Tecnologia Portuguesa

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Lusitano89

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #555 em: Maio 15, 2013, 06:20:39 pm »
Investigação cresce em Portugal


O Sistema Nacional de Investigação e Inovação tem crescido a uma taxa média de 8% ao ano, um número que advém, entre outros factores, da performance de algumas universidades portuguesas em rankings internacionais e no nível de investimento empresarial em Investigação e Desenvolvimento (I&D).

 Esta é uma das conclusões do relatório “Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação, desafios, forças e fraquezas rumo a 2020” elaborado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT).

Apesar desse crescimento, Portugal continua abaixo do seu potencial. No relatório da FCT lê-se que “apesar do crescimento bastante significativo observado na produção científica, Portugal continua a posicionar-se a níveis inferiores ao seu potencial”.

A par das universidades, também o sector das empresas teve um papel importante na área científica passando a ser “um actor mais determinante na execução e financiamento das actividades de I&D com um ganho de peso apreciável, embora continue a revelar uma participação insuficiente na mobilização de recursos do sistema no fim da década”.

Deste trabalho conclui-se também que na década de 2000-2010 houve um aumento de diplomados pelo Ensino Superior em áreas científicas e tecnológicas, por mil habitantes, na faixa etária dos 20-29 anos.

Quanto às áreas de especialização, Portugal destaca-se nas Ciências do Mar, bem como nas ciências do Ambiente e a Biologia, “os quais apresentam elevado potencial para clusters nacionais relevantes de natureza tecnológica ou económica tais como os do Mar, da Biotecnologia e de Saúde, das Engenharias da Produção e Civil, dos Materiais, e dos Transportes”.

Estas áreas científicas também estão em destaque quando se averiguam os temas das publicações feitas na última década. Neste campo há a juntar por exemplo a Farmacologia e Farmácia e Química-Física.

O documento pormenoriza que “o número de publicações em colaboração internacional triplicou entre 2000 e 2010”. Na produção científica nacional, a alteração mais significativa “por área entre 2000 e 2010, quanto ao número de publicações, verifica-se no posicionamento das Ciências Médicas e da Saúde em primeiro lugar em 2010 (por troca com as Ciências Exactas que ocupavam o primeiro lugar em 2000). As Ciências da Engenharia e Tecnologias, as Ciências Naturais, as Ciências Sociais, as Ciências Agrárias, e as Humanidades constituem as áreas que se seguem em número de publicações”.

De referir ainda que existe, de acordo com o estudo da FCT, um perfil diversificado da produção científica portuguesa por região e que “o nível atingido no esforço de patenteamento continua a ser muito baixo face à média europeia, apesar do crescimento observado”.

Tendo como horizonte o fim da segunda década de 2000, a FCT delineou alguns objectivos para os próximos anos, tais como “aumentar a qualificação terciária na população entre os 25 e os 34 anos, o patenteamento nacional, a exportação de produtos tecnológicos, o número de investigadores na população activa e o emprego nos sectores intensivos em conhecimento”.

Ciência Hoje
 

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miguelbud

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #556 em: Junho 03, 2013, 07:28:24 pm »
Aplicação portuguesa para diabéticos chega aos tops no iPad
Em Portugal estima-se que o número de diabéticos ronda a casa do milhão de pessoas. Aliar as necessidades de saúde às novas tecnologias pode ajudar a prevenir males maiores no dia a dia.

A GliControl é uma aplicação que permite gerir a diabetes através da monitorização dos níveis de glicemia, hidratos de carbono e insulina. Desenvolvida por um programador português, o software teve recentemente uma forte adesão junto dos utilizadores e chegou a ocupar o sexto lugar na categoria de medicina para iPad e o primeiro lugar na subcategoria de diabetes...

http://tek.sapo.pt/tek_mobile/apps/apli ... 20003.html
 

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Lusitano89

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #557 em: Julho 12, 2013, 03:37:27 pm »
Pavimento português de produção de energia entra em funcionamento na Covilhã



Os dois engenheiros que desenvolveram então a referida tecnologia, aperfeiçoaram-na, registaram a patente, criaram uma empresa (Waydip) e conquistaram prémios e investidores

O primeiro pavimento português de produção de energia com base na passagem de pessoas e veículos começa a funcionar na sexta-feira, na Covilhã.

