[Viajante]

Vítor? Portugal tem 2 submarinos U214 e não 209 como referes. Cá chamam-se U209PN porque o concurso público foi alterado quando os alemães apresentaram os planos do novíssimo 214. Como tinham apresentado a concurso o U209, a nova proposta passou a chamar-se U209PN, mas na realidade são 214. Tal foi feito para que não tivessemos de indemnizar os franceses.

[Vitor Santos]

Vítor? Portugal tem 2 submarinos U214 e não 209 como referes. Cá chamam-se U209PN porque o concurso público foi alterado quando os alemães apresentaram os planos do novíssimo 214. Como tinham apresentado a concurso o U209, a nova proposta passou a chamar-se U209PN, mas na realidade são 214. Tal foi feito para que não tivessemos de indemnizar os franceses.

Perfeito. Para vossa alegria e minha admiração são duas máquina poderosas que garantirão por longos anos a integridade da ZEE portuguesa no Atlântico.

Os U 214 seriam os substitutos naturais dos Type 209 brasileiros (S 30 Tupi, S 31 Tamoio, S 32 Timbira, S 33 Tapajó, S 34 Tikuna) se não fosse o acordo com a França para a construção de quatro Scorpene e um nuclear em território brasileiro.

[NVF]

Argentina em 1982, Iraque em 1989, União Soviética em 1991 e Líbia em 2010 eram ditaduras.

Correcto e todos esses países incluíam um 'a' no nome, certo? E a relevância disso é? Então e o Reino Unido que foi vítima de agressão e, obviamente, envolvido numa guerra também era uma ditadura? Espera aí, já sei, o RU não tem 'a' no nome. Desde quando o tipo de regime que governa um país foi factor preventivo de conflitos armados?

Quanto à verdadeira dimensão da Marinha Brasileira, se você pretende insistir no delírio, pois bem, não há muito que eu possa fazer. O que não vou, certamente, fazer é continuar a discutir marinha fluvial no tópico da FAB.

Noto, contudo, a insistência brasileira em misturar qualidade com quantidade, como se essas duas variáveis fossem uma única só. Para quê trazer à baila que os fuzileiros colombianos são mais numerosos que os brasileiros, como se isso fosse um factor de qualidade Estalinista? É como se o cara que tem dois fuscas tivesse mais grana que o cara que tem um Mercedes S. (Peço desculpa aos colegas portugueses por ter entrado em modo brasileiro, mas pode ser que assim eles percebam).

[Viajante]

https://en.wikipedia.org/wiki/Tridente-class_submarine

http://www.marinha.pt/pt-pt/meios-operacoes/armada/submarinos/Paginas/NRP-Tridente.aspx

Além da informação no 1º link, os submarinos estão equipados com mísseis Sub-Harpoon de longo alcance.

Foi a maior polêmica que existiu por aqui, uma vez que a compra chegou quase a 1.000 milhões de euros, mas foi uma excelente aquisição. Posteriormente os alemães tentaram oferecer a Portugal mais submarinos U-214 que a Grécia não pretendia adquirir, mas como é costume nosso, temos sempre de contar várias vezes os tostões no bolso, recusamos a compra!

[Viajante]

Muito sinceramente a ideia que fica do Exército + Marinha + FAB brasileiros é a de que apostam tudo por tudo na quantidade em vez da qualidade! Talvez para justificarem mais oficiais, soldados, etc, etc.

Olho para o Orçamento de Defesa Brasileiro para 2016 e salta à vista um valor de quase 18,5 mil milhões de euros (82,5 mil milhões de reais), em comparação Portugal só tem 2,1 mil milhões de euros para 2016!!!!! Com um orçamento desses o Brasil tem obrigação de mostrar muito mais do que tem (não me refiro à quantidade).

[Vitor Santos]

Quanto à verdadeira dimensão da Marinha Brasileira, se você pretende insistir no delírio, pois bem, não há muito que eu possa fazer.

Não sou eu que insisto em delírios. São os números. Pesquise-os.

[Vitor Santos]

Além da informação no 1º link, os submarinos estão equipados com mísseis Sub-Harpoon de longo alcance.

A FAB (estamos no tópico da FAB) também usa Harpoon em seus P-3. A MB tem um míssil antinavio nacional,  o MAN SUP (Míssil Antinavio – Superfície).

[Vitor Santos]

Muito sinceramente a ideia que fica do Exército + Marinha + FAB brasileiros é a de que apostam tudo por tudo na quantidade em vez da qualidade! Talvez para justificarem mais oficiais, soldados, etc, etc.

