A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3165 em: Setembro 12, 2022, 05:50:30 pm »
É...o GT das novas FFGH NG está em êxtase !   :mrgreen:
 

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papatango

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3166 em: Setembro 12, 2022, 06:40:38 pm »
Comentário tirado do naval zero

Deixo aqui não vá o original "apagar -se"

Citar

Digam-me uma coisa que já não seja normal? O N.R.P "Álvares Cabral andou a fazer o Mar Aberto só com um motor sem autorização para usar as turbinas para poupar combustível, 1 gerador e meio dos 4 existentes e sem A/C onde as cobertas estavam a temperaturas para cima do 38º, para não falar que andamos a regime de água fechada pois nem o sistema de Osmose inversa estava a funcionar a 100%. Não há nenhum navio a trabalhar a mais de 50%, se não for material é falta de pessoal sobrecarregando as costas dos que ainda se vão interessando pela Marinha. O importante mesmo são os Drones, então mandem um para irem buscar os VIP´s



Permito-me deixar aqui um pequeno comentário sobre o referido acima ...

Não é nada incomum um navio operar com apenas um de dois motores...

Há uma razão para se proceder desta forma.
Quando a operação normal do navio prevê uma velocidade de cruzeiro de por exemplo 12 a 18 nós, isso pode ser atingido com um regime de rotações para a totalidade dos motores de 30% da sua  capacidade máxima.

Vamos supor ... 300 rotações
Ora, se cada motor tiver capacidade para atingir as 1000 rotações (e isto são numeros ficticios) na realidade o motor entra em esforço e não está a ser utilizado devidamente.

Uma das coisas que se faz, e é mesmo aconselhado dependendo dos fabricantes, é (no caso de os sistemas de transmissão de potência o permitirem) operar com apenas um motor a uma rotação mais elevada, vamos supor 600 rotações por exemplo.

O resultado é identico em termos de velocidade e ao mesmo tempo, o outro motor não estão a operar.
Ora... os motores têm que ir à revisão de X em X horas de operação.
Se apenas um dos motores trabalhar, o numero de horas entre revisões dos vários motores duplica.

As ordens para não utilizar as turbinas isso então nem se fala...
As turbinas são para se utilizar para testar que está tudo bem e para operar em situação de combate ou de treino especifico.
A velocidade máxima de uma Vasco da Gama apenas a propulsão Diesel (creio que vinte e poucos nós) é mais que suficiente para navegação e operações de vigilância.

A maioria dos países que enviaram fragatas para operações de combate à pirataria, nunca utilizaram turbinas, nem tal se justifica.

Aliás, os novos navios de patrulha de grandes dimensões, caracterizam-se por não possuírem turbinas e por isso atingirem velocidades menores, porque vinte e poucos nós é mais que suficiente.

já a falta de água, aí não digo nada... Normalmente corta-se, quando há falta de orçamento para trocar os filtros  :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Uma opção é mandar o pessoal tomar banho de água salgada e depois um chuveiro de 30 segundos de água doce ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3167 em: Setembro 12, 2022, 06:42:01 pm »
Para rir....Cps
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3168 em: Setembro 12, 2022, 09:19:13 pm »
Para rir....Cps

Eu não me ri porque fiquei estupefato. Porque entre operar dois motores de forma planeada seja por que intenção for, ou andar sempre com um motor avariado, como é o caso recorrente, vai uma diferença do caraças.
Ou seja, podemos até em tese dizer que, metade do navio pode nem funcionar de forma normal, porque os sistemas são redundantes e então tem sempre alguma alternativa. Nos aviões tendo motores aos pares idem, metade pode andar recorrentemente avariado.
Bem visto
Também quando falta o wiskey de 20 anos, pode avançar o de 18 anos. Mal o menos
« Última modificação: Setembro 12, 2022, 09:21:24 pm por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3169 em: Setembro 12, 2022, 09:27:57 pm »
Se houver coragem, poderão ser inscritas pelo menos 2 ASWF na revisão da LPM...
Vamos ver !
Cps,
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3170 em: Setembro 12, 2022, 10:00:37 pm »
Se houver coragem, poderão ser inscritas pelo menos 2 ASWF na revisão da LPM...
Vamos ver !
Cps,

Tenho poucas dúvidas que a nova LPM vai ser uma lufada de ar fresco. Agora se será concretizada isso já é outra conversa.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3171 em: Setembro 13, 2022, 12:18:42 am »
Citação de: pescador
Eu não me ri porque fiquei estupefato. Porque entre operar dois motores de forma planeada seja por que intenção for, ou andar sempre com um motor avariado, como é o caso recorrente, vai uma diferença do caraças.

