MAGREBE - a 'Jihad' à nossa porta !

  • 44 Respostas
  • 26184 Visualizações
*

JoseMFernandes

  • Perito
  • **
  • 394
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
MAGREBE - a 'Jihad' à nossa porta !
« em: Abril 12, 2007, 06:02:32 pm »
Citar
Quando uma multinacional muda de nome, lança uma campanha de comunicação.Mal o Grupo Salafista para  Sermão e Combate(GSPC) anunciou oficialmente em Janeiro passado que passaria a designar-se como "Al-Qaida para o Magrebe Islamico"(AQMI), os especialistas em antiterrorismo recearam o pior, para a Argélia e para a Europa.
A confirmação veio com os atentados 'kamikazes' de Argel.Segundo uma nota muito recente dos Serviços Secretos Franceses, que o nosso jornal  teve conhecimento, a mudança de nome corresponde a interesse mútuo entre o GSPC e o nucleo duro da Al-Qaida: a primeira tem proveito do prestígio de um nome internacionalmente conhecido; a Al-Qaida, por seu lado, beneficia dos 'golpes mediáticos' dos seus novos representantes e desenvolve a sua rede no Magrebe.
Na região, estes últimos meses foram marcados por uma actividade islamista intensa, como a ilustrada pelo suicidio de três 'kamikazes' perseguidos pela polícia em 10 de Abril em CasaBranca(Marrocos).
"Estamos agora a fazer frente a uma terceira geração de activistas, depois do FIS(Frente Islâmica da Benção), do GIA(Grupos Islâmicos Armados)-GSPC, explicou o investigador Olivier Roy "o modelo da GIA, que se baseava em luta no 'maquis'(resistência) e a vontade de criar um Estado Islâmico já não funciona; as novas gerações não tem nenhuma estratégia de adesão de massas(ralliement), mas inscrevem-se num projecto global, supranacional, são mesmo demasiado 'modernos' para ter um projecto politico elaborado.Eles querem simplesmente fulminar (frapper) tendo ao mesmo tempo o maior impacto mediático"
Um dos alvos escolhidos, a sede governamental, representa um verdadeiro desafio e uma demonstraçao de força, que intervem como resposta a vasta operação militar lançada ha duas semanas na região de Bejaia, na Kabilia "AQMI corresponde  a um real projecto coerente - explica um responsável dos serviços secretos franceses- trata-se de ultrapassar a estrita dimensão argelina da luta e seguir deste modo a 'agenda jihadista'.

A tentativa de desestabilizar o regime argelino deve inscrever-se na movimentação islamista internacional, que é visível nas últimas operações efectuadas.O tipo de operação - carros armadilhados - os atentados simultâneos (Kabilia, 13Fev), são cópia conforme dos cometidos no Iraque.Em 10Dez2006 o atentado contra um autocarro da sociedade americana  BRC(filial da argelina Sonatrach) e de Halliburton fez um morto a oeste de Argel e mais nove feridos (estrangeiros).Estes técnicos são nacionais de países envolvidos na frente afegã ou iraquiana e ao mesmo tempo o sector visado é fundamental para o regime no poder em Argel.

Abdelmalek Droukdal(Abou Moussab como nome de guerra) ex-chefe do GSPC estaria a tentar desde alguns meses, de resolver a 'atomização' do seu movimento, defendendo o 'centralismo democrático'(expressao irónica de um alto responsável francês).Ele estaria especialmente interessado em federar os 'khatibas'(companhias) das várias regiões e desenvolver contactos no NW africano, num arco que iria da Mauritânia a Líbia.
"A vontade de unificar as forças jihadistas é evidente - explica Louis Caprioli da GEOS e antigo sub-dir. de anti-terrorismo na DST - mas de momento falta-lhes uma 'alma' um coordenador.E  Al-Zawahiri(n°2 da Al-Qaida) não designou Droukdal para esse lugar".
'Le Monde 12/4/2007'


