PIGS e Portugal

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Miguel

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PIGS e Portugal
« em: Janeiro 12, 2010, 10:21:25 pm »
Boas, isto chegou ao ponto que nas salas de mercados internacionais, Portugal faz parte dos paises a evitar para investir.
Esses paises sao conhecidos pela sigla de PIGS ou seja Portugal,Irlanda,Grecia,Spain, ainda de lembrar paises governados desde decadas pelos socialistas ou esquerda:mrgreen:

Dubai quando abriu falencia, os outros Emirades pagaram por eles, este é o maior receio actualmento dos PIGS, porque todos sabem que nenhuma naçao na Europa vai pagar para salvar os PIGS.

Por isso que o Dolar voltou novamente a subir frente ao Euro.

Parabens aos politicos dos Engenheiros de Meia Tijela que levaram isto ao ponto a que chegou......

E que para pagar os subsidios de desemprego, reforma etc... e preciso pedir emprestado dinheiro a investidores? e quando ninguem vai querer emprestar dinheiro a Portugal ( uma especie de subprimeXpior) entao quero ver os responsaveis, perante o povo e a naçao. E a cara dos reformados que vao ter de voltar a trabalhar e os desempregados obrigados a deixar o Cafezinho do manuel.... :mrgreen:
 

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FoxTroop

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #1 em: Janeiro 12, 2010, 11:35:41 pm »
Citar
porque todos sabem que nenhuma naçao na Europa vai pagar para salvar os PIGS

Tomara a essas nações conseguirem safar-se a elas mesmo qunto mais salvar outras  :?   :?   :?

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E que para pagar os subsidios de desemprego, reforma etc... e preciso pedir emprestado dinheiro a investidores? e quando ninguem vai querer emprestar dinheiro a Portugal ( uma especie de subprimeXpior) entao quero ver os responsaveis, perante o povo e a naçao. E a cara dos reformados que vao ter de voltar a trabalhar e os desempregados obrigados a deixar o Cafezinho do manuel

Reformados voltarem a trabalhar?!!!! Onde?!!! Em quê?!!!!! Se nem sequer há trabalho para os que matam o tempo no "cafezinho de manuel". Sem esquecer que os do cafezinho quando se virem realmente apertados vão-se virar e aí é que isto "joga a palhaça". Porque eu, no lugar deles, não hesitaria em tomar as medidas que considerasse necessárias para garantir a minha sobrevivencia e a dos meus.

Meu caro, isso seria o fim do sistema de coisas tal como ele está e, quem tem a perder com isso são os "peixes grandes" porque na realidade, o zé que por aqui anda, perde o quê?!!! A única coisa que a vasta maioria dos zés tem é as ruas livres para passear. A casa é do banco, o carro é do banco, até o sofá onde todos os dias mete os bofes para ver a novela ou o Benfica é do banco, por isso adivinhe lá que é que tem a perder se chegarmos a esse ponto?
 

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P44

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #2 em: Janeiro 14, 2010, 05:40:15 pm »
http://www.reuters.com/article/idUSTRE60D43720100114

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Analysts give 20 pct chance Greece will need bailout
Jonathan Cable
LONDON
Thu Jan 14, 2010 11:49am EST

LONDON (Reuters) - Analysts see a one in five chance that Greece will seek a financial bailout and say Ireland, Spain and Portugal are the economies most likely to suffer a similar setback in investor confidence, a Reuters poll found.

Greece fell into its first recession in 16 years in 2009 and is set to become the euro zone's most indebted member this year, with debt estimated at more than 120 percent of gross domestic product (GDP), despite plans to cut expenditure and hike taxes.

The country launched an ambitious three-year plan on Thursday to slash its budget deficit with defense and hospital spending curbs and pay freezes, designed to boost its credibility, but markets continued to punish Athens.

"Greece has a problem of credibility in terms of implementation of the plans. We have a history of very ambitious plans not implemented," said BNP Paribas analyst Luigi Speranza.

The plan to shrink the soaring budget deficit to 2.8 percent of GDP in 2012 did little to convince markets of Greece's ability to resolve a fiscal crisis that has prompted some economists to question its euro zone membership.

But ECB President Jean-Claude Trichet on Thursday dismissed the idea that Greece would leave the euro zone as 'absurd'.

