Sector têxtil / Distribuição

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Malagueta

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Sector têxtil / Distribuição
« em: Agosto 26, 2011, 10:11:19 am »
"Marca
Lanidor reforça presença na moda com compra da Quebramar
Sónia Santos Pereira  
26/08/11 00:05

.A empresa portuguesa está a ganhar dimensão num momento de crise para concorrer com as marcas internacionais instaladas em Portugal.

O grupo Lanidor - que explora as lojas das marcas Lanidor, Globe, Casa Batalha e Companhia do Campo -, vai reforçar a sua presença no mundo da moda portuguesa com a aquisição de 31% da Quebramar. "Vamos tomar uma posição minoritária na Quebramar, de 31%, e vamos participar activamente na gestão", revelou Filipe Amaro, administrador do grupo português, ao Diário Económico. Já este ano, o grupo liderado por João Pedro Xavier comprou a marca de sapatos Pablo Fuster.

A operação, cujo valor não foi revelado, ocorre num período de grandes dificuldades para as marcas portuguesas. A retracção do consumo é uma realidade, a que se vão juntar mais medidas de austeridade e uma época de Natal, onde se espera uma forte contracção nas compras.
Gonçalo Esteves, presidente executivo e fundador da Quebramar, defende, por isso, a necessidade de "união de várias empresas de retalho para fazer face à diminuição do consumo". Filipe Amaro afirma também que "outras marcas são bem vindas". O negócio será concretizado agora em Setembro, com a Lanidor a comprar a sua participação aos actuais dois sócios da Quebramar - o grupo Regojo (que explora a Massimo Dutti) e Gonçalo Esteves. Estes dois accionistas vão manter-se na empresa que detém a marca Quebramar, a Terra Mítica, mas com uma redução nas suas posições. O grupo Regojo é actualmente o sócio maioritário da Quebramar, que tem uma rede de 42 lojas, quatro delas em Espanha.

Filipe Amaro explica que esta operação tem como estratégia "a concentração de marcas nacionais e a obtenção de sinergias com o objectivo de trabalhar melhor". Outro dos pressupostos desta união é "potenciar o desenvolvimento da produção nacional, diminuindo a importação", acrescentou. A Lanidor acaba de fechar as compras de Primavera/Verão 2012 e reduziu em 50% a importação de vestuário. "Nas actuais circunstâncias da economia portuguesa, queremos reforçar a produção nacional", frisou."


"A Lanidor mantém ainda planos nas áreas do turismo e lazer.

João Pedro Xavier é o rosto por detrás do grupo Lanidor. Um pequeno império de moda, que integra já cinco marcas - Lanidor, Globe, Casa Batalha, Companhia do Campo e Pablo Fuster, e brevemente a Quebramar - e caminha para a liderança do sector em Portugal. A disputa faz-se com o grupo Regojo (explora a Massimo Dutti, entre outras insígnias) e a Sacoor. E não é só pelo mercado nacional que João Pedro Xavier quer ficar.

O grupo Lanidor explora já uma rede de mais de 218 lojas (dados de 2010), onde se inclui os espaços da empresa de decoração e móveis Companhia do Campo, adquirida no ano passado. O projecto, que tem raízes em Arrancada do Vouga (Águeda), iniciou-se com a marca para vestuário de senhora Lanidor, que entretanto já se estendeu também à roupa para criança e a conceitos como a restauração e spa.

A Lanidor Woman é a marca mais representativa do grupo em número de lojas (tem 119 espaços), em vendas (respondeu por 53,7 milhões de euros dos 79,2 milhões facturados com a Lanidor, Globe e Casa Batalha no ano passado) e é a grande aposta na internacionalização"
 

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miguelbud

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #1 em: Setembro 14, 2011, 05:30:53 pm »
Sacoor Brothers entra no mercado britânico

A portuguesa Saccor Brothers acaba de «aterrar» no mercado britânico, com uma loja no recém-inaugurado Westfield Stratford, o centro comercial que será um dos principais acessos aos Jogos Olímpicos de 2012.

