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Apoiam a Revolução de 25 de Abril de 1974

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25 De Abril

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Ataru

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« Responder #30 em: Abril 22, 2009, 04:02:37 pm »
É incrivel como algumas pessoas que têm a verdade á frente dos olhos, recusam a admitir a realidade acreditando num conto de fadas...
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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André

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« Responder #31 em: Abril 22, 2009, 07:14:11 pm »
Largo Dr. Salazar divide opiniões em Santa Comba Dão


A inauguração da requalificação do Largo Dr. Salazar, em Santa Comba Dão, no 35º aniversário do dia que simboliza o derrube do regime fascista está a dividir opiniões, com uns a acharem a coincidência lamentável e outros natural.

A Câmara de Santa Comba Dão (PSD/CDS-PP) incluiu no programa de comemorações do 25 de Abril a inauguração das obras de requalificação daquele largo, que tem o nome do ditador natural do concelho, uma situação que o presidente da autarquia, João Lourenço, já garantiu não ter significado político.

No entanto, na opinião da União dos Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP), trata-se de "uma estranha coincidência".

"É a mesma coisa que no dia da discriminação racial alguém se lembrar de fazer uma homenagem a Hitler ou a qualquer comandante dos campos de concentração de Auschwitz ou de Treblinka", considera António Vilarigues, membro da URAP.

Para a URAP, a coincidência da data da inauguração com o nome do largo "é forçada, porque havia outros dias, outras alturas, em que podiam ser perfeitamente inauguradas as mesmas obras".

"Há uma provocação deliberada aos ideais de Abril por parte do Executivo da Câmara e, como tal, deve ser assumida pelo senhor presidente", frisou.

Opinião idêntica tem Alberto Andrade, munícipe de Santa Comba Dão e primeiro subscritor da petição promovida pela URAP contra a criação do Museu Salazar, que reuniu 16 mil assinaturas.

"É uma provocação directa ao 25 de Abril, aos capitães de Abril, à Assembleia da República, a todos os portugueses e, particularmente, aos santa-combenses", afirmou.

Também Leonel Gouveia, vereador e presidente da concelhia do PS, considera a inauguração da requalificação do largo Dr. Salazar "despropositada relativamente ao dia em que foi marcada" e exortou João Lourenço a preocupar-se antes com a "asfixia financeira tremenda" da autarquia.

Avançou que, por este motivo, os socialistas vão estar presentes em todas as iniciativas previstas para sábado, menos na inauguração da requalificação do largo.

Já o Bloco de Esquerda emitiu hoje um comunicado onde manifesta a sua "total oposição" à inauguração, considerando que o Executivo camarário "demonstra não ter qualquer respeito pela sensibilidade de muitos cidadãos para quem o 25 de Abril ainda tem algum significado".

Populares ouvidos pela Lusa colocaram-se do lado do presidente da Câmara, desvalorizando a polémica.

"Acho que não é polémica nenhuma, porque isto é benéfico para a cidade. A data não tem nada a ver com as coisas que são feitas", defendeu Jorge Santos.

"Não sei qual é a polémica, porque é a inauguração de uma zona que foi arranjada", disse Varela Dias, considerando que é "indiferente" a data escolhida.

Manuel Fernandes, que tem há 50 anos uma tasca no local, também não vê onde está o problema, até porque o largo sempre se chamou Dr. Salazar.

"Agora foi arranjado, não foi só o largo, foram as ruas também, não há polémica nenhuma", sublinhou, lembrando que Oliveira Salazar "já não faz mal a ninguém".

Fernando Morais, que trabalha há 37 anos no largo como serralheiro, levanta até a hipótese de o nome do largo ser uma homenagem não ao ditador, mas a um primo seu que aí viveu.

João Lourenço frisou que a única intenção da autarquia foi marcar este dia "com uma obra de requalificação urbana, que tem sido uma das grandes apostas deste Governo".

Lusa

 

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Ataru

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« Responder #32 em: Abril 22, 2009, 08:08:02 pm »
Isso era outra organização que era pa extinguir. É contra a liberdade de expressão, se uma pessoa quer ser fascista, é e ninguém tem nada a ver com isso.
Greater Portugal = Portugal + Olivença + Galiza and the Eonavian Region + border villages that speak galaico-portuguese dialects + Cape Verde + St. Tomé and Principe + Cabinda + Timor
 

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papatango

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« Responder #33 em: Abril 22, 2009, 10:15:35 pm »
Tinha que haver um 25 de Abril. Não era possível impedi-lo.

O 25 de Abril, da forma como ocorreu e com as consequências que teve, foi resultado de muita incompetência de muito menino que estava no poder antes de 1974 e que não queria perder o tacho nas colónias.

