Empresas de Defesa Portuguesas

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #75 em: Março 11, 2015, 10:41:08 am »
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Novos coletes balísticos mais leves ou drones subaquáticos que já equipam a marinha russa são algumas das novidades tecnológicas que as empresas portuguesas apresentam no Salão Internacional de Tecnologias de Segurança Nacional, que arrancou nesta terça-feira em Madrid.

Reunidas no stand da idD - Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais, dez empresas portuguesas de pequena e média dimensão trouxeram o que de melhor se faz em Portugal em áreas como o têxtil, telecomunicações de defesa e segurança ou mesmo a robótica subaquática.

Um dos produtos é um novo tipo de colete balístico que "substitui as placas de cerâmica usadas nos coletes anti-bala tradicionais por malhas 3D revestidas", contou à agência Lusa Ana Barros, do CITEVE (Centro Tecnológico de Têxtil e Vestuário).

"A grande vantagem do novo colete é que tem muito menos peso", explicou a mesma responsável.

O projecto de âmbito europeu - liderado por um consórcio semelhante espanhol, mas com participação portuguesa - está a ser desenvolvido há um ano, e ainda não tem prazos para ser colocado no mercado.

Já em fase de conclusão está um novo fato com sistema de climatização frio e quente, este um projecto inteiramente nacional.

"É um sistema patenteado, com circulação de água que arrefece o corpo do soldado até aos 15 graus e aquece até aos 40. Estará finalizado em Abril" para ser disponibilizado a eventuais clientes, disse Ana Barros.

Também a nível europeu, com a Agência Europeia de Defesa, a CITEVE tem trabalhado no Aclitexsys, um outro projecto de refrigeração individual do soldado.

O CITEVE reúne várias empresas portuguesas e, nos projectos de defesa, colabora com as forças armadas nacionais.

Noutro ponto do stand, Alexandre Sousa apresenta um drone subaquático com o nome "Light Autonomous Underwater System".

Projeto da OceanScan, o drone está equipado como sensores e sonar e pode ser programado para fazer percursos subaquáticos de monitorização de solos, de espécies marinhas e, em contexto militar, operações anti-minas.

"Já equipamos a Marinha Russa, a Marinha Portuguesa e em Março vamos fechar novo contrato com a Marinha da Lituânia", contou Alexandre Sousa.

O drone funciona até 100 metros de profundidade, não implica ser controlado à distância e, no caso da Marinha Russa, desempenha funções de "Busca e Salvamento".

O produto é de duplo uso (militar e civil) e funciona com engenharia totalmente portuguesa, mas com componentes estrangeiros (computador de bordo, baterias ou sonar).

A empresa, acrescentou Alexandre Sousa, conta desenvolver um outro drone para profundidades maiores, até 500 metros.

Presente na inauguração do stand português, a secretária de Estado da Defesa, Berta Cabral, enalteceu o "potencial humano" das empresas portuguesas do sector, um factor que as diferencia da concorrência.

"São empresas com muito conhecimento e que por vezes dão saltos para a internacionalização através de participações com empresas de maior dimensão", disse a responsável, acrescentando que, por isso mesmo, "são muito apetecíveis".

Para Berta Cabral, "são vários os exemplos de start-ups e de empreendedorismo que depois se lançam no mercado internacional".

"Essa é a grande diferença: o capital humano, a formação. (...) A maior parte destas empresas nasceu de projectos de investigação ligados às forças armadas e às suas academias, que depois em parceria com universidades e com empresas se projectaram, transformando o "saber" em "saber fazer", realçou a secretária de Estado.

Na HOMSEC2015, que decorre até quinta-feira, estão 10 empresas: Anubis, CITEVE, Sciencentris, Fibrenamics, Latino Confecções, OceanScan, Penteadora, Glexys, Noras Performance e Lavoro.