Os modelos “Waynergy” - nome do projeto – estiveram durante os últimos meses a ser colocados na estrada, passadeira e passeio que ficam em frente ao hospital e começarão, a partir das 12:30 de sexta-feira, a produzir energia suficiente para iluminar o pavimento e para dar energia os semáforos daquele local.

“Também será possível alimentar o painel publicitário que fica no local, para fazer e dar a conhecer a medição da energia criada. Mais tarde, começaremos a injetar energia na rede”, especificou à agência Lusa Francisco Duarte, um dos criadores do projeto.

Trata-se do primeiro teste real do projeto que começou a ser desenvolvido em 2010, em parceria com a UBI.

Francisco Duarte, 29 anos, e Filipe Casimiro, 27 anos, mestres em Eletromecânica, sentiram que era hora de desenvolver uma tecnologia que aproveitasse a ideia de produzir energia aproveitando a mobilidade das pessoas.

“O conceito parecia-nos muito viável. Lá fora já se tinham desenvolvido alguns mecanismos, mas não eram rentáveis. A nível mundial faltava tecnologia que permitisse gerar mais energia com um custo de produção muito inferior, que permitisse que este aproveitamento fosse tão rentável, como por exemplo, o dos painéis solares”, refere Francisco Duarte.

Os dois engenheiros desenvolveram então a referida tecnologia, aperfeiçoaram-na, registaram a patente, criaram uma empresa (Waydip) e conquistaram prémios e investidores.

Na sexta-feira dão o último passo da investigação (que será sempre melhorada) e o primeiro para a entrada no mercado.

Francisco Duarte não esconde que ligar os módulos será sentido de forma “especial e com grande emoção”, porque é “o início de uma nova fase do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos”.

O engenheiro eletromecânico recorda que será uma “etapa importante para validar tudo o que foi desenvolvido em laboratório e verificar eventuais falhas” antes de se iniciar a produção e comercialização.

A aposta no mercado externo é assumida pela Waydip, que pretende, para já, obter o retorno de mais de 300 mil euros que já foram investidos no projeto.

Ionline
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #558 em: Julho 27, 2013, 05:00:40 pm »
Drone aquático português já tem financiamento


 :arrow: http://vimeo.com/68765413


Ziphius, o primeiro robô aquático do mundo controlado por uma aplicação, foi bem-sucedido na sua campanha de financiamento coletivo, tendo angariado o valor pretendido, de 125.000 dólares (quase 95 mil euros), dois dias antes do fim da campanha.

Com os 125.000 dólares angariados, a Azorean, empresa que desenvolveu o Ziphius, vai proceder à finalização do projeto e comercialização do Ziphius, que envolve um investimento considerável.

Além do financiamento, a campanha de Kickstarter “permitiu obter uma visibilidade internacional muito interessante", salienta Cristina Gouveia,  da Azorean, em comunicado enviado ao Boas Notícias.

O Ziphius despertou o interesse do Engadget, Mashable, Time, Cool Hunting, CNET, Nouvel Observateur, Sciences & Avenir, Huffington Post, Expresso, Correio da Manhã, Açoriano Oriental e muitos outros meios de comunicação nacionais e internacionais.

"Devido ao impacto mediático, temos hoje ofertas de parceiros para todas as fases de desenvolvimento e comercialização do produto a nível global. Temos ainda um leque alargado de investidores interessados na Azorean. E acima de tudo temos o apoio de uma comunidade de pessoas interessadas em tornar o Ziphius uma realidade”, sublinha a responsável.

O Ziphius contou com o apoio de 472 pessoas de todo o mundo, sendo que a equipa recebeu também " muitas mensagens de apoio e sugestões de aplicação do Ziphius, o que é extremamente recompensador".

O Ziphius começará a ser comercializado em Março de 2014 mas já é possível obter informações e efetuar pedidos de pré-venda no website do Ziphius -http://myziphius.com.

O Ziphius, que funciona em água doce e salgada, é excelente para entretenimento ou monitorização ambiental. É o primeiro drone aquático controlado via WiFi por uma aplicação desenvolvida para tablets e smartphones Android e iOS.

