A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2715 em: Fevereiro 18, 2022, 02:22:46 pm »
A Type 31 é quase puramente uma fragata AA. Depende do heli para atacar outros navios e/ou submarinos.

Têm os Sea Ceptor e as Bósfors. E o radar é o que está a ser instalado na BD - o Vigile D (ou é uma outra versão?).

No entiendo muy bien como en los 70/80 se hacian corbetas de 1700 toneladas con armamento AA, ASW, cañones, torpedos, (corbetas Descubierta tenían un OTO de 76mm , 8x24 Aspide AA, 2 Bofors ASW, 8 Harpoon, 6 torpedos, 2 cañones de 40mm radares y sonar de casco), y ahora en buques de 6000/7000 toneladas solo puedan ser AA o ASW....

Também terá a ver com conceitos de emprego. Por exemplo os russos têm corvetas armadas até aos dentes, outros países têm "OPVs" tão armados como as Karel Doorman. Muitos usam Missile Boats, que colocam num casco minúsculo OM 76mm, mísseis Harpoon, e em alguns casos, até RAM. No entanto não são navios adequados para alto mar, nem têm grande resiliência a danos. Noutros casos, como as Inhaúma brasileiras, o equipamento era excessivo para o navio, causando problemas nas suas prestações no mar.

Citar
Precisou-se introduzir lastro para aumento da estabilidade, enquanto problemas como o mergulho da proa só foram corrigidos numa quinta unidade, a Barroso, lançada anos mais tarde.

Não me recordo se a instalação do canhão de 114 mm foi um dos causadores dos problemas.

Mas concluindo, as fragatas modernas não estão limitadas a ser AAW ou ASW. Todas, de uma forma generalizada, têm ambas as capacidades. A questão é que hoje em dia, uma fragata ASW, recebeu especial atenção para esta missão, tanto a nível de sensores, armamento, design do casco e propulsão, enquanto as capacidades AAW e ASuW, são as "básicas", ou seja, defesa de curto alcance e os habituais 8 mísseis anti-navio. Uma fragata AAW, dá prioridade a este tipo de armamento e sensores.

Para termo de comparação, uma fragata ASW moderna, tem mais capacidade AAW que uma fragata/contratorpedeiro dos anos 70/80 dedicado a AAW.
 

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mafets

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2716 em: Fevereiro 18, 2022, 02:33:13 pm »
Impressionante !!!






Abraços

Está a banhos ou vão criar um novo recife artificial made in Alfeite/Lisnave?  :mrgreen:

Saudações

P.S. Novas Fragatas, Helis, Misseis AA, F35's...  :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2717 em: Fevereiro 18, 2022, 02:44:01 pm »
Somos a Argentina europeia.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2718 em: Fevereiro 18, 2022, 03:03:11 pm »
Somos a Argentina europeia.

Lembrei-me disso

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2719 em: Fevereiro 18, 2022, 04:41:39 pm »
A versão standard da Type31 é basicamente uma fragata de escolta dum carrier group. Para uma Marinha onde tiver que operar sozinha não vai resultar muito bem.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2720 em: Fevereiro 18, 2022, 04:59:42 pm »
A versão standard da Type31 é basicamente uma fragata de escolta dum carrier group. Para uma Marinha onde tiver que operar sozinha não vai resultar muito bem.
O projeto AH140 não tem uma versão standard… é certo que a T31 é pouco mais que um OPV glorificado, mas na sua configuração máxima consegue fazer inclusivamente BMD… é tudo uma questão do que o cliente quiser e de quanto estiver disposto a pagar… essa noção de versão standard não existe
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2721 em: Fevereiro 18, 2022, 05:35:57 pm »
A versão standard da Type31 é basicamente uma fragata de escolta dum carrier group. Para uma Marinha onde tiver que operar sozinha não vai resultar muito bem.