 Desde Junho/2005 foi lançado(pelos americanos, claro !) um programa anti-terrorista no Sahara(existe uma banda de milhares de kms do oceano ao Chade que é uma zona de 'não direito', antigamente abandonada aos 'tuaregues' e traficantes e que  agora também serve de centro de treino para os candidatos a 'jihad', vindos de todo o lado, incluindo a Europa bem como base de apoio aos terroristas argelinos)."é uma das nossas maiores preocupações" diz um responsável antiterrorista.O programa denominado TSCTI(trans sahara counter terrorism initiative) foi dotado com 100 milhoes de USDólares por cinco anos e apoia sete paises que confrontam o Sahara  no combate aos grupos de treino islamistas(sabe-se-se que estes dispôem de telefones satélite e veiculos TT).Os serviços secretos do Mali confessam "O Norte do Mali é dificil de controlar.Felizmente eles mantem-se tranquilos de momento".Os americanos mantem uma presença 'discretissima' em GAO no norte do Mali, onde formam unidades antiterroristas, mas são 'muito poucos' e 'nunca saem'.Eliminar estes terroristas é uma prioridade para Washington e Argel (  aparentemente não para a Europa  :(  ???) e as últimas notícias revelam haver uma 'reconciliação' entre tuaregues e islamistas, para 'grande desagrado de Argel e Washington' ,e  grande preocupação todos nós...  ou nao???

Os recentes acontecimentos na Tunísia, Marrocos ou Argélia, como noutro lado refere o chefe da Coordenaçao de Luta Antiterrorista(Christophe Chabout) podem ser  básicamente ideológicos e 'ainda' não operacionais, porém não deixa de por problemas aos europeus uma 'estrutura terrorista unida e coerente' ,  especialmente a nós portugueses que estamos (com os espanhois, claro !), num primeiro plano.De resto, parece-me que, apesar da não divulgação oficial, se estariam a confirmar indicios de movimentações islamistas, algo anormais,  pelas nossas bandas...

Citar
A ameaça terrorista é maior que nunca na União Europeia.(...)De 706 presos por actividade terrorista, mais de metade dizem respeito a redes de islamismo(nota -os outros são essenciamente membros da ETA e IRA).Existem indicios para uma crescente escalada da situação que temos a todo o custo de prevenir. Mesmo se conseguimos fazer abortar algumas tentativas(nota:comboios em Colónia e aviões em Londres p.ex.)A maior parte dos suspeitos de terrorismo presos na Europa vem da Argélia, Marrocos e Tunisia com ligações a grupos terroristas do Norte de Africa, mas a EUROPOL tem conhecimento de casos em que os autores nasceram ou cresceram em paises europeus.
Nota-se um crescente profissionalismo em matéria de propaganda, pois as mensagens video da Al-Qaeda são mais numerosas e frequentemente com subtitulos em inglês, o que indicia uma ofensiva mediática a escala mundial.
Max-Peter Ratzel- Director da Europol, na apresentação de um relatório ao Parlamento Europeu no dia 10 deste mes.[/i]
 

*

Mar Verde

  • Membro
  • *
  • 228
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1 em: Abril 12, 2007, 08:24:15 pm »
Citar
Algeria

Feb 19th 2007
From Economist.com

Algeria, a former French colony, has been wracked by violence since 1992, when the army cancelled an election to prevent an Islamist party from taking power. The struggle has since continued between the Islamists and the army; the latter controls the government. Western powers looked on helplessly as the violence escalated into savage butchery in 1997-8.

Abdelaziz Bouteflika, elected president in 1999 and re-elected in April 2004, has sharpened Algeria’s international image by giving the Islamist rebels an amnesty and releasing imprisoned opposition party leaders. His Charter on Peace and National Reconciliation was approved by Algerians in a referendum in October 2005. But a series of car bombings in February 2007 suggests Algeria's wounds are a long way from healing.



Citar
Terror in the Maghreb
The long arm of al-Qaeda

Apr 12th 2007 | ALGIERS
From The Economist print edition
Who is behind the latest terrorist bombs in north Africa?

Reuters

THE bombs that shook Algiers and ripped the façade off the prime minister’s office this week, killing some 30 people, suggest a worrying resurgence of the country’s Islamist militants since they rebranded themselves as al-Qaeda’s official arm in the Maghreb. This week’s counter-attack on bombers in Morocco raises similar questions. But they were probably different sorts of terrorists. There is no presumption yet that al-Qaeda has effectively activated a joint north African front, though it would surely like to do so.

