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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Países Lusófonos => Tópico iniciado por: Cabeça de Martelo em Outubro 26, 2005, 04:38:53 pm

Título: Cooperação Militar
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 26, 2005, 04:38:53 pm
Tanto a nível da cooperação técnico-militar como da participação nas forças de paz em Angola e Moçambique, a presença militar portuguesa nos PALOP ao longo da última década saldou-se por uma prestação que deve ser tida como exemplar, apesar das contingências.
 

 Durante a guerra fria, com Angola e Moçambique a viveram guerras civis que contaram com interferências de países vizinhos e apoios dos países líderes de cada um dos blocos em confronto. Na sequência do final desse período foram implementados pela ONU processos de paz em Angola e Moçambique, tendo Portugal e o Brasil participado pela primeira vez em missões desta natureza, disponibilizando unidades militares para integrar as forças de paz da UNAVEM (1991) e ONUMOZ (1993).
O processo de paz em Angola foi o primeiro a ser implementado em 1989, tendo sido fiscalizada com sucesso pela UNAVEM I a retirada das forças militares cubanas de Angola. A implementação dos acordos de paz de Bicesse (31 Maio de 1991) pela UNAVEM II acabou num completo falhanço em 31 de Outubro de 1992 quando, na sequência da não aceitação dos resultados eleitorais por parte da UNITA, se reiniciaram os conflitos com um intenso e mortífero combate na Cidade de Luanda. Novos esforços foram levados a cabo pela UNAVEM III a partir de 8 de Fevereiro de 1995, agora com um elevado número de unidades militares e efectivos (cerca de 5.000 homens). No final de 1998 as forças de paz mostraram a sua incapacidade de controlar o conflito quando não conseguiram evitar o derrube de aviões comerciais e da ONU. O processo foi então “abandonado” às agências de auxílio humanitária das Nações Unidas que, no entanto, não tinham condições de segurança para desenvolver o seu trabalho. As unidades militares portuguesas só participam no processo de paz em Angola tardiamente, na UNAVEM III, após já ter sido provado o seu valor no bem sucedido processo de paz de Moçambique, novamente com a participação de uma unidade de comunicações, acrescida agora de uma companhia logística, e, na fase final, um Destacamento Sanitário.
O processo de paz em Moçambique, implementado a partir de Dezembro de 1992, é considerado por vários observadores atentos um raro exemplo de sucesso. O contingente da ONUMOZ, que começou a chegar em Março de 1993, atingiu um efectivo de cerca de 6.000 homens que se manteve no terreno até Outubro de 1994 (com reforço, no período final, da componente policial e eleitoral) e regulou o processo sem incidentes de maior até à conclusão do processo eleitoral nessa data. As unidades militares portuguesas que participaram no processo de paz em Moçambique foram um batalhão de transmissões e a Missão Militar Portuguesa em Moçambique (MMPM). A MMPM que resultou do compromisso de Portugal em apoiar a formação das novas Forças Armadas de Defesa de Moçambique conjuntas (FRELIMO e RENAMO ). A MMPM foi responsável pela reabilitação e apetrechamento dos centros de instrução, tendo conduzido posteriormente a formação das unidades de forças especiais e de logística que permitiram substituir as forças da UNOMOZ, na garantia da segurança e liberdade de movimentos de pessoas e bens dos principais corredores de transporte de Moçambique, (Maputo, Beira e Nacala).
Apesar dos resultados diferenciados dos dois processos de paz existe o factor comum do emprego das forças de paz, e um conjunto de problemas internos ao sistema da ONU  naturalmente, mais acentuados no caso de Angola, sendo que o malogro do processo de paz se deve, no fundamental, à causa política acima referenciada  que afectaram de forma significativa o alcance das respectivas missões e podem servir de lição para o futuro.
Em primeiro lugar, o facto dos objectivos traçados não serem exequíveis nos prazos fixados criou um ambiente despreocupado da parte do “staff” internacional em relação às metas a atingir e gerou descrédito por parte dos parceiros em relação ao processo de paz. Por outro lado, era claramente visível que as missões não tinham sido correctamente planeadas e preparadas, pelo menos na integração das suas componentes principais (política, civil, militar, humanitária e eleitoral) e da implicação no terreno dos seus mais altos dirigentes (Comando, Estado Maior, unidades operacionais e de apoio).
Em segundo lugar, a falta de articulação entre apoio logístico e a unidade de comando. Existia uma clara divisão entre decisão operacional, do Force Commander (FC), decisão logística, e estrutura civil dos funcionários do quadro das Nações Unidas. Assim, o FC não tinha um completo controlo, o que militarmente é inaceitável e surge sempre nos manuais de emprego de forças em operações de manutenção da paz. Na sua despedida, o general brasileiro, Lélio Rodrigues da Silva, após um ano de comando, expressou claramente o seu desagrado quanto a este facto. Mas um outro aspecto que enfraquecia a unidade de comando, resultava de as várias nacionalidades em presença na força, receberem orientações nacionais, dando origem ao surgimento de iniciativas várias e descoordenadas, à margem da estrutura hierárquica de comando. Este facto era mais visível ao nível dos escalões superiores do oficialato, e no Estado Maior (EM).
Em terceiro lugar, a desadequação e deficiente qualidade dos recursos humanos. O EM não tinha sido seleccionado de acordo com perfis profissionais e de desempenho, resultando em lugares chaves ocupados por pessoal não habilitado. Neste âmbito, é de referenciar o completo desajustamento da maioria do “staff” internacional em relação ao quadro mental e cultural de referência da população, dos seus dirigentes e da situação geral. Lugares que exigiam contacto directo e permanente com as partes em conflito, com a população e dirigentes locais eram ocupados por pessoal que não dominava nenhuma língua útil, nem fazia esforços para iniciar um processo de aprendizagem das palavras essenciais à comunicação básica. De notar que os tradutores locais não garantem que a mensagem seja correctamente transmitida.
Na prática, sempre que havia situações delicadas e de perigo (especialmente em Angola), os mais válidos intervenientes chamados a actuar, e que o faziam com extrema habilidade e eficácia, eram, os brasileiros e os portugueses. Outros elementos dos países de Leste, países nórdicos e hispânicos eram “aceites” como alternativa e recurso. Elementos dos EUA, França e Reino Unido eram, em geral, “tolerados” e contraproducentes na sua acção, por adoptarem uma atitude de grande distanciamento e superioridade, a que os africanos (especialmente os angolanos) são muito sensíveis. Elementos de países como o Paquistão, estavam no teatro muito à vontade com o ambiente natural mas completamente desajustados das populações, isolando-se. A descrição destes comportamento não deve naturalmente ser tomada como regra sem excepção.
Em conclusão, a pouca qualidade dos recursos humanos recrutados, a falta de oportunidade e adequação do apoio logístico e a debilitada da unidade de comando, combinados com a falta de planeamento prévio e o estabelecimento de objectivos não exequíveis no prazo fixado, prejudicaram profundamente o desenvolvimento dos processos de paz e resultaram em elevadíssimos custos.
Em contraste com a caracterização anterior e reforçando a distinção da participação portuguesa no processo, apresenta-se de seguida a perspectiva que, em termos da eficácia, visibilidade e prestígio, os militares adicionaram à cooperação portuguesa durante o processo de paz em Moçambique. Os relatórios de “fim de missão” enfatizam precisamente que “o regulamento disciplinar da ONU é muito rígido […]. Foram criadas restrições […] ao contacto com a população local que eram completamente incompreensíveis para o nosso pessoal […]. A verdade é que houve várias declarações proferidas por responsáveis de vários quadrantes, pela imprensa e pelo próprio representante do Secretário Geral, Dr. Aldo Ajello, que afirmaram que os militares portugueses tinham sido os que melhor se adaptaram e inseriram no tecido social e local […] .” Efectivamente, Aldo Ajello, Chefe da Missão da ONUMOZ, não poupou elogios à "capacidade inventiva" e ao "alto nível de profissionalismo" do contingente português.


A Cooperação Técnico-Militar de Portugal com os PALOP
A boa prestação dos militares portugueses nos processos de paz de Angola e Moçambique vieram dar um grande impulso à Cooperação Técnico Militar (CTM) de Portugal com os PALOP. Já no período de desanuviamento de final dos anos 80, Portugal tinha assinado os primeiros acordos nesta área, primeiro com Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe e Moçambique (1988), depois com a Guiné Bissau (1989) e, mais tarde, em 1996 com Angola. O desenvolvimento destes acordos determinou a criação, por Decreto Regulamentar nº32/89 de 27 de Outubro, do Departamento de Cooperação Técnico Militar (CTM), integrado na Direcção Geral de Política de Defesa Nacional (DGPDN) do Ministério da Defesa. Entre outros objectivos gerais que lhe foram atribuídos nesse texto surge o de “contribuir para a segurança e estabilidade interna dos PALOP através da formação de forças armadas apartidárias, subordinadas ao poder político e totalmente inseridas no quadro próprio de regimes democráticos.” . Estão actualmente em vigor com cada um dos PALOP Programas Quadro de CTM bianuais , que se desdobram em diversos sub-programas abrangendo o apoio à organização e funcionamento dos Ministérios da Defesa, dos Estado Maior das Forças Armadas e Comandos dos Ramos (Marinha, Exército e Força Aérea). Estes sub-programas incluem: por um lado, o sistema de instrução e formação militar, com incidência para as forças especiais; e, por outro, o sistema logístico, com incidência para as suas componentes de engenharia e saúde. Os programas quadros contemplam formação na área de prevenção de conflitos e manutenção da paz, desenvolvendo a adopção de procedimentos normalizados e o treino especializado, inter-ramos e conjunto de forças. A CTM coordena actualmente com o ICP e o MNE as acções que desenvolve no âmbito dos Programas Quadro específicos.
A CTM, para além dos fundos da DGPDN (50%), conta com outros financiamentos por parte dos ramos das forças armadas (despesas com salários dos militares portugueses em cooperação nos PALOP, 40%) e do ICP (despesas com militares dos PALOP nas Academias Militares, 10%). Tem havido um investimento crescente que se traduziu num aumento de 300% entre 1991 e 1999 do orçamento da CTM.
A formação tem sido uma das componentes essenciais da CTM. A formação em Portugal, vocacionada para o nível superior e técnico de alta especialização, inclui os estabelecimentos de ensino militares: o Colégio Militar, o Instituto de Odivelas, a Academia Militar e as Diversas Escolas Práticas, vários estabelecimentos técnico profissionais e unidades militares dos três ramos das forças armadas. É de destacar o elevado número de formandos (cerca de 4000 para os anos de 1990 a 1999) e a especial incidência de Angola (cerca de metade do total). E há que acrescentar ainda a formação ministrada por assessores portugueses nos PALOP, em assessoria institucional e em formação básica nos centros de instrução, (cerca de 11000 para o mesmo período). Para cumprir estas “missões” nos PALOP a CTM conta com um número considerável de assessores militares.
A CTM foi, desde o início, estruturada de modo a que os seus assessores trabalhassem em condições mínimas de segurança e apoio. Para tal foram cedidas instalações pelos respectivos governos dos PALOP (períodos de 20 anos) , reabilitados e equipados alguns edifícios de modo a funcionarem como residências da CTM. Para além dos aspectos de segurança, as residências da CTM provaram a rentabilização dos investimentos.
A CTM pode ser considerada um exemplo e um caso de sucesso, de estruturação, boa gestão e condução de uma cooperação institucional e de capacitação, cumprindo cabalmente os objectivos gerais da cooperação e o objectivo próprio de formação nos PALOP de forças armadas apartidárias e subordinadas ao poder político.
Este sucesso deve-se a várias ordens de razões.
Em primeiro lugar, a CTM teve a preocupação de criar as condições mínimas de segurança e de vivência, seguida pelas condições de execução das acções de cooperação. Desde logo a reabilitação de infra-estruturas de alojamento, a criação de um sistema logístico local (incluindo a evacuação sanitária) e o estabelecimento de condições de segurança mínimas e condições de trabalho com dignidade adequada, sempre no estilo sóbrio e austero. De referir que, para além das residências da CTM, existem ainda os núcleos de apoio técnico que, em permanência, garantem o apoio administrativo logístico, incluindo as componentes financeira, património, transportes e assistência sanitária.
Em segundo lugar, a organização. A organização militar é conhecida pelo sua capacidade de coordenação e pragmatismo, desenvolvendo as acções de cooperação com espírito de missão e unidade de comando, significando isto que as operações e a logística são da responsabilidade de uma só entidade coordenadora no terreno. Resolvem-se assim pela raiz a maioria dos problemas burocráticos, demoras, desajustamentos, incapacidades e insustentabilidade que normalmente afectam os projectos de cooperação.
Estes factores tornam-se, aos olhos dos destinatários, imediatamente perceptíveis e a visibilidade das acções é ampliada.
Em terceiro lugar, o relacionamento e a integração social. As instalações da CTM foram abertas aos convites e ao convívio e a disponibilidade e interesse de recursos humanos altamente motivados, permitiram uma movimentação institucional que muito ultrapassou o âmbito militar. No seu ambiente de trabalho, mas principalmente nas relações sociais que se foram estabelecendo, os militares conseguiram fazer aproximações entre responsáveis governamentais dos PALOP, cooperantes, emigrantes e residentes portugueses. As residências da CTM passam a ser pólos de vários interesses onde se desenvolvem encontros informais com algumas importantes personalidades dos PALOP. Estes processo tem o mérito de aproximar as duas partes, desbloquear receios e obstáculos.
Em quarto lugar, as estruturas e resultados que, obtidos com eficácia, rapidez e baixo custo, permanecem. Refira-se a este propósito que os centros de instrução assessorados e/ou reabilitados, se mantêm operacionais e que os militares aí formados constituem actualmente forças armadas disciplinadas e com efectiva capacidade de intervenção. De igual modo, a instituição militar e as suas estruturas centrais, de Comando e Estado Maior, tornaram-se menos dependentes do poder e a cultura de apartidarismo é actualmente maior nos militares dos PALOP.

Rogério Neves e Castro
Mundo em Português
 
Fevereiro de 2002
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Janeiro 23, 2006, 02:45:48 am
Falta a cooperação tecnico Militar com Timor Leste onde os Militares Portugueses tem ajudado na formação do Exercito do mais recente pais da Lusofonia
Título:
Enviado por: Rui Elias em Janeiro 31, 2006, 04:50:45 pm
Portugal ofereceu a Timor duas lanchas de patrulha armadas com peças de 20mm que serão o gérmen de uma pequena Marinha para esse país.

Tratam-se de duas lanchas completamente revistas no Arsenal do Alfeite da classe Centauro.
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Fevereiro 01, 2006, 12:21:52 am
A Manutenção dessas lanchas estave nos 2 primeiros anos a cargo de Portugal e elas mantiveram-se operacionais findo esse periodo e por falta de manutenção ficaram inoperacionais , no entanto timor e portugal fizeram um novo acordo de cooperação e elas muito recentemente voltaram a ficar operacionais
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 01, 2006, 05:18:41 pm
Nuno:

Sabe se o Gov. de Timor pretende acrescentar algo a essas 2 lanchas para a futura Marinha de Timor?
Título:
Enviado por: Rui Elias em Fevereiro 02, 2006, 09:53:47 am
Tem razão, Jorge.

Tratam-se de duas Albatroz, profundamente revistas no Alfeite e que foram oferecidas às novas FA's de Timor.

Imagem de uma Albatroz na Armada portuguesa:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marinha.pt%2FNR%2Frdonlyres%2FB9EADDAA-AA9A-41A2-801D-93578D1F22A1%2F0%2Faguia2.jpg&hash=460072f70d8e22f504df5828bcbc6b05)

Nas nossas, a peça de 20m foi retirada, sendo substituida por um alador de redes, e são apenas 2 (NRP Albatroz e NRP Cisne) de um número original de 5 labchas, todas construidas no Alfeite.

Nas que foram oferecidas a Timor, mantiveram essa peça de 20 mm.
Título:
Enviado por: Lancero em Setembro 21, 2006, 04:31:48 pm
Defesa: Portugal disponível para intensificar cooperação militar com Moçambique

Nampula, Moçambique, 21 Set (Lusa) - Portugal está disponível para inte nsificar a cooperação na área da Defesa com Moçambique, disse hoje o secretário  de Estado da Defesa e Assuntos do Mar, João Mira Gomes, após ter visitado a Acad emia Militar em Nampula.

        "A Academia é um exemplo importante da vontade do governo de Moçambique para formar a nova estrutura das Forças Armadas moçambicanas e é uma aposta est ratégica que Portugal quer apoiar", disse João Mira Gomes, à saída da Academia M ilitar Marechal Samora Machel naquela cidade do norte de Moçambique.

        Portugal colabora com aquele estabelecimento ao nível de corpo docente, de apoio material e de possibilidade de complementaridade da formação em instit uições similares portuguesas.

        "Esta é uma área prioritária para Portugal", acrescentou o secretário d e Estado, que frisou "a forte colaboração com os responsáveis pela Academia e pe las Forças Armadas moçambicanas".

        João Mira Gomes encontra-se em Moçambique desde quarta-feira em visita  de trabalho, durante a qual já se reuniu em Maputo com o ministro da Defesa moça mbicano, Tobias Dai, e com militares portugueses envolvidos em acções de coopera ção.

        Hoje e sexta-feira, o governante português visita a província de Nampul a, para avaliar os projectos de cooperação na Academia Militar Marechal Samora M achel, no Núcleo de Medicina Aeronáutica e no Centro de Formação de Forças Espec iais.

        No sábado, Mira Gomes desloca-se ao Centro de Formação de Fuzileiros Na vais, em Catembe, na província de Maputo, que igualmente beneficia da cooperação militar portuguesa.

        Portugal destacou 20 militares para a realização de projectos de capaci tação de quadros médios e superiores dos ramos das Forças Armadas em Moçambique.  

        Desde 2005, os dois Estados desenvolvem um Programa Quadro que engloba  10 projectos, com incidência nas áreas de formação e instrução militar.

        A cooperação técnico-militar inclui ainda o auxílio à assistência médic a e sanitária, vertente que se inscreve no quadro mais alargado de apoio ao refo rço das capacidades da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para a  participação em missões de paz, designadamente através do Programa de Apoio às M issões de Paz em África.
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 08, 2007, 05:42:07 pm
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Angola:Cooperação militar portuguesa aposta em formação e parcerias com Marinha    

   Luanda, 08 Mai (Lusa) - O acordo de cooperação técnico-militar entre  Portugal e Angola para 2007-2010, que será assinado na quarta- feira, incide  na formação e inclui parcerias com a Marinha de guerra angolana, informou  a embaixada portuguesa em Luanda.  

   O documento, que esteve a ser negociado na capital angolana até ao princípio  da tarde de hoje por delegações dos dois países, será assinado pelo secretário  de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar de Portugal, João Mira Gomes,  e pelo vice-ministro da Defesa angolano, Gaspar Rufino.  

   Mira Gomes chega a Luanda na manhã de quarta-feira para uma visita oficial  de três dias em que aproveitará para se inteirar do andamento de "projectos  chave em curso no âmbito desta cooperação".  

   Esses projectos são o Instituto Superior de Ensino Militar (ISEM), o  Centro de Instrução de Operações de Apoio à Paz (CIOAP), ambos em Luanda,  a Brigada de Forças Especiais, em Cabo Ledo (província do Bengo), a Escola  Prática de Administração Militar em Benguela e a Escola de Aviação no Lobito.  

   "Foram estas algumas das prioridades definidas para o novo programa-quadro,  às quais se juntam igualmente a definição de parcerias com a Marinha de  Guerra", diz a nota de imprensa divulgada pela Embaixada portuguesa.  

   "Angola é o principal beneficiário da cooperação técnico- militar portuguesa,  em termos de recursos humanos e financeiros", e, desde a assinatura do primeiro  acordo em 1996, que o programa-quadro tem sido alvo de "substanciais alterações  qualitativas", acrescenta a nota.  