A nível global a feira de Madrid, uma das maiores deste sector na Europa, reúne mais de 160 delegações e expositores, esperando mais de 10 mil visitantes.

publico.pt
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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #76 em: Março 15, 2015, 08:27:43 pm »
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Demonstração do sistema de controlo a partir de terra, por meio de sinais cerebrais, de uma aeronave não tripulada, foi feita em Lisboa.
Pilotar um drone, fazê-lo voltear no céu, para cá e para lá, só de pensar nisso? Não, já não é ficção científica. A primeira demonstração pública aconteceu por cá mesmo, em Lisboa, há cerca de duas semanas, no que foi o resultado do projeto Brainflight - o desenvolvimento da nova tecnologia -, que foi coordenado pela empresa portuguesa Tekever, em colaboração com a Fundação Champalimaud e dois parceiros internacionais, a holandesa Eagle Science e a Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.
"Tivemos esta ideia há quatro anos, há três lançámos o projeto para desenvolver esta tecnologia que designamos BMI, de brain computer interface [interface cérebro-máquina], e agora demonstrámos a possibilidade de utilização da tecnologia, que pretendemos aplicar a novos produtos, para os levar para o mercado. O projeto não era um objetivo em si, serviu para desenvolver e criar a tecnologia", afirma ao DN Ricardo Mendes, engenheiro informático, cofundador da Tekever e um dos seus responsáveis.
dn.pt
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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #77 em: Abril 16, 2015, 02:40:48 pm »
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Portuguese communications and unmanned systems provider TEKEVER announced at LAAD 2015 on 14 April that it would purchase 'a significant interest' in Santos Lab, a Brazilian unmanned aerial vehicle (UAV) manufacturer. The precise details of the purchase were not disclosed, although the purchase will reportedly be completed in the first half of 2015.

The two companies had signed a strategic partnership agreement at the Farnborough International Airshow in 2014, which has led to the joint development of the AR2 Carcará hand-launched mini-UAV, already in service with the Brazilian Navy. The system offers daytime operational capability, including multiple electro-optical/infrared (EO/IR) sensor options on two and three-axis stabilised gimbals.

janes.com
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mafets

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #78 em: Maio 14, 2015, 10:51:59 am »
http://www.janes.com/article/51406/portugal-s-eid-to-supply-communications-systems-for-philippine-sealift-ships
Citar
Portuguese military communications company EID has been contracted by shipbuilders Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) of South Korea and PT PAL of Indonesia to deliver a complete integrated communications system for two strategic sealift vessels (SSVs) on order for the Philippine Navy (PN).

The EUR1.5 million (USD1.7 million) contract, signed on 8 May, oversees the delivery of the communications suites for the two landing platform dock (LPD)-style ships, with system delivery scheduled for October 2015 and May 2016, respectively, the company told IHS Jane's .

The suites will consist of EID's ICCS5 communications control system, and Harris RF Communications VLF-HF and V/UHF radios. EID will also be responsible for integrating the suites with other communications subsystems, delivered by PT PAL.

In 2014 the PN and defence department ordered the two SSVs and an integrated support package from PT PAL for USD92 million. Delivery of the first platform is expected in 2016, with the second ship scheduled for delivery in 2017. PT PAL cut steel on the first ship on 22 January 2015.

The SSV selected by the Philippines is based on the Makassar-class design developed by DSME. Four such vessels are already in service with the Indonesian Navy.

Meanwhile, EID also signed, on 7 March 2015, a contract via Rohde & Schwarz to deliver ICCS5 for the three UK Royal Navy River-class Batch 2 offshore patrol vessels being built by BAE Systems. The equipment will be delivered in December 2015, January 2016, and March 2017 for HM Ships Forth , Medway , and Trent , respectively.

EID is jointly owned by Efacec Capital, IAPMEI, EMPORDEF, and Rohde & Schwarz.

Citar
EID's integrated communications system, shown here on board Portugal's NPO 2000 patrol vessel NRP Viana do Castelo. Source: Victor M.S. Barreira

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"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #79 em: Maio 14, 2015, 08:40:09 pm »
Citação de: "mafets"
http://www.janes.com/article/51406/portugal-s-eid-to-supply-communications-systems-for-philippine-sealift-ships
Citar
Portuguese military communications company EID has been contracted by shipbuilders Daewoo Shipbuilding & Marine Engineering (DSME) of South Korea and PT PAL of Indonesia to deliver a complete integrated communications system for two strategic sealift vessels (SSVs) on order for the Philippine Navy (PN).