A marca de vestuário inaugurou esta terça-feira o espaço com cerca de 220 metros quadrados, naquele que é considerado o maior centro comercial urbano da Europa.

O Westfield Stratford tem mais de 300 lojas, 70
restaurantes, 14 salas de cinema, três hotéis e o maior casino do Reino Unido. Para além disso, com lugar garantido neste centro, a marca portuguesa assegura uma proximidade privilegiada aos Jogos Olímpicos de 2012.

Junto ao edifício estará uma das principais portas de acesso ao parque Olímpico em Stratford, por onde se espera que passem cerca de 70 por cento do total de visitantes.

Este investimento traduz-se em 1,4 mil milhões de libras, o equivalente a 1,6 mil milhões de euros, e estima-se que seja responsável pela criação de 10 mil postos de trabalho.

De acordo com CB Richard Ellis (CBRI), intermediário imobiliário que está a trabalhar com a Sacoor Brothers, esta é apenas uma das três lojas a abrir em terras de sua Majestade nos meses que se seguem, escreve a Lusa.
Ainda em Setembro será inaugurada uma segunda loja no Westfield London, centro comercial no oeste da capital britânica, num espaço com 180 metros quadrados.

Uma terceira tem inauguração agendada para o próximo ano no Blue Water, outro grande centro comercial, desta vez fora de Londres.

Fundada em Lisboa no ano de 1989 por quatro irmãos, a Sacoor Brothers está actualmente presente na Espanha, Bélgica, Emirados Árabes Unidos e Kuwait e, segundo a CBRI, prepara a entrada no mercado alemão.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #2 em: Setembro 14, 2011, 06:27:24 pm »
Então essa marca de roupa para bétinhos também é nacional?  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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miguelbud

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #3 em: Setembro 15, 2011, 12:01:02 am »
Citação de: "HSMW"
Então essa marca de roupa para bétinhos também é nacional? :(  :(  mas é uma questao de se ir a loja e ver as etiquetas.
 

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nelson38899

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #4 em: Setembro 15, 2011, 12:14:56 pm »
Citar
A Sacoor Brothers nasceu em 1989 no número 127 da Rua Pascoal de Melo, em Lisboa. Começou por comercializar artigos de homem e senhora bastante acessíveis em termos de preço no seu, até então, único ponto de venda.

No ano seguinte, 1990, a Sacoor Brothers inaugurou o seu segundo ponto de venda na Rua Pedro Nunes, também em Lisboa ao qual se seguiu a primeira loja em centro comercial no ano de 1997. Colombo foi o centro comercial escolhido e consistiu numa aposta de sucesso que permitiu à marca atingir um volume de vendas até então inédito desde que foi criada, o stock previsto para seis meses foi vendido em apenas duas semanas! A Sacoor Brothers ganhou uma visibilidade bastante mais abrangente devido ao facto de estar presente num grande espaço de consumo, fazendo com que a marca se tornasse, a cada dia, mais conhecida do grande público. Foram consecutivas as apostas de sucesso que, a partir de 2000, levaram a marca a abrir novos pontos de venda espalhados pelo país.

No ano de 2001 a Sacoor Brothers abre a primeira loja Sacoor Woman, e a partir de 2007 inicia a sua expansão internacional. A Sacoor Brothers conta já com a presença internacional em diversos países. A notoriedade da marca já é reconhecida internacionalmente, com a penetração reconhecida nos mercados internacionais.

Os locais de abertura de loja são escolhidos criteriosamente pela Sacoor Brothers. Os centros comerciais possuem sempre um tráfego elevado e muito bem localizados.

A Sacoor Brothers afirma-se como uma marca de excelência que se distingue pelo conceito de atendimento personalizado e pela qualidade e inovação dos produtos que coloca à disposição dos clientes.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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miguelbud

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #5 em: Setembro 21, 2011, 12:50:59 pm »
Malas «Vuitton» mais perto dos portugueses

As mulheres portuguesas já podem usufruir de alguns dos acessórios mais requisitados na moda francesa.