   Além da ajuda às referidas instituições castrenses angolanas, Portugal  irá também prosseguir apoiando "os projectos da Academia Militar e de Engenharia  Militar, a continuação do programa de formação em Portugal, com possível  aumento do número de bolseiros, e o investimento nos serviços de saúde,  que deverá passar a incluir o Apoio Fisiátrico às Crianças Vitimas de Guerra  (AFICRA)", lê-se ainda.  

   Durante a sua presença em Angola, João Mira Gomes, além de ser recebido  pelo seu homólogo, o vice-ministro da Defesa, Gaspar Rufino, tem previsto  encontros com o ministro da Defesa, Kundi Paihama, e com o chefe do Estado-Maior  General das Forças Armadas, general Francisco Furtado.  

   Portugal definiu África como uma das prioridades da presidência portuguesa  da União Europeia, que começa a 01 de Julho, tendo já agendado uma conferência  de alto nível para Outubro, em parceria com o Instituto de Estudos de Segurança  da UE, sobre "Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos em África".  
Título:
Enviado por: comanche em Maio 08, 2007, 06:09:30 pm
Citação de: "Lancero"
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Angola:Cooperação militar portuguesa aposta em formação e parcerias com Marinha    

   Luanda, 08 Mai (Lusa) - O acordo de cooperação técnico-militar entre  Portugal e Angola para 2007-2010, que será assinado na quarta- feira, incide  na formação e inclui parcerias com a Marinha de guerra angolana, informou  a embaixada portuguesa em Luanda.  

   O documento, que esteve a ser negociado na capital angolana até ao princípio  da tarde de hoje por delegações dos dois países, será assinado pelo secretário  de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar de Portugal, João Mira Gomes,  e pelo vice-ministro da Defesa angolano, Gaspar Rufino.  

   Mira Gomes chega a Luanda na manhã de quarta-feira para uma visita oficial  de três dias em que aproveitará para se inteirar do andamento de "projectos  chave em curso no âmbito desta cooperação".  

   Esses projectos são o Instituto Superior de Ensino Militar (ISEM), o  Centro de Instrução de Operações de Apoio à Paz (CIOAP), ambos em Luanda,  a Brigada de Forças Especiais, em Cabo Ledo (província do Bengo), a Escola  Prática de Administração Militar em Benguela e a Escola de Aviação no Lobito.  

   "Foram estas algumas das prioridades definidas para o novo programa-quadro,  às quais se juntam igualmente a definição de parcerias com a Marinha de  Guerra", diz a nota de imprensa divulgada pela Embaixada portuguesa.  

   "Angola é o principal beneficiário da cooperação técnico- militar portuguesa,  em termos de recursos humanos e financeiros", e, desde a assinatura do primeiro  acordo em 1996, que o programa-quadro tem sido alvo de "substanciais alterações  qualitativas", acrescenta a nota.  

   Além da ajuda às referidas instituições castrenses angolanas, Portugal  irá também prosseguir apoiando "os projectos da Academia Militar e de Engenharia  Militar, a continuação do programa de formação em Portugal, com possível  aumento do número de bolseiros, e o investimento nos serviços de saúde,  que deverá passar a incluir o Apoio Fisiátrico às Crianças Vitimas de Guerra  (AFICRA)", lê-se ainda.  

   Durante a sua presença em Angola, João Mira Gomes, além de ser recebido  pelo seu homólogo, o vice-ministro da Defesa, Gaspar Rufino, tem previsto  encontros com o ministro da Defesa, Kundi Paihama, e com o chefe do Estado-Maior  General das Forças Armadas, general Francisco Furtado.  

   Portugal definiu África como uma das prioridades da presidência portuguesa  da União Europeia, que começa a 01 de Julho, tendo já agendado uma conferência  de alto nível para Outubro, em parceria com o Instituto de Estudos de Segurança  da UE, sobre "Prevenção, Gestão e Resolução de Conflitos em África".  



Boas notícias :wink:
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 09, 2007, 07:03:27 pm
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Angola:Cooperação militar custará a Portugal mais de dois milhões euros
em 2007    

   Luanda, 09 Mai (Lusa) - Portugal vai investir, já em 2007, mais  de dois milhões de euros no novo programa-quadro de cooperação técnico-militar  com Angola, disse hoje à Agência Lusa o secretário de Estado da Defesa e  dos Assuntos do Mar português.  

   "Está previsto que em 2007 o programa custará um pouco mais de dois  milhões de euros. É o país onde temos o investimento mais importante", adiantou  João Mira Gomes.  

   O secretário de Estado português assinou hoje em Luanda, com o vice-ministro  da Defesa angolano, almirante Gaspar Rufino, o novo programa-quadro de cooperação  técnico-militar entre os dois países que estará em vigor até ao final de  2010.  

   De acordo com Mira Gomes, o anterior programa, finalizado em 2006, teve  uma média de execução de 80 por cento e implicou "um investimento superior  a cinco milhões de euros".  

   Sobre quanto custará aos cofres do Estado português a cooperação militar  com Angola nos próximos quatro anos, João Mira Gomes adiantou que só existe  para já uma estimativa para 2007, até porque o programa será sujeito a revisões  anuais e é passível de adaptação.  

   O novo programa de cooperação técnico-militar, explicou o governante  à Lusa, embora tenha um "elemento de continuidade", está marcado por duas  novas apostas: "a formação de formadores em operações de paz e a organização  da marinha de guerra angolana, tanto para a sua componente de marinha de  guerra, como de autoridade marítima".  

   Em relação à paz e estabilidade da região e do continente, Portugal  está a ajudar ao estabelecimento do Centro de Instrução de Operações de  Paz que Mira Gomes expressou o desejo de que venha a ser "um centro de excelência,  não só para os membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP),  como também para os países da região".  

   Para Mira Gomes, trata-se de adaptar a cooperação "aos novos desafios  que Angola encara, tanto no continente africano, como na região onde está  inserido", tendo em conta "as vertentes estratégicas que foram definidas  pelas autoridades angolanas e com as quais Portugal concorda inteiramente".  

   O ligeiro desfasamento entre a entrada em vigor do novo programa e o  final do anterior, explicou o secretário de Estado, deveu- se ao desejo  das autoridades portuguesas em adaptar a cooperação técnico-militar com  o calendário do programa indicativo de cooperação, gerido pelo Ministério  dos Negócios Estrangeiros através do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento  (IPAD).  

   Em relação ao "elemento de continuidade", João Mira Gomes adiantou que  Portugal continua "a apostar noutros projectos muito importantes, como a  formação de forças especiais e a Escola de Aviação do Lobito.  

   Mira Gomes chegou a Luanda na quarta-feira de manhã para uma visita  oficial de três dias em que aproveitará para se inteirar do andamento de  projectos chave em curso no âmbito da cooperação com Angola.  

   Esses projectos são o Instituto Superior de Ensino Militar (ISEM), o  Centro de Instrução de Operações de Apoio à Paz (CIOAP), ambos em Luanda,  a Brigada de Forças Especiais, em Cabo Ledo (província do Bengo), a Escola  Prática de Administração Militar em Benguela e a Escola de Aviação no Lobito.  

     
Título:
Enviado por: jconc em Junho 30, 2007, 04:14:06 pm
Portugal tem que ser mais activo neste aspecto, porque vem ai os chineses a ocupar o seu lugar! :(
Título:
Enviado por: Nuno Bento em Julho 02, 2007, 08:38:08 am
Nos patrulhas albatroz oferecidos a Timor Leste por imposição da Australia a peça de 20 mm foi substituida por browning 12,7 oferecidas pelos fuzileiros Portugueses.
Título:
Enviado por: Lancero em Julho 02, 2007, 04:02:03 pm
Citação de: "Nuno Bento"
Nos patrulhas albatroz oferecidos a Timor Leste por imposição da Australia a peça de 20 mm foi substituida por browning 12,7 oferecidas pelos fuzileiros Portugueses.


Já navegam (após terem ficado inop no terramoto)?
Título:
Enviado por: comanche em Julho 02, 2007, 07:01:27 pm
Citação de: "Nuno Bento"
Nos patrulhas albatroz oferecidos a Timor Leste por imposição da Australia a peça de 20 mm foi substituida por browning 12,7 oferecidas pelos fuzileiros Portugueses.


Essa Austrália, estão a sair melhor que a encomenda, essas imposições mostram a prepotência com que tratam os seus vizinhos mais pequenos, se o povo timorense estivesse unido e numa situação económica mais desafogada "outro galo cantaria".
Vamos ver se conseguem estabilidade económica e social, para partirem para um verdadeiro projecto de nação livre e independente.
Título:
Enviado por: Luso em Julho 02, 2007, 09:03:34 pm
Citação de: "comanche"
Essa Austrália, estão a sair melhor que a encomenda, essas imposições mostram a prepotência com que tratam os seus vizinhos mais pequenos


E o descaramento é tão nítido que chega a ser obsceno.
Julgava-os mais discretos.
Título:
Enviado por: SSK em Julho 02, 2007, 10:35:37 pm
Quando cheira a petróleo já se sabe como é :shock:
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Julho 03, 2007, 12:32:50 pm
A Portugal cheira-lhe a petróleo ou e mais tentar preservar a cultura portuguesa daquela região?

eu acredito mais na 2º opção mas nunca deixando a 1º de lado
Título:
Enviado por: SSK em Julho 03, 2007, 02:24:18 pm
Se houvesse interesse na nossa cultura e portugalidade, a nossa descolonização não tinha sido a que foi e nos dias de hoje não havia casos como a INDRA... Acho eu...
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 15, 2007, 04:08:39 pm
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Portugal/Angola: Ministro da Defesa português destaca salto qualitativo na cooperação técnico-militar  



    Luanda, 15 Out (Lusa) - O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, destacou hoje em Luanda que a recente assinatura de um novo programa quadro de cooperação técnico-militar entre Portugal e Angola representa um "salto" qualitativo dos projectos.  

     

    "Julgo que este novo programa quadro para o próximo triénio traz duas novidades que são muito importantes: Em primeiro lugar, dá um salto da quantidade para a qualidade. Em segundo lugar, é um programa que aponta para um salto das relações estritamente bilateral para um quadro multilateral", salientou Severiano Teixeira.  

     

    O governante português discursava na abertura das conversações oficiais entre as delegações dos dois países no domínio da defesa, no âmbito da visita de três dias que hoje iniciou a Angola.  

     

    Nessa perspectiva, o ministro português referiu que "existem menos mas melhores projectos, apostando em áreas estratégicas da cooperação e estratégicas no quadro da segurança".  

     

    Severiano Teixeira referiu ainda que o propósito da sua visita a Angola tem também a ver com a presidência portuguesa na União Europeia, este semestre.

     

    Nesse sentido, destacou que uma das prioridades de Portugal é a relação entre África e a Europa.  

     

    "Portugal quis pôr na agenda da União Europeia as relações entre África e a Europa e, em particular, as relações entre a União Europeia e a União Africana", afirmou.  

     

    Portugal pretende organizar a II Cimeira UE/África, a 08 e 09 de Dezembro próximos, encontro previsto para 2003 em Lisboa mas adiado 'sine die' devido à oposição de alguns países africanos, nomeadamente do Reino Unido, à presença do Presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, cujo regime é acusado de violação dos direitos humanos e alvo de sanções da UE e dos Estados Unidos.  

     

    Severiano Teixeira destacou ainda, na área da segurança, a importância da criação de capacidades africanas de gestão e resolução de conflitos e intervenção em operações de paz.  

     

    A reforma do sector da segurança foi também apontada pelo governante, que manifestou preocupação quanto à situação da segurança regional, nomeadamente em Darfur, no Sudão, no Chade e na República Democrática do Congo.  

     

    Relativamente a esta questão, anunciou para breve a realização de uma reunião do Conselho de Ministros da União Europeia, em que Portugal deverá expor as opiniões, sensibilidades e a experiência dos angolanos.  

     

    "É importante para Portugal e para União Europeia conhecer as vossas posições e isto é também o propósito desta visita", disse.  

     

    Por seu lado, o ministro da Defesa angolano, Kundy Paihama referiu que a presença do homólogo português em Angola demonstra "o interesse recíproco de imprimir maior dinamismo reforço da cooperação institucional".  

     

    No que toca à formação técnico-militar dos efectivos das Forças Armadas Angolanas, Kundy Paihama destacou o papel desempenhado por Portugal, no quadro da cooperação.  

     

    "Reconhecemos os assessores e instrutores das Forças Armadas Portuguesas, que não poupam esforços em transmitir os seus doutos conhecimentos, que têm contribuído para a elevação da capacidade organizativa e operacional nas unidades de apoio às missões de manutenção de paz", salientou o ministro angolano.  

     

    O programa da visita do ministro da Defesa de Portugal a Angola inclui, ainda hoje, uma deslocação à sede da cooperação técnico-militar e um encontro com o presidente em exercício da Assembleia Nacional, João Lourenço.  

     

    Na terça-feira, Severiano Teixeira deverá ser recebido em audiência pelo Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, e pelo primeiro-ministro, Fernando Dias dos Santos "Nandó".  

     

    À noite, o governante português vai proferir uma palestra destinada aos estudantes universitários de Luanda sob o tema "Europa-África e os desafios à segurança internacional", devendo quarta-feira deixar a capital angolana rumo a Kinshasa (RDCongo).  

     

    Na quinta-feira, Severiano Teixeira visita ainda o Gana, países que detém a presidência em exercício da União Africana.  

     
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Enviado por: comanche em Outubro 16, 2007, 02:54:08 pm
Portugal/Angola: Ministro da Defesa português diz que cooperação bilateral pode servir CPLP


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Luanda, 16 Out (Lusa) - O ministro da Defesa de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, afirmou hoje que a experiência da cooperação bilateral com Angola pode ser posta ao serviço do multilateral, nomeadamente ao nível da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Em declarações aos jornalistas após um encontro com o Presidente angolano, José Eduardo dos Santos, o ministro português realçou que o estado a que a cooperação técnico-militar com Angola chegou "pode servir para ser posta ao serviço de quadros multilaterais, nomeadamente na CPLP e da segurança regional em geral".

Apesar de destacar as boas relações dos dois países nesta área, Severiano Teixeira referiu que a cooperação pode ainda ser reforçada.

"Exprimi ao Presidente da República a vontade política de Portugal no desenvolvimento das relações bilaterais com Angola, em particular no âmbito da defesa e do reforço da nossa cooperação técnico-militar", disse.

"Penso que essa cooperação pode ser altamente vantajosa para Angola e Portugal para a segurança nacional", frisou o governante.

O ministro da Defesa de Portugal afirmou também que, o encontro com o Chefe de Estado angolano serviu ainda para trocar impressões sobre as "grandes questões" da segurança internacional e regional.

A cooperação técnico-militar entre Angola e Portugal assenta na modernização das diferentes áreas das Forças Armadas Angolanas, com 12 projectos em curso.

Estiveram também presentes na audiência o ministro da Defesa Nacional angolano, Kundy Paihama, e o embaixador de Portugal em Angola, Francisco Ribeiro Teles.

HSO/VM.

Lusa/fim
Título:
Enviado por: Lancero em Outubro 16, 2007, 03:54:16 pm
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Portugal/Angola: Portugal disponível para cooperar nas indústrias de defesa, diz Severiano Teixeira    

   Luanda, 16 Out (Lusa) - Portugal está aberto e interessado na cooperação  em matéria das indústrias de defesa, disse hoje em Luanda o ministro da  Defesa português, Nuno Severiano Teixeira.  

     

   "A cooperação em matéria das indústrias de defesa é uma das áreas em  que pode haver cooperação e Portugal está aberto e interessado nessa cooperação",  salientou o governante português, que falava aos jornalistas no final de  um encontro com o primeiro-ministro de Angola, Fernando Dias dos Santos  "Nandó".  

     

   Nesse sentido, Severiano Teixeira disse ter convidado as autoridades  angolanas para enviarem uma missão técnica para ver quais as áreas em que  a cooperação das indústrias de defesa se poderá desenvolver.  

     

   "Há da parte de Portugal abertura, interesse e há esse convite que já  é um primeiro passo que julgo que pode ser importante", referiu o ministro.  

     

   Questionado sobre o encontro que manteve com o primeiro-ministro angolano,  Severiano Teixeira disse ter reiterado o empenho de Portugal em "aprofundar  e desenvolver" a cooperação bilateral com Angola em matéria de defesa.  

     

   "Esta cooperação poder ser rentabilizada de um ponto de vista multilateral,  com vantagem mútua para Angola e Portugal e ainda para a segurança da região  em geral", frisou.  

     

   "Também partilhei com o primeiro-ministro algumas visões sobre os problemas  da segurança internacional e regional, onde a União Europeia e Angola têm  naturalmente interesse", acrescentou Severiano Teixeira.  

     

   O ministro da Defesa Nacional de Portugal deverá visitar ainda hoje  a unidade de forças especiais estacionadas na região do Cabo Ledo, a sul  de Luanda.  

     

   No princípio da noite, o ministro português vai proferir uma palestra  sobre o tema "Europa-África e os desafios à segurança Internacional", destinada  a estudantes universitários.  

     

   Depois de Luanda, Severiano Teixeira visita a República Democrática  do Congo, na quarta-feira, e no dia seguinte o Gana, país que detém a actualmente  a presidência da União Africana.  

     
Título:
Enviado por: comanche em Outubro 17, 2007, 02:22:08 pm
Portugal doa centro de operações militares



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As Forças Armadas são-tomenses vão passar a ter um centro de operações, actualmente a ser instalado por militares portugueses envolvidos na edição deste ano do exercício "Felino", soube o DN.

A cedência desse material, por parte de Lisboa, vai permitir a São Tomé e Príncipe (STP) dotar-se de um "elemento estruturante e catalisador da actividade de cooperação militar" com outros países, disse uma das fontes. O centro de operações será activado no Comando das Forças Armadas de STP, sendo constituído por um módulo de Comunicações e Sistemas de Informação (CSI) para apoio às actividades do Estado-Maior Conjunto e Combinado. A implementação dos equipamentos envolve a activação de várias estações de trabalho do Estado-Maior e de um módulo destacável de rede segura, bem como de comunicações via satélite e Internet, explicaram as fontes.

O "Felino2007" (que este ano não envolve forças no terreno) realiza-se entre os dias 22 e 26 deste mês. O centro de operações destina-se ao quartel-general da força conjunta (com forças dos três ramos militares) e combinada (de vários países) da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) criada para o exercício.|
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Enviado por: Lancero em Outubro 17, 2007, 08:22:14 pm
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Portugal/Angola: Ministros da Defesa manifestam intenção de criar parceria estratégica    

   Lisboa, 17 Out (Lusa) - Os ministros da Defesa de Portugal e de Angola  manifestaram hoje, em Luanda, a intenção de criar condições para o estabelecimento  de uma parceria estratégica na análise de ameaças e risco à segurança regional  e internacional.  

     

   A intenção está expressa num comunicado, citado pela agência Angop,  emitido no final da visita de quatro dias que o ministro da Defesa português,  Nuno Severiano Teixeira, efectuou a Angola.  

     

   De acordo com o comunicado, o actual momento de cooperação entre os  dois países no domínio da defesa e a necessidade de o reforçar foi um dos  assuntos em destaque na visita do ministro da Defesa português.  

     

   Outro dos temas abordados relacionou-se com a presidência portuguesa  da União Europeia, em que uma das prioridades é a aposta no diálogo entre  a Europa e África, nomeadamente em matéria de prevenção, gestão e resolução  de conflitos.  

     

   O comunicado refere igualmente que os dois ministros se manifestaram  satisfeitos com o excelente nível das relações de cooperação bilateral,  nomeadamente na área técnico-militar.  

     

   Os governantes reconheceram "o grande impulso" que o novo programa quadro  de Comissão Técnica Militar (CTM) luso-angolana irá dar a qualidade dos  projectos nele inscritos e o impacto que os resultados da sua implementação  poderão trazer no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).  