Não podemos atirar a culpa para cima de 25 de Abril de 1974 porque muitas das culpas pelo que aconteceu durante e depois de 1974, encontramo-las nos corredores do poder em Lisboa nos anos que antecederam a revolução.

Recusámos o apoio económico dos Estados Unidos no inicio dos anos 60, porque um grupo de senhores não queria deixar o tacho e porque outros achavam que o país não podia existir sem o império.

Não adianta chorar sobre leite derramado.

A questão do Salazar por outro lado também é sintomática.

À medida que o tempo passa, fica-nos a impressão de que o poder de Salazar se veio a reduzir. Em grande medida Salazar era um símbolo agitado por todos aqueles que beneficiavam do Status-Quo, sem que no entanto tivessem qualquer relação ou comprometimento para com Salazar.

Não me parece que as elites dos anos 50 e 60 - que foram objectivamente responsáveis pela guerra por causa dos interesses instalados - fossem muito diferentes das actuais elites, que cantarão odes ao Sócrates se isso for necessário e suficiente para garantir uma Administração-Geral, um lugar elegível para deputado, ou qualquer outra benesse regada a Euros e escassa de trabalho.

Salazar, a acreditar nas palavras de Franco Nogueira, que já aqui citei anteriormente tinha do país uma ideia próxima daquela que hoje poderíamos ter dele.
Salazar criticava a falta de iniciativa, criticava a incapacidade que os empresários portugueses demonstravam não ter, entre outras criticas.

As criticas e as apreciações, seriam válidas fosse o regime uma Democracia ou uma Ditadura.

Somos todos colectivamente responsáveis, por termos deixado as coisas andar durante demasiado tempo. Somos colectivamente responsáveis por acreditarmos em salvadores da Pátria.

O 25 de Abril foi a nossa forma de acabar com a Ditadura. Provavelmente era a única. Não tinhamos um Rei, que pudesse garantir de alguma forma uma transição, e porque as posições se extremaram por causa da guerra, provavelmente não tinhamos outra solução.

O país era uma panela de pressão. Não havia válvula de escape. Inevitavelmente tinha que rebentar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Duarte

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« Responder #34 em: Abril 22, 2009, 11:39:14 pm »
Citação de: "papatango"
Tinha que haver um 25 de Abril. Não era possível impedi-lo.

O 25 de Abril, da forma como ocorreu e com as consequências que teve, foi resultado de muita incompetência de muito menino que estava no poder antes de 1974 e que não queria perder o tacho nas colónias.

Bem, muito mais incompetência e malevolência houve pelos autores do 25A.

Graças a Deus, agora no paraíso de Abril é que não há tachos LOL!

Citar
Não podemos atirar a culpa para cima de 25 de Abril de 1974 porque muitas das culpas pelo que aconteceu durante e depois de 1974, encontramo-las nos corredores do poder em Lisboa nos anos que antecederam a revolução.

É claro que a inflexibilidade do regime foi um factor, mas a forma como foi feita a descolonização foi criminosa, e dizer que não havia alternativa, é pura demogagia e derrotismo desculpista.

Citar
Recusámos o apoio económico dos Estados Unidos no inicio dos anos 60, porque um grupo de senhores não queria deixar o tacho e porque outros achavam que o país não podia existir sem o império.

Não, o "apoio económico" era uma oferta de compra do ultramar. Pura e simplesmente. Aceitá-la seria uma traição. O país não se põe à venda.

Citar
Não adianta chorar sobre leite derramado.

Mas deitar as culpas onde elas são devidas, vale a pena, sim.

Citar
A questão do Salazar por outro lado também é sintomática.

À medida que o tempo passa, fica-nos a impressão de que o poder de Salazar se veio a reduzir. Em grande medida Salazar era um símbolo agitado por todos aqueles que beneficiavam do Status-Quo, sem que no entanto tivessem qualquer relação ou comprometimento para com Salazar.

Não me parece que as elites dos anos 50 e 60 - que foram objectivamente responsáveis pela guerra por causa dos interesses instalados - fossem muito diferentes das actuais elites, que cantarão odes ao Sócrates se isso for necessário e suficiente para garantir uma Administração-Geral, um lugar elegível para deputado, ou qualquer outra benesse regada a Euros e escassa de trabalho.

Há coisas que nunca mudam.

Citar
Salazar, a acreditar nas palavras de Franco Nogueira, que já aqui citei anteriormente tinha do país uma ideia próxima daquela que hoje poderíamos ter dele.
Salazar criticava a falta de iniciativa, criticava a incapacidade que os empresários portugueses demonstravam não ter, entre outras criticas.