A fábrica da Louis Vuitton, uma das mais prestigiadas marcas no mundo das malas instalou-se em Ponte de Lima.

A empresa, especializada na produção de bolsas feitas em couro, adquiriu uma antiga fábrica têxtil em Calvelo, no concelho de Ponte de Lima. O espaço está agora a ser reabilitado e a empresa já gastou cerca de 6,7 milhões de euros .

Neste momento, a multinacional conta com 40 trabalhadores mas espera criar mais 500 postos de trabalho. «Estão a terminar as obras de reconstrução do imóvel para poder contratar com força as tais centenas de funcionários, até ao final de 2012», explicou o presidente da Câmara de Ponte de Lima, Vítor Mendes, em entrevista à «Rádio Renascença».

Segundo Vítor Mendes, a empresa escolheu instalar-se no município de Ponte de Lima devido aos benefícios fiscais que a autarquia decidiu manter no próximo ano.

A produção em pleno da marca Vuitton arranca já no próximo mês de Outubro.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #6 em: Setembro 27, 2011, 05:36:56 pm »
Citar
A Sacoor Brothers garantiu os direitos de marca oficial de vestuário do Barcelona.

A empresa nacional, que já tinha sido a patrocinadora exclusiva de vestuário oficial dos catalães entre 2007 e 2009, vai trajar os profissionais de futebol, basquetebol, andebol, futsal e hóquei em patins do clube.

A Sacoor Brothers informa em comunicado que este acordo lhe garante os direitos de utilizar a imagem do clube em publicidade, promoção e marketing.

"A marca portuguesa, com 21 anos de experiência no sector da moda, alcançou um papel importante ao nível internacional, definindo novas tendências, trazendo novos produtos e serviços e tendo conquistado forte reconhecimento nos mercados e segmentos onde actua: Portugal, Reino Unido, Bélgica, Emirados Árabes Unidos e Kuwait", refere a Sacoor.

http://economico.sapo.pt/noticias/plantel-do-barcelona-vai-vestir-marca-portuguesa_127658.html
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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #7 em: Setembro 27, 2011, 08:52:05 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citar
A Sacoor Brothers garantiu os direitos de marca oficial de vestuário do Barcelona.

A empresa nacional, que já tinha sido a patrocinadora exclusiva de vestuário oficial dos catalães entre 2007 e 2009, vai trajar os profissionais de futebol, basquetebol, andebol, futsal e hóquei em patins do clube.

A Sacoor Brothers informa em comunicado que este acordo lhe garante os direitos de utilizar a imagem do clube em publicidade, promoção e marketing.

"A marca portuguesa, com 21 anos de experiência no sector da moda, alcançou um papel importante ao nível internacional, definindo novas tendências, trazendo novos produtos e serviços e tendo conquistado forte reconhecimento nos mercados e segmentos onde actua: Portugal, Reino Unido, Bélgica, Emirados Árabes Unidos e Kuwait", refere a Sacoor.

http://economico.sapo.pt/noticias/plantel-do-barcelona-vai-vestir-marca-portuguesa_127658.html

Grande estratégia. Agora é confecionar a roupa em Portugal, pois se a Zara e as outras empresas do grupo Inditex fazem o mesmo, nao vejo razao para a Sacoor nao fazer também. Até porque os custos de transporte de Portugal para a Catalunha sao certamente mais baratos do que da Ásia.
 

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miguelbud

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #8 em: Setembro 28, 2011, 09:11:25 am »
A Ferreira Avelar & Irmão, empresa de Fiães, Santa Maria da Feira, vai calçar, a partir do próximo mês, a equipa de futebol do Barcelona, após ter sido escolhida, em regime de subcontratação, pela também portuguesa Sacoor.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=508463
 

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #9 em: Outubro 01, 2011, 06:58:32 pm »
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Constituído pelas indústrias têxtil e do vestuário, pelo calçado e pela joalharia e ourivesaria, este é um 'cluster' com diferentes dinâmicas mas que tem um denominador comum: forte crescimento internacional. Ultrapassado o embate difícil da liberalização dos mercados, mais sentido pelo têxtil e vestuário do que pelo calçado, mas sempre atentos à concorrência asiática, as exportações recuperaram a dinâmica de sucesso em 2010 e este ano crescem a dois dígitos.

