Conflito na Ucrânia: Portugal recebeu pedido da NATO para preparar meios militaresA NATO pediu às forças armadas portuguesas que fossem preparando meios militares, na eventualidade de ser necessário intervir para travar a crise na Ucrânia, avança o jornal ‘Expresso’.
Segundo a mesma publicação, que cita fontes próximas do assunto, apesar de não ter existido um pedido de meios concretos, a Marinha e a Força Aérea estão a acelerar a preparação de submarinos, fragatas, caças F-16 e aviões de transporte C-295.
Os ramos das forças armadas portuguesas deram ordens para que as tropas acelerassem a preparação de meios, inclusive daqueles que se encontravam em manutenção, adianta o jornal.
O objetivo é garantir a operacionalidade de todos os meios tão depressa quanto possível, para agir de imediato em caso de necessidade. Contudo, isto pode ser difícil de cumprir, uma vez que Portugal está em processo de eleições.
Segundo o ‘Expresso’, nesta altura tanto o Governo como o Presidente da República preferem esperar por soluções mais firmes na frente diplomática, bem como pelas conclusões que vão sair das reuniões na NATO na próxima semana.
Depois disso, e se houver efetivamente uma mobilização de meios, o Executivo, em conjunto com o Presidente, terá de chegar a um acordo, podendo para isso convocar um Conselho Superior de Defesa Nacional, de forma a discutir as missões no estrangeiro.
O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, já tinha dito esta semana que “qualquer agressão contra a Ucrânia, qualquer violação por parte da Rússia da soberania e da integridade territorial da Ucrânia terá uma consequência pesada que motivará uma resposta”.
“No caso da UE, uma resposta muito pesada em termos políticos e económicos. Estamos preparados para essa resposta caso ela seja necessária”, afirmou adiantando que seriam “sanções pesadas”.
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