The 16-nation bloc's economy returned to growth in the third quarter of last year, having shrunk for the previous five consecutive quarters in the worst downturn since the Second World War, but some of the member states which had prospered most from membership are still languishing in recession.

Greek Finance Minister George Papaconstantinou said last week during a visit by European Union and European Central Bank officials that there was no prospect of the country needing a bailout.

But analysts were less convinced.

Asked in the January 11-14 poll to assess the probability of Greece seeking a bailout this year, the median response from around 30 analysts was 20 percent, with the same likelihood that it would be necessary at some point in the next five years.

"It is very difficult for them to reach a consolidation in their balance on their own and I think they will need assistance because otherwise spreads (borrowing costs) will remain high and the deficit will then get even higher," said Uwe Duerkop at Landesbank Berlin.

RATINGS REVIEWS

Greece's fiscal woes have prompted downgrades from ratings agencies and raised the costs of Greek borrowing, with spreads between Greek and German bonds hitting an 8-month high in December.

Greek assets took a beating late last year after ratings agencies cut the country's debt rating, spooking investors who feared Greece would be unable to borrow in the bond market and might force the EU into a costly bailout, denting confidence in the value of the euro.

Greece is currently rated BBB+ by both Standard & Poor's and Fitch Ratings, and 16 of 27 analysts said Moody's Ratings Service would also downgrade its rating from A2 to a below-A rating by the end of the year.

The cost of insuring Greece's sovereign debt against default rose to a new record high after the stability plan was announced, as analysts said the fiscal targets looked ambitious and more details were needed.

Portugal, Spain and Ireland were voted the most likely amongst the 16-nation bloc to suffer a similar setback in investor confidence this year.

"Spain and Portugal are most vulnerable due to their fiscal outlook. For Ireland the outlook is also not particularly good but it is not as bad," said Giuseppe Maraffino at UniCredit MIB.

Ratings agencies have already put the three countries on a warning that any failure to curb their growing debts would result in a downgrade to their debt ratings.

Spain's budget deficit has risen sharply and the country is lagging the recovery that has begun elsewhere in Europe as its once booming tourism and construction industries flounder.

S&P warned Spain last month it risks a downgrade if the government does not act to curb the deficit, but Ireland has won some praise from the ratings agencies for beginning to address spending with three austerity budgets over the last 14 months.

Portugal meanwhile looks set to push ahead with spending despite pressure from the International Monetary Fund to cut outgoings and Moody's said on Monday it might downgrade the country's credit rating if it did not take credible measures to control its deficit.

(For money market and bond yield data from the poll)

(For related story see)

(Polling by Bangalore Polling Unit; Editing by Ruth Pitchford)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Miguel

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #3 em: Janeiro 14, 2010, 06:32:40 pm »
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Le bloc des quatre pays jugés fragiles de la zone euro - Portugal, Irlande, Grèce, Espagne - fait l'objet de rumeurs croissantes sur les marchés. Plus que tout, les experts redoutent l'émergence en Europe d'un scénario "à la Dubaï".        
L'alarme monte en Europe
AFP
AFP

Après la fin du mirage Dubaï, la peur d'un retour de flamme de la crise financière concerne désormais les "PIGS". L'acronyme volontairement péjoratif attribué par des traders anglo-saxons à l'ensemble Portugal-Irlande-Grèce et Espagne ("Spain" en anglais) fait florès depuis quelques semaines sur les marchés et dans la presse britannique. Il n'est pas étranger à la nervosité des Bourses mondiales. A la faveur des communiqués des agences de notation révélant la fragilité des finances de plusieurs Etats.
 

Fortement endettés, touchés de plein fouet par la récession, un ou plusieurs de ces quatre pays pourraient être forcés de quitter la zone euro, selon certaines rumeurs de marché. Faux, rétorquent les économistes, qui notent que l'abandon de la monnaie unique serait au contraire synonyme de confusion et de perte de protection d'un véritable bouclier économique et monétaire. La véritable interrogation toucherait plutôt à l'impact d'une aggravation potentielle des difficultés des "PIGS" sur l'ensemble de la zone euro.

Incrivél que ainda nenhum jornalista ou politico nacional, fale sobre o estado da naçao!!!!

Nunca Portugal desde que existe como Naçao libre e independente esteve a beira da ruina total. Incrivel!!! E nao contem com a Espanha para salvar as finanças publicas...