It is the first time in years that Algeria’s capital has been attacked on such a scale. Earlier this year there were terrorist shootings in Tunisia. In Morocco this week four suicide bombers died in Casablanca as they were cornered by security forces, while several other terrorist plots in Europe have been linked to north African militants. America worries that the vast ungoverned spaces of the Sahara desert could provide sanctuary for jihadists.

For the moment, the biggest danger is in Algeria, where militants have been hardened in a brutal insurgency following an Islamist election victory in 1991 annulled by the army; at least 100,000 people were killed before the civil war dwindled, but did not entirely die out, after 1999. The Salafist Group for Preaching and Combat, better known by its French acronym, the GSPC, emerged at the insurgency’s forefront. But it has been hard hit by Algeria’s security forces and by losing fighters thanks to government amnesties.

The group has long allied itself to al-Qaeda, but last autumn announced a formal merger with it. On the anniversary of the September 11th attacks on America, Ayman al-Zawahiri, al-Qaeda’s deputy leader, declared that the union would be a “thorn in the neck of the American and French Crusaders and their allies”. In January, the GSPC renamed itself the al-Qaeda Organisation in the Islamic Maghreb, echoing what the late Abu Musab al-Zarqawi called his terrorist group in Iraq.

There have been rumours that the Libyan Islamic Fighting Group, another al-Qaeda ally, is set to join the union. But Western monitors say this is causing a rift between those wanting to fight Muammar Qaddafi’s regime and exiles hiding in Pakistan who want to join al-Qaeda at large.

Is all this just propaganda to revive the flagging spirits of north African insurgents, or the opening of a new front in the global jihad? Two bomb attacks against foreign oil workers in Algeria hint that the group has adopted the al-Qaeda policy of killing foreigners. But this week’s bombings in Algiers are more in keeping with the GSPC’s tradition of hitting the Algerian state.

Still, some of al-Qaeda’s modus operandi is evident: the seven near-simultaneous bombs against security forces in February, and this week’s apparent use of suicide bombers, a rare tactic in Algeria. Many north Africans have joined Iraq’s insurgency; veterans are apparently returning to wage jihad at home or in Europe.

The jihadists stirring next door in Morocco so far seem less proficient than their Algerian cousins. Last year King Muhammad ended military conscription and reorganised much of his security apparatus after Islamists infiltrated his armed forces. The trial of 50 people accused of trying to overthrow the monarchy is due to begin in May. Separately, security forces have been unravelling a web of militants said to have been planning suicide-bomb attacks on foreign ships, hotels and police buildings.

The police got a lucky break last month, when the group’s suspected leader got into a row with the owner of an internet café in Casablanca who apparently objected to him reading jihadist web sites, locked the door and tried to call the police. In the following weeks, police arrested 24 suspects.

Then, early on April 10th, they surrounded a safe house in the city. One man blew himself up in what witnesses said was a cloud of red mist while a second was shot dead as he fumbled with his suicide belt. Two others who escaped later blew themselves up. The gang leader and several of those arrested had been freed from prison under a pardon in 2005 after being jailed following a wave of suicide-bombings that killed 45 people in 2003.

Morocco’s communications minister says the bombers did not seem to have external links. “It really appears to be an amateur group, since the explosives we found on them and in the caches we discovered were basic and homemade, from household items.”

Maybe so. The scale of al-Qaeda’s involvement in the Maghreb is still uncertain. And though its ideology of waging jihad against the West appeals strongly to some, the al-Qaeda bombing of Arab civilian targets—for instance, in Jordan in 2005—has stirred widespread local revulsion. Will it do the same in the Maghreb?
 

*

Mar Verde

  • Membro
  • *
  • 228
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #2 em: Abril 13, 2007, 09:15:40 am »
Citar
2007-04-13 - 00:00:00

Alvos na Europa e Magrebe
Al-Qaeda prepara ofensiva


A al-Qaeda do Magrebe colocou na Internet imagens dos bombistas suicidas que levaram a cabo os atentados de Argel.
A al-Qaeda do Magrebe colocou na Internet imagens dos bombistas suicidas que levaram a cabo os atentados de Argel.
O duplo atentado de Argel que, na quarta-feira, fez 33 mortos, foi apenas o primeiro ataque da ‘Ofensiva de Primavera’ da nova organização terrorista al-Qaeda no Magrebe, a qual, segundo fontes dos serviços de informações da França e da Argélia, tem planos para atacar nos próximos meses em vários países do Sul da Europa e Norte de África. A Espanha e a França já reconheceram que são alvos potenciais e garantiram que as suas forças de segurança estão atentas.
   