A fileira da moda, constituída pelas indústrias de têxtil, vestuário, calçado e da joalharia e ourivesaria, assegura 14% das exportações nacionais, sendo responsável por 5,1% do emprego. Em causa estão quase 17 mil empresas, que dão emprego a mais de 190 mil trabalhadores e facturam acima de sete mil milhões de euros ao ano. Em 2010, exportaram 36,7 mil milhões de euros e este ano, só nos primeiro sete meses, já vão em 24,6 mil milhões.
Estes são dos sectores mais afectados pela abertura dos mercados e pela globalização. O calçado afirma-se como "o mais internacionalizado da economia portuguesa", já que destina 95% da produção para o exterior, chegando a 132 países e contribuindo, com um saldo positivo de 800 milhões, para a balança comercial portuguesa. Ao contrário da ourivesaria, que apresenta um saldo negativo de 71 milhões, já que, por cada euro exportado, Portugal importa 3,2 euros. Em 2010, Portugal foi o 11.º maior exportador mundial de calçado, com uma quota de 2%, mas foi o 5.º no segmento de calçado de couro, o de maior valor acrescentado . O preço médio rondou os 19 euros, subindo para 24 euros no calçado de couro.
Inovação e promoção externa são a prioridade no sector, cujo grande desafio é ganhar competitividade nas gamas mais altas. Em curso tem a campanha "The Sexiest Industry in Europe", num investimento de 11 milhões. Levará 150 empresas a 70 feiras em 16 países.
No que à inovação diz respeito, as empresas apostam na propriedade industrial, registando marcas, patentes e design. Exemplo desta estratégia de diferenciação é a Eject, a primeira empresa de calçado certificada em gestão da inovação. Mas não faltam outros com grande sucesso internacional, como a Fly London, a Felmini, a Profession: Bottier ou a Carlos Santos, no segmento de luxo. Luxo e glamour trazem, também, à moda os estilistas e os criadores. Nomes como Miguel Vieira, Luís Onofre ou Paulo Brandão, que se dedicam à criação de calçado, e não só.
Aliás, Miguel Vieira começou pelo vestuário e só depois complementou com a linha de calçado. A Moda Lisboa e o Portugal Fashion - inicialmente organizado pela Associação de Jovens Empresários no Porto mas que, rapidamente, ganhou novo fôlego e tem hoje uma dimensão internacional - são actualmente palcos privilegiados de nomes como Luís Buchinho, Fátima Lopes, Ana Salazar, Katty Xiomara e Anabela Baldaque, entre muitos outros.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=2029108
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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #10 em: Outubro 10, 2011, 10:30:32 am »
segunda-feira, 10 de Outubro de 2011 | 10:10  Imprimir  Enviar por Email    

Fato de Phelps fechado a «sete chaves» em Paços de Ferreira

O segredo do novo fato de banho com a etiqueta Speedo, que Michael Phelps vai usar nos JO de Londres, está guardado a «sete chaves» na empresa Petratex, em Paços de Ferreira, segundo um artigo do jornal i.
A tecnologia Nosew da empresa de Paços de Ferreira ficou colocada na 26ª posição do ranking das melhores invenções de 2008 da revista Times.

O nadador campeão olímpico Michael Phelps agradeceu, por escrito, a ajuda da Petratex na conquista das oito medalhas de ouro em Pequim. Agora, desvenda o jornal, nos Jogos Olímpicos (JO) de Londres, no próximo ano, Phelps «usará a versão melhorada do fato LZR Racer da Speedo», nota o jornal num artigo publicado esta segunda-feira.