Quem vai pagar as pensoes,subsidios,funcionarios publicos, quando vao abrir ao publico as verdadeiras contas publicas? E que todos os investidores vao fazer as malas???

Ainda vamos continuar a viver com o Euro2004, e o CR7 a fazer publicicade para o Armani, e as novelas?

Espetacular :snipersmile:  a democracia conseguiu fazer aquilo que nem o Estado Novo pensava!

Eis o Portugal do seculo XXI, decadente total
 

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carlosribeiro

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #4 em: Janeiro 14, 2010, 09:50:49 pm »
Nunca??? Tem a certeza que está a falar de Portugal?
 

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P44

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #5 em: Janeiro 15, 2010, 10:25:41 am »
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A ironia de Sócrates e as contas do BPI
João Vieira Pereira (http://www.expresso.pt)
0:00 Quinta-feira, 14 de Jan de 2010

Ironia, diz José Sócrates. Ironia porque um banco decidiu fazer um estudo que prova que andámos no passado recente a gastar o que tínhamos, o que não tínhamos e o que nunca vamos ter (ver página 4). Já devemos o equivalente ao valor da riqueza produzida por ano em Portugal. Se nada for feito, dentro de 30 anos vamos estar a dever três vezes esse valor. O primeiro-ministro diz ironia, porque ao ter sido a banca a criar a crise internacional não tem autoridade moral para realizar tal estudo. Meu caro primeiro-ministro, a sua atitude já foi muito além de esconder a cabeça na areia e revela o seu profundo desconhecimento do estudo, da economia e da dimensão da tragédia que é a situação das finanças públicas.

As contas do BPI são complicadas, o resultado também. As conclusões do estudo sobre a sustentabilidade das contas públicas confirmam o que todos receavam: estamos endividados até ao pescoço.

Num cenário mais dramático, se nada for feito na contenção de despesa e/ou arrecadação de receita, em 2040 a nossa dívida pública vai ser de 300,3% do PIB. E mesmo no cenário mais benévolo chegávamos a 2040 com uma dívida pública de 115,5% (agora é de 100%). Estamos a falar de dívida pública consolidada, ou seja, o BPI juntou à dívida pública os compromissos assumidos pelas empresas do Estado, pelas concessões de serviço público, pelos municípios e pela Madeira e Açores. Até aqui não detecto ironia alguma.

O BPI e os seus colaboradores que fizeram o estudo não podem ser minimamente acusados da actual crise. No máximo, podem ser acusados de terem tido a audácia de revelar como, com um milhão aqui, um milhão ali, transformámos a economia portuguesa numa máquina de fabricar dívida.

Só para pagar concessões e dívidas das empresas do Estado vamos precisar de €1,7 mil milhões no próximo ano. Qualquer coisa como 6% da receita fiscal cobrada em 2009 ou o mesmo que toda a receita cobrada com o imposto de selo. E este é o valor mais baixo. Em 2013, este valor é €3 mil milhões, e em 2015 é de €3,4 mil milhões. Nada mau.

Aqui não há ironia, há, sim, a inevitabilidade de termos de pagar o que devemos. Andaram anos, este Governo e os anteriores, a fazer 'obra' projectando para o futuro o pagamento das mesmas. Andaram anos, este Governo e os anteriores, a enviar para empresas públicas o custo de tudo e mais alguma coisa que já não cabia no orçamento.

Isto tudo até podia ter funcionado, só que para isso a economia portuguesa tinha de crescer a um ritmo superior a 2,5%. Só que ironia das ironias, estamos muito longe disso.

Texto publicado na edição do Expresso de 09 de Janeiro de 2010

http://clix.expresso.pt/a-ironia-de-soc ... pi=f557158
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Miguel

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #6 em: Janeiro 15, 2010, 08:27:19 pm »
Segunda Feira, começa ou acaba a festa!

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BRUXELLES (Reuters) - La patience des ministres des Finances de la zone euro est pratiquement à bout face à l'attitude de la Grèce, qui les a trompés à plusieurs reprises sur l'ampleur de ses déficits, et ils sont prêts, si nécessaire, à adopter des sanctions à l'encontre d'Athènes.