No comunicado em que reivindica o duplo atentado de Argel, a Organização da al-Qaeda no Magrebe Islâmico, que no final do ano passado substituiu o Grupo Salafista para a Prédica e o Combate argelino (GSPC), afirma claramente que “este é o primeiro ataque” e que não descansará “enquanto não voltar a pôr o pé em al-Andalus (Andaluzia) e el-Qods (Jerusalém)”.

Mas não era preciso esta declaração de intenções para alertar os serviços de informações franceses e argelinos. Segundo a cadeia de televisão norte-americana ABC, “há vários meses” que aquelas agências estão em “alerta máximo” face à possibilidade de uma ‘Ofensiva de Primavera’ da al-Qaeda no Magrebe. De acordo com as fontes citadas pela ABC, a nova organização terrorista regional, criada com o objectivo de reunir todos os grupos radicais islâmicos de Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia, tem já “dezenas” de células terroristas espalhadas pelo Sul da Europa e Norte de África, prontas para atacar. Segundo as mesmas fontes, os planos foram delineados há meses e incluem alvos em França, Espanha, Itália, Marrocos, Tunísia e Argélia.

O juiz espanhol Baltasar Garzón confirmou ontem que a Espanha é um alvo possível desta rede, e manifestou-se particularmente preocupado quanto à possibilidade de ataques contra Ceuta e Melilla, os enclaves espanhóis no Norte de África. “A Espanha enfrenta um grande risco de sofrer um novo atentado islamita”, afirmou Garzón.

De igual modo, também o ex-ministro francês do Interior e candidato à presidência Nicolas Sarkozy admitiu ontem que “a ameaça terrorista é real em França”. “Seria perfeitamente inconsciente pensar que o que aconteceu em Nova Iorque, Madrid e Londres não possa acontecer connosco”, afirmou Sarkozy num comentário aos atentados de Argel. Questionado sobre a possibilidade de um atentado durante a presente campanha eleitoral, Sarkozy afirmou que é preciso estar “muito atento”. Segundo fontes dos serviços secretos franceses, há pelo menos 45 células terroristas islâmicas activas em França.

TERRORISMO

A al-Qaeda no Magrebe é uma organização terrorista regional ligada à al-Qaeda que visa reunir sob o mesmo comando os vários grupos radicais islâmicos da Argélia, Tunísia, Líbia, Marrocos e Mauritânia. Tem cerca de 500 operacionais, muitos dos quais combaterem no Iraque contra as forças da coligação e estão agora espalhados pelo Sul da Europa e Norte de África.

’MODOS OPERANDI’ DA ALQAEDA

A - recrutam potenciais militantes na Europa e Magreb

B - Enviam-nos para campos de treino no Afeganistão, Sudão, Tchetchénia, Indonésia e outros

C - Depois de treinados regressam pelas de imigração

PRINCIPAIS ATENTADOS DO GSPC

- 1 Abril 2001 – assassinam 40 membros das Forças de Segurança argelinas.

- 2 de Janeiro 2003 – 43 militares mortos num ataque a um comboio.

- 3 de Fevereiro 2003 – 32 europeus sequestrados no Saara argelino.

- 4 de Maio 2003 – 45 mortos em Casablanca, incluindo 13 suicidas.

- 5 de Julho 2005 – 20 mortos em um ataque a uma base militar Mauritânia.

- 6 de Fevereiro 2007 – Assassinam 13 pessoas na Cabília argelina.

- 7 de Abril 2007 – Assassinam nove militares na Argélia.

- 10 de Abril de 2007 – Pelo menos uma pessoa morta em Casablanca (quatro suicidas).

- 11 de Abril 2007 – Pelo menos 33 mortos em atentados suicidas na Argélia.