Realmente vai, mas não entendo onde é que está a graça, relativamente a um aparte, dizendo que navios a andar com apenas um motor não é nada de extraordinário. Em nenhum lugar alguém disse que o navio andou com o motor avariado, nem isso seria relevante para um mero aparte.

As indicações por parte dos fabricantes, explicando que utilizar apenas um motor em operações menos exigentes é uma forma de reduzir as horas de operação do equipamento e atrasar as revisões obrigatórias são factos do mundo real.

Um navio com um deslocamento de 3000t poderá atingir os 24 nós com dois motores no seu regime máximo, e pode atingir 16 nós com os motores a 40%.
Um só motor num regime mais elevado pode permitir ao navio atingir os mesmos 16 nós. O mesmo serviço, um consumo identico, e um motor sem o horimetro a funcionar ...

Quanto às turbinas, que permitem aumentar a velocidade máxima do navio em 8 nós, alguém sabe quantos salários mínimos por minuto de combustível elas gastam ?  :mrgreen:

Em uma hora de operação no regime máximo, uma só LM-2500 gasta o equivalente a 16 a 20 vezes o salário mínimo nacional ... Eu não confirmei estes números, se alguém tiver algum dado deste tipo seria interessante ...

Se fossem ver a realidade de algumas marinhas, aquilo que o pessoal diz e fala depois de sair dos navios, então metade das marinhas do mundo andavam a rir-se delas próprias ...

A realidade, é uma coisa chata ...
Admito que às vezes dê para rir, mas não deixa de ser a realidade ...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3172 em: Setembro 13, 2022, 08:10:48 am »
A BD tem UM MOTOR AVARIADO, acho que foi isso que despoletou a discussão

Citar
N.R.P. BARTOLOMEU DIAS

Com uma avaria grave num dos motores principais desde Julho, continua a prosseguir missão, tendo-lhe sido atribuída nova missão de 13 a 30 de Setembro com o Sr. Presidente da República a bordo.

De seguida parte para o REPMUS 22 em Tróia (DRONES)


https://www.facebook.com/113227210143207/posts/pfbid04M5brPNGucGowVLnPTFwcaZ8V3nYBsPYSqADNWHWRiH2vqmQ63CWH6mXQN1Ja5rtl/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3173 em: Setembro 13, 2022, 09:29:17 am »
A BD tem UM MOTOR AVARIADO, acho que foi isso que despoletou a discussão

Citar
N.R.P. BARTOLOMEU DIAS

Com uma avaria grave num dos motores principais desde Julho, continua a prosseguir missão, tendo-lhe sido atribuída nova missão de 13 a 30 de Setembro com o Sr. Presidente da República a bordo.

De seguida parte para o REPMUS 22 em Tróia (DRONES)


https://www.facebook.com/113227210143207/posts/pfbid04M5brPNGucGowVLnPTFwcaZ8V3nYBsPYSqADNWHWRiH2vqmQ63CWH6mXQN1Ja5rtl/

Avaria grave e que nem é novidade, antes recorrente. Já quando veio da Holanda aconteceu, e antes acontecia, dai a alcunha.

Mas não é grave, porque importa é os tachos e ajudas onde estiver, como foi o caso de 4 anos para fazer o MLU e a desculpa foi o covid.
Aliás, com os helicópteros  também deve ser culpa do covid e muitas outros aspectos de grande falha de manutenção de meios e, na construção de meios ou equipamento destes, como nos NPO.

Importa é turismo, e não me f.........,que, quando até um certo tripulante desabafa ao telefone, de que tinha dado baixa mas o navio dele afinal ia sair e assim já não pode ir a Marrocos abastecer-se, é apenas um grão de areia de tudo que se passa e o que andam muitos a fazer.
Aliás, toda a tranquilidade com que se diz "mas o navio é não combatente" ou se desculpam ou encobrem falhas operacionais graves e meios inop, é indicador.
Anda um monte de gente menos interessado com a operacionalidade e com necessidades nacionais e, mais com as deles ou a cumprir politiquices de outros que andam num caldeirão politico empresarial particular.
As FA estão um bocado mal vistas ou ignoradas, mas alguns e o sistema como está também ajudam a fazer por isso

Por isso sim, importa tudo que envolva desvios de verbas e não se apliquem onde realmente fazem falta, para ter uma Marinha de meios dignos deste País, da sua posição na Europa e responsabilidades perante aliados.