Olho para o Orçamento de Defesa Brasileiro para 2016 e salta à vista um valor de quase 18,5 mil milhões de euros (82,5 mil milhões de reais), em comparação Portugal só tem 2,1 mil milhões de euros para 2016!!!!! Com um orçamento desses o Brasil tem obrigação de mostrar muito mais do que tem (não me refiro à quantidade).

O custeio é o que mais corrói o orçamento de defesa do Brasil. Qual o efetivo de vosso Exército? 44 mil homens? No Brasil são 230 mil somente no EB, 50 mil na MB e 70 mil na FAB. Fora isso a manutenção das centenas de instalações, alimentação, energia elétrica, telefone, combustível e a pensão dos militares. Burocracia.

Portanto, sobra pouco para investimentos.

[Vitor Santos]

Noto, contudo, a insistência brasileira em misturar qualidade com quantidade, como se essas duas variáveis fossem uma única só. Para quê trazer à baila que os fuzileiros colombianos são mais numerosos que os brasileiros, como se isso fosse um factor de qualidade Estalinista? É como se o cara que tem dois fuscas tivesse mais grana que o cara que tem um Mercedes S. (Peço desculpa aos colegas portugueses por ter entrado em modo brasileiro, mas pode ser que assim eles percebam).

Ok. Depois de toda esta delonga me responda uma pergunta. Quem quer atacar o Brasil, quais são as verdadeiras ameaças a soberania do maior país (em termos territoriais, econômicos e populacionais) da América do Sul — quiça do hemisfério sul do planeta?

Seriam os venezuelanos? Russos? Americanos? Ou o império português quer se instalar em Brasília?

Honestamente, não vejo ameaças tão sérias assim. Mas nem por isso não me esquivo de criticar que as FFAAs precisariam se encontrar em um estado melhor em que está hoje.

[Vitor Santos]

A maior esquadra da América do Sul é a França.

A maior potência militar da Europa é a Rússia.

[Viajante]

O teu compatriota colares mostra bem o baixo nível na foto que publicou hoje no fórum!!!!!

Olha lá, as tuas fotos privadas não são para colocar aqui!!

[Cabeça de Martelo]

Esta tua resposta já é típica, atacas meio mundo e como levas respostas à altura e não tens como dar a volta, debitas um texto que não tem nada a haver com o texto original. Não respondes, não informas, limitas-te a debitar informação sem nexo e que não tem nada a haver com o tema.

O Brasil quando construir parte do Gripen, mesmo assim ficará na mão de fornecedores estrangeiros tais como:

Suécia;
RU;
EUA;
África do Sul;
Alemanha;
Israel.

O que o Brasil ganha é know-how, e o desenvolvimento de toda uma série de empresas. Para mim justifica-se perfeitamente o investimento e penso que é o melhor que o Brasil pode fazer. Mas independente não vai ficar.

Não há dúvidas que o Gripen E alçará a aviação de caça da FAB a outro patamar. Os ganhos serão enormes. Independência total sobre os sistemas, armamentos, turbina, sensores será impossível. Porém, como bem disse, os ganhos serão compensadores.

Digo mais. Se a experiência do KC-390 entre Portugal e Brasil vier render bons frutos, não me espantaria se no futuro, a FAP vier escolher o Gripen E para substituir seus F-16,  o caça possa ser montado nas instalações fabris da Embraer em Évora, ou da Ogma, em Alverca.

Não sei se viste, mas houve um colega do fórum que colocou um estudo onde o autor dizia que era muito pouco provável que Portugal compra-se os F-35. Sabendo isso diria que o Gripen é um dos caças que poderia entrar na competição. Dito isto, os F-16 Portugueses ainda vão voar muito ano e não acredito que mesmo sendo escolhido o Gripen, o mesmo fosse montado por cá.

[Cabeça de Martelo]

Caro Vítor, mas você está a brincar ou falar a sério? A maior esquadra da América do Sul, CFN? O CFN pode ser muito bom em terra, mas no mar precisa do apoio e suporte da tal esquadra que, basicamente, só existe no papel. Mas você acha que nós andamos a dormir por estas bandas? Quase todos os dias são aqui colocadas notícias sobre o estado de total abandalhamento a que o poder político e o almirantado brasileiros deixaram chegar a sua esquadra e você continua a dizer que é a maior da AdS? Cai na real, cara!

Por acaso eles até têm capacidade de transportar os seus Fuzileiros, para além dos navios que têm, acabaram de adquirir o Sirocco. Dito isto, há um aspecto fundamental, o orçamento é muito curto para manter a actual Marinha. O dito Ramo está em expansão e o Corpo de Fuzileiros está a aumentar as suas unidades operacionais. Ao mesmo tempo que isso acontece o orçamento da Defesa levou um rombo. Não é preciso ser um génio para perceber que a operacionalidade da Marinha vai decair e muito.