A aplicação permite controlar os poderosos motores do drone aquático e a posição vertical da sua câmara, bem como assistir a vídeos em tempo real e jogar a jogos de Realidade Aumentada utilizando o feed da câmara. A versão final é personalizável devido às capaz que se podem mudar e que estão disponíveis em várias cores.

Boas Notícias
 

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Lusitano89

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #559 em: Julho 31, 2013, 08:00:43 pm »
Universidade de Aveiro estuda técnica inédita contra a erosão depois dos incêndios florestais


Reduzir drasticamente o nível de erosão dos solos florestais depois da ocorrência de um incêndio é o grande objetivo do mulching, uma técnica que pela primeira vez está a ser estudada em Portugal pela mão de uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro (UA). Tendo em conta que após um incêndio a erosão por ação da água das chuvas pode levar a perdas de cerca de 50 toneladas de solo, a técnica em estudo pela UA pode reduzir a escorrência de águas nos terrenos ardidos em mais 40 por cento e, com isso, diminuir a erosão do solo em 90 por cento. O método inovador que a UA quer introduzir em Portugal, e que em tradução livre se pode designar por ‘acolchoado’, consiste na distribuição pelos solos consumidos pelo fogo de uma camada de restos florestais triturados.

“Com a vegetação e a manta morta da superfície dos terrenos transformados em cinzas o solo fica extremamente vulnerável à ação da erosão”, aponta Sérgio Alegre. O investigador do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar (CESAM) da UA, e responsável pelos primeiros estudos em Portugal da utilização do mulching, relata que há terrenos que chegam a perder várias dezenas de toneladas de solo por hectare durante o primeiro ano depois de um incêndio.

“As implicações negativas que este cenário acarreta vão desde a perda de fertilidade e productividade dos solos até à destruição dos ecosistemas e bens a juzante das áreas afectadas como é o caso de caminhos, pontes, praias fluviais ou propriedades”, diz o investigador.

 O problema da erosão adensa-se, por exemplo, quando esta afeta o normal funcionamento de barragens e centrais hidroelétricas. “Com a acumulação das toneladas de sedimentos levados pela chuva até aos rios, e destes até às albufeiras das barragens, estas podem perder o volume útil para armazenar a água, o que leva à necessidade do seu desassoreamento e limpeza para poder acumular mais água”, explica Sérgio Alegre.

 Ainda que em Portugal o desaparecimento do solo por erosão após incêndio não esteja muito bem estudado, Sérgio Alegre aponta para investigações realizadas em “países que têm uma longa tradição nesses estudos”, nomeadamente nos EUA, onde as perdas podem atingir até 65 toneladas por hectare ardido durante o primeiro ano após o incêndio. Aqui bem perto, na Galiza, já se quantificaram perdas de 10 a 35 toneladas por hectare durante um ano.

“No caso de Portugal, só agora começamos a ter algumas estimativas, mas são medições pontuais em pequenas parcelas de erosão, pelo que é precisso continuar a investigar para conhecer os efeitos dos incêndios a escalas maiores”, refere.

Máterias-primas à mão de semear

Níveis de pluviosidade, inclinação dos terrenos, características geológicas, clima, tipos de vegetação e ciclo de incêndios a que o terreno tem estado sujeito são alguns dos fatores ligados ao processo de erosão e que influenciam as perdas de solo. “Depois de um incêndio é preciso avaliar as zonas onde há risco de erosão. É claro que não podemos tratar toda a superfície ardida com o mulching porque seria inútil aplicá-lo nalgumas áreas que não precisam”, aponta Sérgio Alegre.

 É o caso das áreas sem declive ou áreas ardidas com uma baixa intensidade do fogo onde as árvores ainda possuem folhas nas copas que, depois de caírem, fornecem de uma proteção natural ao solo. No caso dos pinhais, “a caruma funciona como um mulching natural tão efetivo como os restos florestais triturados”.

Matérias-primas para triturar a pensar no ‘acolchoamento’ não faltam em Portugal. “Pode-se aplicar as toneladas e toneladas de cascas de madeira que não são utilizadas pelas fábricas de pasta de papel. É um material muito bom pois tem fibras longas que se adaptam ao solo formando uma espécie de rede que retém água e sedimentos”, explica o investigador do CESAM.

