Não vejo mal nenhum na redução de efectivos, sobretudo no quadro de oficiais, aí sim há muito por onde cortar. Temos mais generais agora do que no tempo do ultramar em que havia mais soldados, isso é vergonhoso. Imagino como seja o restante quadro...
Portugal deve na minha opinião ter um centro de comando comum aos 3 ramos + serviços de inteligência. Onde todos se complementam, se o exercito precisa de transporte aéreo tem logo a força aérea para o servir, não é ter os seus próprios meios aéreos como ocorre nos países ricos. Acabar com o uso abusivo de meios por parte dos oficiais, os serviços de secretariado e administração que podem facilmente ser ocupados pelo excedente da função pública, barbeiros e cozinheiros que podem ser substituídos por empresas privadas contratadas à exploração e ainda desfazerem-se de alguns ramos de armas.
Eu já sei que isto vai contra os ideais dos mais conservadores, especialmente a parte de acabar com alguns ramos de armas, mas sejamos fracos, é preciso adaptar-nos à realidade do país e do meio onde estamos integrados. Gestão privada do capital seria a melhor opção, para acabar com a bandalhice que se passa diariamente no sector.
Se querem ter gente nas forças armadas é bom que dêem condições favoráveis à malta que vai para soldado e não um pontapé no cu no final do contrato, pelo menos é assim que os civis vêem a dita tropa. Outra das opções passa por obrigar a permanência mínima de 2 anos como soldado ou afins antes de poder concorrer a ramos de oficiais.
Mas nada disto vai mudar, há muitos interesses em manter a engorda de alguns e poucos tomates.