Les ministres des 16 pays de la zone doivent débattre lundi de la fiabilité des statistiques grecques, dont un rapport de la Commission a établi qu'elles avaient été délibérément faussées pendant des années pour des raisons politiques.

"Certains sont très en colère et il n'y aura donc pas beaucoup de bonne volonté autour de la table pour faire quoi que ce soit pour (les Grecs), à moins qu'eux-mêmes en fassent vraiment beaucoup", a dit une source impliquée dans la préparation de la réunion de l'Eurogroupe.

Le déficit budgétaire grec pour 2008 a été révisé à 7,7% du produit intérieur brut (PIB) contre 5,0% annoncé initialement et le gouvernement actuel, lors de sa prise de fonctions à l'automne, a dû multiplier par trois l'estimation pour 2009, la portant à 12,7% du PIB.

Cela a conduit à des révisions à la baisse des notes financières du pays et alimenté les spéculations sur un possible renflouement forcé des finances publiques grecques par le reste de la zone euro.

Mais l'Eurogroupe est loin d'être disposé à se résoudre à une telle extrémité.

"Nous restons fermement convaincus qu'un renflouement ne sera pas nécessaire. Mais s'il faut parler de renflouement, les gens réunis autour de la table ne sont pas vraiment prêts au suicide politique", a dit la source.

DÉFIANCE

"Les contribuables allemands ne seront pas très patients si l'on essaie de leur expliquer que leur argent va servir à renflouer un pays qui a constamment et consciemment publié de faux chiffres et enfreint à de multiples reprises les règles budgétaires de l'UE", a-t-elle ajouté.

"Les Grecs doivent donc savoir, non seulement que la patience se fait rare mais aussi qu'il y a dans ce débat certains paramètres démocratiques de base difficiles à contrôler."

Le gouvernement grec a annoncé jeudi qu'il ramènerait son déficit budgétaire à 2,8% du PIB en 2012, un objectif jugé très ambitieux par de nombreux économistes.

"La Commission est très positive concernant le ministre des Finances (George Papaconstantiniou), sa volonté de mettre en oeuvre des réformes. D'autres membres du gouvernement semblent d'un avis complètement différent. Evidemment, il fallait s'y attendre", a dit une deuxième source de la zone euro.

Athènes a formellement adressé son plan d'assainissement budgétaire vendredi à la Commission et celle-ci doit désormais l'étudier avant de rendre son avis. Certaines sources déclarent cependant déjà qu'il est difficile de faire confiance à un projet susceptible d'être fondé sur des chiffres eux-mêmes peu fiables.

"Comment peut-on discuter de ce nouveau plan si l'on n'est toujours pas sûr des statistiques qui sont derrière?", résume une troisième source de la zone euro impliquées dans les préparatifs de l'Eurogroupe.

"Cela pose problème à beaucoup de monde. Il faut d'abord être sûr des chiffres sur lesquels tout est fondé, puis débattre du plan", a-t-elle ajouté.

"ILS ONT TRICHÉ"

Et les dirigeants de la zone euro ne sont pas non plus certains que la Grèce tiendra ses engagements.

"Ils ont triché pour entrer dans la zone euro, triché pour sortir de la procédure de déficit excessif: ils ont un problème de crédibilité", a dit une quatrième source. "Dans le passé, ils ont très souvent dit exactement ce qu'ils disent aujourd'hui, et rien ne s'est passé."

L'Eurogroupe n'a donc pas l'intention de prendre pour argent comptant les promesses d'Athènes et a l'intention d'être très clair avec le gouvernement grec.

"La Grèce devra tenir ses promesses à 100%: 95%, ça ne suffira pas", a dit la troisième source.

"Il ne s'agit pas seulement de la Grèce. Il s'agit de la crédibilité de l'ensemble du Pacte de stabilité et de croissance", a-t-elle ajouté.

Une fois rendu l'avis de la Commission sur le plan grec, les ministres des 16 adresseront des recommandations à la Grèce lors de leur réunion de la mi-février. Athènes aura ensuite quatre mois pour adopter les mesures demandées.

Si, passé ce délai, la Commission juge que les recommandations n'ont pas été suivies, la Grèce pourrait être le premier pays de l'Union à subir effectivement des sanctions financières, qui pourraient passer par l'arrêt de certaines aides communautaires.

