding and industry involvement with partnerships, technology transfer and support solutions.

Citar
France

With the delivery of the last AQUITAINE class frigate in 2022, the French side of the joint Italian-French FREMM (Frégate européenne multi-mission-European multi-purpose frigate) programme is leaving space at Naval Group and French naval industry facilities to the new Fregate de Defense et d’Intervention (FDI) or BELH@RRA multirole intermediate-size frigate shipbuilding programme, while continuing to invest in enhancing the current classes of AQUITAINE and LA FAYETTE class platforms to satisfy the Defence Planning Law (Loi de Programmation Militaire) 2019-2025 requirements for a fleet of 15 first-rank frigates by 2030.

After the French DGA contract award in April 2017 to Naval Group (acting as prime contractor and combat system integrator) and Thales for the first-of-class ADMIRAL RONARC’H FDI, the shipbuilding programme saw an acceleration last April with a shipbuilding contract award for the second and third FDI to be delivered both in 2025. MBDA, which is responsible for the new generation missile firing system development and ASTER 30/EXOCET BLOCK 3/3c delivery, is part of the awarded contracts.

Although the first-of-class frigate delivery is postponed to 2024 due to the pandemic, the third frigate hand-over to the Marine Nationale is anticipated by one year to cope with service operational needs but also any request coming from the export market. No updated information on delivery schedule was released after the announcement on 28 September of the FDI selection by Greek Ministry of Defence and the beginning of the contract negotiations for three frigates, plus the option for a fourth.

With a 4,500 t displacement and a 125 crew core, the multi-purpose FDI is the first digital native platform and combat system equipped platform for the French Navy, featuring the Thales-provided four fixed faces (4 FF) fully-digital AESA Sea Fire multifunction radar and MBDA universal missile firing system able to accommodate the present and future surface-to-air and surface-to-surface weapon systems.

The new frigate also features a Thales ASW suite with hull-mounted and towed array sonars together with a flight deck and hangar for an NH90 helicopter and the future 700 kg vertical take-off and landing (VTOL) unmanned platform being developed by Airbus Helicopters, Naval Group and French industry. The first of five LA FAYETTE class frigates under modernisation by Naval Group returned to sea last March while the French industry is continuing to enhance the AQUITAINE class units introducing the two FREMM DA (Defense Aérienne) with expanded AAW capabilities. On parallel new technologies and systems are being tested and applied, like the Veille Coopérative Navale (VCN), the French real-time fusion and distribution suite for engagement of tracked aerial threats, already demonstrated on board AQUITAINE class frigate and other fleet platforms to be deployed by 2022.

Germany

Last June, the German Parliament budget committee approved the financing of 27 main defence procurement and upgrading programmes. In addition to new U212CD submarines in partnership with Norwegian MoD and Class 424 replenishment vessels, the committee also approved the mid-life upgrading for the F-123 frigates, which was contracted a month later and the long-range radar replacement for the F-124 platforms. The contract award for the latter programmes will be the latest milestones in the revamping of the German Navy’s frigate component, being empowered with the F-125 BADEN-WÜRTTEMBERG class delivery and enter into service and the new F-126 class shipbuilding programme, waiting for the next phase with the F-127 class platforms. With the delivery of the fourth and final F-125 frigate later this year by the ARGE F125 consortium between thyssenkrupp Marine Systems (tkMS) and Fr. Lürssen shipyard, the troubled and pandemic-hit shipbuilding and delivery programme will come to an end. The F125s have been designed to conduct expeditionary and stabilisation missions, remaining deployed for up to two years in distant theatres of operations. With a 7,100 t displacement, the F-125 frigates feature:

    a combat system based on Atlas Elektronik command management system (CMS)
    the Hensoldt 4FF AESA multifunction radar
    a Leonardo 127/64 mm LW gun to be equipped with VULCANO long-range guided ammunitions to support land operations
    two RAM-System RAM inner-layer defence systems with Block 1/2 RAM missiles
    four fast RHIBs for special forces
    a flight deck with a hangar to accommodate two NH90 helicopters

With the contract awarded to Dutch Damen shipbuilding group as main contractor in cooperation with German Lürseen shipbuilder and Thales Deutschland (mission system responsible) in June 2020, the F-126 frigate design brings back to the German Navy a full fighting capability warship characterised by mission modularity to accomplish a wide range of missions (also in the polar regions), up-to-two year deployments with multi-crew concept and a robust combat system.