The EUR1.5 million (USD1.7 million) contract, signed on 8 May, oversees the delivery of the communications suites for the two landing platform dock (LPD)-style ships, with system delivery scheduled for October 2015 and May 2016, respectively, the company told IHS Jane's .

The suites will consist of EID's ICCS5 communications control system, and Harris RF Communications VLF-HF and V/UHF radios. EID will also be responsible for integrating the suites with other communications subsystems, delivered by PT PAL.

In 2014 the PN and defence department ordered the two SSVs and an integrated support package from PT PAL for USD92 million. Delivery of the first platform is expected in 2016, with the second ship scheduled for delivery in 2017. PT PAL cut steel on the first ship on 22 January 2015.

The SSV selected by the Philippines is based on the Makassar-class design developed by DSME. Four such vessels are already in service with the Indonesian Navy.

Meanwhile, EID also signed, on 7 March 2015, a contract via Rohde & Schwarz to deliver ICCS5 for the three UK Royal Navy River-class Batch 2 offshore patrol vessels being built by BAE Systems. The equipment will be delivered in December 2015, January 2016, and March 2017 for HM Ships Forth , Medway , and Trent , respectively.

EID is jointly owned by Efacec Capital, IAPMEI, EMPORDEF, and Rohde & Schwarz.

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EID's integrated communications system, shown here on board Portugal's NPO 2000 patrol vessel NRP Viana do Castelo. Source: Victor M.S. Barreira

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Muito bom mesmo!!!!

Pena que não haja muitas empresas do sector da Defesa, deste calibre, cá no nosso BURGO!!!!!
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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olisipo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #80 em: Maio 26, 2015, 01:19:34 pm »
La idD portuguesa prevé una subida de 100 millones anuales en exportaciones militares

http://www.infodefensa.com/mundo/2015/0 ... itares.htm

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"Con un esfuerzo conjunto compartido con todos los actores económicos, la idD estima un aumento de las exportaciones del orden de los 100 millones de euros anualmente para la economía nacional, a través de su intervención externa e interna". La plataforma portuguesa de industrias de defensa, "idD", de capital exclusivamente público, explica en un comunicado que con su trabajo ha estado "allanando el camino para el aumento de las exportaciones de la industria de defensa" portuguesa.(...)

 idD lleva desde mediados de 2014 tratando de identificar oportunidades de negocios en el extranjero (...) como las realizadas con Argelia, Túnez, Polonia, Ucrania, Angola y Mozambique. (...)
 
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olisipo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #81 em: Maio 27, 2015, 11:38:28 am »
Empresas andaluzas y portuguesas analizan posibilidades de cooperación en el sector aeroespacial

● Visita de la secretaria de Estado de Defensa portuguesa



http://www.infodefensa.com/es/2015/05/2 ... acial.html

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La secretaria de Estado de Defensa de Portugal, Berta Cabral, ha encabezado la visita a Andalucía de una delegación institucional y empresarial del sector aeroespacial y de defensa portugués. El objetivo era explorar las posibilidades de negocio y colaboración industrial y tecnológica que ofrece la industria andaluza (...)

 Asimismo  se ha firmado un convenio de colaboración entre el Clúster Hélice y la Federación de Industrias de Aeronáutica, Espacio y Defensa de Portugal (AED) para estudiar vías de cooperación y negocio (...)
 

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ICE 1A+

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #82 em: Junho 01, 2015, 06:57:49 pm »
 

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Edu

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #83 em: Junho 01, 2015, 08:36:30 pm »
Citação de: "ICE 1A+"
http://economico.sapo.pt/noticias/nprint/219838

Tendo em conta a realidade dos últimos anos em negócios com países da CPLP (mais especificamente Brasil e Angola), pessoalmente prefiro que o estado e empresas portuguesas procurem outros mercados e evitem negócios com esses países.

Demasiadas coisas correram muito mal nos últimos anos, a PT, o BES, a TAP, os ataques ao nosso país em jornais Angolanos, as tramóias da Isabel dos Santos, nem vale a pena continuar a enumerar. Tudo isto devia de servir de lição para nós, para tentarmos encontrar outros mercados.
 