As criticas e as apreciações, seriam válidas fosse o regime uma Democracia ou uma Ditadura.

Somos todos colectivamente responsáveis, por termos deixado as coisas andar durante demasiado tempo. Somos colectivamente responsáveis por acreditarmos em salvadores da Pátria.


O 25 de Abril foi a nossa forma de acabar com a Ditadura. Provavelmente era a única. Não tinhamos um Rei, que pudesse garantir de alguma forma uma transição, e porque as posições se extremaram por causa da guerra, provavelmente não tinhamos outra solução.

O país era uma panela de pressão. Não havia válvula de escape. Inevitavelmente tinha que rebentar.


A única saída, eu não digo, haveria outras, que não incluíssem o abandono irresponsável do ultramar, nem o caos esquerdista do PREC.
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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André

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« Responder #35 em: Abril 22, 2009, 11:46:49 pm »
Citação de: "Duarte"
Não, o apoio económico" era uma oferta de compra do ultramar. Pura e simplesmente. Aceitá-la seria uma traição. O país não se põe à venda.


Pois não, mas se calhar haveria uma retirada mais ordeira e não haveria tanto sofrimento, mas prontos acham que alguma vez o Salazar iria aceitar uma soma astronomica de dinheiro vinda dos americanos, quando mal gastava o dinheiro que Portugal possuia, e quando gastava tinha que ser à força dos seus companheiros de governo ...  :wink:

 

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Duarte

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« Responder #36 em: Abril 23, 2009, 01:48:27 am »
Citação de: "André"
Citação de: "Duarte"
Não, o apoio económico" era uma oferta de compra do ultramar. Pura e simplesmente. Aceitá-la seria uma traição. O país não se põe à venda.

Pois não, mas se calhar haveria uma retirada mais ordeira e não haveria tanto sofrimento, mas prontos acham que alguma vez o Salazar iria aceitar uma soma astronomica de dinheiro vinda dos americanos, quando mal gastava o dinheiro que Portugal possuia, e quando gastava tinha que ser à força dos seus companheiros de governo ...  :wink:


Eu teria era pegado no "apoio financeiro" dos Americas, e teria continuado com o ultramar ;) Eles que se lixassem.
слава Україна!

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oultimoespiao

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« Responder #37 em: Abril 23, 2009, 03:37:11 am »
Boa analize Papatango

Falta contar os interesses estrategicos da G. F. quando os odiados americanos nao deixarao o cunhal e a sua quinta coluna tomar conta do pais! Hoje devemos muito, e a mais do que qualquer outro pais quando ford  disse a brezhnev que os americas,  nao deixavam a escumalha comuna entregar portugal a urss
 

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P44

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« Responder #38 em: Abril 23, 2009, 10:38:47 am »
os Timorenses massacrados pelo Exército Indonésio, também agradecem muito ao Gerald Ford e a esse outro santo chamado Kissinger, também.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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TOMSK

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« Responder #39 em: Abril 23, 2009, 11:29:39 am »
Citar
Otelo promovido ganha 49 800 euros


Jorge Paula  
23 Abril 2009

Defesa: Lei permite reconstituir carreiras

Otelo Saraiva de Carvalho foi esta semana promovido a coronel de Artilharia. A promoção do líder operacional do 25 de Abril, efectuada ao abrigo da lei da reconstituição das carreiras dos militares que tenham sido penalizados por terem participado no período de transição da Revolução de 1974, ocorre sete anos depois de Paulo Portas ter travado essa iniciativa, enquanto ministro da Defesa, por questões relacionadas com o processo que envolveu o grupo terrorista FP-25, no qual Otelo foi indultado e depois amnistiado.


Conheça todos os pormenores na edição de quinta-feira do jornal 'Correio da Manhã'


Epá, o gajo não parece o Sócrates na foto?  :twisted:  :P
 

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FoxTroop

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« Responder #40 em: Abril 23, 2009, 01:38:25 pm »
Adriano Moreira
Franco Nogueira
Marcelo Caetano
Toda a cúpula militar e boa parte da politica.

Toda esta gente deveria andar muito desligada do país. Certamente que sim.
Só assim se explica que todos eles estivessem à espera do golpe que acabou por acontecer.

Claro que o esgotamento completo das reservas humanas e a incapacidade de reforçar ainda mais as unidades nas colónias, o grande isolamento da nação perante o mundo, o facto de toda a nação já não entender nem querer manter uma guerra que estava a destruir o país são considerações acessórias para alguns.

Assim como o massivo apoio da população ao golpe, o facto de não ter existido oposição ao golpe, de Marcelo ter entregue o poder a Spinola em vez de o ter feito ao Presidente da República, etc.