Agora que penso nisso talvez seja essa a ideia. Proporcionar escoltas ao NPL. Fazer uma mini esquadra. Seriam precisos navios ASW para acompanhar, claro. Se me acredito muito que isso possa acontecer? Nem por isso. Mas pode ser essa a ideia nos quadros da marinha.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2722 em: Fevereiro 18, 2022, 05:49:32 pm »
A versão standard da Type31 é basicamente uma fragata de escolta dum carrier group. Para uma Marinha onde tiver que operar sozinha não vai resultar muito bem.
Não  estarás a confundir com as T26? As T31 não vão funcionar primariamente como escoltas de forças-tarefa… vão ser estacionada nas possessões ultramarinas britânicas e servirem de fragatas de patrulha, como as La Fayette francesas (com 12 CAMM e sem sonar ou SSM não dá para mais). Duas vão para o Pacífico substituir os dois River Batch 2, uma vai para o Golfo Pérsico e uma irá para Gibraltar substituir o River Batch 2 que lá está… a 5a provavelmente ficará em águas britânicas e servirá de navio treino para as tripulações rotativas das outras 4 e como reforço de navio em alerta (FRE, ou Fleet Ready Escort) para quando lá passarem navios russos… as T31 na versão base atualmente prevista são tudo menos navios de escolta de grupos-tarefa… não têm armamento nem sensores para isso… está-se a falar de lhes adicionar 8-16 VLS para SSM e um sonar de casco e/ou VDS em pod, mas vamos ver se irá acontecer… se isso acontecer, então sim, ficarão razoáveis navios de escolta…
« Última modificação: Fevereiro 18, 2022, 06:00:37 pm por JohnM »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2723 em: Fevereiro 18, 2022, 06:57:03 pm »
Não foi engano. Eu conheço as Type 26 e são muito boas. São navios de €1B. Podem ser navios "stand alone". Têm de tudo ou quase.

Quando referi escolta referia-me a navios especializados numa área e que só funcionam com outros a cobrir-lhes as falhas. Deveria ter dito escolta e não escolta de carrier group que esse papel normalmente fica para destroyers ou fragatas mais "potentes" onde se poderia realmente falar na Type 26.
 

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JohnM

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2724 em: Fevereiro 18, 2022, 07:18:32 pm »
Não foi engano. Eu conheço as Type 26 e são muito boas. São navios de €1B. Podem ser navios "stand alone". Têm de tudo ou quase.

Quando referi escolta referia-me a navios especializados numa área e que só funcionam com outros a cobrir-lhes as falhas. Deveria ter dito escolta e não escolta de carrier group que esse papel normalmente fica para destroyers ou fragatas mais "potentes" onde se poderia realmente falar na Type 26.
Ok, entendido… vamos ver como as T31 vão acabar… a RN está cheia de vontade de as tornar em fragatas polivalentes, aptas para escolta de HVUs, nomeadamente os novos Amphibious Ready Groups e mesmo os Carrier Strike Group quando estes estiverem nas suas áreas de operação… vamos ver é se vai haver pilim…
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2725 em: Fevereiro 18, 2022, 08:12:48 pm »
Vocês nunca mais aprendem.
O projeto de uma fragata não tem um desenho fechado. Type 26 Type 31…
Tudo a mesma coisa…..
Tem o armamento que lhe quiserem instalar…
‘Se Portugal comprasse uma Type 26 , vinha com uma Bofors 40mm retirado de uma qualquer corveta abatida…….

 :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:.
« Última modificação: Fevereiro 18, 2022, 08:14:39 pm por ICE 1A+ »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2726 em: Fevereiro 18, 2022, 08:47:12 pm »
A versão standard da Type31 é basicamente uma fragata de escolta dum carrier group. Para uma Marinha onde tiver que operar sozinha não vai resultar muito bem.

Agora que penso nisso talvez seja essa a ideia. Proporcionar escoltas ao NPL. Fazer uma mini esquadra. Seriam precisos navios ASW para acompanhar, claro. Se me acredito muito que isso possa acontecer? Nem por isso. Mas pode ser essa a ideia nos quadros da marinha.