 O mulching pode igualmente fazer uso do que sobra das podas e de “restos derivados das limpezas dos matos, dos jardins ou das bermas das estradas que, na maioria dos casos, são enviados para lixeiras”.

Técnicas actuais ineficazes

Aplicado à mão ou com recurso a meios aéreos sobre os terrenos mais expostos a fenómenos de erosão, o mulching pretende substituir as “ineficazes” mas muito usadas barreiras de madeira cravadas nos solos ardidos para reterem águas e sedimentos. Sérgio Alegre aponta que “ em comparação com o mulch, essas barreiras, não cumprem a função de reter as águas e de mitigar a perca de sedimentos dos terrenos expostos à erosão”.

Pelo contrário, o investigador do CESAM, garante que o mulch, numa primeira fase, reduz as perdas de solo e, posteriormente, através da própria decomposição dos restos florestais, acaba por se incorporar no ecossistema florestal. “Como é um material que pode reter água por absorção ou por retenção nas micro-barreiras que as fibras formam, este método reduz a quantidade de água que flui para os rios até 40 ou 50 por cento”, explica Sérgio Alegre.

 O processo, que “dá o mesmo trabalho que a colocação das barreiras”, pode evitar despesas maiores. O investigador não tem dúvidas: “Se com esta técnica se evitar que a perda do solo, um recurso não renovável à escala humana, leve à alteração dos ecossistemas aquáticos a jusante da área ardida, ou que, por exemplo, uma barragem fique cheia, então os gastos estão mais do que justificados”.

Ciência Hoje
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #560 em: Setembro 13, 2013, 08:15:39 pm »
Tecnologia portuguesa vence prémio internacional da ONU


O serviço True-Kare, da tecnológica portuguesa Olisipo, é um dos vencedores dos World Summit Awards, atribuídos pela Organização das Nações Unidas. O projeto luso venceu na categoria de 'e-Health & Environment', numa iniciativa que analisou mais de 460 projetos oriundos de todo o mundo.
 
Por forma a distinguir os melhores conteúdos digitais móveis do mundo, os World Summit Awards reúnem uma seleção com os melhores projetos desenvolvidos localmente, mas que tenham relevância a nível global.
 
O True-Kare venceu na categoria "e-Health & Environment", por, segundo o júri, ser uma "solução eficaz e eficiente na prestação de cuidados a uma crescente população de idosos".

Trata-se de um serviço que simplifica a vida dos seniores com mais de 65 anos, ao permitir que uma pessoa ou instituição preste apoio remoto aos outros.
 
Sob o mote 'Smart Content for Smart People', o júri dos World Summit Awards selecionou, em cada categoria, 40 de entre mais de 400 projetos em análise, para, por fim, eleger os cinco grandes vencedores em cada uma das oito categorias a concurso.
 
A entrega dos prémios vai agora ser em Colombo, no Sri Lanka, entre 23 e 26 de Outubro, num evento organizado pela Information and Communication Technology Agency (ICTA) e pelo governo do Sri Lanka.

Boas Notícias
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #561 em: Setembro 17, 2013, 07:43:02 pm »
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #562 em: Setembro 18, 2013, 12:58:46 pm »
Citação de: "Lusitano89"
Universidade de Aveiro estuda técnica inédita contra a erosão depois dos incêndios florestais


Reduzir drasticamente o nível de erosão dos solos florestais depois da ocorrência de um incêndio é o grande objetivo do mulching, uma técnica que pela primeira vez está a ser estudada em Portugal pela mão de uma equipa de investigação da Universidade de Aveiro (UA). Tendo em conta que após um incêndio a erosão por ação da água das chuvas pode levar a perdas de cerca de 50 toneladas de solo, a técnica em estudo pela UA pode reduzir a escorrência de águas nos terrenos ardidos em mais 40 por cento e, com isso, diminuir a erosão do solo em 90 por cento. O método inovador que a UA quer introduzir em Portugal, e que em tradução livre se pode designar por ‘acolchoado’, consiste na distribuição pelos solos consumidos pelo fogo de uma camada de restos florestais triturados.Máterias-primas à mão de semear
Ciência Hoje

Uau, vão usar uma técnica que eu uso à anos para manter o chão solto e para reter a humidade na minha horta à anos. Já agora, o mulching é uma técnica usada à décadas e décadas, tendo como principal defensora e divulgadora a Ruth Stout.