     

   Durante a visita de Nuno Severiano Teixeira, foi ratificado as deliberações  da 10ª reunião da Comissão Bilateral Luso Angolana no domínio da defesa  e procederam a assinatura de uma declaração com o objectivo de regulamentar  a comissão mista.  

     

   Segundo a Angop, a cooperação entre os dois países centra-se em questões  ligados à modernização das diferentes instituições militares das Forças  Armadas Angolanas (FAA), estando em curso 12 projectos que abrangem vários  sectores no quadro da Comissão Técnica Militar.  

     

   Além de encontros com o ministro da Defesa angolano, Kundi Paihama,  Severiano Teixeira foi recebido pelo Presidente de Angola, José Eduardo  dos Santos, pelo primeiro-ministro, Fernando da Piedade dos Santos, e pelo  presidente em exercício da Assembleia Nacional, João Lourenço.  

     

   O ministro da Defesa português deixou hoje de manhã Luanda em direcção  à República Democrática do Congo, onde se encontrou com o seu homólogo congolês,  com o presidente da Assembleia Nacional e com representantes das duas missões  da União Europeia.  

     

   Nuno Severiano Teixeira visita ainda o Gana, onde se reúne na quinta-feira  com o ministro da Defesa, Albert Dapaah.  

     
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Enviado por: Lancero em Outubro 21, 2007, 04:10:22 pm
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Guiné-Bissau: Liga dos Combatentes de Portugal assina acordo com Instituto de Defesa  



    Lisboa, 20 Out (Lusa) - A Liga dos Combatentes de Portugal assinou hoje um protocolo de cooperação com o Instituto de Defesa Nacional (IDN) da Guiné-Bissau, que prevê, entre outras questões, a dignificação dos locais onde se encontram sepultados militares portugueses mortos em combate.  

     

    O documento foi rubricado pelo presidente da Liga, general Chito Rodrigues, e pelo responsável máximo do IDN guineense, Baciro Djau, no quadro das celebrações do 84º aniversário da criação da instituição portuguesa, que decorreu hoje em Lisboa.  

     

    O acordo insere-se na política geral da Liga e parte desse programa geral vai permitir a localização, identificação, concentração e dignificação dos corpos inumados de soldados portugueses no Mundo inteiro.  

     

    "A celebração das memórias nunca chega tarde. A execução das acções necessárias para que ela seja conservada é que por vezes tarda, porque as condições do tempo e da história levam a isso", disse Chito Rodrigues.  

     

    O presidente da Liga lembrou que, em Portugal, 219 talhões dos combatentes e 80 ossários "já estão devidamente dignificados", razão pela qual é agora a altura de se partir para África.  

     

    "Estamos a chegar tarde a África porque ela sofreu alguma convulsão. Mas estão agora reunidas as condições para que possamos propor aos governos desses países para que, em conjunto, se dignifiquem os lugares dos combatentes que estiveram connosco nos conflitos", acrescentou.  

     

    Para o ministro da Defesa guineense, Marciano Barbeiro, que testemunhou o acto, a assinatura do protocolo é um "momento de virar de página" nas relações entre os dois países.  

     

    "Temos agora de trabalhar para podermos estar preparados e prontos para virar estas e outras páginas e criar um novo ciclo e espaço de relacionamento entre os dois países", defendeu, em declarações à Agência Lusa.  

     

    No mesmo tom, o presidente do Instituto de Defesa Nacional guineense considerou o acordo um "marco histórico", que se consubstancia na dignificação dos Combatentes da Liberdade da Pátria da Guiné-Bissau e dos combatentes de Portugal.  

     

    "Marca uma data importante de uma nova dinâmica no relacionamento, a este nível, entre os dois países e é mais uma aproximação dos nossos dois povos, numa dinâmica que exige uma reconciliação com a história", sublinhou.

     

    Com o acordo, o IDN beneficiará com a construção, em Bissau, de um Museu da Resistência dos Combatentes da Liberdade da Pátria, e também dos combatentes portugueses tombados na Guiné-Bissau, permitindo também criar um espaço de intercâmbio, "uma casa de amizade entre as tropas coloniais portuguesas e os Combatentes da liberdade da Pátria na Guiné-Bissau", acrescentou Baciro Djau.  

     

    Por seu lado, e a este propósito, o ministro da Defesa português, Severiano Teixeira, afirmou tratar-se de "uma questão de política de memória".  

     

    "O protocolo é uma questão de política de memória. Ao fim de tão pouco tempo, aqueles que estiveram dos dois lados da guerra estão hoje a assinar um protocolo para reabilitar aquilo que é uma memória e património comuns", afirmou o governante português.  

     

    O acordo hoje assinado vai permitir também uma eventual trasladação de três militares portugueses mortos em 1973 e sepultados no norte da Guiné-Bissau, projecto que, contudo, sai fora do âmbito da Liga, mas que a instituição vai apoiar nas operações, que começam já em Novembro.  

     

    O projecto, inicialmente previsto para o primeiro trimestre deste ano, foi sucessivamente adiado devido a várias dificuldades, nomeadamente à exoneração do governo guineense de Aristides Gomes, o que atrasou os contactos e as negociações para a elaboração do acordo.  

     

    A operação de trasladação, que prevê a exumação de mais corpos de outros militares portugueses mortos em combate, é uma "excepção" às "normas" da Liga, sublinhou Chito Rodrigues.  

     

    A área de intervenção do projecto situa-se no antigo aquartelamento português em Guidaje, norte da Guiné-Bissau e próximo da fronteira com o Senegal, tendo os três pára-quedistas sido enterrados num cemitério militar provisório ao lado de outros elementos do Exército e de homens dos "comandos africanos", soldados guineenses que apoiaram as tropas portuguesas.  

     

    Os três soldados, todos da Companhia de Caçadores Pára-Quedistas 121 (CCP-121), são António Neves Vitoriano, natural de Castro Verde, falecido aos 21 anos, Manuel da Silva Peixoto, 22 anos e natural de Vila do Conde, e José Jesus Lourenço, 19 anos, de Cantanhede.  

     

    Fora do território português existem registos de 6.000 militares naquelas circunstâncias, 4.000 deles nos três principais teatros de guerra em África, Angola, Guiné e Moçambique.  

     

    "No caso da Guiné, há a localização teórica de locais onde estarão enterrados cerca de 750 militares portugueses, no eixo Bissau/Bambadinca/Bafatá/Gabu, o que se juntam aos pouco menos de 1.500 detectados quer em Angola quer em Moçambique", sublinhou Chito Rodrigues.  
     


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LusaTV: Trabalho para trasladação de paraquedistas mortos na  Guiné-Bissau avança, prioridade é dignificar militares -   Ministro da Defesa

Lisboa, 20 Out (LusaTV) - O ministro da Defesa assegurou hoje que está em curso o trabalho diplomático e técnico para a transladação dos corpos de três paraquedistas mortos em combate na Guiné-Bissau, salientando que o mais importante é a dignificação dos militares.  

     

    "É sempre tarde e é sempre cedo, o que é importante é que se ultrapassaram as dificuldades que existiram e o trabalho está em processo do ponto de vista diplomático e técnico e julgo que vamos chegar a bom termo", adiantou Nuno Severiano Teixeira no final da comemoração do Dia da Liga dos Combatentes, onde foi assinado um acordo com Guiné-Bissau.  

     

    O acordo prevê a transladação dos três paraquedistas, que estão sepultados em Guidaje (norte da Guiné-Bissau) desde Maio de 1973, altura em que foram mortos em combate, em plena guerra colonial, e a preservação de informação histórica comum aos dois países.  

     

    O presidente da Liga dos Combatentes, general Chito Rodrigues, explicou que o protocolo com a Guiné-Bissau se insere "num programa da Liga e parte desse programa tem por finalidade a dignificação dos corpos dos portugueses que estão pelo mundo inteiro".  

     

    Chito Rodrigues justificou o atraso na transladação dos corpos dos paraquedistas com "alguma convulsão e guerras civis durante vários anos" no continente africano.  



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Guiné-Bissau/Portugal: Novo programa-quadro da cooperação técnico militar antes do fim do ano  



    Lisboa, 20 Out (Lusa) - Portugal e a Guiné-Bissau deverão assinar, até ao fim deste ano, em Bissau, o novo programa-quadro de cooperação técnico-militar, faltando apenas limar algumas arestas, confirmaram hoje à agência Lusa os governos dos dois países.  

     

    O secretário de Estado da Defesa e Assuntos do Mar português, Mira Gomes, e o ministro da Defesa guineense, Marciano Barbeiro, garantiram que as negociações do novo acordo estão na fase final, devendo estar concluídas até ao final deste mês ou, o mais tardar, em meados de Novembro.  

     

    "Estamos ainda a ultimar o novo programa quadro e penso que estará finalizado até ao final deste mês ou até meados de Novembro. Depois é uma questão de encontramos a data para a assinatura, em Bissau", disse à Lusa Mira Gomes, declaração corroborada por Marciano Barbeiro.  

     

    Segundo Mira Gomes, o acordo de cooperação técnico-militar tem, normalmente, um período de validade de três anos, já expirado, razão pela qual tem estado a ser prorrogado periodicamente.  

     

    "Mas temos de o fazer de acordo com as novas prioridades da Guiné-Bissau mas também pô-lo em linha com o Programa Indicativo de Cooperação (PIC) de Portugal com a Guiné-Bissau", frisou o governante português.  

     

    Além da negociação do programa-quadro, acrescentou, existe também uma quantidade importante de material militar que a Guiné-Bissau tinha pedido a Portugal e que Lisboa já tem "praticamente pronto" para o enviar.  

     

    "E isso é também um contributo importante para o equipamento das Forças Armadas guineenses. É material diverso, como equipamentos, fardamentos, apoio à reconstrução de unidades militares", sublinhou.  

     

    "Mas a parte forte da cooperação continuará a ser o apoio à organização da estrutura superior das Forças Armadas, tudo o que tem a ver com a sua arquitectura", acrescentou, salientando dois novos aspectos que estão a ser tido em conta.  

     

    Um tem a ver com a capacitação das Forças Armadas da Guiné-Bissau para a participação em operações de paz, uma vez que Portugal "quer contribuir" nesse sentido, sendo, aliás, uma estratégia que Lisboa tem desenvolvido na Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) com outros Estados.

     

    A segunda diz respeito à Marinha de Guerra guineense, que passa não só pela criação de uma estrutura da autoridade marítima, como também pelo desenvolvimento de uma capacidade de fiscalização marítima.  

     

    "São as duas áreas novas onde vamos dar maior importância. Mas continuamos em todas as outras, como no ensino, formação, apoio médico, transmissões, logística, onde já trabalhamos há mais tempo", referiu, lembrando que o atraso na assinatura do programa-quadro "tem sido um pouco prejudicada pela instabilidade política que tem reinado" na Guiné-Bissau.  

     

    Por seu lado, e questionado pela Lusa, o ministro da Defesa guineense sublinhou que as relações de cooperação no domínio da Defesa "estão no bom caminho" e que "estão a desenvolver-se para atingir cada vez mais novos apogeus".  

     

    "Aposta-se agora na formação dos nossos militares, na criação do centro de instrução em Cumeré (30 quilómetros a leste de Bissau) e na reabilitação das estruturas físicas, no apoio institucional e muitos outros, abrangendo ainda o Instituto de Defesa Nacional (IDN)", afirmou.  

     

    Segundo Mira Gomes, em fase de conclusão negocial está também o novo programa-quadro de cooperação técnico-militar com Timor-Leste, que poderá também ser assinado até ao final deste ano.  

     

    "São os dois países que faltam, uma vez que já assinamos um novo acordo quadro com Angola, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. O existente com Moçambique expira em 2008 e há, por isso, mais tempo para analisar o assunto", concluiu.

     
     


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LusaTV: Dia da Liga dos Combatentes: "Honra e glória aos soldados da Pátria" - Jaime Gama  

Lisboa, 20 Out (LusaTV) - O presidente da Assembleia da República homenageou hoje todos os combatentes ao serviço da defesa da pátria e agradeceu o seu esforço e o seu sacrifício, assinalando o dia da Liga dos Combatentes.

     

    "Nesta cerimónia, quando vier o momento do toque de silêncio, do toque a mortos e do toque alvorada, desfilarão na nossa memória as pedras mortas e as pedras vivas que fortificam as praças de Mazagão, os fortes da Mina e de Mombaça, Mascate, Diu e Macata, as fortalezas do Príncipe da Beira, de Santo António da Baía e das Cinco Pontas no Recife e ainda e sempre Colónia de Sacramento", exclamou Jaime Gama, a discursar na cerimónia comemorativa do dia da Liga dos Combatentes.  

     

    O presidente da Assembleia da República lembrou ainda o esforço e o sacrifício dos militares que ao longo dos anos defenderam os interesses nacionais e adiantou que "a defesa da Pátria é um dever indeclinável de todos os portugueses".  

     

    "Combatentes portugueses, dos vários ramos das Forças Armadas e dos muitos séculos da nossa História, obrigado pelo vosso esforço, pelo vosso sacrifício, pelas vossas vidas. Honra e glória para sempre aos soldados da pátria", concluiu Jaime Gama.  

     

    O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, associou-se também às comemorações, reafirmou a importância da celebração do dia da Liga dos Combatentes e destacou a assinatura de um protocolo com Guiné-Bissau, para a preservação do património histórico que une os dois países.  

     

    "Vamos reabilitar aquilo que é uma memória comum", explicou o ministro.

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O Presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama (E) e o Presidente da Liga dos Combatentes de Portugal, Joaquim Chito Rodrigues durante a cerimónia de comemoração do Dia Nacional da Liga dos Combatentes de Portugal, 20 de Outubro de 2007, no Forte do bom Sucesso, em Lisboa

Créditos: Lusa
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Enviado por: Ricardo Pinheiro em Outubro 31, 2007, 03:01:31 pm
Defesa: S. Tomé vai ter centro operações montado por Portugal

As Forças Armadas são-tomenses vão passar a ter um centro de operações, actualmente a ser instalado por militares portugueses envolvidos na edição deste ano do exercício «Felino».
 
A notícia é avançada na edição desta quarta-feira do jornal Diário de Notícias, que assegura que a cedência desse material, por parte de Lisboa, vai permitir a São Tomé e Príncipe (STP) dotar-se de um «elemento estruturante e catalisador da actividade de cooperação militar» com outros países, comentou uma das fontes contactadas pelo diário.
O centro de operações será activado no Comando das Forças Armadas de STP, sendo constituído por um módulo de Comunicações e Sistemas de Informação (CSI) para apoio às actividades do Estado-Maior Conjunto e Combinado.

A implementação dos equipamentos envolve a activação de várias estações de trabalho do Estado-Maior e de um módulo destacável de rede segura, bem como de comunicações via satélite e Internet, explicaram as fontes.

O "Felino2007" (que este ano não envolve forças no terreno) realiza-se entre os dias 22 e 26 deste mês.

O centro de operações destina-se ao quartel-general da força conjunta (com forças dos três ramos militares) e combinada (de vários países) da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) criada para o exercício
 


Copyright Diário Digital 1999/2006
Título:
Enviado por: Lancero em Fevereiro 08, 2008, 10:24:20 pm
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São Tomé e Príncipe: Ministro da Defesa nega regresso de avião da FAP a Portugal    

   Lisboa, 08 Fev (Lusa) - O ministro da Defesa são-tomense disse hoje  à Lusa não haver ainda "decisão definitiva" para o regresso a Portugal do  avião "C212 Aviocar", da Força Aérea Portuguesa (FAP), apesar da FAP ter  confirmado o retorno do aparelho.  

     

   Ÿscar Sousa garantiu que "não há ainda qualquer decisão definitiva",  estando em curso "discussões" com o governo português para que se encontre  uma solução para a questão, recusando adiantar pormenores sobre a retirada  do aparelho, que se encontra destacado em São Tomé e Príncipe, no âmbito  da cooperação técnico-militar, já confirmada hoje à Lusa pela FAP.  

     

   Ÿscar Sousa, porém, garantiu à Lusa que, na semana passada, em Adis  Abeba, à margem da XI Conferência de Chefes de Estado e de Governo da União  Africana (UA), abordou a questão com o secretário de Estado dos Negócios  Estrangeiros e da Cooperação português, João Gomes Cravinho.  

     

   Fonte do gabinete de Gomes Cravinho confirmou entretanto à Lusa que  o assunto foi abordado num encontro entre o SENEC e o presidente são-tomense,  Fradique de Menezes, que estava acompanhado pelo chefe da diplomacia daquele  país, Ovídeo Pequeno, mas não com Ÿscar Sousa.  

     

   A fonte, todavia, adiantou que, para já, há uma proposta de Lisboa,  aceite por São Tomé, que vai ao encontro da vontade de ambas as partes,  mas não indicou o respectivo conteúdo, que deve ficar formalizado antes  da visita oficial que o chefe da diplomacia portuguesa, Luís Amado, fará  ainda este mês ao arquipélago.  

     

   A FAP confirmou hoje à Lusa a intenção de retirar até meados deste mês  a sua aeronave "C212 Aviocar" destacada em São Tomé e Príncipe desde 1988,  sendo o único meio aéreo disponível nas ligações entre as duas ilhas do  arquipélago.  

     

   Além de proceder ao transporte de pessoas entre São Tomé e a ilha do  Príncipe, a aeronave é utilizada para evacuação de doentes e missões de  busca no mar.  

     

   A "Operação Aviocar" estava contemplada no Plano Integrado de Cooperação  (PIC) com São Tomé e Príncipe até 2007 do Instituto Português de Apoio ao  Desenvolvimento (IPAD), com uma verba de 750 mil euros. O destacamento da  FAP em São Tomé e Príncipe é composto por dois pilotos e quatro mecânicos.  

     

   Na sua edição de hoje, o jornal português Diário de Notícias noticia  que o destacamento da FAP em São Tomé e Príncipe regressa a Portugal dentro  de uma semana.  

     

   Citando fonte do Ministério da Defesa português, o DN afiança que o  regresso "prende-se com a formação dos pilotos para a frota dos aviões ®C-295¯",  no total de 12, em que o primeiro chega a Portugal em Junho próximo.  

     

   "O abate da frota dos Aviocar e a impossibilidade de os ®C-295¯ aterrarem  na ilha do Príncipe justificaram a decisão - entretanto suspensa por (o  ministro da Defesa português) Severiano Teixeira - de acabar com esse programa  de cooperação técnico-militar", escreve o DN.  
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Enviado por: Lancero em Fevereiro 08, 2008, 10:25:04 pm
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Defesa: FAP confirma retirada de Aviocar de São Tomé e Príncipe

Lisboa, 08 Fev (Lusa) -- A Força Aérea Portuguesa (FAP) confirmou hoje  à Lusa a intenção de retirar até meados do mês a sua aeronave C212 Aviocar  destacada em São Tomé e Príncipe.  

     

   A aeronave encontrava-se ali estacionada desde 1988, cumprindo diversas  missões ao abrigo da Cooperação Técnico Militar entre Portugal e aquele  País Africano de Língua Oficial Portuguesa (PALOP).  

     

   O avião da Força Aérea Portuguesa tem sido até agora o único meio aéreo  disponível nas ligações entre as duas ilhas daquele país.  

     

   Para além de proceder ao transporte de pessoas entre São Tomé e a Ilha  do Príncipe, a aeronave é utilizada para evacuação de doentes e missões  de busca no mar.  

     

   A "operação Aviocar" estava contemplada no Plano Integrado de Cooperação  (PIC) com São Tomé e Príncipe até 2007 do Instituto de Apoio ao Desenvolvimento  (IPAD) com uma verba de 750 mil euros.  

     

   O destacamento da FAP em São Tomé e Príncipe é composto por dois pilotos  e quatro mecânicos.  
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Enviado por: André em Março 24, 2008, 08:02:56 pm
Portugal e Moçambique rubricam acordos na área militar

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Os Governos de Lisboa e Maputo rubricaram hoje vários acordos de cooperação no domínio técnico-militar, que incluem apoio a projectos de formação e de capacitação das Forças Armadas de Defesa Nacional de Moçambique.