O segredo está guardado e acessível a poucos. “Não deixamos que copiem os nossos modelos”, sublinha o empresário Sérgio Neto. A fábrica tem uma área vedada a curiosos, só lá entra quem estiver autorizado e com código de acesso. O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, já lá esteve, mas foi obrigado a assinar um termo de confidencialidade exigido pela Speedo, que faz questão de saber quem são as poucas pessoas que já viram o novo fato

Segundo um responsável da empresa, “o fato de natação da Speedo, usado pelo campeão Michael Phelps, em 2008, trouxe-nos notoriedade, mas não representa o que é a Petratex”, sublinha Sérgio Neto, que há 23 anos entrou como director fabril para a empresa de Paços de Ferreira e hoje divide o capital da mesma em partes iguais com o fundador Vítor Magalhães.
 

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miguelbud

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #11 em: Outubro 12, 2011, 05:11:05 pm »
Vila do Conde: têxtil Tsuzuki pede insolvência

A têxtil Tsuzuki, em Vila do Conde, que emprega 130 pessoas, pediu a insolvência no Tribunal de Comércio de Gaia, com o objectivo de «perseguir uma solução de recuperação, ainda que no âmbito da suspensão de actividade».

De acordo com a administração da empresa de fiação de Mindelo, Vila do Conde, «a intenção foi de clara honestidade com o pessoal, fornecedores, bancos e demais credores da situação actual», acrescentando que «o objectivo é, apesar de tudo, perseguir uma solução de recuperação, ainda que no âmbito da suspensão de actividade».

Em declarações à Lusa, Roberto Kobayashi considerou insustentável a actividade de fiação no contexto actual do mercado, em que o fio a chega ao mercado europeu a custar quase o mesmo que a matéria-prima (o algodão), da Índia e do Paquistão, escusando-se a adiantar o montante das dívidas em atraso e quem são os principais credores da empresa.

De acordo com a administração da empresa, cujos trabalhadores estão em lay-off desde 22 de Junho, «encontram-se em curso negociações e abordagens a interessados» com vista à recuperação e à viabilização da empresa.

Os problemas financeiros da Tsuzuki levaram à suspensão da produção, entre o final de 2008 e Março de 2009, tendo, na altura, retomado a actividade depois de obter um empréstimo da Caixa Geral de Depósitos.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #12 em: Outubro 21, 2011, 10:12:45 am »
Mercados internacionais já representam 90% das vendas da ICC-Lavoro, a líder nacional de calçado profissional.

A ICC - Lavoro, líder nacional do segmento de calçado profissional, está cada vez mais exportadora, com os mercados internacionais a representarem 90% da produção e quer chegar a 50 países em 2012. A empresa já assegurou clientes internacionais como a Mercedes, Coca-Cola, IBM e Ryanair. É ainda fornecedora dos bombeiros da Finlândia, há três anos que garante uma quota de 20% do mercado na Suíça, e acaba de fechar uma encomenda relevante com uma empresa do sector automóvel do Reino Unido.

Em negociação está também um fornecimento a uma empresa internacional do sector petrolífero, revela o director-geral da empresa de Guimarães, José Maria Freitas, ao Diário Económico. Em Portugal, tem como clientes a Portugal Telecom e a Efacec.

A estratégia nos mercados externos levou a ICC-Lavoro apostar na inovação para garantir presença num nicho de mercado avaliado, na Europa, em mil milhões de euros - o equivalente a 40 milhões de pares de sapatos. No ano passado, a empresa facturou 15 milhões de euros, com a comercialização de 600 mil pares de calçado
 

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Malagueta

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Re: Sector têxtil / Distribuição
« Responder #13 em: Novembro 28, 2011, 12:44:33 pm »
Um dos maiores fabricantes de roupa interior da Europa é português e aposta na saúde


Parceria com o Grupo de Investigação em Materiais Fibrosos da Universidade do Minho resultou na criação de um tecido inovador capaz de conter perdas moderadas de urina
.
Foram os números que chamaram a atenção da Impetus, empresa têxtil de Barcelos, especializada no fabrico de roupa interior. Em Portugal, 600 mil pessoas têm problemas de incontinência, mais de metade dos residentes em lares de terceira idade são incontinentes e 28,7% dos atletas entre os 14 e os 40 anos sofrem de perdas de urina devido ao esforço físico. Em França, há quatro milhões de pessoas com este problema; nos Estados Unidos, são 30 milhões.
 