 :arrow: http://en.wikipedia.org/wiki/Ruth_Stout
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Luso

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #563 em: Setembro 18, 2013, 05:31:24 pm »
Esses farsantes são bons apenas numa coisa: em marketing.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #564 em: Setembro 18, 2013, 10:34:52 pm »
Citação de: "Luso"
Esses farsantes são bons apenas numa coisa: em marketing.

Malandrão, só dizes isso porque te deram más notas no mestrado  :mrgreen:
 

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Luso

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #565 em: Setembro 19, 2013, 10:00:43 am »
Não, Pereira: eu só tive boas notas no mestrado, apesar de.
A tese foi outra coisa.
Ai o meu rico dinheirinho...  :cry:

Mas o que mais mexe comigo é trabalhar com os "produtos" dessa instituição, nomeadamente com os



E seus mentores.
Não só sou eu que o digo.

Como em todo lado, há umas excepções à regra, e esses são moderadores em fora, e reles republicanos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lusitano89

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #566 em: Outubro 04, 2013, 11:53:34 pm »
 

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miguelbud

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #567 em: Outubro 07, 2013, 11:25:57 am »
Citar
Salvador Caetano e Siemens apresentam primeiro autocarro de aeroporto totalmente eléctrico

A Salvador Caetano Indústria e a Siemens Portugal apresentam na próxima semana, na Alemanha, o primeiro autocarro totalmente eléctrico desenvolvido para uso exclusivo em aeroportos, resultado de um investimento de um milhão de euros.

Num comunicado conjunto, as empresas adiantam tratar-se de um “conceito totalmente inovador”, resultado da conversão de autocarros de aeroporto COBUS diesel, que haviam sido construídos na CaetanoBus (fábrica do grupo Salvador Caetano sediada em Gaia), em veículos com um sistema de tração 100% eléctrico e com um novo ‘design’”.

Segundo salientam, trata-se de uma “solução inovadora de reciclagem e reutilização de autocarros” que permite “estender o ciclo de vida destas viaturas por mais 10 anos”.

Pela primeira vez em exibição na Inter Airport Europe - considerada a principal feira internacional para o sector de aeroportos e que decorre de terça a sexta-feira em Munique, na Alemanha - o eCobus é o culminar de um projecto de 20 meses que implicou um investimento de um milhão de euros, apoiado em 40% pelo Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN).

Equipado com baterias “de última geração” e dotado de um sistema de armazenamento de energia “fiável e seguro”, o eCobus permite, segundos os construtores, “reduzir os custos de manutenção e alcançar as zero emissões directas sem gerar ruído”.

O objectivo é que, “em breve”, as cerca de 3.000 unidades COBUS movidas a diesel que circulam actualmente nos aeroportos de todo o mundo sejam reconvertidas em unidades eléctricas.

Segundo a CaetanoBus (que contribuiu com o seu ‘know-how’ no desenvolvimento e produção dos autocarros COBUS) e a Siemens Portugal (responsável pelas soluções tecnológicas de mobilidade eléctrica do veículo), o eCobus permite reduzir em aproximadamente 75% a factura energética face aos autocarros movidos a diesel ou a gás, diminuindo as emissões de CO2.

Para além dos impactos ambientais associados ao projecto, o facto de alargar o tempo de operação dos COBUS em mais 10 anos “resulta num benefício financeiro para os operadores”, destacam.

Para além da Salvador Caetano e da Siemens, é parceiro tecnológico do projecto o Instituto de Engenharia Mecânica e Gestão Industrial (INEGI), a quem coube o desenvolvimento de um modelo de dimensionamento dinâmico para optimização da conversão de cada modelo de veículo de aeroporto.