Os acordos, assinados pelo ministro da Defesa Nacional de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, e pelo seu homólogo moçambicano, Tobias Dai, pretendem reforçar o anterior Programa-Quadro, com a duração de três anos, cujo objectivo estratégico visava auxiliar as Forças Armadas também a nível da capacitação institucional, formação de sargentos e na área de serviços.

Os memorandos hoje assinados, na sequência da visita a Moçambique do Presidente de Portugal, Cavaco Silva, têm uma vigência de dois anos, mas ainda não têm financiamentos definidos.

Ao abrigo do pacto, Portugal vai apoiar igualmente o Ministério moçambicano da Defesa na área de comunicações e marinha de guerra, nomeadamente a vigilância de costa marítima e fiscalização das áreas de jurisdição de Moçambique.

Falando na ocasião, o ministro da Defesa de Portugal considerou ser « necessário para um país como Moçambique, que tem larguíssima costa, a formação e apoio técnico não só de ponto de vista de marinha de guerra, mas também das vertentes civis da marinha».

«Moçambique é um país muito grande, com uma grande extensão. É necessário ter comunicações entre as suas unidades militares» considerou Nuno Severiano Teixeira.

«Estamos em posição e no momento de poder pôr ao serviço multilateral dos parceiros e amigos da Comunidade de Países de Língua Portuguesa», assegurou Teixeira.

O ministro moçambicano da Defesa disse, por seu turno, que os memorandos foram rubricados com vista a «imprimirem maior dinâmica na concretização dos projectos técnico-militar» dos Ministérios da Defesa de Moçambique e Portugal.

«Esperamos tirar mais-valia com o que estamos a fazer conjuntamente neste presente momento», por isso, «introduzimos a formação na área de serviços gerais, logísticos e multi-laterais», disse.

«Também está como adição muitas outras áreas que achamos que vai dar consistência àquilo que é oportuno neste momento», referiu o titular da pasta da Defesa de Moçambique.

Nos próximos dias, as equipas técnicas dos Ministérios da Defesa de Moçambique e Portugal vão fazer o levantamento geral para determinar, em termos absolutos, quanto é que custam os projectos, disse Tobias Dai, assegurando que os mesmos «terão sustentabilidade».

«Para além de formação, vamo-nos beneficiar de uma capacitação técnico-material, por isso é de esperar que o orçamento venha a subir», concluiu.

Diário Digital / Lusa
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Enviado por: comanche em Março 27, 2008, 09:38:52 pm
Moçambique: Ministro da Defesa português prevê "desenvolvimento e reforço" da cooperação com novo homólogo


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Maputo, 27 Mar (Lusa) - O ministro da Defesa português manifestou-te hoje convicto de que a cooperação com Moçambique na área da Defesa vai "desenvolver-se e reforçar-se", não sendo afectada pela mudança do homólogo moçambicano.

Nuno Severiano Teixeira, que falava em Maputo à margem de uma palestra subordinada ao tema "Europa-África e os desafios à segurança internacional", desejou "as maiores felicidades" ao novo ministro da Defesa de Moçambique,Filipe Nyusi, que hoje foi empossado no cargo e com o qual o governante português se reúne na sexta-feira.

"Reafirmo o empenho na cooperação entre Portugal e Moçambique, que não se desenrola entre pessoas ou mesmo entre governos. É uma cooperação entre Estados e Estados amigos como Portugal e Moçambique e estou convencido que continuará a desenvolver-se e a reforçar-se", afirmou, saudando também o ministro cessante.

A exoneração de Tobias Dai pelo Presidente de Moçambique, Armando Guebuza, foi anunciada na quarta-feira - o seu derradeiro acto público no cargo foi a assinatura de um acordo de cooperação técnico-militar com o ministro da Defesa português.

O novo ministro da Defesa de Moçambique, Filipe Nyusi, foi administrador executivo da empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique, licenciado em Engenharia Mecânica na extinta Checoslováquia e em Gestão na Universidade de Manchester, Inglaterra.

A cooperação técnico-militar de Potugal com Moçambique foi um dos temas focados por Nuno Severiano Teixeira na palestra que proferiu na Universidade Politécnica de Maputo.

A referência serviu para ilustrar a proposta que Portugal fará em Maio aos seus parceiros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) de partilha entre os Estados membros da organização de centros de excelência em matéria de formação na área da Defesa.

Trata-se, disse, de "multilateralizar as experiências de cooperação bilateral" já existentes, nomeadamente com Moçambique.

"A cooperação técnico-militar portuguesa com os países de expressão portuguesa tem-se desenvolvido num plano estritamente bilateral. E, ao cabo de quase 20 anos, ganhámos todos nós um conhecimento e uma experiência que podemos partilhar, entre nós e com os outros", defendeu.

"É um contributo que podemos dar, nós os países de língua portuguesa, para a segurança e estabilidade em África", considerou.

No entender do titular da pasta da Defesa, as ameaças que se colocam hoje à segurança internacional "são hoje, na maioria dos casos, ameaças transnacionais", que "escapam ao controlo dos Estados".

"Num momento em que vivemos num contexto de transnacionalização das ameaças e riscos, os problemas que se põem ao continente africano põem-se à sociedade internacional no seu conjunto", sustentou.

"A única forma de responder a ameaças dessa natureza, casos do terrorismo ou do crime organizado, é reforçar a cooperação internacional. E entre África e a Europa, que são dois continentes vizinhos, é absolutamente indispensável que se desenvolva uma estratégia conjunta para responder a esse tipo de ameaça", reforçou.

Relativamente a África, prosseguiu, a cooperação deve centrar-se no reforço da capacidade dos países do continente de "prevenção, gestão e resolução de conflitos" e na introdução de reformas "no sector da segurança.

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Enviado por: comanche em Março 28, 2008, 07:07:25 pm
Moçambique: Novo ministro Defesa considera"importantíssima" cooperação com Portugal

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Maputo, 28 Mar (Lusa) - O novo ministro da Defesa Nacional de Moçambique, Filipe Nyusi, considerou hoje em Maputo "importantíssima" a cooperação com Portugal no domínio técnico militar, que tem permitido uma maior formação das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM).

Falando após o encontro com o ministro da Defesa Nacional de Portugal, Nuno Severiano Teixeira, Nyusi, que tomou posse na última quarta-feira, afirmou que as relações com Portugal permitiram a concretização de vários projectos na área militar.

"É importantíssima [a cooperação com Portugal], há muitos factores que justificam esta importância, para quem vê a actual situação das nossas Forças Armadas", sublinhou Nyusi.

Nessa perspectiva, "é necessário manter a cooperação com Portugal", porque os resultados até agora atingidos demonstram que Moçambique "não pode trabalhar sozinho", acrescentou o novo ministro moçambicano.

Por seu turno, Nuno Severiano Teixeira afirmou ter ficado com "as melhores ideias" do seu novo homólogo moçambicano, tendo-lhe, por isso, reiterado "todo o empenho em continuar a reforçar e aprofundar a cooperação ténico-militar".

"Tivemos a oportunidade de nos conhecer e, neste primeiro encontro, reiteramos todo o empenho em continuar a aprofundar e reforçar a cooperação técnico-militar entre Portugal e Moçambique", ressalvou Teixeira, que convidou o homólogo moçambicano a visitar Portugal "muito em breve, dentro daquilo que sejam as disponibilidades da sua agenda".

Durante a estada do ministro da Defesa Nacional de Portugal em Moçambique, que nos três primeiros dias acompanhou a visita do Presidente da República português ao país, foram assinados diversos acordos de cooperação, para os próximos três anos, visando a capacitação das FADM, principalmente a nível dos fuzileiros e formação de sargentos, dando continuidade às relações no domínio técnico-militar, que remontam há cerca de 20 anos.

Entre outras vertentes, os acordos rubricados, no valor de cerca de três milhões de euros, preconizam o treino de fuzileiros moçambicanos e a formação das FADM na fiscalização e controlo da costa e zona marítima nacional.

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Enviado por: comanche em Abril 16, 2008, 12:02:27 pm
CPLP: Exercício "Felino 2008" será ponto de partida para doutrina militar comum - CEMGFA Portugal

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Brasília, 16 Abr (Lusa) - A partir do exercício "Felino 2008", previsto para Outubro, em São Jacinto (Aveiro), será possível iniciar os procedimentos para uma doutrina militar comum da CPLP, disse à Lusa o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (CEMGFA) de Portugal.

"Teremos maior semelhança e maior identidade na formação dos militares da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa e, se conseguirmos isto, podemos, evidentemente, ver desenvolvidas as possibilidades de intervenções conjuntas no quadro mundial", afirmou o general Valença Pinto.

Os exercícios da série "Felino" realizam-se desde 2000, em regime de rotatividade nos países da CPLP, visando treinar as forças militares da Comunidade e melhorar a sua capacidade em planeamento, comando, controlo e conduta de missões de manutenção de paz e de ajuda humanitária.

O general Valença Pinto falava terça-feira à agência Lusa, à margem da X Reunião de Chefes de Estado-Maior-General das Forças Armadas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que decorre em Brasília de 15 a 18 de Abril.

De acordo com o militar, já existe uma cooperação bilateral "sólida e frutuosa" entre os países da CPLP e a intenção agora é intensificar a cooperação no âmbito multilateral.

"Um dos nossos objectivos é reforçar, mais do que até aqui tem sido possível, a coperação de âmbito multilateral, certamente associado aos nossos oito países, mas também em articulação com as organizações regionais e subregionais de segurança e defesa que existem no mundo", assinalou.

O general Valença Pinto destacou ainda o incremento das relações da União Europeia com a África, a partir da Presidência Portuguesa da UE no segundo semestre do ano passado.

"Consolida-se na União Europeia, no plano da segurança e defesa, esta perspectiva de uma relação muito estreita com a União Africana e na qual há espaço para uma afirmação particular do idioma português e dos Países Africanos de Língua Portuguesa", referiu.

Actualmente, as Forças Armadas de Portugal contam com 49 mil elementos, sendo 41 mil militares e 8.000 civis, e têm 900 militares em missões em vários países.

Portugal tem forças constituídas hoje no Afeganistão, Líbano e Kosovo, Chade e possui contingentes no Congo e em Timor-Leste, além de estar presente em todos os países da CPLP, à excepção do Brasil, através de missões de cooperação técnico-militar, onde estão empenhados cerca de 100 militares.

Segundo o general Valença Pinto, Portugal vai participar também, de forma muito expressiva, na Missão da União Europeia de Apoio à Reforma do Sector da Segurança na Guiné-Bissau, criada a 12 de Fevereiro, com um mandato de 12 meses a partir da declaração de capacidade operacional, prevista para meados de Junho.

A CPLP reúne Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

CMC

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Enviado por: André em Maio 17, 2008, 12:18:57 am
Ministros tentam em Timor-Leste melhorar articulação na formação

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A melhoria da articulação da formação na área da Defesa estará em destaque no X Encontro dos Ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), que hoje começa em Díli, Timor-Leste.

No Encontro, que se prolonga até domingo, espera-se a aprovação da Declaração de Díli, que tem como ponto central, por proposta portuguesa, a aprovação do conceito de centros de formação de formadores militares, chamados Centros de Excelência, em diferentes países da CPLP.

Estes deverão permitir que os países da CPLP possam desenvolver e beneficiar do treino e da formação em cada um dos restantes países membros.

A intenção é criar áreas de especialidade militar em cada estado-membro da CPLP, com Portugal a apontar o exemplo de Moçambique que poderia apostar no seu centro de Fuzileiros navais de Catembe.

Além do desenvolvimento dos acordos existentes neste sector entre Portugal, Angola, Brasil, Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Guiné-Bissau, Díli será ainda palco para debate sobre assuntos como a segurança internacional.

Na ocasião, a presidência rotativa anual deste foro ministerial será entregue por Cabo Verde a Timor-Leste.

Portugal está representado pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira.

À margem da reunião, Severiano Teixeira mantém conversaçõeso com o Presidente timorense, José Ramos Horta, e com o primeiro-ministro e ministro da Defesa Nacional, Xanana Gusmão, para debater a cooperação bilateral entre Portugal e Timor-Leste.

Lusa
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Enviado por: comanche em Maio 17, 2008, 10:20:40 pm
Defesa: Declaração de Díli aprovada por unanimidade dos países da CPLP



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Díli, 17 Mai (Lusa) - A Declaração de Díli, que propõe o conceito de Centros de Excelência de formação militar, foi hoje aprovada por unanimidade em Timor-Leste na X reunião dos ministros da Defesa da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

O primeiro dia da reunião ministerial em Díli introduziu apenas alterações mínimas de redacção ao texto e termos de referência que estavam em discussão, explicou o ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira, à agência Lusa.

O documento será assinado domingo pelos ministros da CPLP, excepto por São Tomé e Príncipe, que não enviou delegação a Timor-Leste mas que concordou previamente com a Declaração de Díli.

Os Centros de Excelência, como são designados na Declaração de Díli, são uma proposta portuguesa para a política de defesa comum da CPLP e pretendem constituir uma rede de formação de formadores em áreas específicas.

Na sequência da reunião de Díli, o Secretariado Permanente da CPLP "vai receber o contributo dos Estados membros e, no espaço de um ano, concretizar uma proposta operacional, definindo as especialidades e os locais em cada um dos países", explicou Nuno Severiano Teixeira.

O ministro da Defesa português recordou que em matéria de defesa "há uns países que estão mais avançados, outros que estão menos, como é o caso de Timor-Leste, o que é natural".

"Dos países africanos, houve uma disponibilidade muito clara. Cabo Verde, Angola, Guiné e Moçambique manifestaram uma disponibilidade imediata" para receber centros de formação militar, acrescentou o ministro português.

"Portugal tem tido um empenhamento grande na CPLP, aliás vamos ter em breve a cimeira da comunidade, mas também uma vontade política e empenhamento técnico-militar que tem dado um grande impulso na área da defesa", salientou Nuno Severiano Teixeira.

"Para isso contribuiu muito a experiência adquirida no quadro da cooperação militar com os países da CPLP. Podemos multilaterizar o conhecimento adquirido ao longo de 17 anos de cooperação bilateral com os vários países. É um capital que é nosso e se traduz no avanço multilateral no quadro da CPLP", acrescentou o ministro da Defesa.

Os Centros de Excelência servirão para a formação de formadores com o objectivo de "criar uma unidade de doutrina e regras de empenhamento, mas virada para as operações de paz, que exigem segurança cooperativa e capacidade militar para poder intervir nos cenários regionais em que estão inseridos" os vários países da CPLP.

Missões de manutenção de paz e humanitárias no continente africano são o cenário típico em que países da CPLP poderão usar a capacitação das suas forças armadas para desempenhar operações que hoje outros países como o Senegal e a Nigéria asseguram com regularidade, exemplificou o ministro da Defesa português.

"A CPLP é um instrumento e uma mais-valia de cada Estado na sua afirmação nas organizações regionais em que se inserem. Isto é verdade, em particular, no sector da defesa, ao dar uma dimensão real de segurança à CPLP", afirmou Nuno Severiano Teixeira.

A X reunião ministerial de defesa da CPLP começou com a passagem da presidência do fórum de Cabo Verde para Timor-Leste.

A ministra da Defesa de Cabo Verde, Maria Cristina Fontes Lima, recordou, ao passar o testemunho ao seu homólogo timorense, o primeiro-ministro e titular da Defesa, Xanana Gusmão, que é importante "a materialização do protocolo da CPLP no âmbito da defesa".

O protocolo foi assinado na Cidade da Praia em 2006 e a ministra da Defesa de Cabo Verde apelou à ractificação do documento pelos Estados membros.

Este protocolo prevê a criação de um pacto de segurança entre os Oito países lusófonos, abrindo a possibilidade de intervenção da CPLP em caso de agressão de um dos seus membros.

A partir da reunião de Díli, onde Timor-Leste assume a presidência do fórum de defesa da CPLP, a direcção será ocupada rotativamente e por ordem alfabética de Estados membros, começando por Angola.

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Enviado por: comanche em Julho 03, 2008, 12:07:11 am
CPLP/Marinha: PALOP com falta de meios navais e aeronavais


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Lisboa, 02 Jul (Lusa) - A falta de meios face às importantes Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) foi a constante da apresentação hoje, em Lisboa, das actividades das Marinhas de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, situação contrariada pelos vastos meios do Brasil.

Apresentadas no quadro do I Simpósio das Marinhas (de Guerra) de Língua Portuguesa, que começou hoje e termina quinta-feira, as intervenções mostraram que, em tempo de paz, a principal prioridade passa pelo combate às actividades ilegais - controlo da pesca e fiscalização marítima - e pela preservação do meio ambiente, em detrimento do controlo das fronteiras marítimas.

O combate ao tráfico de estupefacientes e à imigração ilegal, bem como a actos de pirataria, são outras das preocupações das diferentes Marinhas que, à excepção da do Brasil, se debatem com gritantes faltas de meios navais, humanos e financeiros, necessitando de formação e de mais meios de fiscalização e vigilância.

A título de exemplo, Angola, que já assumiu publicamente que pretende ser uma potência em África, dispõe apenas de duas vedetas e quatro lanchas de pequeno porte para fiscalizar os mais de 162 mil quilómetros quadrados das suas águas territoriais.

A constatação foi feita pelo contra-almirante Francisco Martinho António, do Estado-Maior da Armada angolana, que adiantou, porém, que as autoridades de Luanda deram início este ano a um projecto ambicioso para reestruturar e modernizar a Marinha de Guerra nos próximos 15 anos.

"Há uns anos, apresentar um orçamento de 400 milhões de dólares (252 milhões de euros) para a Marinha levava os governantes a pôr as mãos na cabeça. Hoje, poderá já não ser assim", disse, adiantando estar estudada a possibilidade de aquisição de mais navios de guerra, lanchas rápidas e meios aeronavais.

Lembrando que é do mar que provém 70 por cento do PIB angolano (pescas e sobretudo petróleo) e que 95 por cento do comércio externo é feito com base na marinha mercante, o contra-almirante angolano argumentou que, em breve, haverá maior coordenação entre os diferentes ministérios que continuam a controlar, de forma descoordenada, as actividades nas águas territoriais.

Na Guiné-Bissau, a situação é semelhante, uma vez que o país dispõe apenas de três lanchas rápidas, duas delas a necessitar de reparação, para mais de 8.000 quilómetros quadrados (cerca de um quarto do tamanho do país), entre rios e o arquipélago dos Bijagós.

Segundo o tenente-coronel Sousa Cordeiro, assessor do CEMA guineense, José Américo Bubo Na Tchuto, está em curso a Reforma dos Sistema das Forças de Segurança, que prevê a modernização das Forças Armadas guineenses.

Actualmente, segundo Sousa Cordeiro, a Marinha conta com 430 homens, incluindo 215 fuzileiros.

Com a reforma, pensa reduzir-se o total de efectivos para 329, para depois, na fase de relançamento, criar uma verdadeira Marinha de Guerra, moderna e devidamente equipada, com 1.500 militares - 1.000 fuzileiros e 500 homens na Marinha.

Menos dramático, mas não menos problemática é a situação em Cabo Verde, onde, por força de ser um arquipélago disperso, as suas águas territoriais são 182 vezes superior à área do país.

Um navio vigilante e duas fragatas integram a Armada cabo-verdiana, apoiada por um avião Dornier 228, para fiscalizar as suas águas, onde ocorrem com frequência apreensões de pirogas com imigrantes clandestinos e com droga.

De acordo com o comandante de esquadrilha naval cabo-verdiano, major Duarte Monteiro, desde 2005, foram detectadas 1.414 embarcações (416 só nos primeiros seis meses deste ano) com imigrantes ilegais.

Menos complicado é o caso do Brasil, que conta com 7.800 quilómetros de costa atlântica, mas que dispõe de meios navais, aeronavais e pessoal em grande escala. Só na Marinha figuram cerca de 48.500 homens, 16 por cento do total das Forças Armadas brasileiras.