With a 10,000 t displacement, the F-126 will be able to accommodate a mission module in addition to two (plus one) boats and a flight detachment with two NH90 helicopters and one VTOL Skeldar V200 UAS. The combat system will include:

    Thales TACTICOS Block 2 CMS managing a sensors suite
    Hensoldt TRS-4D NR 4FF AESA radar
    Thales APAR Block 2 radar
    Gatekeeper distributed IRST
    two MIRADOR Mk2 FCS
    MSSR 2000I/LTR 400 IFF
    Rohde & Schwarz KORA 40 RESM/CESM

The armament will include VLSs for ESSM Block 2 and GMLS RAM Block 2B, Kongsberg NSM Block 1 surface-to-surface missiles and a gun package including Leonardo 127/64 LW and 12,7 mm remote weapon systems (RCWS) alongside Rheinmetall LMG 27 mm RCWS.

First ship keel laying is planned for early 2024 with deliveries set for 2028, 2030, 2031 (two ships) and options for two additional ships in the 2032-2033 period. Last July, Saab announced it had signed a contract with German MoD for the modernisation of the BRANDENBURG class (F-123) frigate. The contract includes delivery and integration of Saab’s 9LV CMS, SEA GIRAFFE 4A and SEA GIRAFFE 1X radars, CEROS 200 FCS and third party systems, including IFF capability, alongside a comprehensive, performance-based logistics package. Deliveries and other services will take place between 2021 and 2030.

Greece

The Greek Ministry of Defence procurement programme for four new frigates was centered on their local shipbuilding to re-capitalise Greek shipyards and national defence industry involvement, in addition to a ‘stop-gap’ solution with two second-hand (or new platforms as proposed by some contenders), and the mid-life update of four in-service HYDRA-class MEKO 200HN frigates.

Proposals either being considered or submitted for procurement included Babcock International, Damen, Fincantieri, Lockheed Martin, Naval Group, Navantia and tkMS with, respectively, the ARROWHEAD/Type 31, SIGMA 11515, FREMM ASW, Multi-Mission Surface Combatant (MMSC)-based HF2, FDI/BELHARRA, F-110 and MEKO A200 NG (or MEKO A300) platform designs.

As anticipated, with respective Government support, the same contenders offered a ‘stop gap’ solution based on second-hand or newly built platforms. On 28 September, within the context of the Strategic Partnership Agreement for Cooperation in Defence and Security signed on the same day between the Greek Prime Minister and French President, a memorandum of understanding was also signed by the Greek Minister of Defence and the CEOs of Naval Group and MBDA at the presence of French Minister of Defence, to open negotiations to provide the Hellenic Navy with three FDI HN frigates and their equipment as well as an optional additional frigate. The parties are working with the aim to sign a contract within 2021, according to French industrial representatives. The FDI HN platforms will be built at Naval Group shipyard in Lorient, and according to the Greek Minister of Defence, the first two frigates will be delivered within 2025 while the third will follow in the beginning of 2026. No further details were released about the naval platform and equipment, except that the FDI HN will be equipped with MBDA Aster 30 Block 1 air and ballistic defence and Exocet MM40 Block 3c anti-ship missiles. According to the Greek Minister of Defence, the national defence industry may contribute to this important programme.

International

The joint Netherlands/Belgium M-frigate replacement (Vervanging M-fregatten – vMFF) programme to procure four new frigates to substitute the two navies’ in service M-frigates has entered the procurement preparation phase with the aim to sign a contract by 2021-end. This will be followed by a detailed design phase, which will require approximately two years, more than initially planned. As a result, the delivery of the first-of-class ship was postponed from 2025 to 2027. The MoD-led integration and test activities will lead to the ship handover to the Royal Netherlands Navy in 2028 followed by the second in 2029. The two Belgian Navy frigates are to be delivered by 2030. The previous programme phases weighing requirements, budget and planning, has so far led to a platform design with 133 meters length and circa 5,500 tonnes displacement, characterised by a 110 core crew and additional accommodations for 40 mission-specific personnel.

The ship will be equipped with a full ASW suite including hull-mounted and towed sonars, Mk 54 lightweight torpedoes, and an NH90 helicopter. The new frigate will also have a robust surface warfare capability centred on new Above Water Warfare System (AWWS) under development by Thales Netherlands together with EW and panoramic electro-optical suites. The AWWS combines a dual-band (X/S-band) radar suite with an integrated fire-control suite capable to manage the Raytheon ESSM Block 2B local area missile system, to be launched by a 16-cell VLS for a total of 64 effectors.