Ricardo Ramos com agências

http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... l=91&p=200
 

*

Mar Verde

  • Membro
  • *
  • 228
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Abril 13, 2007, 12:32:20 pm »
muitas vezes discute-se neste fórum a rivalidade e/ou uma hipotética guerra com a Espanha...nunca achei interesse a essas discussões, paras dois países que estão integradas na mesma união económica, monetária e que caminha para união politica um conflito militar entre os 2 não faz sentido

sempre me preocupei mt mais com o fundamentalismo islâmico e seu desejo último de restaurar o califado



ainda vamos agradecer aos espanhóis terem investido fortemente nas suas forças armadas nos últimos anos...serão sempre a primeira linha de defesa
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Abril 14, 2007, 06:00:56 am »
Citação de: "Mar Verde"
sempre me preocupei mt mais com o fundamentalismo islâmico e seu desejo último de restaurar o califado

Neste país de faz de conta assume-se que, aqui ... nada acontece, nem de bom, e por contraponto nada de mal. Desgraças só no "quintal do vizinho". Acredita-se, talvez devido à tão baixa consideração que temos por nós próprios (falta de autoestima ou complexo de inferioridade...), que de tão pouco importantes que somos, nimguém vai reparar em nós, nem os grupos terroristas.
Assumidamente este é um país onde nada acontece, ... nem se espera que venha a acontecer, e quando acontece... espanto geral, apesar de toda a gente à muito falar em surdina que mais tarde ou mais cedo iria acontecer, enquanto se procura o "responsável" ausente.

As referências de grupos radicais islâmicos ao Al-Andaluz não são de agora.
Ganharam novo enfoque com os recentes atentados na Argélia (e os que se preparavam em Marrocos).
Os "tentáculos" da Al Qaeda vão-se estendendo pelo norte de África e quando acordar-mos para a realidade, temos a Jihad a bater-nos à porta.
O continente português está integrado no denominado Al-Andaluz, logo somos um potencial alvo para um qualquer grupo terrorista islâmico.

Em Espanha o assunto é encarado obviamente de outra maneira, devido ao seu historial de atentados, à sua comunidade muçulmana autóctone e aos encalves que possui no norte de África.

Citar
Alarm in Spain over al-Qaeda call for its "reconquest"
By Sinikka Tarvainen, dpa
Eds: epa photos available

Madrid (dpa) - The emergence of a new al-Qaeda-linked organization in Northern Africa is alarming Spain, which is concerned about Islamists' calls for the reconquest of the country they regard as a lost part of the Muslim world.
 
"We will not be in peace until we set our foot again in our beloved al-Andalus," al-Qaeda in the Islamic Maghreb said on claiming responsibility for an attack which killed at least 24 people in Algiers on Wednesday.

Al-Andalus is the Moorish name for Spain, parts of which were ruled by Muslims for about eight centuries until the last Moorish bastion, Granada, succumbed to the Christian Reconquest in 1492.

The terrorists will undoubtedly attempt to extend their offensive from Northern Africa to European soil, anti-terrorism judge Baltasar Garzon warned, cautioning that Spain was at a "very high risk" of suffering an Islamist attack.

The reference to al-Andalus was not the first by al-Qaeda, which has also vowed to put an end to the Spanish "occupation" of the enclaves of Ceuta and Melilla on the Moroccan coast.
...
http://www.eux.tv/article.aspx?articleId=6283


Espero que quando Portugal assumir a presidência da União Europeia, com o aumento da nossa visibilidade internacional, não nos tornemos num alvo efectivo.

Os terroristas islâmicos são um pouco como as bruxas,... nimguém acredita neles mas que eles andam por aí,  andam.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #5 em: Abril 14, 2007, 06:18:46 am »
Citação de: "Mar Verde"
muitas vezes discute-se neste fórum a rivalidade e/ou uma hipotética guerra com a Espanha...nunca achei interesse a essas discussões, paras dois países que estão integradas na mesma união económica, monetária e que caminha para união politica um conflito militar entre os 2 não faz sentido

sempre me preocupei mt mais com o fundamentalismo islâmico e seu desejo último de restaurar o califado



ainda vamos agradecer aos espanhóis terem investido fortemente nas suas forças armadas nos últimos anos...serão sempre a primeira linha de defesa


El problema es que un batallón de Leopards puede poco contra un señor que se pone una bomba bajo la ropa y entra en un restaurante. En éste caso es más importante la actividad de la Inteligencia y la Policía. Creo que éste va a ser el punto que va a forzar a una verdadera "unión" de las Fuerzas de Seguridad de los países afectados.