"Para além da roupa interior e das marcas que possuímos, entendemos que poderíamos ir mais além. Com o nosso conhecimento e o da Universidade do Minho, poderíamos produzir produtos que iriam além da moda, nomeadamente na área da saúde", diz Alberto Figueiredo, presidente da Impetus, numa declaração enviada por email.

 

O empresário está em constante movimento, com o tempo apertado pela agenda e dividido num negócio que arrancou em 1974 e foi crescendo até atingir, em 2010, uma facturação de 32 milhões de euros, 775 trabalhadores e presença em 35 mercados. Depois da roupa íntima, mais focada na moda masculina, a Impetus decidiu alargar a visão comercial e ter "produtos com maior valor acrescentado, novos mercados" e, ao mesmo tempo, "contribuir para o bem-estar de muitas pessoas".

 

Com esta ideia em mente, a empresa têxtil que também representa em Portugal as marcas Eden Park e Coup de Coeur, lançou o desafio ao Grupo de Investigação em Materiais Fibrosos (FMRG - Fibrous Materials Research Group) da Escola de Engenharia da Universidade do Minho para delinear um projecto de inovação. Raul Fangueiro, coordenador do FMRG, explica que a intenção é desenvolver "vestuário interior multifuncional para áreas técnicas avançadas, conto a saúde e a protecção pessoal, recorrendo a fibras e estruturas fibrosas avançadas de última geração".

 

O primeiro resultado visível desta parceria já está ã venda nas farmácias e parafarmácias, e através da Internet. Trata-se do Protech Dry, roupa interior para homem e mulher que pode ser usada em situações de perda de urina ligeira e moderada.

 

"Foi identificada uma lacuna no que diz respeito a vestuário interior reutilizável para homens com incontinência ligeira. Com o decorrer do projecto, verificou-se que os produtos existentes no mercado para este fim se constituíam de pensos descartáveis ou de vestuário interior com zonas absorventes bastante volumosas e desconfortáveis, e com problemas de vazamento de urina para o exterior", recorda Raul Fangeiro, professor e investigador.

 

Criou-se um grupo de trabalho que, durante dois anos, se dedicou a criar uma "estrutura fibrosa multifuncional inovadora", confortável, capaz de neutralizar o odor e com boa capacidade de absorção. A "estrutura" com três camadas está a ser alvo de um processo de registo de patente e faz parte de uma peça de vestuário interior comum, "não deixando transparecer a sua utilização".

 

O produto foi testado não só em laboratório, mas também por 30 doentes do Instituto Português de Oncologia que sofriam de pequenas perdas de urina e eram utilizadores regulares de pensos. Cada um recebeu dois exemplares do Protech Dry e os resultados foram animadores. Revelaram uma satisfação de 100% no conforto, absorção e desempenho, mesmo após repetidas lavagens. "O contacto com pacientes sofrendo desta patologia deixou transparecer o forte carácter emocional ligado a este problema, com impacto significativo na sua auto-estima", sublinha Raul Fangeiro. Depois de testado e aprovado, o produto foi certificado pelo Infarmed como dispositivo médico (classe I).

 

Além da roupa interior (slip e boxer para homem e cueca slip e alta para senhora), Alberto Figueiredo revela que foi desenvolvida uma protecção para os homens usarem nos calções de banho. A Impetus quer lançar ainda produtos com maior capacidade de absorção e já está a preparar uma linha para as mães usarem depois do parto.

 

Com 600 mil euros de investimento (e fundos de 265 mil euros do Quadro de Referência Estratégico Nacional), a empresa de Barcelos espera atingir vendas de dez milhões de euros no primeiro ano de comercialização. Até 2013, a intenção é quadruplicar este valor.