Mas é nos meios navais e aéreos que o Brasil é "grande": um porta-aviões, um contratorpedeiro, nove fragatas, cinco submarinos, outras tantas corvetas, 22 lanchas rápidas, seis caça minas e cinco rebocadores.

Quanto à aviação naval, dispõe de 76 aparelhos de diferentes tipos para ajudar as actividades de vigilância e de fiscalização dos 75 portos organizados e os mais de 4.500 milhões de quilómetros quadrados de águas territoriais.

Hoje, foram apresentadas, por ordem alfabética, as actividades das Marinhas destes quatro países, prevendo-se que quinta-feira sejam conhecidas as dos restantes quatro Estados membros da CPLP - Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

A sessão de abertura do evento foi presidida pelo ministro da Defesa português, Nuno Severiano Teixeira, que não fez qualquer intervenção.

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Enviado por: comanche em Julho 04, 2008, 12:24:44 am
CPLP/Marinhas: Governos devem percepcionar poder das Marinhas, diz CEMA português


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Lisboa, 03 Jul (Lusa) - Os governos, em geral, devem percepcionar que a importância e o poder da Marinha é fundamental para a estratégia de um país, defendeu hoje à Agência Lusa o chefe do Estado-Maior da Armada português.

O almirante Melo Gomes, principal promotor do I Simpósio das Marinhas dos Países de Língua Portuguesa, que hoje termina em Lisboa, adiantou ser essa a "grande conclusão" dos trabalhos do seminário.

A constatação resulta do facto de seis dos oito membros da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste - disporem de meios escassos e, nalguns casos, obsoletos, para operações de vigilância e fiscalização das respectivas águas territoriais.

"A melhor Marinha não é a maior, mas sim a que melhor serve o Estado", frisou Melo Gomes, desdramatizando os atrasos naqueles seis países e reiterando a disponibilidade dos restantes dois membros da CPLP - Portugal e Brasil - em cooperar com as Marinhas mais necessitadas.

"Vejo isto como uma oportunidade para que se percepcione que em todos estes países as Marinhas são fundamentais. É essa a grande conclusão que estamos a tirar deste simpósio", sublinhou, insistindo na necessidade de se desdramatizar os atrasos.

"Há que começar. Há que criar a ambição. Sem ambição não há meios e isso é a questão essencial, que o poder político percepcione o poder que as Marinhas têm nos respectivos Estados", fundamentou.

Todos os oito estados membros da CPLP têm vastas costas oceânicas, havendo disparidades muito grandes entre a área territorial e a de teórica intervenção nas respectivas águas territoriais.

São Tomé e Príncipe é o caso mais paradigmático, pois cabe-lhe a fiscalização e vigilância de uma área 162.000 vezes superior à do seu pequeno território (1.001 km2 para 162.000 km2).

Mesmo no caso de Angola, país que já assumiu publicamente que pretende ser uma potência em África, o caso da Marinha de Guerra é outro paradigma, uma vez que os meios são demasiado escassos para uma tão vasta área de vigilância e fiscalização.

Para o CEMA português, mais uma vez, a palavra de ordem é "desdramatizar".

"Há sempre oportunidade para que essas ocorrências assim sejam. Não podemos parar no tempo e desconhecer a história passada, as circunstâncias em que as coisas ocorreram. Temos de enquadrá-las nos seus momentos históricos e projectá-los para o futuro. Por isso, tenho a certeza que Angola, no futuro, terá uma Marinha", realçou.

Sobre a disponibilidade de a Marinha portuguesa continuar a cooperar com as congéneres de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste, Melo Gomes condicionou-a à existência de "um desígnio e vontade políticas".

"Desde que haja um desígnio e uma vontade políticas de concretizar estas oportunidades que foram identificadas, claro que estamos disponíveis, dentro dos nossos próprios recursos", referiu.

Sobre a importância de um simpósio desta natureza, o CEMA luso salientou que o que importa é que todos se apercebam que há a necessidade de cooperação comum e uma vontade de desenvolver as Marinhas, "para que possam servir os Estados da melhor maneira possível".

"É nesse sentido que esta troca de experiências e este primeiro simpósio tem uma valia muito importante, porque nos possibilita discutir abertamente, sem complexos, assuntos de interesse comum e vermos as oportunidades de cooperação que depois compete ao poder político concretizar", observou.

"Aliás, este simpósio é apenas uma primeira etapa de um caminho mais longo. Espero que possamos continuar estas acções no futuro", disse, lembrando que Timor-Leste manifestou disponibilidade para acolher idêntico evento em 2010.

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Enviado por: comanche em Julho 04, 2008, 12:31:21 am
CPLP/Marinhas: Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste querem deixar de ter Marinhas "simbólicas"

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Lisboa, 03 Jul (Lusa) - Os comandos militares das Armadas de Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste querem deixar de ter Marinhas de Guerra "simbólicas", razão pela qual pretendem apostar no reforço da cooperação com Portugal e Brasil.

Os apelos foram feitos hoje no segundo e último dia de trabalhos do I Simpósio das Marinhas (de Guerra) dos Países de Língua Portuguesa, em Lisboa, em que os representantes de Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste lançaram as bases para uma maior cooperação com Portugal e Brasil.

Nesse sentido, e juntando-se à mesma caminhada que foi preconizada quarta-feira pelos seus congéneres de Angola, Cabo Verde e Guiné-Bissau, apelaram para que o poder político dos respectivos países dê "maior importância" ao "factor da maritimibilidade" das suas costas oceânicas.

A falta de meios técnicos operacionais, de navios de vigilância e de fiscalização, de recursos humanos e de uma "estratégia virada para o mar", por onde se regista actualmente 95 por cento do comércio mundial, justifica, no seu entender, o facto de a Marinha de Guerra, agora em tempo de paz, ter de contar com o apoio político dos governos.

Nos casos moçambicano, são-tomense e timorense, cujos responsáveis pela Marinha apresentaram hoje o "ponto de situação" nas respectivas "casas", à semelhança do que fizeram quarta-feira os de Angola, Brasil, Cabo Verde e Guiné-Bissau, as Marinhas de Guerra "podem ser vistas como simbólicas".

Isso mesmo realçou o chefe do Estado-Maior General da Marinha de Guerra de Moçambique, almirante Patrício Concuta Yotamu, lembrando que os cerca de 3.000 quilómetros de costa são fiscalizados por "poucas embarcações" de pequeno porte" e de "reduzida autonomia".

Segundo o almirante Yotamu, em tempo de paz, e tal como é comum a todos os Estados membros da CPLP, "o mar tem efeitos negativos" que não devem ser ignorados, situação agravada em Moçambique pelas cíclicas catástrofes naturais - cheias, seca, ciclones - e pelos fenómenos ilícitos - tráfico de seres humanos, armas e droga.

"A situação é complicada e, apesar de pertencermos a um conjunto de organizações ligadas ao Mar e às Marinhas de Guerra, apenas participamos nas reuniões, pois não temos meios para participar em acções de treino", sublinhou, lembrando, porém, estar em curso a formação de um batalhão de artilharia costeira no país.

Se a situação em Moçambique é gritante, em São Tomé e Príncipe, cujas águas territoriais são cerca de 162.000 vezes maior que o arquipélago, o problema ganha maiores contornos, sobretudo por se encontrar em pleno Golfo da Guiné, "zona de grande actividade de pirataria marítima".

Tal como referiu o tenente Hamilton Nascimento Sousa, comandante da Guarda Costeira são-tomense (a força paramilitar existente subordinada ao Exército, face à inexistência de uma Marinha de Guerra), o pessoal totaliza apenas 87 efectivos - 10 oficiais, 16 sargentos e 51 praças.

Uma lancha, três semi-rígidos e dois botes pneumáticos constituem a actual "frota" do arquipélago, não se prevendo alterações, no horizonte próximo, "a menos que haja vontade política nesse sentido", acrescentou Hamilton Sousa.

Em Timor-Leste, a situação é ainda "mais gravosa", assinalou o capitão-de-fragata Donaciano Gomes, comandante da Componente Naval das Falintil-Forças de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), que conta, tal como em São Tomé e Príncipe, com apenas 87 efectivos para uma área de Zona Económica Exclusiva (ZEE) de cerca de 75.000 quilómetros quadrados (área quatro vezes superior à do território).

Com apenas seis anos de existência, os meios são, também, escassos, ressalvou Donaciano Gomes, como comprovam as duas lanchas de patrulha oferecidas pela Cooperação Militar de Portugal, que não conseguem evitar as perdas anuais de 30 a 40 milhões de dólares provocados pela pesca ilegal nas águas timorenses.

Portugal, que apresentou também hoje a sua intervenção, destacou a importância da Marinha de Guerra lusa, quer no âmbito das operações militares, quer nas de manutenção de paz quer ainda nas de interesse público.

Segundo o comandante Novo Palma, chefe da Divisão de Planeamento da Armada, Portugal tem a seu cargo uma área marítima 63 vezes superior ao conjunto do território nacional (5.800 milhões de quilómetros quadrados), dispondo da frota naval e aérea "possível".

Às missões militares, em colaboração com outras organizações internacionais, como a NATO, a Armada portuguesa junta às suas operações as relacionadas com o interesse público, como o combate à poluição e ao narcotráfico, busca e salvamento e ao terrorismo.

Actualmente, a Marinha de Guerra portuguesa conta com cerca de 13.200 homens, e tem sido a responsável pela maior parte da cooperação militar com as suas congéneres da CPLP, à excepção do Brasil, que já está em contactos com Moçambique para estudar a possibilidade de cooperação militar.

O Brasil fez-se representar neste simpósio pelo comandante de operações navais, almirante Aurélio Ribeiro Silva Filho.

Título:
Enviado por: André em Dezembro 30, 2008, 05:10:07 pm
Governo ratifica acordo de cooperação militar com Angola

O Governo ratificou hoje um acordo de cooperação entre Portugal e Angola na área da Defesa, especialmente ao nível técnico e militar, que já tinha sido assinado pelos dois países em Outubro de 1996, em Luanda.

Este acordo bilateral, que foi assinado pelo primeiro Governo liderado por António Guterres, visa acções de cooperação no apoio à organização e funcionamento do sistema de defesa das Forças Armadas de Angola».

O acordo prevê ainda o apoio de Portugal à organização e funcionamento do Ministério da Defesa Nacional de Angola, a «concepção e execução de projectos comuns das indústrias de defesa e militares», assim como a «assistência mutua em matéria de utilização de capacidades científicas».

Segundo o texto da proposta de resolução, os dois países vão ter colaboração entre as duas Forças Armadas ao nível do treino, organização e apoio logístico no quadro de operações de paz.

O Governo português refere ainda que, «para a execução destas acções, estão previstas assessorias temporárias deslocadas em Angola, sendo definidas as responsabilidades de cada uma das partes em matéria de deslocações e estadas».

O acordo prevê a possibilidade de Portugal conceder bolsas de estudo e a criação de uma comissão mista, que ficará responsável pela execução deste compromisso entre os dois Estados e reunirá com uma periodicidade anual de forma alternada em Portugal e Angola.

Lusa
Título: Cooperação Técnico-Militar em Cabo Ledo
Enviado por: Miguel Silva Machado em Janeiro 13, 2009, 11:25:53 pm
Aqui têm informações sobre um aspecto pouco conhecido da Cooperação Técnico-Militar em Angola: O Grupo de Acções Especiais.
http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cgae% ... angolanos/ (http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cgae%E2%80%9D-a-elite-dos-comandos-angolanos/)
Um Abraço,
Miguel Silva Machado
miguelmachado@operacional.pt
Título: Re: Cooperação Técnico-Militar em Cabo Ledo
Enviado por: André em Janeiro 13, 2009, 11:37:08 pm
Citação de: "Miguel Silva Machado"
Aqui têm informações sobre um aspecto pouco conhecido da Cooperação Técnico-Militar em Angola: O Grupo de Acções Especiais.
http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cgae% ... angolanos/ (http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cgae%E2%80%9D-a-elite-dos-comandos-angolanos/)
Um Abraço,
Miguel Silva Machado
miguelmachado@operacional.pt


Descupem-lá mas o nome não é o mais apropriado para uma força de Commandos ...  :lol:  :lol:  :Ups:
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Janeiro 14, 2009, 09:58:05 am
Pois a questão do nome terá a ver com a natureza das missões que cumprem e não com a origem, a formação base, destes militares. Não deixam de ser comandos. Por outro lado, apesar da nossa assessoria no local ser maioritariamente dos comandos portugueses (durante muitos e muitos  anos foi mesmo em exclusivo), não quer dizer que Angola tenha adoptado as mesmas referências doutrinárias que Portugal (e não adoptou!), logo os problemas muito típicos de Portugal nesta matéria lá não se colocam.
Miguel Silva Machado
http://www.operacional.pt/ (http://www.operacional.pt/)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 14, 2009, 10:26:08 am
Um artigo muito interessante. Há algum artigo na manga sobre os Páras Angolanos? Eles já estão a realizar saltos ou só são Pára-quedistas de nome?
Título:
Enviado por: Miguel Silva Machado em Janeiro 14, 2009, 12:41:55 pm
Os Páras de Angola têm uma história, pouco conhecida de facto (poderemos vir a falar disso até porque tiveram ligação aos páras portugueses e temos elementos sobre isso - lá e cá - ), mas agora a realidade da Brigada de Forças Especiais é a que está no final deste artigo.
MM
http://www.operacional.pt/ (http://www.operacional.pt/)
Título:
Enviado por: Lancero em Março 12, 2009, 06:21:50 pm
Citar
Cabo-Verde/Portugal: Cooperação técnico-militar portuguesa permite abertura de Escola Militar - Severiano Teixeira    

   Cidade da Praia, 12 Mar (Lusa) -- O ministro da Defesa português destacou  hoje a importância do novo Programa Trienal de Cooperação Técnico-Militar  com Cabo Verde, realçando que a criação de uma Escola Militar é "indispensável"  para a formação de novos quadros das Forças Armadas cabo-verdianas.  

 

      "A criação da Escola Militar é absolutamente indispensável para a formação  de quadros das Forças Armadas cabo-verdianas. O mesmo se passa com a autonomização  da formação dos Fuzileiros, que se integrava no projecto da Guarda Costeira  e que passa agora a projecto próprio", disse Nuno Severiano Teixeira à Agência  Lusa, na Cidade da Praia.  

 

      Estas são as duas novas iniciativas que se enquadram no programa de  cooperação técnico-militar entre os dois países, hoje assinado na Cidade  da Praia e que vigorará até 2011, sendo que, neste primeiro ano, serão investidos  235 mil euros.  

 

   O programa anterior terminou a 31 de Dezembro de 2008, com o ministro  português a considerar "muito positivo" o respectivo balanço, uma vez que,  disse, "foram cumpridos todos os objectivos".  

 

      No entanto, destacou Severiano Teixeira, a cooperação vai continuar,  uma vez que se mantêm as áreas relativas ao aconselhamento e assessoria  em matéria de estrutura superior de Defesa Nacional e das Forças Armadas.  

 

      "Reforça até os programas de formação que estão em curso, ministrados  pelas Forças Armadas portuguesas às Forças Armadas cabo-verdianas, nomeadamente  na Polícia Militar, Guarda Costeira e no Centro de Instrução Conjunto do  Monte Branco", acrescentou.  

 

      "A cooperação técnico-militar foi a primeira cooperação entre os dois  países e é um projecto de continuidade. Tem 18 anos e provas dadas com sucesso",  sublinhou, lembrando que, até hoje, a cooperação portuguesa nesta área investiu  3,7 milhões de euros.  

 

   Os acordos surgem no quadro da visita oficial de três dias que José  Sócrates efectua a partir de hoje a Cabo Verde, a convite do seu homólogo  José Maria Neves, e foram rubricados de manhã no Palácio do Governo, na  Cidade da Praia.  
Título:
Enviado por: André em Março 18, 2009, 05:12:04 pm
Portugal ajudou a formar mais de 20 mil militares desde 2005


Portugal formou desde 2005 mais de 20 mil militares, a maioria dos quais provenientes dos países de língua portuguesa, disse hoje em Lisboa o secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, João Mira Gomes.
O governante, que falava no Seminário «Segurança e Defesa no Espaço Lusófono», adiantou que daquele total, mais de 15.500 foram formados nos países de origem e os restantes em Portugal.

No quadriénio 2005/2008, o investimento total português na Cooperação Técnico-Militar (CTM) rondou os 19 milhões de euros, acrescentou.

«São números impressionantes, mas queremos ir mais longe», disse Mira Gomes.

Para o secretário de Estado, a avaliação da CTM com os países de língua portuguesa é «muito positiva» e é anterior à criação da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), formalizada em 1996, salientou.

«O traço mais importante desta cooperação é a flexibilidade e adaptabilidade para acções concretas nos vários ramos», das forças armadas dos países envolvidos, acrescentou.

Destas acções exemplificou a cooperação na formação da polícia militar, tropas especiais, designadamente fuzileiros, guardas-costeiros e engenheiros militares.

«As portas das academias militares (portuguesas) continuam abertas aos alunos dos países da CPLP», reforçou.

Lusa
Título:
Enviado por: Portucale em Maio 18, 2009, 12:11:33 am
Video do exercicio da NATO em Cabo Verde, desembarque de tropas Espanholas;

http://videos.sapo.pt/z70BL0BwBkCQrkQi0SFj (http://videos.sapo.pt/z70BL0BwBkCQrkQi0SFj)
Título:
Enviado por: André em Julho 27, 2009, 06:37:33 pm
Portugal quer ajudar Moçambique a criar força aérea


O Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal, Luís Araújo, considerou hoje positiva a cooperação militar com Moçambique e manifestou o interesse de ajudar o país a criar uma força aérea, nomeadamente na formação de pilotos.

"No futuro, pela configuração geográfica, Moçambique precisa de ter uma força aérea e nós queremos participar e contribuir na edificação desta equipa", disse Luís Araújo, em declarações à Agência Lusa.

"Moçambique está a iniciar a edificação de uma força aérea e Portugal quer ajudar, naturalmente, de acordo com as necessidades e requisitos das autoridades de Moçambique", destacou o Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal.

Luís Araújo iniciou hoje uma visita de seis dias a Moçambique, onde pretende "avaliar os projectos" auxiliados por Portugal e "trocar impressões" com as autoridades moçambicanas sobre a cooperação no campo da força aérea.

O Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea portuguesa disse que a cooperação neste âmbito "está a correr bem" e apontou algumas áreas de interesse: a formação de pilotos aeronáuticos, na Academia Militar Samora Machel, em Nampula, norte, e de sargentos, em Boane, sul de Moçambique.

Hoje, o Chefe de Estado-Maior General da Força Aérea de Portugal deslocou-se à Praça dos Heróis, para prestar homenagem a figuras emblemáticas do país que combateram para a libertação do país e, mais tarde, manteve encontro conjunto com o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM), Paulo Macaringue, e com o ministro moçambicano da Defesa, Filipe Nyussi.

Nos próximos seis dias, Luís Araújo vai deslocar-se à província de Nampula, onde existem vários projectos militares apoiados por Portugal, no âmbito da cooperação técnico militar entre os dois países.

Na parceria técnico militar, Portugal e Moçambique têm um Programa Quadro de quatro anos com vários itens, nomeadamente a assessoria às estruturas superiores das FADM, mas um dos grandes projectos em curso relaciona-se com a edificação da força aérea.

Os beneficiários do projecto são militares que estão a fazer cursos de pilotagem, mecânica, e a ser formados na área de electricidade.

"No que diz respeito à força aérea que tem a ver com a formação de pilotos, em Nampula, está a correr bem", afirmou. "Temos continuado a trabalhar e apoiar esta formação com oito cadetes", que estão a fazer curso de pilotagem

"Estamos a desenvolver um mini-centro de medicina aeronáutica em Nampula, a ajudar a construir uma biblioteca, uma sala de aeronáutica, para os cadetes terem um ambiente de aeronáutica", apontou ainda Luís Araújo.