Los Ejércitos pueden valer para defender Ceuta, Melilla, las Azores, Canarias, Malta... pero contra el terrorismo no.

Nuestro modo de vida puede cambiar mucho si el terrorismo islamista se ceba con nosotros y terminar pareciendo Israel.

Saludos.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20060
  • Recebeu: 2926 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #6 em: Abril 14, 2007, 10:44:21 am »
Concordo com as tuas palavras Jose.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

comanche

  • Investigador
  • *****
  • 1779
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Abril 14, 2007, 02:29:28 pm »
Espanha é um caso, Portugal é outro, até agora Portugal não foi mencionado por organizações terroristas, Espanha juntamente com outros países já foi ameaçada várias vezes, e já sofreu o ataque terrorista na estação de comboios de Madrid.
Concordo com o que disse José M. não são tanques, fragatas, aviões, etc. que vão deter estes grupos terroristas, esses equipamentos militares nada lhes valem, quem pode deter esses grupos são as forças policiais e respectivos serviços de informação internos.
Espanha com a mania do imperialismo teima em manter as praças de Ceuta e Melilha que são dois cavalos de Tróia que o mundo muçulmano tem em Espanha, dentro de muito poucos anos a população muçulmana será maioritariamente superior aos espanhóis não muçulmanos, estas praças serão locais férteis para o recrutamento de cidadãos com passaporte europeu para as organizações terroristas, estabelecendo assim uma rede eficaz com os imigrantes muçulmanos residentes em Espanha (Andaluzia, Catalunha, etc.).
Para os terroristas da Al-Qaeda quanto mais tempo Ceuta e Melilha estiverem sobre controlo espanhol mais fácil vai ser para eles recrutarem futuros terroristas quer em Espanha quer na região do Magreb.

Não tentem comparar a situação de Portugal com a de Espanha, em nada são semelhantes, Portugal deve cooperar com Espanha na prevenção contra o terrorismo, mas não na defesa do colonialismo, se Portugal vier a ter algum problema futuramente com os islâmicos tomará as medidas necessárias para a defesa dos cidadãos nacionais, e não ficará á espera que algum país nos venha “defender”, também era o só o que mais faltava.
 

*

Aponez

  • Membro
  • *
  • 289
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Abril 14, 2007, 03:03:32 pm »
Portugal, ainda que vocé prefira non o ver, TAMBEM esta ameazado, as palabras do portavoz de Al Qaeda forom muito claras dende Jerusalem ate Al Andalus, e Al Andalus abarcaba TODO Portugal e TODA España a excepción das actuais Asturias, Cantabria e parte do País Vasco como pode ver no mapa que tem Mar Verde
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20060
  • Recebeu: 2926 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #9 em: Abril 14, 2007, 03:03:50 pm »
comanche que é que queres que Espanha entregue Ceuta aos Marroquinos?!  :shock:

A nossa bandeira ainda lá está, eu prefiro muito mais que Espanha mantenha esta cidade que foi conquistada por Portugueses antes de haver sequer Brasil ou EUA, do que entregar aos "come areia".

A Al-Qaeda disse que queria recuperar a Andaluzia (dos tempo do califado), ora isso inclui Portugal.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Jose M.

  • Perito
  • **
  • 598
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #10 em: Abril 14, 2007, 08:56:47 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
comanche que é que queres que Espanha entregue Ceuta aos Marroquinos?!  :shock:

A nossa bandeira ainda lá está, eu prefiro muito mais que Espanha mantenha esta cidade que foi conquistada por Portugueses antes de haver sequer Brasil ou EUA, do que entregar aos "come areia".

A Al-Qaeda disse que queria recuperar a Andaluzia (dos tempo do califado), ora isso inclui Portugal.


Cierto, Cabeça. Todavia sigue la Bandera de Ceuta que le otorgo Portugal, y aun mas, el Escudo de Portugal. Nunca fue territorio Marroqui,
desde el rey Juan I hasta ahora.