A Marinha quando (supostamente) olha para as Type 31/AH140, não olha para a configuração dos navios na RN (que são bastante limitados), mas sim para o potencial do projecto em si. Na nossa Marinha, teriam idealmente de ser muito melhor equipados, do que as Type 31, a começar desde logo com um mínimo de capacidade ASW, AAW e ASuW. Agora o que a Marinha colocará como requisitos, já terá influência em qual destas vertentes iria haver reforço.
 

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Charlie Jaguar

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2727 em: Fevereiro 21, 2022, 11:38:11 am »
A "catatua de trunfa" do Rogeiro, disse ontem na sua rubrica na SIC Notícias que devido à situação na Ucrânia o nosso país tem em prontidão de 7 dias a 1 mês os seguintes meios e homens:





No que diz respeito à Marinha, como se pode ver, afirma estarem disponíveis seis navios, incluindo um submarino. Sendo outro navio muito provavelmente a Corte-Real, alguém me poderá elucidar quais serão os outros 4 que ali são apontados? É que muito sinceramente não estou a ver...  ???
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2728 em: Fevereiro 21, 2022, 12:13:22 pm »
Ele enganou-se, pelo pdf das FND2022 do EMGFA até são sete  :mrgreen:.

3 navios com missão definida.
1 Fragata na SNMG1.
1 NPO + 1 submarino na operação Sea Guardian no Mediterrâneo.

4 Navios em prontidão.
1 Fragata na VJTF, prontidão 7 dias.
1 Fragata + 1 submarino nas Initial Follow-on Forces, prontidão 30 dias.
1 Fragata na NATO Readiness Initiative, sem prontidão definina.

PS: Eu acho que estas fragatas e submarinos podem ser o mesmo navio, isto é, a componente maritima da NRF são as SNMG e SNMCMG, logo a fragata que vai para a SNMG1 e a fragata da VJTF são a mesma, a diferença é ela já estar integrada na SNMG1 como planeado ou se a VJTF for activada, tem 7 dias para o fazer.

Se esta força nunca avançar essa fragata continua disponível para ser empenhada noutra situação, mas se for empenhada a Marinha têm que colocar outra operacional (a de prontidão de 30 dias), a ultima Fragata que não tem prontidão definida, ironicamente até podia ser a Vasco da Gama  :mrgreen:, ou como não têm data definida talvez esperem que a primeira regresse da SNMG1 para dizer que já tem outra.

Os submarinos a mesma coisa, vai um submarino para a operação Sea Guardian 2 meses, e supostamente temos um submarino para a NRF em prontidão de 30 dias, consoante o tempo que faltar ao primeiro submarino de acabar a sua missão em relação aos 30 dias de prontidão para avançar, é teoricamente possível um unico submarino fazer tudo.

Isto bem organizado fazia-se tudo com apenas 1 fragata, 1 submarino e 1 NPO, ou se for tudo empenhado com tempos próximos, 3 Fragatas (prontidão 7 dias, 30 dias e sem data definida), 2 submarinos e 1 NPO, penso que serão estes os "tais 6".

Digo eu que a Marinha deve ter duas Fragatas prontas, uma em alta prontidão, totalmente preparada, que será a Corte Real, e outra fragata em menor prontidão, que esteja navegável mas ainda falte algumas coisas, abastecimentos, munições, alguns militares podem estar de férias, etc, coisas que em poucos dias se resolve. Os submarinos ainda à pouco apareceu uma imagem no Facebook dos dois a navegar em conjunto.
« Última modificação: Fevereiro 21, 2022, 12:29:21 pm por Lightning »
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2729 em: Fevereiro 21, 2022, 12:42:22 pm »
Ou seja, é aritmética à maneira portuguesa. Que miséria mais do que franciscana... ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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