Lusa
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Julho 27, 2009, 07:06:06 pm
Terão dinheiro para isso?
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Paisano em Setembro 20, 2009, 04:50:45 pm
Citação de: "kurgan in Fórum Defesa Brasil"
17/09/2009 - 09h14
Brasil defende aliança com Portugal para defender Atlântico

Brasília, 17 set (Lusa) - O ministro da Defesa, Nelson Jobim, defendeu uma aliança estratégica com Portugal para estabelecer juntamente com Angola uma posição coordenada em relação à Área Internacional do Atlântico Sul e Equatorial.

"Precisamos de nos aliar a Portugal para estabelecermos com Angola uma linha unificada sobre a chamada Área", disse o ministro na quarta-feira, num depoimento à Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Jobim citou Portugal ao defender que o Brasil precisa fazer alianças estratégicas, como com a França, cuja parceria estabelecida em dezembro do ano passado já permitiu a aquisição de 50 helicópteros de transporte EC-725, da Eurocopter, quatro submarinos convencionais - os Scorpènes - e o desenvolvimento de um submarino de propulsão nuclear.

Todos os equipamentos serão construídos no Brasil, com transferência de tecnologia.

Esta parceria entre Brasília e Paris pode englobar ainda a aquisição de 36 caças Rafale pelo governo brasileiro, se a Dassault tiver seu favoritismo confirmado ao final do processo de concorrência com os F/A-18 Super Hornet da norte-americana Boeing e com os Gripen, da sueca Saab.

Segundo Jobim, uma posição conjunta com os africanos em relação à região do Atlântico é também um "tema estratégico brutal" e passa por uma aliança com Portugal.

A denominada "área", um grande "corredor" entre as áreas de direito exclusivo, que é patrimônio da humanidade, tem imensas riquezas minerais.

É rica em manganésio, ferro, níquel, cobre, cobalto, titânio, alumínio e dispõe de uma valiosa biodiversidade, como uma bactéria que produz sangue humano e está sendo estudada pelos japoneses, segundo o ministro.

O Brasil defende que os países do Atlântico Sul se articulem e se estruturem para desenvolverem pesquisas nesses ambientes marinhos de águas profundas e até mesmo explorações conjuntas.

Um ponto que suscita preocupações é a instalação de módulos de exploração na região por outros países, o que vai implicar questões de defesa, cuidados com o meio ambiente e possíveis alterações de rotas de navegação.

O governo brasileiro teme, por exemplo, que países africanos e sul-americanos venham a sofrer prejuízos causados por mudanças das linhas marítimas de comércio.

Brasil e Portugal já acertaram também que vão ajudar países africanos na questão dos limites exteriores da sua plataforma continental.

Na semana passada, durante visita a Brasília do ministro português da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, ficou acordado que haverá ainda um reforço da cooperação dos dois países neste setor com membros mais pobres da CPLP.

Teixeira e Jobim defenderam uma atuação mais coordenada no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, sobretudo para nações que necessitam de recuperação de infra-estruturas militares, fornecimento de fardamentos e equipamentos para as Forças Armadas e apoio à dimensão naval.


http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/ ... 82595.jhtm (http://noticias.uol.com.br/ultnot/lusa/2009/09/17/ult611u82595.jhtm)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: legionario em Setembro 20, 2009, 08:47:21 pm
Ainda o que vale à Lusofonia sao as iniciativs do Brasil... porque aqui deste lado do atlântico mandam os velhos do Restelo e os azelhas sem nenhum sentido  estratégico.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: TOMSK em Setembro 20, 2009, 11:40:09 pm
Citação de: "legionario"
Ainda o que vale à Lusofonia sao as iniciativs do Brasil... porque aqui deste lado do atlântico mandam os velhos do Restelo e os azelhas sem nenhum sentido  estratégico.

Pois é. É que a CPLP, ou a herança do Império Português, surge-nos como uma oportunidade. Os nossos políticos é que optam por olhar para ela com indiferença quase total.
Imaginam o número de países que ambicionavam ter esta "dádiva" geo-estratégica? Poucos não são, concerteza.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: zeNice em Setembro 21, 2009, 03:14:01 am
TGV é que é bom... tristeza  :N-icon-Axe:
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: legionario em Setembro 21, 2009, 10:41:51 am
Portugal sem a Lusofonia (um outro império de uma outra forma) nao se pode realizar como pais . Pertencer à Uniao Europeia nao nos deve distrair dos nossos interesses nacionais. Portugal, hoje como ontem, continua espalhado pelo mundo, muitos dos nossos "filhos" sairam de casa e hoje sao (paises) independentes, mas continuamos todos a fazer parte da mesma familia. Numa familia existe solidariedade : os mais fortes ajudam os mais fracos,  todos se unem  quando um dos membros da familia esta em dificuldades, fazem-se projetos e olha-se para o futuro juntos ... assim deveria ser a comunidade Lusofona.

O Brasil, pela sua dimensao, tem talvez a maior responsabilidade (e se calhar mais meios)  para liderar o projeto da CPLP  e tem-no provado com as suas iniciativas e as suas ideias,.. (esta ultima,  assunto deste topico, revela muita pertinencia e sentido estratégico) , mas Portugal , como berço da Lusofonia, nao deveria desempenhar um papel mais ativo no seio da CPLP ?
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: TOMSK em Setembro 21, 2009, 11:36:09 am
Citação de: "legionario"
O Brasil, pela sua dimensao, tem talvez a maior responsabilidade (e se calhar mais meios)  para liderar o projeto da CPLP  e tem-no provado com as suas iniciativas e as suas ideias,.. (esta ultima,  assunto deste topico, revela muita pertinencia e sentido estratégico) , mas Portugal , como berço da Lusofonia, nao deveria desempenhar um papel mais ativo no seio da CPLP ?


Deveria, claro. Mas não podemos esqueçer que nestes últimos 4 anos tivemos um Primeiro-Ministro ( ou será Secretário de Estado do Governo Espanhol ) que tomou como prioridade para Portugal : "Espanha, Espanha, Espanha!"

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Fmigueldevasconcelos2009.jpg&hash=0ca9201795e449122158fe5339aecc7d)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: legionario em Setembro 22, 2009, 07:39:04 am
O problema nao vem so do Socrates e muito menos da Espanha , como assim ?  Neste dominio, o da Lusofonia, este governo nem tem sido o pior.  Nao é a Espanha que nos sufoca e que ameaça a nossa cultura mas sim a pressao constante e a influência que exercem em Portugal os EUA !   Este ultimo domingo, passou na RTPi  uma reportagem sobre as Lajes em que o comandante americano dizia ao jornalista que Portugal é muito interessante para os EUA porque , ao contrario da Espanha e da Alemanha, os nossos governos nunca dizem  "nao"  aos EUA ; que quer dizer isto ?  Dizia ele  (o comandante americano) que Portugal era ainda muito dominado pelo catolicismo... :roll:  ... é caso para vêr de onde vem a ameaça de assimilaçao...

Portugal no passado formou-se  em oposiçao a Espanha mas o nosso futuro é com a Espanha : nao podemos desmentir nem negar as ligaçoes geograficas e culturais que temos com o pais vizinho. As ameaças do séc XXI sao conhecidas e Espanha nao consta da lista. O perigo da assimilaçao cultural vem da cultura anglo-saxa e nao da cultura hispanica, com a qual temos muitas afinidades. A Espanha tambem trava um combate pela presença e sobrevivência da cultura hispanica no mundo ; esta no seu direito e até tem tido algum sucesso : a lingua espanhola é juntamente com o inglês uma das linguas oficiais dos EUA e é ensinada nas escolas de muitos paises do mundo como primeira lingua estrangeira curricular...

A Lusofonia e a Espanha devem fazer parte das nossas prioridades quando falamos de cooperaçao militar (ou economica) e no que diz respeito à Espanha nao discordo das posiçoes do Socrates .
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lancero em Janeiro 29, 2010, 07:59:43 pm
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Defesa: Santos Silva destaca formação de mais de 5 mil bolseiros dos PALOP

   Oeiras, 29 Jan (Lusa) - O ministro da Defesa Nacional destacou hoje  a formação de mais de cinco mil alunos bolseiros vindos dos Países de Língua  Oficial Portuguesa (PALOP) e Timor-Leste que, nos últimos 20 anos, beneficiaram  do ensino português.  

 

   Augusto Santos Silva falava durante a cerimónia de recepção de ano novo  aos alunos bolseiros dos PALOP e Timor-Leste que se encontram em formação  em unidades de ensino militar, no quadro da cooperação técnico-militar.  

 

   "É importante destacar que na última vintena, desde 1992, contámos com  5.721 formandos, oriundos dos PALOP e Timor-Leste, que beneficiaram da formação  do nosso ensino", informou Santos Silva, sublinhando que se tratam de números  que "honram a Defesa Nacional e as Forças Armadas"  

 

   "Este valor representa um esforço de todos e de cada um deste bolseiros,  que nestes últimos 20 anos passaram pelo ensino superior português, numa  formação que os ajudou pessoalmente e na qualificação das Forças Armadas  de que são membros", sustentou Santos Silva.  

 

   O ministro responsável pela pasta da Defesa destacou ainda a importância  da cooperação técnico-militar que considera ter "o coração na formação".  

 

   "A cooperação técnico-militar é importante porque ajuda a que todos  beneficiemos reciprocamente e, apostando na formação, apostamos num diálogo  que se faz em português, estreitamos os nossos laços e contribuímos para  a força da nossa língua", concluiu.  

 

   Gilson Oliveira, aluno bolseiro proveniente de Cabo Verde, está a terminar  o quarto ano do curso de administração militar e considera um "orgulho"  estar a estudar no nosso país.  

 

   "A Academia Militar é o culminar da nossa formação e é daqui que saímos  como humanos e preparados para exercer funções ao serviço do nosso país",  afirmou.  

 

   Ao analisar os quatro anos de formação militar, Gilson admite que foram  muitos os desafios que exigiram muito suor.  

 

   "O Estabelecimento de Ensino Superior Militar exige muito de nós. Gastei  muito suor para conseguir aquilo que espero conseguir a partir de agora",  concluiu.  

 
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: PereiraMarques em Março 28, 2011, 03:26:21 am
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Exercício FELINO 2011
18-03-2011

Está a decorrer nas instalações da Brigada das Forças Especiais de Angola, a 50 km a Sul de Cabo Ledo, o "Exercício Felino 2011".

O exercício, que termina a 28 de Março, insere-se na serie de Exercícios Militares Conjuntos e Combinados, desenvolvidos no âmbito da cooperação técnico-militar com a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, têm a finalidade de permitir a interoperabilidade das Forças Armadas dos Estados Membros da CPLP e o treino para o emprego das mesmas em operações de paz e de assistência humanitária, sob a égide da Organização das

Nações Unidas, respeitadas as legislações nacionais.

Militares de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor, participam neste exercício, com vista a treiná-las para o melhoramento da sua eficiência, no planeamento, comando, controlo e na conduta de missões de ajuda humanitária, manutenção de paz, busca e salvamento.

"O cenário do exercício "Felino 2011", que acontece na região de Cabo Ledo, é fictício e vai simular uma situação de crise humanitária com implicações de segurança, num ambiente permissivo, empregando dados geográficos reais do país.


Histórico

A necessidade da realização do Exercício Felino decorreu da I Reunião de Ministros da Defesa da CPLP, realizada de 20 a 21 de Julho de 1998, durante a qual houve unanimidade dos mesmos para a realização de exercícios militares para o treino e preparação de unidades aptas para participação em Operações Humanitárias e de Apoio à Paz. Em Maio de 1999 decorreu em Luanda a I Reunião da Chefes de Estado-Maior das Forças Armadas (CEMGFA) da CPLP, foi feita a proposta de Portugal de fazer exercícios militares anuais de Operações de Paz e Ajuda Humanitária.

Em 2000, na II Reunião dos CEMGFA, em Lisboa/Portugal, a manobra recebeu o nome de Exercício Felino.

Portugal foi o primeiro país a acolher o Exercício Felino, em 2000, na região de Lamego, no formato com tropas no terreno. Contou com o concurso de militares de Angola, Cabo-Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, S.Tomé e Príncipe e Portugal. O Brasil participou como observador.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Feventos%2Ffelino_2010_-2.jpg&hash=b1ffe83aab5faba58b1fa8b7dcc68a9b)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Feventos%2Ffelino_2010_-3.jpg&hash=034063ed04a99c5c993c72b0e3d9c8ac)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.emgfa.pt%2Fuseruploads%2Fimages%2Feventos%2Ffelino_2010_-4.jpg&hash=ee96456bb387f64c9e68491270a4e6f4)

http://www.emgfa.pt/pt/noticias/285 (http://www.emgfa.pt/pt/noticias/285)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Maio 25, 2012, 12:00:51 am
Portugal e Brasil planeiam reforço da cooperação militar


O ministro da Defesa português, José Pedro Aguiar-Branco, discutiu hoje, em encontro com seu homólogo brasileiro, Celso Amorim, uma ampliação na cooperação bilateral entre Portugal e Brasil nos temas de defesa e segurança. Na reunião, realizada em Brasília, foi sugerido que os chefes dos Estados-Maiores das Forças Armadas dos países passem a realizar reuniões anuais para troca de informações sobre temas militares, segundo avançou à Lusa a assessoria do ministério português.

Aguiar-Branco aproveitou a ocasião para formalizar ao ministro brasileiro a intenção do Governo português de privatizar o estaleiro Viana do Castelo, a ressaltar as vantagens que o empreendimento poderá significar para empresas brasileiras.

De acordo com a assessoria do Ministério da Defesa do Brasil, Celso Amorim terá visto com bons olhos a entrada de empresas nacionais na disputa.

O ministro Aguiar-Branco manifestou ainda o interesse em disponibilizar efetivos portugueses para atuarem em conjunto com o Brasil em operações de paz internacionais.

O Brasil participa atualmente da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah), e da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (Unifil).

O ministro Aguiar-Branco realiza uma visita oficial de dois dias ao Brasil, que inclui passagem por Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro.

Após a reunião com o ministro Celso Amorim, Aguiar-Branco partiu para uma visita à fábrica de aeronaves brasileira Embraer, sediada no município de São José dos Campos, no estado de São Paulo.

A Embraer é parceira da OGMA no projeto DC-320, que prevê o desenvolvimento de aeronaves para o transporte de carga e de tropas, além de jatos para o reabastecimento em voo.

Em seguida, o ministro segue para o Rio de Janeiro, onde visitará na sexta-feira a sede da Empresa Gerencial de Projetos Navais (EMGEPRON), vinculada à Marinha brasileira.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: HSMW em Maio 25, 2012, 12:08:26 am
Citação de: "Lusitano89"
Portugal e Brasil planeiam reforço da cooperação militar

Reparem na diferença de ênfase dado ao titulo...  :arrow:  http://www.forte.jor.br/2012/05/24/mini ... no-brasil/ (http://www.forte.jor.br/2012/05/24/ministro-da-defesa-de-portugal-no-brasil/)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Março 24, 2014, 11:03:08 pm
Cabo Verde e EUA reforçam cooperação na Defesa


Cabo Verde e Estados Unidos assinaram hoje, na Cidade da Praia, dois acordos de cooperação destinados a reforçar o combate às atividades marítimas transnacionais ilícitas, bem como o apoio logístico recíproco.

Na ocasião, o ministro da Defesa cabo-verdiano, Jorge Tolentino, reforçou a ideia de que Cabo Verde "jamais será refúgio" para a criminalidade transnacional organizada e lembrou os esforços do Governo, com um "forte apoio" dos Estados Unidos, para garantir a vigilância das águas territoriais do arquipélago."Nenhum país está imune às novas ameaças globais e Cabo Verde, devido á localização geográfica, está sujeito a diversos tipos de tráfico, mas tem combatido firmemente, e com sucesso, a criminalidade no mar", salientou, lembrando também os perigos da pirataria marítima no Golfo da Guiné e na costa ocidental africana.

Para Jorge Tolentino, é vontade do Governo em tornar a Zona Económica Exclusiva (ZEE) cabo-verdiana "mais segura", sendo disso prova a colaboração com os Estados Unidos que, além de envolver Cabo Verde em exercícios militares conjuntos, instalou, na Cidade da Praia, o Centro de Operações Marítimas (COSMAR), que permite vigiar, via satélite, as águas territoriais nacionais. O ministro da Defesa cabo-verdiano salientou, porém, que são necessários mais meios humanos e equipamentos, para reforçar a ação da Guarda Costeira e as polícias Nacional (PN) e Judiciária (PJ).

Por seu lado, a embaixadora dos Estados Unidos em Cabo Verde manifestou a disponibilidade de Washington de apoiar a Cidade da Praia nos esforços de manutenção da paz e estabilidade na região oeste-africana, elogiando sobretudo o que já foi feito no combate à pirataria, tráfico de drogas e lavagem de capitais. Jorge Tolentino e Adrienne O'Neal assinaram um acordo para reforçar a capacidade de combate e resposta às atividades marítimas transnacionais ilícitas.

O segundo acordo, de "aquisição e apoio mútuo" entre o Departamento da Defesa norte-americano e o Ministério da Defesa de Cabo Verde, foi assinado pelo diretor nacional da Defesa, tenente-coronel Paulo Lopes, e pelo diretor de Logística do Comando dos Estados Unidos para África (AFRICOM), brigadeiro-general James Johnson. O acordo pretende facilitar o apoio logístico recíproco, a ativar principalmente em exercícios conjuntos, treino, destacamentos, escalas em portos, operações ou outros esforços de cooperação, circunstâncias ou exigências imprevistas nas quais uma das partes possa ter necessidade de apoio logístico, abastecimentos e serviços. A cooperação internacional no domínio do combate às atividades ilegais no mar constitui um "elo importante" na estratégia de Defesa e Segurança em prol de estabilidade e desenvolvimento de Cabo Verde enquanto país de "profundas raízes marítimas", salientou ainda Jorge Tolentino.

Neste contexto, concluiu, o reforço das relações de cooperação no combate a todo o tipo de licitude marítima, desde o tráfico marítimo de drogas, pesca ilegal, ou outras formas de crime organizado transnacional, exige dos países do atlântico um esforço conjunto na criação de respostas a esses desafios.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Julho 11, 2014, 12:30:51 pm
Angola espera apoio de Portugal para criação de escola de tecnologias navais


A Marinha portuguesa deverá apoiar Angola na criação de uma escola de tecnologias navais para sargentos e praças, disse hoje o comandante da Marinha de Guerra angolana, almirante Augusto da Silva Cunha «Gugu».

Em causa está o objetivo de Angola em seguir o modelo português da Escola Técnica Naval da Armada, no âmbito da formação dos militares daquele ramo das Forças Armadas Angolanas, que hoje comemora 38 anos de atividade.

«Nós, dentro do sistema de ensino da Marinha, tínhamos a necessidade de criação da escola de tecnologias navais. E Portugal tem uma escola semelhante, essa escola é uma escola técnica, que dá uma formação técnica, prática, aos sargentos e praças», explicou aos jornalistas o Chefe de Estado-maior da Marinha de Guerra de Angola.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 18, 2014, 06:05:53 pm
Espanha apoia formação militar em Cabo Verde com efetivos da Armada


Doze efetivos da Força de Guerra Naval Especial da Armada espanhola estão desde esta semana em Cabo Verde num programa de assistência militar ao arquipélago, no âmbito de um acordo bilateral sobre a política de defesa.

Segundo o Ministério da Defesa espanhol, o objetivo do programa de assistência é “aconselhar e treinar os militares cabo-verdianos e assim, contribuir para reforçar as suas estruturas de segurança e defesa”.

“O objetivo desta presença militar em Cabo Verde, onde a equipa permanecerá inicialmente dois meses é a cooperação na criação e formação de uma unidade de operações especiais no exército cabo-verdiano”, disse.