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Toni87

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #84 em: Junho 07, 2015, 05:34:01 pm »
Drone da portuguesa Tekever vai patrulhar o Mediterrâneo

http://www.jornaldenegocios.pt/empresas ... raneo.html
 

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mafets

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #85 em: Junho 19, 2015, 10:16:56 am »
http://defesanacionalpt.blogspot.pt/
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Antes de presidir à cerimónia de inauguração da unidade fabril o ministro da Defesa Nacional visitou o Centro de Formação Salvador Caetano e a Fábrica Caetano Aeronautic.

Esta nova estrutura, localizada em Vila Nova de Gaia, foi criada no final de 2012 para integrar, numa primeira fase, a cadeia de fornecimento da Airbus Defence and Space, tendo já garantindo importantes programas para os aviões militares C295, A400M e para programas civis de última geração, como o A380, A350 e A320neo.

Em declarações aos jornalistas José Pedro Aguiar-Branco destacou o “enorme relevo para a economia portuguesa” desta unidade de produção, até porque “tem uma capacidade exportadora de grande significado”, acrescentando também que “o cluster da aeronáutica em Portugal” tem vindo “a crescer” e que o Ministério da Defesa Nacional tem apoiado essa “capacidade de crescimento”.

O governante também referiu a importância da entrada do Grupo Salvador Caetano na Indústria Aeronáutica pela “criação de emprego” a par do “investimento que traz”, porque “sobretudo, nos coloca num patamar de excelência ao nível da indústria”, acrescentando que é “um potencial que também se abre para a formação de jovens qualificados portugueses”.

A Caetano Aeronautics foi fundada pelo Grupo salvador Caetano e está dedicada à produção e montagem de componentes aeronáuticos em materiais compósitos e metálicos para alguns dos principais fabricantes mundiais de aviões.

No final da cerimónia, o ministro da Defesa Nacional, acompanhado do presidente da Caetano Aeronautic, José Ramos, descerraram uma placa alusiva ao momento. (Defesa)

E a presença Portuguesa no Paris Air Show.
http://defesanacionalpt.blogspot.pt/
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A Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional visitou um conjunto de cerca de duas dezenas de empresas portuguesas que marcaram presença no 51º Salão Internacional Paris Air Show, um dos maiores do mundo do sector da aeronáutica.

Berta Cabral quis dar um sinal de incentivo do Governo português às empresas, em especial às que integram ou poderão integrar a Plataforma das Indústrias de Defesa.

“Trata-se de um conjunto de empresas que operam num dos sectores mais competitivos da economia internacional e que já demonstraram ter capacidade para se impor, acrescentando valor e inovação, como me foi transmitido por responsáveis de grupos internacionais nos quais algumas delas estão integradas”, disse Berta Cabral.

“O Ministério da Defesa Nacional, nomeadamente através da idD – Plataforma das Indústrias da Defesa Nacional, quer estimular a criação de um cluster aeronáutico e a interacção destas empresas, que lhes permita ganhar dimensão e visibilidade, com vantagens para elas próprias e para o nosso país” acrescentou a Secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional.

As indústrias de Defesa em Portugal representam 1,7 mil milhões de euros de volume de negócios (cerca de 1 por cento do PIB), dos quais 1,2 mil milhões pertencem ao sector da aeronáutica.

Em Paris, Berta Cabral encontrou-se com os empresários portugueses e visitou todos os stands do Paris Air Show com presença de portugueses, directamente ou através dos grupos empresariais de origem. A AED – Associação da Indústria Aeronáutica reuniu no Pavilhão de Portugal algumas empresas e consórcios.

O Paris Air Show reúne mais de 2.200 expositores de 44 países numa área de 200 mil metros quadrados. O Salão recebe 140 mil visitantes profissionais de 180 nações e o público não profissional aproxima-se dos 200 mil. Mais de 3 mil jornalistas fazem a cobertura do acontecimento. (Defesa)


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Cabeça de Martelo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #86 em: Junho 24, 2015, 11:50:47 am »
IdD quer captar 100 milhões por ano na indústria da Defesa
00:05 Cátia Simões
Plataforma que agrupa mais de 100 empresas do sector da Defesa vê os países daCPLP como as geografias com as maiores oportunidades de negócio.