Só existia uma maneira de terminar com esse estado de coisas. Foi como acabou por acontecer.

Se existem outra maneiras não as consigo descortinar. Talvez os defensores de uma continuação no Ultramar consigam aqui explicar isso.
Com que tropas, com que dinheiro, com que material, com que moral, com que apoio da nação? Expliquem-me de que outra maneira.

Papatango foi bastante explicito na sua exposição e ainda não li nenhum argumento fundamentado em sentido contrario. Fico à espera.

Citar
Somos todos colectivamente responsáveis, por termos deixado as coisas andar durante demasiado tempo. Somos colectivamente responsáveis por acreditarmos em salvadores da Pátria.


Esta é que é a realidade, mas, infelizmente, parece que só nos mudamos à base do choque radical
 

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TOMSK

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« Responder #41 em: Abril 23, 2009, 02:12:07 pm »
Olhe, de imediato, ocorre-me à ideia a consulta às populações das possessões ultramarinas. Tão simples quanto isso.
As provincías ultramarinas que desejassem continuar a fazer parte de Portugal, assim ficavam. Quem não quisesse, paciência.
Incluíndo Timor. Macau é um caso diferente, mais complicado do ponto de vista histórico.
Alías, penso que esta linha de pensamento já foi evocada à relativamente pouco tempo pelo Jaime Neves.

Citar
«Na altura não me apercebi bem do que era abandonar África, não dei o devido relevo. Se eu me tivesse apercebido que íamos abandonar África com certeza que não sei se entraria [na revolução de Abril]. Pelo menos não tomava parte activa», disse.

Para Jaime Neves, o «problema de África tinha que ser resolvido», mas os responsáveis políticos do pós-25 de Abril em Portugal demitiram-se de «controlar a independência».

«A independência devia ter sido controlada por nós. Angola e Moçambique tinha muitos brancos já nascidos lá. Lembro-me em Moçambique de haver a quinta e sexta geração. Como é, foram ignorados? Tinham que ter uma palavra a dizer», referiu.
E acrescentou: «Havia muitas maneiras de ficarmos em África. Não sou um defensor do Portugal inalienável e indivisível. Se a Guiné não aguentava, tenho muita pena, largávamos a Guiné. Mas isso não nos obrigava a largar Angola e Moçambique. Em Angola, quando se deu o 25 de Abril, não havia um tiro há seis meses.»
http://www.tvi24.iol.pt/esta-e-boca/jai ... -4087.html
 


Já nem falo da outra solução, e aí não tenho vergonha de dizer que faltou visão a Salazar, que era a de criar uma Federação de Estados Portugueses, defendida, com ligeiras semelhanças, por Marcello Caetano, Adriano Moreira, e Spínola, entre outros.
Mas mais uma vez, quem detinha o poder de declarar a guerra, fazer a paz e negociar aquando da descolonização?
Não era Salazar, não era Caetano.
Era Mário Soares e os seus companheiros.
Houve muita precipitação, muitos interesses obscuros, muita falta de visão, muito pouco sentido patriótico...
 

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Normandy44

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« Responder #42 em: Abril 23, 2009, 02:28:52 pm »
Estou de acordo com a libertação mas, não com os políticos corruptos que nos aproveitaram. Na verdade, 25 de Abril estragou tudo....  :x
 

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FoxTroop

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« Responder #43 em: Abril 23, 2009, 03:46:29 pm »
Citar
Se existem outra maneiras não as consigo descortinar. Talvez os defensores de uma continuação no Ultramar consigam aqui explicar isso.
Com que tropas, com que dinheiro, com que material, com que moral, com que apoio da nação? Expliquem-me de que outra maneira


Sr. Tomsk, caso não me tenha feito entender torno a colocar a pergunta acima.

Quando fala em consultar as populações nem sei o que lhe dizer. Penso apenas que seja desconhecimento seu da realidade dos territórios porque, se não for, então é grave o que diz.

O 25 de Abril não foi a melhor solução nem a pior solução. Foi a única solução. E se foi preciso chegar a esse ponto foi porque não houve capacidades nem vontades de procurar outra soluções quando ainda era possível por parte da cúpula do Estado Novo e dos interesses que gravitavam na sua orbita.
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #44 em: Abril 23, 2009, 04:42:24 pm »
Ah, coño. Não vi que o TOMSK já tinha postado a noticia do Otelo aqui. As minhas desculpas.

Já agora, acabei de me aperceber de uma coisa - "Largo Dr. Salazar"? Então não é habito toponímico dar nomes completos. Largo António de Oliveira Salazar ou Largo Oliveira Salazar parecem-me fazer mais sentido...  :?