"Il y a la volonté implicite de créer un précédent", a dit la quatrième source. "La Grèce est une bonne occasion de le faire. Si elle ne répond pas à ces recommandations, l'étape suivante sera l'amende. Personne ne la défend."

Version française Marc Angrand
 

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Camuflage

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #7 em: Janeiro 15, 2010, 11:20:56 pm »
Citação de: "Miguel"
Boas, isto chegou ao ponto que nas salas de mercados internacionais, Portugal faz parte dos paises a evitar para investir.
Esses paises sao conhecidos pela sigla de PIGS ou seja Portugal,Irlanda,Grecia,Spain, ainda de lembrar paises governados desde decadas pelos socialistas ou esquerda:mrgreen:

Não é Irlanda, mas sim Itália.

Ver: http://economico.sapo.pt/noticias/nos-e ... 78838.html
 

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ShadIntel

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #8 em: Janeiro 15, 2010, 11:40:44 pm »
Citação de: "Camuflage"
Citação de: "Miguel"
Boas, isto chegou ao ponto que nas salas de mercados internacionais, Portugal faz parte dos paises a evitar para investir.
Esses paises sao conhecidos pela sigla de PIGS ou seja Portugal,Irlanda,Grecia,Spain, ainda de lembrar paises governados desde decadas pelos socialistas ou esquerda:mrgreen:

Não é Irlanda, mas sim Itália.

Ver: http://economico.sapo.pt/noticias/nos-e ... 78838.html
Podem ser os dois, alguns analistas juntam a Irlanda aos outros 4, o que dá 'PIIGS'.

Citar
Analysts have expressed particular concern over the PIIGS -- Portugal, Italy, Ireland, Greece and Spain.
:arrow: http://www.reuters.com/article/idUSLDE5BG1EF20091217
 

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Luso

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #9 em: Janeiro 15, 2010, 11:52:44 pm »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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jmosimoes

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #10 em: Janeiro 17, 2010, 04:27:45 pm »
Alguém duvida que desde o 25 alguém se anda a encher e aos amigos á conta do pais, senão vejamos quem têm sido os governos que temos tido PS, PSD ou coligações, veio imenso dinheiro da UE que serviu para quê nós zé povinho o que vemos além de autoestradas ?, onde está a  a modernização da agricultura, da industria da pesca, andámos  receber dinheiro para não produzir, foram transferidas quotas de produção de azeite para Itália e Espanha, tomate para Espanha, a beterraba com vista á produção de combustiveis a fábrica que temos não labora por falta de matéria prima, importamos tudo aquilo que comemos e não só.
Somos um pais pequeno de grandes visões,  vejamos quando foi o Europeu construimos estádios que agora só dão prejuizo a quem tem de os manter, agora TGV, aeroporto, 3ª travessia do Tejo,  continua-se a pensar em grande quem paga vamos ser todos nós mais os das gerações vindouras, os escândalos finanaceiras envolvendo os donos do pais(sim donos decidem o que querem quando querem fazem leis para não serem punidos e ajudam os amigos em futuras acções), as justiça parece feita á medida de alguns ou dos seus actos, agora como temos o casamento entre pessoas do mesmo sexo ouço dizer que somos um pais do 1º mundo ou dito evoluido, na minha opinião este pais já não é o cu da UE mas o penico onde cai toda a porcaria, onde a criminalidade tem um sentido de impunidade ao ponto de cidadãos estrangeiros residente se quererem ir embora.
Não vou dar muito tempo ou pôem não nisto ou o rectângulo vai precisar de ser formatado, com todas as consequências que dai possam vir.
DEUS FEZ OS HOMENS SAMUEL COLT TORNOU-OS IGUAIS
BEM DA TRISTE E POBRE NAÇÃO  E DA CORRUPTA DEMOCRACIA
 