The ship will be armed with a Leonardo 76/62 medium-calibre gun (images show the ‘Single Deck’ version) selected for its provision of DART guided ammunitions with Thales Nederland PHAROS FCS, in addition to larger and smaller calibre RCWS, with images showing the Leonardo OTO Marlin 40 mm mount and Thales Nederland MIRADOR Mk2. Other equipment include a new maritime surface-to-surface missile to replace the current Harpoon under separate procurement project. Growth potential includes Direct Energy Weapons (DEWs) and provision for unmanned system operations and support.

Italy

Last late February, Fincantieri shipbuilding group celebrated the first steel cut for the first of two new FREMM frigates destined to the Italian Navy. These new BERGAMINI class platforms in the General Purpose (GP) configuration will replace the two same variant FREMMs, previously ordered and built for Italian Navy but later sold to Egypt to enter into service with the Navy of the Southern Mediterranean country respectively in December 2020 and April 2021. Fincantieri will also provide the Italian Navy with a support package to extend the service life of the remaining MAESTRALE class frigates until the two new platforms are delivered respectively in February and August 2025. With Orizzonte Sistemi Navali (OSN) as the Italian industrial prime contractor, the two additional ships procurement programme comes under the OCCAR agency as part of the joint French/Italian FREMM programme, increasing the overall number of platforms to 22, including the foreign customers. The new FREMMs will feature limited configuration modifications and enhancements, leveraging on the developments and technologies introduced with Italian Navy’s new generation platforms, to cope with obsolescence and a minimum 25 years operational lifespan. In addition to Egypt, Italy’s FREMM design found international success having been selected by the US Navy for the FFG 62 CONSTELLATION programme and more recently by the Indonesian Navy for a new class of six units to be partially built locally with a technology transfer and support package by PT-PAL shipbuilder.

Although not classified as frigates, the Italian Navy’s THAON DE REVEL class of Pattugliatore Polivalenti d’Altura (PPAs) platforms have dimensions and a combat system compatible with the former warships. Intended by Italian Navy to replace a range of vessels (destroyers, frigates and patrol ships) with a multipurpose patrol vessel developed with a ‘one size fits all’ concept in mind, the PPAs come in three different configurations, from ‘PPA Light’  to perform low-intensity to the ‘PPA Full’ capable platforms for high-end operations.

The first-of-class PAOLO THAON di REVEL (PPA Light) is expected to be delivered by Fincantieri as prime contractor and Leonardo as combat system integrator and supplier, in the last quarter of 2021, with a few months delays due to the pandemic. The second PPA (PPA Light) is planned to be delivered in first quarter 2022, while the third (PPA Light Plus) and fourth (PPA Full) are being launched this year to be respectively handed over in first quarter 2023 and second quarter 2024.  All seven are to be delivered by 2026. With a full load displacement of 6,350 tonnes (PPA Full configuration) and a 143 meters length, the Full combat capable PPA configuration (to be delivered in two ships) features an advanced platform conducting and combat station, Leonardo new generation CMS and dual-band (C and X) 4 fixed faces each (4FF) AESA dual-band radar (DBR) and distributed IRST, Elettronica RESM/CESM/RECM suite together with MBDA Italia evolved SAAM-ESD (Surface Anti-Air Missile-Extended Self-Defence) based with 16 cell VLSs for ASTER family missiles, capable of handling ballistic missile threats, alongside Leonardo 127 mm LW VULCANO and 76/62 Single-Deck gun and two 25 mm RCWSs.

Poland


In July, the Polish MoD’s Armament Inspectorate and the PGZ-Miecznik consortium led by the PGZ group signed an agreement for the so-called ‘Miecznik’ procurement programme for three new frigates. The consortium also includes the PGZ SW shipbuilding facility and the Remontowa Holding shipbuilding group. The new frigates will be based on a foreign customised design with a technology transfer programme, for which three international contenders have been shortlisted: Babcock, Navantia and tkMS. According to industrial sources, the combat system is expected to be selected and provided among the down-selected contenders: Leonardo, Navantia Sistemas, Saab and Thales. The winning foreign partner is to be selected between the end of 2021 and the beginning of 2022 with a design and shipbuilding programme aimed at a first frigate launch by the Polish consortium in four years-time.

Quidquid latine dictum sit, altum videtur