Pedro Morenés, ministro da Defesa espanhol, disse em julho, na comissão de defesa do Congresso de Deputados que o Governo quer estreitar a sua colaboração com os países africanos.

“Para Espanha, cuja proximidade com África a torna dependente do seu desenvolvimento, é essencial manter o envolvimento a todos os níveis: político, institucional, em investimento comercial e, certamente, no domínio da segurança, para ser capaz de antecipar, analisar, prevenir e conter os riscos antes que se tornem ameaças”, disse.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: mafets em Novembro 26, 2014, 10:17:52 am
http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-vai-ajudar-timorleste-a-ter-capacidade-de-forca-aerea_206794.html
Citar
O ministro da Defesa de Portugal, Aguiar Branco, anunciou hoje em Díli que Portugal vai ajudar Timor-Leste a ter capacidade de força aérea, nomeadamente na fiscalização e vigilância marítima.
Vendemos os Puma e Aviocar e depois expulsam-nos os instrutores e pessoal técnico de voo... :twisted:  :wink:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.globalsecurity.org%2Fmilitary%2Fworld%2Feurope%2Fimages%2Fc-212-aviocar-02z.jpg&hash=e625d53b1459516d81e6bc92156774c2)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.helis.com%2Fh%2Faepm_pt.jpg&hash=ea86057d363751c82d30a20ec6dd60a2)

Cumprimentos
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 01, 2014, 08:23:52 pm
Portugal e Angola podem cooperar em exercícios de vigilância no Golfo da Guiné


Portugal e Angola vão aprofundar a cooperação na área da Defesa, segundo um acordo hoje assinado, nomeadamente na formação de militares angolanos, e que poderá permitir a participação conjunta em exercícios de vigilância no golfo da Guiné.

Os ministros da Defesa português, José Pedro Aguiar Branco, e angolano, general João Lourenço, assinaram hoje no forte de São Julião da Barra, em Oeiras, um programa-quadro de cooperação na área da Defesa, que vai vigorar entre 2015 e 2017.

O acordo privilegia a formação e treino de militares angolanos, "nos diferentes níveis de ensino -- básico, intermédio e superior", anunciou o ministro angolano, na conferência de imprensa que se seguiu à assinatura do documento, adiantando que Luanda tem também interesse nos conhecimentos de Portugal em termos de Marinha de guerra, "mais concretamente sobre o controlo de fronteiras marítimas" e "está a ver em que medida pode contar com a experiência de Portugal nas indústrias de Defesa". João Lourenço referiu ainda que o acordo será efetivado mediante a assinatura de "cinco ou seis protocolos" mais específicos, no próximo mês.

Segundo o governante português, esta cooperação poderá ter "uma expressão prioritária, do ponto de vista geoestratégico, naquilo que é a ameaça iminente" no golfo da Guiné, região afetada por problemas de "narcotráfico, pirataria e segurança do transporte marítimo". Aguiar Branco considerou que "será possível traduzir" a experiência da formação "na possibilidade de militares angolanos estarem em navios portugueses para participar em exercícios" de vigilância e fiscalização marítima" naquela região.

Na conferência de imprensa que se seguiu à assinatura do programa-quadro, o ministro angolano afirmou que o seu país "necessita de comprar meios marítimos, navios-patrulha e outros", mas rejeitou que essa intenção esteja relacionada com a existência de algum problema com algum país vizinho", nomeadamente com a República Democrática do Congo.

Os dois governantes enalteceram a qualidade das relações e da cooperação entre Lisboa e Luanda no domínio da Defesa. Aguiar Branco salientou a "excelência da relação na área da cooperação na Defesa" e sublinhou que o acordo hoje assinado representa "uma continuidade" de um trabalho "num pilar estruturante da cooperação".

Para João Lourenço, que realizou a sua primeira visita oficial a Portugal, "as relações entre os dois países são históricas". "Mas nós não podemos de forma nenhuma sentirmo-nos satisfeitos com o nível em que essas mesmas relações estão em determinado momento. Temos o dever de procurar aperfeiçoar e aprofundar cada vez mais o nível das relações entre os nossos dois países", sustentou.

O general angolano mencionou que, na reunião que antecedeu a assinatura do programa-quadro, Aguiar Branco referira que, "como é normal nas relações entre países amigos, às vezes estas têm altos e baixos, mas a nível da Defesa, só tem altos e até ao presente não se conhecem baixos", acrescentando: "Vamos trabalhar para que continue a ser assim".

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Alvalade em Dezembro 01, 2014, 08:39:17 pm
Angola vai participar na vigilância com o que meios?   :roll:
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 02, 2014, 09:59:55 am
Citação de: "Alvalade"
Angola vai participar na vigilância com o que meios?   :roll:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.inov.pt%2Fpages%2Fnoticias_eventos%2Fimgs%2FNzinga_Mbandi.jpg&hash=2a05ecc79d1c8fb98097ccb1b18e6c78)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Alvalade em Dezembro 02, 2014, 12:10:47 pm
Pensava que toda a frota Angolana estava no fundo da Base Naval de Luanda, tendo navios capazes de flutuar ...
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 06, 2014, 07:18:21 pm
Militares portugueses voltam à Guiné-Bissau para missões de cooperação em 2015


Os militares portugueses vão voltar à Guiné-Bissau para missões de cooperação em 2015, após três anos de interregno devido a um golpe de estado, disse nesta sexta-feira à agência Lusa o diretor-geral de Política de Defesa português. A partir de janeiro, Portugal voltará a ter um adido de Defesa em Bissau e até final do primeiro trimestre devem chegar ao país um conjunto de militares que vão prestar assessoria na reforma do setor de segurança guineense, referiu Nuno Pinheiro Torres, no final de uma visita a Bissau.

Até final de março de 2015, deverá estar pronto o programa quadro para três anos que vai detalhar o resto da cooperação, nomeadamente ao nível da formação. Os ramos prioritários são o Exército e a Marinha, acrescentou, tendo em conta as necessidades de vigilância, sobretudo no arquipélago dos Bijagós, constituído por dezenas de ilhas e ilhéus.

Ao mesmo tempo, a partir do próximo ano letivo, a Guiné-Bissau poderá voltar a enviar militares para as academias em Portugal, assim como para o Instituto de Estudos Superiores Militares. O regresso da cooperação na área militar torna-se possível depois das eleições deste ano, que permitiram o regresso do país à normalidade constitucional com um presidente e governo eleitos.

Entretanto, o general António Indjai, que liderou os militares no golpe de 2012, foi afastado do cargo de Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) em setembro por decisão do novo Presidente da República, José Mário Vaz. “Hoje há condições para as forças armadas serem um fator de estabilidade. Esperemos que haja um novo rumo”, referiu Nuno Pinheiro Torres.

A reforma do setor de segurança é considerada um dos trabalhos prioritários para que os militares não se associem a novos focos de instabilidade, referiu, de acordo com as informações que recebeu das autoridades guineenses. O diretor-geral de Política de Defesa português reuniu-se hoje com a ministra da Defesa guineense, Cadi Seidi, e com o novo CEMGFA, Biaguê Nan Tan.

Para além dos problemas internos, vários oficiais de diferentes ramos das forças armadas guineenses são procurados por autoridades internacionais, por suspeitas de envolvimento em crime organizado e tráfico de droga. A desmobilização de militares, nomeadamente através de um fundo de pensões, é uma das tarefas a realizar para reorganizar as tropas, mas “precisa de apoio internacional, não só de Portugal”, acrescentou, ao recordar o envolvimento de outros parceiros.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Abril 08, 2015, 12:20:46 pm
Cabo Verde quer reforçar cooperação técnico-militar com Angola


O ministro da Defesa e dos Assuntos Parlamentares de Cabo Verde admitiu hoje, em Luanda, a necessidade de introduzir alterações à cooperação técnico-militar com Angola, bem como o reforço dessas relações.

Rui Semedo, que falava à agência Lusa à saída de um encontro com o seu homólogo angolano da Defesa, João Lourenço, referiu que a cooperação tem funcionado nas áreas da segurança internacional, política de defesa, formação, proteção civil e buscas e emergências. "Há várias que estão a funcionar muito bem, mas temos que avaliar e ver as correções que poderão ser ainda introduzidas e a disponibilidade de ambas as partes no sentido de reforçarmos essas relações", adiantou o ministro.

O governante cabo-verdiano, que iniciou na segunda-feira uma visita de trabalho de três dias a Angola, sublinhou a importância da cooperação nas questões da segurança marítima, para fazer face à insegurança mundial, onde se destacam o tráfico de armas e drogas e ações de pirataria marítima.

Por sua vez, o ministro da Defesa angolano considerou de "particular relevância" a visita do seu homólogo, durante a qual será feita uma profunda avaliação do grau de cumprimento do Acordo Geral de Cooperação Técnico-Militar entre a República de Angola e a República de Cabo Verde, assinado em maio de 2003 e atualizado em 2013.
João Lourenço frisou ainda a abordagem e análise política de defesa, segurança marítima, ensino e instrução, missões de apoio à paz, saúde e assistência médica, entre outros, durante a visita.

"Nesta perspetiva é imperioso o aprofundamento da cooperação nos domínios da Defesa e das Forças Armadas entre os dois países, aproveitando os laços de irmandade que unem os nossos povos", sublinhou o ministro angolano.

O governante cabo-verdiano vai também visitar o Instituto Superior Técnico-Militar, a Escola Superior de Guerra e o Comando do Exército angolano.
O programa prevê igualmente um encontro de cortesia com a sua homóloga dos Assuntos Parlamentares, Rosa Micolo.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Abril 08, 2015, 10:17:20 pm
Fuzileiros portugueses e Marines dos EUA em exercício conjunto para missões em África


Uma companhia de fuzileiros da Marinha e sessenta marines norte-americanos participam ao longo desta semana num exercício de treino em Tróia para missões no continente africano, com combate em áreas edificadas e manobras com tiro real.

"Cerca de 60 marines e marinheiros norte-americanos irão participar neste exercício, que é altamente valorizado pois identifica a logística necessária para concluir potenciais missões em África, bem como a comunicação, planeamento e ensaios detalhados que essas mesmas missões precisam", refere em comunicado a embaixada dos Estados Unidos.

Na sexta-feira, dia do exercício aberto à imprensa, estes militares norte-americanos que fazem parte da Força de Intervenção Especial de Fuzileiros Aeroterrestres de resposta a crises, que atua especialmente em África e no Médio Oriente, irão participar com os militares portugueses num raid aéreo numa área edificada.

Nesta demonstração no campo de tiro de Alcochete está prevista a presença do chefe do Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, e do embaixador dos Estados Unidos em Lisboa, Robert Sherman.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 09, 2015, 11:05:54 am
Fuzileiros Aeroterrestres?! :lol:
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Abril 15, 2015, 07:38:41 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Fuzileiros Aeroterrestres?! :lol:

Mas por baixo do video do canal da marinha portuguesa dizia o seguinte e passo a citar "Fuzileiros Norte-americanos que fazem parte da Força de Intervenção Especial de Fuzileiros Aeroterrestres (SPMAGTF) de resposta à crise em África, participaram em exercícios de treino militar bilaterais com os Fuzileiros Portugueses nos arredores de Lisboa."

Não sei se este video já anda por ai, se tiver podem apagar




Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 08, 2015, 12:37:16 pm
Chefe de Estado-Maior da Armada em Díli para encontros com autoridades timorenses


A visita ocorre numa altura em que as autoridades timorenses estão a desenhar o novo conceito estratégico de defesa e segurança nacional que deverá incluir um componente marítimo.

Portugal, que tem apoiado o desenvolvimento das Forças de Defesa (F-FDTL), e o seu componente naval, deverá manter essa assistência, especialmente no que toca à formação de quadros.

Luis Fragoso arranca a visita a Timor-Leste com um encontro com o comandante das F-FDTL, major general Lere Anan Timor, a que se seguem encontros com o ministro da Defesa, Cirilo Cristóvão, e com o ministro do Planeamento e Investimento Estratégico, Xanana Gusmão.

Ainda na sexta-feira está previsto um encontro com o primeiro-ministro, Rui Maria de Araújo, antes de uma conferência na Presidência da República de Timor-Leste sobre "Soberania e Espaços Marítimos", que será dada pelo contra-almirante Gouveia e Melo.

No sábado, está prevista uma visita ao comando do Componente Naval, localizado em Hera, a leste de Díli, e depois ao Cemitério dos Heróis.

Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2015, 01:33:38 pm
Fragata francesa atraca em Luanda em missão de cooperação com congénere angolana


De acordo com informação da embaixada de França em Luanda, a fragata "Germinal" chegou ao porto da capital angolana na sexta-feira, permanecendo em águas nacionais até 24 de setembro.

"Nesta ocasião, serão realizadas ações de cooperação bilateral conjuntamente com a Marinha de Guerra de Angola, face ao surgimento de atividades de pirataria no Golfo da Guiné", explica a embaixada francesa sobre a visita deste navio de guerra, com 97 metros de comprimento e uma guarnição de 100 elementos.

O navio integra a missão "Corymbe", uma das operações que as Forças Armadas de França têm em curso na região do Golfo da Guiné e que complementa o dispositivo militar francês "preposicionado na África ocidental".

A região do Golfo da Guiné é afetada por fenómenos de pirataria e de tráfico de droga, de armas e de seres humanos, e é utilizada por grupos terroristas subsaarianos, que se misturam com imigrantes ilegais para alcançar a Europa, nomeadamente através do corredor da Líbia.

Em causa está ainda a ameaça à atividade de produção de petróleo que vários países africanos desenvolvem no 'offshore' do Atlântico.

A presença desta fragata em águas costeiras africanas, onde França detém vários interesses, serve ainda para "realizar ações de cooperação bilaterais" com os países da região, na "luta contra o tráfico e a pirataria", explica a diplomacia francesa.

A presença deste navio em águas angolanas acontece pouco antes da Conferência Internacional sobre Segurança Marítima e Energética, que deverá reunir de 07 a 09 de outubro, em Luanda, cerca de 300 especialistas e governantes.

No final produzirá uma declaração internacional sobre o combate à pirataria, nomeadamente no Golfo da Guiné, anunciou a diplomacia angolana, no início de setembro.


Lusa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Abril 03, 2017, 07:00:07 pm
Alemanha alarga cooperação militar com Angola


A Alemanha poderá cooperar com Angola em missões de paz, operações humanitárias, formação de militares ou na troca de informações, no âmbito do acordo de Defesa ratificado e publicado pelo parlamento angolano no final de março.

O acordo, ao qual a Lusa teve acesso, envolve o Ministério Federal da Defesa da Alemanha e o Ministério da Defesa Nacional de Angola e visa “aprofundar um diálogo bilateral amplo”, garantindo a cooperação entre os dois países em “assuntos militares” e “intercâmbio de informações sobre questões militares” de interesse comum.

Prevê reuniões regulares, a cada dois anos, entre representantes militares de ambos os países e a cooperação temática em áreas como política de defesa, ensino e formação, missões de manutenção de paz, missões humanitárias, missões de busca e salvamento, cuidados médicos ou ainda ao nível da estrutura organizacional da Defesa e Forças Armadas.

Permite ainda a participação de militares de ambos os países como observadores em manobras e outros exercícios nacionais.

Este acordo surge na sequência de várias visitas à Alemanha realizadas nos últimos anos pelo ministro da Defesa Nacional, general João Lourenço, resultando ainda de uma “declaração comum de intenções” assinada pelos dois governos em 2011.

As marinhas da Alemanha e de Angola realizaram em fevereiro de 2015, ao largo de Luanda, um exercício naval conjunto que marcou então o alargamento das relações entre os dois países à cooperação militar.

O exercício decorreu da presença de quatro navios da Marinha alemã, nomeadamente três fragatas de guerra, em Angola, no âmbito da Força Operacional e de Formação daquele país europeu visando o combate à pirataria no Atlântico sul.

“A visita desta força [da Alemanha] pode ser vista como o primeiro passo visível na intensificação da cooperação militar entre as nossas duas nações”, sublinhou na altura o capitão-de-mar-e-guerra Andreas Seidl, comandante da força alemã.

O oficial esclareceu que a cooperação entre as marinhas de ambos os países está para já centrada na formação de operacionais angolanos, mas que é intenção das duas partes alargar a base desse entendimento à cooperação na área técnica.

Na apresentação dos meios navais em Luanda, o embaixador alemão em Angola, Rainer Müller, assumiu “o orgulho” da Alemanha em ter o país africano “agora também como parceiro na área da Defesa”.

“Cabe aos ministérios da Defesa dos dois países decidir, mas a Alemanha está disposta a fazer muita coisa”, enfatizou o embaixador da Alemanha em Luanda.


>>>>> http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/alemanha-alarga-cooperacao-militar-com-angola
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: rbp em Abril 19, 2017, 10:56:23 pm
http://e-global.pt/noticias/lusofonia/sao-tome-e-principe/portugal-reforca-a-cooperacao-com-stp-na-defesa/

Portugal reforça a cooperação com STP na Defesa
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2018, 10:03:20 pm
Portugal e São Tomé assinam protocolo de defesa para triénio 2018-2020


O ministro da Defesa considerou hoje que o novo programa quadro de cooperação com São Tomé e Príncipe corresponde a "um novo patamar no relacionamento" bilateral, "com benefícios que se querem mútuos e partilhados".

Portugal e São Tomé, disse Azeredo Lopes, abandonaram o “conceito mais restrito da cooperação técnico militar”, para aderirem a outro “mais alargado, no domínio da defesa, que envolve toda a atividade de cooperação” que ambos os ministérios desenvolvem.

O ministro da Defesa falava em São Tomé e Príncipe, após a assinatura de um programa quadro de cooperação para o triénio 2018-2020 e de um memorando de entendimento sobre a permanência, por um ano, do navio patrulha Zaire nas águas do arquipélago.

Os dois documentos foram rubricados a bordo do navio patrulha Zaire, pelos respetivos ministros da Defesa de Portugal e da Defesa e Administração Interna de São Tomé e Príncipe, Arlindo Ramos, na presença do primeiro-ministro de São Tomé, Patrice Trovoada, que depois fez uma visita guiada à embarcação.

O governante português lembrou que os acordos celebrados se enquadram no âmbito do programa estratégico de cooperação 2016-2020 celebrado entre Portugal e São Tomé e Príncipe e “no modo como contribui para a coerência das políticas externas e de cooperação dos dois Estados com benefícios que se querem mútuos e partilhados”.

Azeredo Lopes recordou também que o Zaire vai estar envolvido em atividades de patrulha numa zona do globo com maior papel no comércio internacional, onde se concentra uma percentagem considerável da produção de petróleo e de hidrocarbonetos, por onde atravessam importantes rotas do comércio e circulam muitos navios com pavilhão português, cuja segurança é crucial proteger.

“Uma região que nos confronta com as mais abrangentes e complexas questões geoestratégicas e geopolíticas e geoeconómicas e onde, lamentavelmente, se tem verificado um aumento crescente, felizmente mais controlado, de atividades ilícitas no mar como a pirataria, o roubo à mão armada e os tráficos de arma, de droga e de pessoas por via marítima”, disse.

A deslocação do navio patrulha Zaire para São Tomé responde a um pedido das autoridades do pequeno país do Golfo da Guiné para reforçar a sua capacidade de fiscalização e correspondente exercício da autoridade no mar, enquadrado numa missão de capacitação operacional marítima da guarda costeira são-tomense.

“Ou seja, uma missão que se traduz num apoio mais substancial à guarda costeira e aos militares de São Tomé e Príncipe, isto tendo em vista a rápida absorção de competências e práticas ao nível operacional, logístico, de formação e de treino, de colmatar lacunas em meios navais disponíveis e de melhorar as infraestruturas portuárias de apoio naval”, acrescentou Azeredo Lopes.

“Este novo conceito impõe-nos um ano de grande exigência ao nível político e ao nível militar com a preparação e adoção hoje de um quadro conceptual, legislativo, organizativo e estrutural que dê sustentação a este esforço adicional que os nossos países agora assumem”, concluiu.