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Edu

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #11 em: Janeiro 17, 2010, 06:19:36 pm »
Para mim o que se passou em Portugal e com os outros PIGS foi muito simples: a Europa, ou melhores os chefões da Europa (leia-se Alemanha, França e Grã-Bretanha) investiram em nós.
Isto é muito simples de compreender, os grandes da Europa queriam vender os seus productos de alto valor acrescentado, BMW's, Mercedes, Audis,  Citroens, Renaults, etc. Mas chegaram à brilhante conclusão é dificil vender este tipo de productos em paises onde não há estradas. Sem estradas os habitantes de um pais não veem grande utilidade em ter um 745d com jantes especiais que depois ficam todas cagadas na lama. Então os industriais chefes da Europa pensaram assim: "vamos dar dinheiro aos paises mais atrazaditos para eles construirem estradas, pontes, tuneis, viadutos, etc e assim esses paises passam a ser um mercado para os nossos productos de alto valor acrescentado. Com um bocadito de sorte eles nem sabem fazer as estradas nem as pontes nem os tuneis e ainda contractam as nossas empresas para os fazerem e o dinheiro fica cá na mesma." E assim se fez lá nos deram o dinheiro e nos todos contentes fomos logo construir as estradas, os tuneis e as pontes nas quais agora até fazemos corridas com os nossos carros alemães e franceses contrados a leasing ou a prestações e andamos todos contentes. Porque agora, para irmos a sitios onde antes demoravamos uma hora a chegar, conseguimos lá chegar em 20 min, nas nossas mega estradas e pontes e nos nossos supercarrões.
(Só há um problema, daqui a meia duzia de anos não vamos ter dinheiro nem para pagar as portagens das nossas mega estradas nem o combustivel dos nossos supercarrões, mas isso é irrelevante, porque o mais importante é ter o 745d com jantes especiais à porta para o vizinho ver.)
Mas a Europa não nos podia dar o dinheiro sem nada em troca, então diz-nos assim: "voces levam o dinheiro mas em troca deixam de pescar, plantar batatas, tomates, produzir azeite, vá, mas podem produzir beterraba e girasois". Pois porque a europa ao nos dar as estradas e os grandes maquinões não podia correr o risco de enfrentar concorencia desleal da nossa parte, com os nossos baixos salario. Com a fama que nos temos de desenrrasque ainda punhamos os BMWs e os Citroen a lavrar os campos e a pescar, depois ai é que a Europa não aguentava. Então corta-se logo o mal pela raiz, os Portugueses não produzem nada e está feito, pronto podem produzir algum leite, mas pouco!


Cumprimentos a todos  :wink:
 

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Miguel

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #12 em: Janeiro 17, 2010, 06:50:44 pm »
Quantos paises que estavam muito mais atrasados que Portugal antes da queda do Muro, estao agora a frente?

Slovenia, Republica Checa etc...( a Slovenia entrou na zona Euro :wink: )

A verdade é que somos governados por mafiosos, quem ignorar isso ou defender os actuais governos é porque é cumplice ou simplesmente burro, ponto final.

A salvaçao pode passar pela instauraçao de uma junta de salvaçao nacional, com um lider forte e carimastico apoiado por economistas,especialistas etc... enfim nada de doutores,engenheiros,professores, apenas em Portugal é que se utiliza esses nomes dos seculos passados, aonde todos queriam nomes senhorais.
 

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Miguel

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #13 em: Janeiro 22, 2010, 09:17:38 pm »
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L'événement est passé totalement inaperçu dans la presse française, et pourtant ce n'est pas rien. Le 19 janvier, la Banque centrale européenne (BCE) a publié, pour la première fois, une note d'analyse juridique sur les conséquences d'une rupture d'un Etat membre avec la monnaie unique.

Comme l'indique la BCE dans l'introduction de son document, « les développements récents ont, peut-être, accru le risque de sécession, et l'urgence de le considérer comme un scénario possible ».

En effet, si nous en sommes là aujourd'hui, c'est bien parce que plusieurs pays de la zone euro vont très mal. Il s'agit de la Grèce bien sûr, confrontée à un déficit supérieur à 12% du PIB et une dette en explosion (déjà 117% du PIB), mais aussi du Portugal, récemment « mis sous surveillance » par les agences de notation internationales, de l'Irlande, de l'Espagne et même de l'Italie.

L'édifice européiste est vermoulu
Ces pays sont l'illustration que l'euro n'a pas réussi, contrairement à ce qu'affirment les médias français, à protéger nos pays de la crise. Bien au contraire : c'est au sein de la zone euro que la récession est la plus forte du monde, c'est ici que les pays sont entrés en récession les premiers, et c'est ici que depuis 15 ans la croissance économique est la plus molle.