[Cabeça de Martelo]

Muito sinceramente a ideia que fica do Exército + Marinha + FAB brasileiros é a de que apostam tudo por tudo na quantidade em vez da qualidade! Talvez para justificarem mais oficiais, soldados, etc, etc.

Olho para o Orçamento de Defesa Brasileiro para 2016 e salta à vista um valor de quase 18,5 mil milhões de euros (82,5 mil milhões de reais), em comparação Portugal só tem 2,1 mil milhões de euros para 2016!!!!! Com um orçamento desses o Brasil tem obrigação de mostrar muito mais do que tem (não me refiro à quantidade).

A questão é que as Forças Armadas Brasileiras estão muito mais fragmentadas que as Portuguesas. Nós queixamo-nos que temos por exemplo um Exército com carradas de Regimentos espalhados por todo o território nacional, mas na prática houve uma concentração de unidades e um fecho de outras nos últimos 10 anos. Eles por lá têm por exemplo os Pelotões de Fronteira que muitas vezes estão completamente isolados. A realidade por lá é quase a mesma que nós tínhamos nos anos 60/70 em áfrica, ou seja, pequenas unidades que têm que patrulhar áreas enormes por si só. Para além disso deve-se ver o rácio orçamento número de militares para se perceber alguma coisa. Neste momento o número de vagas foi reduzido, há unidades a fecharem (EXército), por isso não parece-me que seja só volume, apenas falta de verba.

Resumo da situação, as Forças Armadas Brasileiras não são grandes tendo em conta a área que têm a proteger e a população, simplesmente a Defesa é a última das prioridades dos sucessivos governos e isso pode-se ver in loco. Dito isto o governo do Lula da Silva e sua sucessora fizeram toda uma série de programas que vieram mexer e muito com o panorama brasileiro. O FX, Os Guaranis, a IA2, os helicópteros, os submarinos, a CV3, etc. São coisas que vão levar o seu tempo e não vão transformar as Forças Armadas em algo de topo, mas vão mudar e muito as condições gerais de operacionalidade e modernidade das mesmas.

[Viajante]

A questão é que as Forças Armadas Brasileiras estão muito mais fragmentadas que as Portuguesas. Nós queixamo-nos que temos por exemplo um Exército com carradas de Regimentos espalhados por todo o território nacional, mas na prática houve uma concentração de unidades e um fecho de outras nos últimos 10 anos. Eles por lá têm por exemplo os Pelotões de Fronteira que muitas vezes estão completamente isolados. A realidade por lá é quase a mesma que nós tínhamos nos anos 60/70 em áfrica, ou seja, pequenas unidades que têm que patrulhar áreas enormes por si só. Para além disso deve-se ver o rácio orçamento número de militares para se perceber alguma coisa. Neste momento o número de vagas foi reduzido, há unidades a fecharem (EXército), por isso não parece-me que seja só volume, apenas falta de verba.

Resumo da situação, as Forças Armadas Brasileiras não são grandes tendo em conta a área que têm a proteger e a população, simplesmente a Defesa é a última das prioridades dos sucessivos governos e isso pode-se ver in loco. Dito isto o governo do Lula da Silva e sua sucessora fizeram toda uma série de programas que vieram mexer e muito com o panorama brasileiro. O FX, Os Guaranis, a IA2, os helicópteros, os submarinos, a CV3, etc. São coisas que vão levar o seu tempo e não vão transformar as Forças Armadas em algo de topo, mas vão mudar e muito as condições gerais de operacionalidade e modernidade das mesmas.

De acordo.
Mas a pergunta que deixo é a seguinte, não seria muito mais barato para o Brasil concentrar-se mais em coisas que pode fazer bem, até porque tem indústria para isso (por exemplo na produção de todas as munições das forças armadas, desde balas, morteiros, e até mísseis, UAV, etc,) e deixar de produzir coisas que não domina de todo, como a construção de submarinos, fragatas, etc que requerem muito mais capital investido, know how, em vez de copiarem projectos que quando virem a luz do dia já estão obsoletos?

E o mesmo poderia dizer em menor escala a Portugal. Julgo que Portugal e Brasil tinham muito mais a ganhar em produzirem os "consumíveis" das máquinas de guerra do que produzirem as próprias máquinas (já dei o exemplo, munições, mísseis, UAV, e até os aviões de treino e ficava por aí).

Abraço