Y hablando del Al-Andalus, pues decir que Lisboa pertenecia al reino aftasi de Badajoz, pero la verdad creo que desde que no forma parte de ese reino Lisboa ha ganado mucho en belleza, sobre todo porque las portuguesas no van con velo.

El señor Comanche dice que el problema es solo de España y que a Portugal no le afectaria en nada. No me gustaria tenerlo como ministro de
Defesa Nacional, porque segun sus palabras, si hay un atentado islamista en Badajoz no se preocuparia en cerrar y controlar la frontera de Caya.  Segun eso, si yo fuera un terrorista islamista que quisiera atentar en España me iria a vivir en Portugal porque nadie me iba a molestar.

Hay un dicho en español: cuando las barbas de tu vecino veas afeitar, pon las tuyas a remojar.

Saludos.
 

*

Jorge Pereira

  • Administrador
  • *****
  • 2235
  • Recebeu: 89 vez(es)
  • Enviou: 122 vez(es)
  • +59/-44
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #11 em: Abril 14, 2007, 10:25:09 pm »
Citação de: "Jose M."
Citação de: "Cabeça de Martelo"
comanche que é que queres que Espanha entregue Ceuta aos Marroquinos?!  c34x
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

*

Nuno Bento

  • Perito
  • **
  • 346
  • Recebeu: 9 vez(es)
  • Enviou: 1 vez(es)
  • +6/-7
(sem assunto)
« Responder #12 em: Abril 15, 2007, 09:34:29 am »
Meus senhores estamos a beira de uma guerra de um novo tipo, e para a qual não vislumbro solução a curto prazo, os islamitas não partilham dos mesmos valores morais que nos partilhamos, mesmos os que vivem na europa, não agradecem as regalias materiais proporcionadas por esta mas antes preferem uma fidelidade absurda a uma ideologia que nunca fez nada por eles.

A Europa (principalmente a França que esta apinhada de Arabes) anda a dormir, e com as desculpas desses grupos de esquerda (tipo BE) de que se tem de proteger as minorias deixam todo o tipo de estrangeiros entrar na Europa sem a minima preocupação de controlo.

Uma solução no cortar a imigração clandestina (a Espanha deveria repatriar os imigrantes ilegais o que segundo ouvi dizer não faz), e os emigrantes que estão legais deviam seguir os costumes e normas das sociedades onde se querem integrar, sob pena de em caso de o não acatarem serem expulsos. Estes procedimentos se bem que não acabassem com o problema pelo menos dificultatriam a vida aos terroristas.
 

*

Mar Verde

  • Membro
  • *
  • 228
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #13 em: Abril 15, 2007, 12:28:54 pm »
Citação de: "Jose M."
El problema es que un batallón de Leopards puede poco contra un señor que se pone una bomba bajo la ropa y entra en un restaurante. En éste caso es más importante la actividad de la Inteligencia y la Policía. Creo que éste va a ser el punto que va a forzar a una verdadera "unión" de las Fuerzas de Seguridad de los países afectados.
 


nesta altura do "campeonato" sim

o importante é o trabalho da vigilância, de investigação, de cooperação das agências de informação e das policias .... e é o que  se está a fazer actualmente

mas tb penso num cenário mais dramático em que estas facções radicais cheguem ao poder neste países pela via violenta e passem tb a controlar as respectivas forças armadas, e ai sim teríamos que estar preparados para um cenários de guerra "convencional"
 

*

routechecker

  • Membro
  • *
  • 93
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #14 em: Abril 15, 2007, 05:45:10 pm »
Em relação a este cenário recomendo vivamente o livro Total War 2006 de Simon Pearson.
Citar
Synopsis
One mans vision of the future from the dominance of the West to 2006 when an Islamic Alliance dares to challenge it. Russia experiences a second revolution and Europe's hope for the future is fraught by economic policy failures. The USA leads NATO and a single figure emerges to unite Islam.

Está disponivél em amazon.co.uk

rgds
When people speak to you about a preventive war, you tell them to go and fight it. After my experience, I have come to hate war. War settles nothing: Dwight David Eisenhower : 34th president of the United States, 1890-1969