Les pays cités précédemment concentrent toutes les difficultés de la zone euro, en les amplifiant. Privés de leur arme monétaire face à la crise, et ne pouvant compter sur une BCE tenue d'agir selon une « moyenne européenne », ils se retrouvent presque totalement démunis, contraints d'observer sans réagir l'explosion du chômage, de leur dette et l'effondrement de leur économie.

C'est pour cette raison, parce que la crise a révélé les failles structurelles de la monnaie unique, que l'édifice européiste apparaît tel qu'il est en réalité : totalement vermoulu.

La note de la banque centrale de Francfort démontre que la dislocation de la zone euro n'est plus seulement virtuelle. Mais elle montre aussi combien l'idéologie est en Europe plus forte que les faits : ce document est un violent condensé de menaces contre les pays qui seraient tentés de retrouver leur liberté monétaire, qui nous laisse penser que la « solidarité européenne » dont se targuent les idéologues de l'UE fonctionne tant qu'on accepte de rester dans les clous du projet européiste.

Une « limitation permanente du droit des Etats »

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Si par malheur un ou plusieurs pays avaient la prétention de s'en écarter, ils devraient subir les foudres d'une superstructure bien décidée à défendre son pré-carré ! Ainsi, alors que rien dans les Traités européens ne le prévoient, la BCE précise que la sortie de la zone euro signifierait l'expulsion immédiate de l'Union européenne...

Elle affirme que « 50 ans de construction européenne » ont créé « un nouvel ordre juridique » qui transcende « le concept largement obsolète de souveraineté » et imposent une « limitation permanente du droit des Etats ».

Oui, vous avez bien lu, la Banque européenne avoue explicitement que le concept de souveraineté, fondement de nos démocraties depuis deux siècles, est « largement obsolète » et que les Etats doivent sans cesse restreindre leur droit (donc leur liberté, au détriment bien évidemment de la démocratie et du libre choix des peuples).

Ce contexte posé, la BCE rappelle qu'« aucun Etat ne peut espérer un traitement spécial ». La flexibilité est bonne pour les autres, notamment les salariés, mais sûrement pas pour l'Europe qui restera, on peut lui faire confiance, droite dans ses bottes...

Ce document est donc intéressant à deux points de vue : il prouve d'abord que l'euro est bien menacé (ce qui représente bien un "risque", comme on l'entend partout en France, mais d'abord pour les eurocrates qui prospèrent sur ce système...), et il montre le vrai visage de l'Union européenne : une machine de plus en plus ouvertement en rupture avec la démocratie et de plus en plus menaçante avec toutes les tentatives de "dissidence".

Extrait de Marianne 2 .

Cette note n'a pas été publiée au hasard. Elle vise à faire pression sur la Grèce, et les autres pays tentés par la restauration de leur marges de manœuvre monétaires. Il s'agit d'effrayer ces pays en les stigmatisant, et en faisant planer de lourdes menaces sur leur avenir.

L'objectif attendu est simple : ces pays devront se soumettre, conserver l'euro, couper à la hâche dans leurs dépenses, quitte à sacrifier l'emploi et le social.
La Grèce prévoit 22% de chômage cette année. Si on lui appliquait les méthodes de calcul américaines, ce taux avoisinerait les 30%...Mais tant qu'elle reste dans l'euro, tout va bien !
 

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Lusitano89

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Re: PIGS e Portugal
« Responder #14 em: Janeiro 23, 2010, 05:14:14 pm »
Der Spiegel escreve que Portugal é «um dos maiores problemas da zona Euro»

O alemão Der Spiegel publica, este sábado, um artigo onde se alerta para o risco de Portugal estar a entrar num processo de «morte lenta», sendo considerado «um dos maiores problemas da zona Euro».

O artigo naquela revista refere ainda que Portugal corre o risco de ver agravada a sua «dignidade de crédito» pelas agências de rating, sublinhando a necessidade de produzir reformas que evitem uma «nova edição do desastre grego».

A possibilidade de «a crise grega» alastrar a outros países europeus enfraquecidos pela crise – como Portugal – é colocada. Mas nem só de crise vive o texto, que assinala ainda o «desassossego político» e os episódios de «corrupção» como o caso «Face Oculta».

Ainda assim, o Der Spiegel escreve que o primeiro-ministro português, José Sócrates, «não perdeu o optimismo».

in A Bola