A IdD - plataforma que apoia as indústrias de Defesa a estabelecer contactos noutros países - quer captar cerca de 100 milhões de euros por ano em negócios nos mercados externos para estas empresas portuguesas. O objectivo é traçado por Eduardo Filipe, presidente da entidade, que considera esta meta "ambiciosa mas possível".

"O nosso orçamento é aumentar as exportações no valor de 100 milhões de euros por ano", diz o responsável, em entrevista ao Diário Económico. "O mercado da Defesa é muito grande e nós temos empresas competentes e com capacidade de gestão e ambição para crescer no mercado internacional."

A entidade apoia empresas como a Tekever, o Arsenal do Alfeite e empresas de tecnologia como a ETI ou a Edisoft, direccionadas para a Defesa. "Já estivemos em seis feiras internacionais com mais de 40 empresas", sendo que a plataforma começou por apoiar cerca de 100 empresas e actualmente já praticamente duplicou este número.

Eduardo Filipe refere a missão da IdD a Angola como uma das mais bem sucedidas: no início de Junho, uma comitiva de 10 empresas esteve em Luanda e estão estabelecidos contactos para cerca de 250 milhões de euros, sobretudo no fornecimento de navios, que podem ser construídos no Arsenal do Alfeite, de 180 milhões de euros. "Se conseguirmos este contrato já praticamente duplicámos o objectivo anual", diz o responsável.

Questionado sobre o valor global já captado de exportações Edaurdo Filipe refere apenas que "só podemos fazer essas contas no final do ano mas já estamos muito próximos de conseguir esse objectivo porque alguns dos negócios que foram apresentados já estão em fase final de concretização".

Angola não é o único país onde as empresas portuguesas têm procurado clientes. "No Brasil algumas empresas já fecharam negócios por estarem com a IdD", explica Eduardo Filipe. Há vários mercados que podem ser potenciais compradores para as indústrias da Defesa portuguesas. "Os países da CPLP, naturalmente, que são países que têm boas relações com Portugal, mas também países do Norte de África como o Magreb ou a Tunísia, a Argélia..." enumera Eduardo Filipe. "A Índia também tem demonstrado grande interesse pelo nosso produto, temos várias propostas e solicitações. E nos Emirados Árabes Unidos fizemos lá uma missão e alguns dos produtos que apresentámos foram muito valorizados".

Já como mercados concorrentes é referido, desde logo, o Brasil, assim como Espanha ou Israel. "São mercados que já têm uma indústria de Defesa muito desenvolvida e canais responsáveis pela promoção já há muitos anos".

 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/idd-q ... 21808.html
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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mafets

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #87 em: Junho 27, 2015, 09:55:49 am »
http://defesanacionalpt.blogspot.pt/2015/06/quatro-interessados-na-privatizacao-da.html
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Quatro interessados na privatização da EID
O ministério da Defesa Nacional tem quatro empresas interessadas na privatização da EID, empresa detida em parceria pela Efacec e Empordef e que opera na área dos sistemas de comunicações e electrónica.

Os interessados estão actualmente na fase de entrega das propostas finais e melhoradas ['best and final offer'] e o vencedor será escolhido até ao final do mês, encerrando assim o processo, apurou o Diário Económico. Na corrida estarão não só grupos portugueses, mas também internacionais.

Esta será a última privatização realizada pelo ministro da Defesa, José Pedro Aguiar-Branco, neste mandato. Até ao final do ano vai concretizar-se a extinção da Empordef, a ‘holding' que agrega as empresas da indústria de Defesa, que passarão a ser tuteladas pelo ministério da Economia ou Finanças. Pelo caminho, contudo, ficou a privatização da Empordef Tecnologias de Informação (ETI), cujo concurso ficou deserto depois de receber onze manifestações de interesse e que já não será relançado na actual legislatura.

A concretizar-se a venda da EID dentro do calendário previsto, o ministério da Defesa eleva para três o número de alienações realizadas ao longo desta legislatura. A primeira foi a subconcessão dos terrenos dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC), realizada no início de 2014, estando prevista a total liquidação da empresa até ao final de Agosto próximo. A segunda foi a venda de parte da Edisoft ao grupo francês Thales, ficando a tutela com uma participação de 17,5% na empresa.