A tripulação do Zaire, composta por 36 efetivos da marinha portuguesa, integra também elementos das Forças Armadas de São Tomé.

No quadro do protocolo assinado estão também previstas a criação de condições para a participação das Forças Armadas portuguesas e são-tomenses em missões de paz e humanitárias, “em situações a planear e a definir caso a caso por ambos os países”, segundo o ministro da Defesa de Portugal.

O ministro são-tomense da Defesa e da Administração Interna considerou a assinatura dos dois documentos como “um ato histórico na viragem da cooperação com Portugal no âmbito daquilo que é a componente defesa a nível da segurança marítima e das forças armadas”.

Além disso, acrescentou, as Forças Armadas de São Tomé poderão também conhecer “outro patamar de operacionalidade”.


>>>>>>  http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-e-sao-tome-assinam-protocolo-de-defesa-para-trienio-2018-2020
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: HSMW em Janeiro 01, 2020, 11:05:02 pm
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(https://scontent.flis6-1.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/80405138_2374244092824275_990480137755557888_n.jpg?_nc_cat=105&_nc_ohc=WX9Hvsj_u0EAQkNsEY2XqaJcLQ88HIYcqamm7ft5tOnHimsN0O9OKuiQg&_nc_ht=scontent.flis6-1.fna&oh=c87af748eeb6354f14c8576ccaff02c0&oe=5EADB888)
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Citar
Exército promove a 7.ª edição do Curso de Proteção Pessoal no Regimento de Lanceiros N.º 2

Este curso visou dotar os militares com as capacidades necessárias para integrar e comandar equipas de proteção pessoal e garantir a segurança a altas entidades militares, em missões no território nacional e nas Forças Nacionais Destacadas.

Frequentaram o Curso 12 militares, sendo 6 do Exército, 2 da Marinha e 4 do Exército Brasileiro.

Quatro militares brasileiros, dois da PMESP e dois do EB.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2021, 06:22:19 pm
Portugal renova parceria com Cabo Verde na área da Defesa


O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado a áreas como o combate às pandemias ou a ciberdefesa, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

“Esta é uma parceria que interessa tanto a Cabo Verde como interessa a Portugal. Cabo Verde está no coração da segurança marítima e da segurança do Atlântico, e a segurança do Atlântico é vital para a segurança de Portugal da Europa”, afirmou esta quinta-feira, na Praia, o diretor-geral de Política de Defesa Nacional de Portugal, Paulo Lourenço.

Os dois países iniciaram, na capital cabo-verdiana, a oitava reunião da subcomissão bilateral no domínio da Defesa entre Cabo Verde e Portugal, que está a fazer um balanço do atual programa-quadro (2016-2021) e a abordar novas aéreas para o próximo quadro, que deverá vigorar até 2026.

Desde o início da cooperação entre os dois países, mais de mil militares cabo-verdianos foram formados em Portugal, dos quais 96 no atual programa-quadro – que não foi afetado pela pandemia de covid-19 -, além das patrulhas regulares conjuntas nas águas de Cabo Verde e a escala de pelo menos dois navios da Marinha portuguesa em portos cabo-verdianos todos os anos.

“Com ajustes podemos com certeza valorizar e dar um salto em relação aquilo que eram as áreas de trabalho até aqui”, explicou Paulo Lourenço, em declarações à margem da reunião.

O objetivo do encontro, explicou, visa “pensar” em conjunto as prioridades da cooperação bilateral para os próximos cinco anos no âmbito da “densa relação” no setor da Defesa. “Há muita coisa que mudou à nossa volta nos últimos anos, nas dinâmicas internacionais, nas preocupações que afetam os dois países”, reconheceu o responsável português.

Paulo Lourenço destacou que o envolvimento das Forças Armadas no combate à pandemia de covid-19 e ao apoio às autoridades de saúde, nos dois países, representa uma “nova frente de trabalho que se abriu” para esta cooperação, que deverá ser reforçada, acrescentou, ao nível de ciberdefesa e na área das indústrias de Defesa.

“Nós trabalhos juntos, damos e recebemos. E o que nós damos é ajudar que no corredor Atlântico, em que Cabo Verde é estratégico, poder evitar que ocorram ilícitos nesse corredor. Se esses ilícitos passarem daqui para cima, afetará a Europa e começa por Portugal”, admitiu o diretor nacional da Defesa cabo-verdiano, coronel Armindo Miranda, à entrada da primeira de várias reuniões para definir as novas áreas de cooperação.

O apoio de Portugal à instalação de um avião que o Governo cabo-verdiano pretende adquirir para a Guarda Costeira, para evacuações médicas e patrulhamento aéreo – atualmente o país não tem qualquer meio aéreo -, incluindo a formação das equipas e certificação, foi já uma “prioridade” identificada por Cabo Verde. “A inserção de frota [da nova aeronave] é umas das coisas que nós vamos tratar no novo programa”, admitiu Armindo Miranda.

No acordo em vigor, Portugal e Cabo Verde acertaram promover a assistência mútua nas operações de busca e salvamento e os compromissos de desenvolver ações no domínio da segurança marítima, nomeadamente através da presença de meios navais e aéreos, fiscalização conjunta e troca de informações entre os centros com responsabilidade de monitorização e de operações, além do regular ensino e formação militar de alunos cabo-verdianos.

“Nós esperamos aquilo que Portugal tem feito sempre”, rematou o responsável cabo-verdiano, sobre as expectativas para o novo programa-quadro de Defesa, a fechar pelos dois países até final do ano.


 :arrow:  https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/portugal-renova-parceria-com-cabo-verde-na-area-da-defesa-718350
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: tenente em Março 25, 2021, 08:02:05 pm
Portugal renova parceria com Cabo Verde na área da Defesa


O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado a áreas como o combate às pandemias ou a ciberdefesa, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

“Esta é uma parceria que interessa tanto a Cabo Verde como interessa a Portugal. Cabo Verde está no coração da segurança marítima e da segurança do Atlântico, e a segurança do Atlântico é vital para a segurança de Portugal da Europa”, afirmou esta quinta-feira, na Praia, o diretor-geral de Política de Defesa Nacional de Portugal, Paulo Lourenço.

Os dois países iniciaram, na capital cabo-verdiana, a oitava reunião da subcomissão bilateral no domínio da Defesa entre Cabo Verde e Portugal, que está a fazer um balanço do atual programa-quadro (2016-2021) e a abordar novas aéreas para o próximo quadro, que deverá vigorar até 2026.

Desde o início da cooperação entre os dois países, mais de mil militares cabo-verdianos foram formados em Portugal, dos quais 96 no atual programa-quadro – que não foi afetado pela pandemia de covid-19 -, além das patrulhas regulares conjuntas nas águas de Cabo Verde e a escala de pelo menos dois navios da Marinha portuguesa em portos cabo-verdianos todos os anos.

“Com ajustes podemos com certeza valorizar e dar um salto em relação aquilo que eram as áreas de trabalho até aqui”, explicou Paulo Lourenço, em declarações à margem da reunião.

O objetivo do encontro, explicou, visa “pensar” em conjunto as prioridades da cooperação bilateral para os próximos cinco anos no âmbito da “densa relação” no setor da Defesa. “Há muita coisa que mudou à nossa volta nos últimos anos, nas dinâmicas internacionais, nas preocupações que afetam os dois países”, reconheceu o responsável português.

Paulo Lourenço destacou que o envolvimento das Forças Armadas no combate à pandemia de covid-19 e ao apoio às autoridades de saúde, nos dois países, representa uma “nova frente de trabalho que se abriu” para esta cooperação, que deverá ser reforçada, acrescentou, ao nível de ciberdefesa e na área das indústrias de Defesa.

“Nós trabalhos juntos, damos e recebemos. E o que nós damos é ajudar que no corredor Atlântico, em que Cabo Verde é estratégico, poder evitar que ocorram ilícitos nesse corredor. Se esses ilícitos passarem daqui para cima, afetará a Europa e começa por Portugal”, admitiu o diretor nacional da Defesa cabo-verdiano, coronel Armindo Miranda, à entrada da primeira de várias reuniões para definir as novas áreas de cooperação.

O apoio de Portugal à instalação de um avião que o Governo cabo-verdiano pretende adquirir para a Guarda Costeira, para evacuações médicas e patrulhamento aéreo – atualmente o país não tem qualquer meio aéreo -, incluindo a formação das equipas e certificação, foi já uma “prioridade” identificada por Cabo Verde. “A inserção de frota [da nova aeronave] é umas das coisas que nós vamos tratar no novo programa”, admitiu Armindo Miranda.

No acordo em vigor, Portugal e Cabo Verde acertaram promover a assistência mútua nas operações de busca e salvamento e os compromissos de desenvolver ações no domínio da segurança marítima, nomeadamente através da presença de meios navais e aéreos, fiscalização conjunta e troca de informações entre os centros com responsabilidade de monitorização e de operações, além do regular ensino e formação militar de alunos cabo-verdianos.

“Nós esperamos aquilo que Portugal tem feito sempre”, rematou o responsável cabo-verdiano, sobre as expectativas para o novo programa-quadro de Defesa, a fechar pelos dois países até final do ano.


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Espectáculo!!!  :N-icon-Axe:
Mas que grande parceria !!!  :N-icon-Axe:
Terá alguma cousa a ver com campos de Golf ??? ::)

Abraços
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: typhonman em Março 28, 2021, 10:46:47 pm
Portugal renova parceria com Cabo Verde na área da Defesa


O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

O novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde deverá ser alargado a áreas como o combate às pandemias ou a ciberdefesa, mas mantendo a tónica na localização estratégica do arquipélago na prevenção de ilícitos no Atlântico.

“Esta é uma parceria que interessa tanto a Cabo Verde como interessa a Portugal. Cabo Verde está no coração da segurança marítima e da segurança do Atlântico, e a segurança do Atlântico é vital para a segurança de Portugal da Europa”, afirmou esta quinta-feira, na Praia, o diretor-geral de Política de Defesa Nacional de Portugal, Paulo Lourenço.

Os dois países iniciaram, na capital cabo-verdiana, a oitava reunião da subcomissão bilateral no domínio da Defesa entre Cabo Verde e Portugal, que está a fazer um balanço do atual programa-quadro (2016-2021) e a abordar novas aéreas para o próximo quadro, que deverá vigorar até 2026.

Desde o início da cooperação entre os dois países, mais de mil militares cabo-verdianos foram formados em Portugal, dos quais 96 no atual programa-quadro – que não foi afetado pela pandemia de covid-19 -, além das patrulhas regulares conjuntas nas águas de Cabo Verde e a escala de pelo menos dois navios da Marinha portuguesa em portos cabo-verdianos todos os anos.

“Com ajustes podemos com certeza valorizar e dar um salto em relação aquilo que eram as áreas de trabalho até aqui”, explicou Paulo Lourenço, em declarações à margem da reunião.

O objetivo do encontro, explicou, visa “pensar” em conjunto as prioridades da cooperação bilateral para os próximos cinco anos no âmbito da “densa relação” no setor da Defesa. “Há muita coisa que mudou à nossa volta nos últimos anos, nas dinâmicas internacionais, nas preocupações que afetam os dois países”, reconheceu o responsável português.

Paulo Lourenço destacou que o envolvimento das Forças Armadas no combate à pandemia de covid-19 e ao apoio às autoridades de saúde, nos dois países, representa uma “nova frente de trabalho que se abriu” para esta cooperação, que deverá ser reforçada, acrescentou, ao nível de ciberdefesa e na área das indústrias de Defesa.

“Nós trabalhos juntos, damos e recebemos. E o que nós damos é ajudar que no corredor Atlântico, em que Cabo Verde é estratégico, poder evitar que ocorram ilícitos nesse corredor. Se esses ilícitos passarem daqui para cima, afetará a Europa e começa por Portugal”, admitiu o diretor nacional da Defesa cabo-verdiano, coronel Armindo Miranda, à entrada da primeira de várias reuniões para definir as novas áreas de cooperação.

O apoio de Portugal à instalação de um avião que o Governo cabo-verdiano pretende adquirir para a Guarda Costeira, para evacuações médicas e patrulhamento aéreo – atualmente o país não tem qualquer meio aéreo -, incluindo a formação das equipas e certificação, foi já uma “prioridade” identificada por Cabo Verde. “A inserção de frota [da nova aeronave] é umas das coisas que nós vamos tratar no novo programa”, admitiu Armindo Miranda.

No acordo em vigor, Portugal e Cabo Verde acertaram promover a assistência mútua nas operações de busca e salvamento e os compromissos de desenvolver ações no domínio da segurança marítima, nomeadamente através da presença de meios navais e aéreos, fiscalização conjunta e troca de informações entre os centros com responsabilidade de monitorização e de operações, além do regular ensino e formação militar de alunos cabo-verdianos.

“Nós esperamos aquilo que Portugal tem feito sempre”, rematou o responsável cabo-verdiano, sobre as expectativas para o novo programa-quadro de Defesa, a fechar pelos dois países até final do ano.


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Espectáculo!!!  :N-icon-Axe:
Mas que grande parceria !!!  :N-icon-Axe:
Terá alguma cousa a ver com campos de Golf ??? ::)

Abraços

A ajuda é enviar-mos para la P-3C para patrulhar a ZEE deles, então que comecem a contribuir com EUR, para o efeito, ou que comprem um C-295/Persuader.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: HSMW em Março 29, 2021, 12:40:45 am
(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/165391674_2750576821857665_1745627552210385867_o.jpg?_nc_cat=103&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=hNIW_GleAkoAX-qwUN_&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=581162acf7abe8a4f83d41bd61862fd6&oe=6085E1FC)

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/165554636_2750576741857673_7396925246330416460_o.jpg?_nc_cat=106&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=0svpWaHFi6MAX9rJVSM&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=113b8fe3c353234f61c421051f288b4d&oe=60889465)

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/165108554_2750576708524343_1424030968277179155_o.jpg?_nc_cat=111&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=7bayucpA52UAX_uQGf5&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=6f41171316f384c0e9453979d193a128&oe=6087ED9B)

(https://scontent.flis8-2.fna.fbcdn.net/v/t1.0-9/165750140_2750576711857676_1878868078146844082_o.jpg?_nc_cat=106&ccb=1-3&_nc_sid=730e14&_nc_ohc=cFP0TcFoT2gAX_sAf2I&_nc_ht=scontent.flis8-2.fna&oh=698aa924b7cda815ef642229714910c4&oe=608802F4)

Assessores do Exército Português apoiam o Exercício "MATEBIAN 21.1" da Componente Terrestre das Forças de Defesa de Timor-Leste
De 8 a 12 de março, decorreu nas imediações do Aeroporto de Baucau o Exercício "MATEBIAN 21.1", da Componente Terrestre das Forças de Defesa de Timor-Leste, com a finalidade de preparar estes militares em diversas tarefas críticas em ambiente Covid-19.
Desde o início da pandemia, a Componente Terrestre tem vindo a apoiar várias entidades nacionais no combate à pandemia.
Este exercício contou com a colaboração dos assessores do Exército Português em Baucau durante as fases de planeamento e de execução, constituindo-se como um excelente desafio para todos.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Julho 05, 2021, 05:05:25 pm
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 09, 2022, 06:16:35 pm
Navio de patrulha oceânico "Setúbal" em Bissau para colaborar com as Forças Armadas guineenses


Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: typhonman em Fevereiro 11, 2022, 02:10:01 pm
Navio de patrulha oceânico "Setúbal" em Bissau para colaborar com as Forças Armadas guineenses



Mais protocolo, num narcoestado.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2022, 07:18:27 pm
Portugal quer militares cabo-verdianos na missão da UE


Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Subsea7 em Abril 24, 2023, 10:33:35 am
Portugal quer militares cabo-verdianos na missão da UE



É tipo as obras, de sub empreitada.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: dc em Abril 24, 2023, 10:03:19 pm
Epá já era uma sorte, se estes países ditos "irmãos" colaborassem nas missões... em África.
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Maio 30, 2023, 05:45:06 pm
Ministro da Defesa de Angola destaca importância da cooperação no seio da CPLP


O ministro da Defesa Nacional e dos Veteranos da Pátria angolano, João Ernesto dos Santos, destacou hoje em Luanda a importância da cooperação no setor da Defesa no seio da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

"Estamos certos que as comissões de defesa e segurança visam promover a paz e a estabilidade mundial, pelo que devem ser o estandarte a ostentar e enaltecer face aos desafios do presente e do futuro", salientou o governante angolano, que intervinha na cerimónia de abertura da XXII reunião de ministros da Defesa da CPLP, em Luanda.

"Os laços que ligam os nossos países e povos têm vindo a intensificar na base do respeito pela soberania e independência de cada um, no interesse de uma cooperação mutuamente proficiente", acrescentou.

João dos Santos 'Liberdade' sublinhou também a importância da cooperação e da coordenação entre os países da CPLP na promoção da segurança e da defesa de todos e deu como exemplo a disponibilidade de Angola no envio de "contingentes e apoio logístico" para a Guiné-Bissau e Moçambique.

"Quando foi necessário estivemos e continuamos prontos a ajudar os Estados-membros da comunidade, enviando contingentes militares e apoio logístico, quando a situação assim nos aconselhou, como foi o caso da missão angolana de apoio à reforma do setor humanitário da Guiné-Bissau", destacou o ministro de Angola, país que preside atualmente à CPLP.

"E na República de Moçambique, quando foi assolada pelo ciclone Idai e atualmente na província de Cabo Delgado, onde temos uma componente militar, que se cinge apenas às suas ações no posto de comando das operações auxiliar de Informações para as Forças Armadas da Defesa de Moçambique, bem como na projeção de Força de Estados Membros da SADC [Comunidade de Desenvolvimento da África Austral] em apoio ao processo de pacificação e estabilidade daquela parcela do território moçambicano", acrescentou.

João Ernesto dos Santos recordou que no passado dia 29 de março, os deputados angolanos aprovaram o pedido de autorização do Presidente João Lourenço para a prorrogação de estada por mais três meses dos militares angolanos em Moçambique.

"Na história do passado recente há registos de convivência entre os nossos povos que naturalmente estão determinados ou destinados a partilhar um futuro comum de solidariedade e entreajuda, facilitado pelo idioma e a defesa dos valores comuns", frisou.

João Ernesto dos Santos salientou ainda que ao longo dos 25 anos de existência da cooperação no setor de defesa da CPLP, Angola "apresentou múltiplas iniciativas de cooperação progressiva e mutuamente vantajosa no domínio da defesa, com os ministérios homólogos e respetivas Forças Armadas" que, concluiu, "contribuíram para a coesão na atuação das nossas instituições".

O ministro angolano destacou também a realização dos exercícios "Felino", dos quais duas edições decorreram em Angola, e que visam, sobretudo, preparar o Estado-Maior de uma Força de Tarefa Conjunta e Combinada (FTCC), no âmbito da CPLP, para atingir, manter e otimizar a capacidade de participar em missões de Apoio à Paz e de Assistência Humanitária, aos níveis operacional e tático.

"Foram um valioso contributo na consolidação do projeto da nossa comunidade", sintetizou.


 :arrow:  https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/ministro-da-defesa-de-angola-destaca_64760294bc602f489204942a
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 28, 2023, 11:07:05 am
Militares do Exército Português doam material a escolas públicas e a instituições em Moçambique


Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 20, 2023, 04:19:30 pm
(https://images4.imagebam.com/44/23/5f/MEPLT27_o.jpg)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 09, 2023, 10:03:15 am
(https://images4.imagebam.com/c5/ba/7f/MEQ0OC1_o.jpg)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Março 04, 2024, 05:24:59 pm
(https://images4.imagebam.com/e4/7f/0d/MESCJZL_o.jpg)
Título: Re: Cooperação Militar
Enviado por: Lusitano89 em Março 07, 2024, 02:38:27 pm
(https://images4.imagebam.com/38/d0/33/MESEG6Y_o.jpg)