Quanto a navios de outras Marinhas,  imagino a Marinha Espanhola, aqui ao lado, com 65 % da frota de meios de combate de superfície inop durante anos´, ou 80% como foi o caso da nacional à pouco, sendo que agora estão duas a andar, uma delas coxa e 3 inop.
É só fazer contas, das 5 fragatas como tem sido estes últimos anos.
Grandes saloios é o que são, depois a armarem-se em pintas lá para sul com os batelões de carga e turismo.
Que andam as alminhas a fazer todo o instante no GdG com navios que há 4 anos estão a espera de ser equipados para as suas funções?

Vergonhoso e triste
« Última modificação: Setembro 13, 2022, 09:48:33 am por Pescador »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3174 em: Setembro 13, 2022, 11:17:44 am »
Mais triste é ainda haver quem os defenda .
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3175 em: Setembro 13, 2022, 01:51:43 pm »
Sem esquecer que, quando nas FA se fala de falta de água nos navios, e do orçamento para combustíveis estar a chegar ao fim, ainda têm a lata de lançar despachos para gastar 60 e tal mil euros em medalhas. Ora vejam quantos litros de água, ou mesmo combustível, isso dava.

É o que dá mentalidade de ricos na hora da vaidade. Se calhar as medalhas deviam ser todas de material reciclado. Deve sair mais barato e não se desperdiça matéria prima cara em mariquices.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3176 em: Setembro 13, 2022, 02:15:50 pm »
Medalhas do quê já agora? Cu mais restofado no sofá? Melhor emborcanço de whisky 20 anos? Handicap do golfe?
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3177 em: Setembro 13, 2022, 09:15:34 pm »
Medalhas do quê já agora? Cu mais restofado no sofá? Melhor emborcanço de whisky 20 anos? Handicap do golfe?

Falta ai o maior engraxador e defensor de coisas indefensáveis nas redes sociais onde a verdade aparece
 

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Lancero

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3178 em: Setembro 14, 2022, 11:39:31 am »
O "rei" dos Grupos de Trabalho. Deve ter-lhe saído a fava


------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 16 de agosto de
2022, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 28 de dezembro de
2021, pelo 20081 Contra-almirante EMT FERNANDO JORGE PIRES, Diretor de Navios, ao
23286 Capitão-de-mar-e-guerra EN-MEC PAULO JORGE BARBOSA RODRIGUES, o qual se
publica:

O 23286 Capitão-de-mar-e-guerra EN-MEC PAULO JORGE BARBOSA RODRIGUES presta
serviço na Direção de Navios (DN) onde exerce as funções de Chefe da Equipa de Projeto -
Novos Meios (EP - NM) desde 1 de outubro de 2020, data em que regressou à Direção de
Navios, após uma comissão de serviço de dois anos na Arsenal do Alfeite S.A. desempenhando
o cargo de Diretor de Produção, de onde tinha destacado do cargo de Chefe do Departamento
de Coordenação e Controlo.
Durante o período de janeiro de 2017 a agosto de 2018, o Engenheiro Barbosa
Rodrigues exerceu com grande determinação, pragmatismo e profissionalismo, as
importantes e exigentes funções de Chefe do Departamento de Coordenação e Controlo da
Direção de Navios, onde a sua ação contribuiu de forma determinante para o bom
funcionamento e desempenho do seu Departamento e da Direção de Navios e fez com que
granjeasse a estima, o respeito e o reconhecimento dos elementos da DN, da Marinha e da
Arsenal S.A. que com ele trabalharam. Não sendo fácil enumerar e descrever todas as tarefas
em que esteve envolvido, contudo cumpre-me salientar as difíceis tarefas de coordenação
das ações de manutenção planeada da RI03 do NRP "Corte Real", RI01/D01 do NRP "Viana
do Castelo", RI00/D00 dos NRP "Douro" e NRP "Mondego", RI02/D02 do NRP "Sagitário",
RI01/D01 do NRP "Andrómeda" e de diversas ações de manutenção corretiva, sendo em todas
elas patente o seu dinamismo, determinação e vontade de bem-servir.
De 1 de setembro de 2018 a 30 de setembro de 2020 o Capitão-de-mar-e-guerra
Barbosa Rodrigues esteve em comissão de serviço na Arsenal do Alfeite S.A. desempenhando
o importante cargo de Diretor de Produção, onde foi preponderante no projeto e construção
da Lancha Salva-Vidas, dando forte dinâmica aos processos da manufatura do casco e dos
componentes de fibra por infusão, conseguindo a sua flutuação em finais de 2019 e a
realização da prova auto endireitante com sucesso em finais de agosto de 2020. Teve um
papel fundamental no arranque da reparação do submarino Arpão, acompanhando
diretamente o evoluir das desmontagens e a reparação de alguns componentes. Edificou
novos métodos de trabalho e de acompanhamento das tarefas, de forma a permitir a
elaboração do planeamento geral da intervenção e consequente, extrair planeamentos
setoriais para intervenções específicas. No que respeita a novas tecnologias, implementou a
impressão 3D, iniciando a elaboração de componentes através de engenharia reversa,
colmatando assim alguma falta de fornecimento por obsolescência logística. Também
implementou a manufatura de moldes em 3D por impressão e a elaboração de elementos por
maquinação através de máquinas de controlo numérico.
Regressado à Direção de Navios em 1 de outubro de 2020, o Capitão-de-mar-e-guerra
Barbosa Rodrigues foi nomeado para chefiar a recentemente criada Equipa de Projeto para
Estudo de Novos Meios (EP - NM). Neste cargo foi-lhe atribuída a Chefia da EAF-SIMLYNX
MK95A (Projeto de modernização do simulador de voo do Helicóptero Lynx para a nova versão
MK95A), onde, ao fim de mais de três anos de negociações, foi conseguida a assinatura do
contrato com a NATO Support and Procurement Agency (NSPA) e, consequentemente, o
arranque do processo, estando prevista a conclusão dos trabalhos para início de 2024. Foi
ainda nomeado para chefiar o Grupo de Projeto - Plataforma Naval, no âmbito do Plano de
Recuperação e Resiliência (GP-PN/PRR), onde como Gestor do Projeto - Plataforma Naval, sob
a sua liderança, estão a ser produzidos os documentos técnicos necessários para serem
incluídos no caderno de encargos do concurso para a aquisição da Plataforma Naval a ser
lançado em abril de 2022. Em complemento a estes dois projetos, é também Chefe do GPSTANFLEX300 cujo objetivo é a reativação do NRP “Guadiana”, é Chefia a Equipa de Projeto
para a substituição das LFR (EP-LFR), das Classes Argos e Centauro onde, em parceria com
o EMA e no âmbito do Programa Intersetorial “Renovação da Esquadra” (PIRE), já foi
elaborada uma proposta a enviar à tutela. Em paralelo com as atividades acima referidas, é
o responsável pela execução material das candidaturas do Plano Operacional para o Mar -
POMAR 2020, no âmbito do Plano de investimentos PORTUGAL 2020, onde teve um papel
fundamental, em parceria com o EMA, na clarificação e reorganização dos processos de forma
a reativar as candidaturas para que se pudesse concluir ou efetuar as aquisições dos
equipamentos, operacionalizando a sua instalação. No último ano, foi ainda o representante
da marinha no Grupo de Trabalho - High Mobility Multipurpose Wheeled Vehicles
(GT-HMMWV), grupo criado no âmbito do EMGFA, cujo objetivo foi a cedência por empréstimo
de viaturas do Exército (HMMWV) aos Fuzileiros para a Missão na Lituânia, operação que
decorreu com sucesso, é o coordenador do Grupo de Trabalho para a Edificação da Capacidade
de Mobilidade Tática Terrestre das Forças de Fuzileiros (GT-MTAT) e foi também o
representante da Marinha no GT-TAKUBA, cujo objetivo foi a preparação das tropas especiais
para uma missão no MALI, onde foram levantadas as necessidades e iniciados processos de
reequipamento dessas forças.
Oficial atento, possuidor de excelentes conhecimentos técnicos, sólida experiência
profissional, capacidade de argumentação e de liderança, e excecional dedicação ao serviço,
no seu conjunto atributos que conferem um valor agregado elevado, muito contribuiu para
as soluções implementadas na sua vasta área de responsabilidade.
Nestas circunstâncias, é com imensa satisfação e inteira justiça, que, ao abrigo da
competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina
Militar, louvo o 23286 Capitão-de-mar-e-guerra EN-MEC PAULO JORGE BARBOSA
RODRIGUES, pelas suas assinaláveis qualidades pessoais e profissionais, espírito de sacrifício
e abnegação e pela forma altamente competente e dedicada com que tem vindo a
desempenhar as suas funções, bem como pela exemplar dedicação ao serviço e resultados
obtidos, contribuído significativamente para o cumprimento da missão da Direção de Navios,
da Marinha e do País considerando os serviços prestados como extraordinários, relevantes e
distintos.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Charlie Jaguar

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #3179 em: Setembro 14, 2022, 09:12:51 pm »
Alguém consegue identificar o navio que se encontra no plano inclinado do Alfeite, na foto abaixo logo à direita da MDN?



https://www.facebook.com/photo/?fbid=452104650275618&set=pcb.452108220275261
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)