In Jornal de Negócios
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #568 em: Novembro 06, 2013, 10:12:09 pm »
Investigadora do Minho premiada pela NASA e pela Agência Espacial Europeia


Uma investigadora da Universidade do Minho foi premiada pela Agência Aeroespacial Norte-Americana (NASA) e pela Agência Espacial Europeia por desenvolver um método "inovador e eficiente" de produção de hidrogénio "100% biológico" que pode ser utilizado para gerar electricidade.

Em comunicado enviado hoje à agência Lusa, a Universidade do Minho (UMinho) informa que Ângela Abreu foi distinguida com a Melhor Apresentação Oral do "Workshop Internacional sobre Ambiente e Energias Alternativas", que decorreu num dos polos da ESA, em Frascati, Itália, com o trabalho "Biohydrogen production using bionanocoatings for immobilizing highly efficient hydrogen-producing bacteria".

A investigadora, do Centro de Engenharia Biológica da UMinho, ganhou ainda uma bolsa "travel grant" da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento.

"Os processos de produção de hidrogénio são sobretudo feitos a partir de combustíveis fósseis. O nosso processo é inovador por recorrer a resíduos orgânicos e a efluentes, ou seja, é 100% biológico", explica Ângela Abreu.

Segundo aquela cientista, "este bio-hidrogénio é um vector energético que pode depois ser usado em células de combustível para produção de electricidade, entre outras aplicações".

A UMinho explana ainda que o processo desenvolvido pela equipa de Ângela Abreu, que conta com a colaboração da Universidade da Carolina do Norte (EUA) e o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, "utiliza bactérias altamente eficientes, que conseguem decompor os resíduos orgânicos e, desta forma, produzir bio-hidrogénio".

Segundo explica, "uma grande mais-valia do projecto é a imobilização das bactérias nos reactores através de um revestimento de látex com nanoporos que permite a troca da matéria orgânica e do hidrogénio".

Ângela Abreu é licenciada em Engenharia Ambiental e dos Recursos Naturais pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro, com mestrado em Tecnologias Ambientais e o doutoramento em Engenharia Química e Biológica pela UMinho, em colaboração com a Universidade Técnica da Dinamarca.

Actualmente é investigadora de pós-doutoramento no grupo BRIDGE do Centro de Engenharia Biológica da UMinho.

Lusa
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #569 em: Dezembro 21, 2013, 05:15:08 pm »
Universidade do Minho cria bebida alcoólica a partir da borra de café


Uma investigação da Universidade do Minho permitiu criar, a partir da borra do café, uma bebida com um teor alcoólico que a torna tão forte como vodka ou aguardente e que foi considerada pela revista Time uma das 25 melhores invenções do ano. Em comunicado, a Universidade do Minho explica que aquela é a primeira bebida destilada directamente da borra de café e que, por se basear no aproveitamento daqueles resíduos, tem "elevado potencial comercial".

Solange Mussatto, responsável pela investigação, lembra que os resíduos do café são "muito ricos", desde logo porque "a borra representa cerca de 80% do grão".

"A nova bebida foi identificada como café alcoólico mas, na verdade, é um destilado, como uma aguardente transparente, com 40 por cento de etanol e aroma a café", refere a investigadora.

O resultado é "diferente do que existia até agora", pois a nova bebida é obtida dos resíduos, ao contrário dos licores actuais, que são produzidos a partir dos grãos de café.

A nova bebida foi obtida em laboratório, depois de os resíduos secos de café serem fervidos em água e de esta ter sido coada, tendo-lhe sido adicionados açúcar e levedura para catalisar a fermentação.

"Num formato de produção em contexto industrial, apesar de o processo ser relativamente simples e barato, a recolha de grandes quantidades de borra de café necessita de um sistema com alguns cuidados, já que estes resíduos têm humidade e outros factores de fácil contaminação", realça a investigadora.

A patente já foi registada, aguardando agora os responsáveis por alguém que se interesse pelo produto, numa vertente comercial.

Entretanto, foi feito um estudo para chegar às melhores condições para a produção da bebida, desde a extracção do aroma da matéria-prima, fermentação e destilação.

Também já foi caracterizado o produto final para apurar se reunia a composição adequada para consumo, que tem regras europeias quanto a compostos voláteis para uma bebida alcoólica, "tendo sido comprovado ser regulamentar para consumo".

Lusa