O objectivo de Aguiar Branco era extinguir ou privatizar todas as empresas da Defesa durante este mandato e há vários processos que continuam a decorrer: já foi extinta a Ribeira D'Atalaia e está em curso a extinção da Defloc e da Dafaerloc.

No Arsenal do Alfeite a reestruturação para a transformação em Plataforma Nacional Global já arrancou, como disse em entrevista recente ao Económico Andreia Ventura, presidente do conselho de administração. O Alfeite preparou propostas para fornecer a Marinha angolana com seis navios patrulha oceânica e lanchas de fiscalização costeira, num total de mais de 180 milhões de euros. Os contactos continuam a decorrer.

A OGMA Imobiliária foi convertida em Empordef Engenharia Naval e na IdD alterou-se o objecto social para impulsionar as empresas da Defesa no exterior, promovendo contactos para a concretização de negócios. A tutela vai manter a participação na OGMA, onde tem 35% e a brasileira Embraer como parceira. (Económico)

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Lightning

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #88 em: Julho 20, 2015, 11:15:24 pm »
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Lançamento da Start-Up Defesa
O projecto arranca com três centros (Lisboa, Alfeite e Porto) mas o objetivo é chegar aos 10.

O ministro da Defesa Nacional, José Pedro Aguiar-Branco, presidiu, esta tarde, ao lançamento do programa Start-Up Defesa destinado ao desenvolvimento de um cluster da economia da Defesa com o apoio do Estado. Esta é uma iniciativa conjunta do Ministério da Defesa Nacional e da Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais (idD).

Durante a sua intervenção, José Pedro Aguiar-Branco referiu que espera, com este programa, levar à criação de empresas e postos de trabalho, funcionando o Ministério da Defesa Nacional como uma "alavanca e parceiro para ajudar a criar condições para um novo paradigma".

"Quisemos mudar a forma estática [de ver a economia de defesa], tornando-a mais dinâmica e motivadora", frisou o responsável pela pasta da Defesa Nacional, acrescentando que Portugal "tem aqui um eixo de oportunidade que não pode ser desperdiçado". José Pedro Aguiar-Branco reforçou ainda a ideia de que esta pode ser a "alavanca de oportunidades que existem não só em Portugal mas em toda a comunidade NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte)".

“A economia da Defesa nunca foi vista desta forma” e com este programa queremos torná-la “mais empreendedora, mais motivadora e mais dinâmica”, contribuindo assim “para a afirmação da capacidade portuguesa nesta área”, referiu.

As candidaturas ao programa Start-Up Defesa poderão ser apresentadas através da idD. Esta plataforma disponibilizará apoio logístico e acesso à rede das forças armadas para que os projectos se possam desenvolver e valorizar o potencial tecnológico e industrial.

http://www.defesa.pt/Paginas/lancamento ... efesa.aspx
 

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #89 em: Julho 28, 2015, 09:37:29 pm »
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Tekever has introduced the AR3 Net Ray unmanned air vehicle, which is currently undergoing testing with a number of Portuguese government agencies.

Since October the surveillance UAV has been trialled with the Portuguese National Republican Guard, that has used it to monitor a park in north Portugal to survey for illegal poaching and fires.

“We have a partnership with the national guard to trial it for a long period to see if it works as a system,” Ricardo Mendes, chief operating officer at Tekever, tells Flight Daily News, and adds that this is expected to continue over the coming months until fire season in Portugal is over.

The Portuguese navy is also testing the Net Ray – which is able to operate from vessels – and it has been operated by the Navy in Africa under NATO operations.

The navy testing also extends to the Frontex programme, an EU programme that aims to control and monitor illegal immigration by sea, and the subsequent incidents that happen as a result of this when boats capsize.

The combustion engine-powered Net Ray has a 10h endurance and weighs 14kg including a 4-5kg gimballed electro-optical payload, although this can be traded for extra fuel.

It is catapult-launched on a free standing launcher, but this can be integrated onto a ship for at sea operations, and Mendes says the company is exploring integrating the command and control into ship-based systems.

It is net-recovered at present, but Tekever is also looking at other recovery options.

http://defence-blog.com/?p=6932
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