 

Para conseguir atingir as metas, Alberto Figueiredo revela que, depois de uma primeira fase de comercialização apenas em Portugal, o Protech Dry vai ser posto à venda em Espanha e França, seguindo-se países como os Estados Unidos, Brasil e alguns países árabes.

 

A contribuição das vendas deste produto para o volume de negócios total da Impetus ainda não será visível no próximo ano. "Em termos de grupo, a Impetus prevê ultrapassar os 40 milhões em 2011. Esperamos continuar a crescer e com o sucesso do Protech Dry o crescimento poderá ser enorme", prevê o presidente do grupo.

 

Com uma produção anual de 15 milhões de peças, a empresa têxtil exporta 97% do que faz e no mercado europeu tem filiais próprias em Espanha, França e Reino Unido. Rússia, México e China também recebem a roupa interior da marca portuguesa.

 

 

Empresa e universidade ligadas pela inovação

 

O Grupo de Investigação em Materiais Fibrosos (FMRG) da Universidade do Minho dedica-se, há seis anos, ao desenvolvimento de materiais e produtos à base de fibras para aplicações técnicas, incluindo a medicina, os transportes, a arquitectura e a construção civil.

 

No total, o FMRG registou ou tem em processo de registo 8 patentes nacionais e internacionais.

 

Em concreto, o projecto Protech Dry demorou dois anos a concretizar e envolveu três investigadores do FMRG.

 

Há cerca de um ano, a Impetus criou um gabinete específico para alargar a inovação a outras áreas, como a saúde. Tem um Gabinete de Inovação e Desenvolvimento desde sempre, virado para a moda masculina.

 

A Impetus foi a primeira empresa a criar uma linha de roupa interior realizada com fibras naturais, algodão e viscose.

 

Está entre o top 10 das principais empresas europeias do segmento moda e tem o estatuto de maior fabricante europeu de roupa interior.
 

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« Responder #14 em: Dezembro 13, 2011, 09:36:15 am »
Vestuário e têxtil exporta mais 11%


As exportações de têxtil e vestuário português cresceram cerca de 11% nos primeiros dez meses deste ano, face a igual período de 2010, aproximando-se dos 4 mil milhões de euros previstos para o final de 2011.
.
"Apesar de considerarmos este um bom resultado, não podemos negligenciar o abrandamento do crescimento que se vem registando há alguns meses", refere a ATP - Associação Têxtil e Vestuário de Portugal em comunicado. Segundo o director-geral da ATP, Paulo Vaz, "esta indústria tem sido prejudicada pela crise económica que afecta Portugal e os principais mercados de destino das exportações, penalizando assim o consumo que, em Outubro, sofreu também devido ao clima ainda estival que se fez sentir um pouco por toda a Europa, ao contrário do que é suposto neste mês, normalmente caracterizado, em termos de negócio, por repetições de encomendas".

A ATP considera ainda que, em termos empresariais, "não é possível", igualmente, esquecer o impacto negativo da dificuldade de acesso ao crédito para as empresas portuguesas, o que, nalguns casos, "tem mesmo inviabilizado a concretização de alguns negócios". Apesar de tudo, a indústria deste sector "está cada vez mais próxima dos 4 mil milhões euros exportados, fasquia que estimávamos atingir no final deste ano", salienta no comunicado.

No período em análise, as exportações atingiram cerca de 2,5 mil milhões euros em produtos acabados (vestuário e têxteis para o lar), mais 8% que o verificado no período homólogo do ano passado. Além disso, destaca que, nos produtos têxteis (matérias-primas), o crescimento das vendas para o exterior foi de 19% face ao valor observado em 2010, para cerca de 930 milhões euros.

Até Outubro, "as vendas nos mercados externos de têxteis e vestuário representaram cerca de 10% do total das exportações portuguesas e contribuem para o saldo positivo da balança comercial com cerca de 620 milhões euros", frisou Paulo Vaz.