Estruturalmente é que os EUA só andam com a monarquia saudita ao colo enquanto o petróleo iraquiano não começar a escorrer.
E a monarquia saudita também precisa dos EUA para a ajudarem a menter-se no poder feudal que têm.
A moeda de troca é a entrega da cabeça de Sharon.
Mas por este andar, os EUA ainda vão acabar por alienar o apoio Saudita, e nunca mais vêem o petróleo iraquiano a correr pelos oleodutos permanentemente sabotados.
Conclusão: é inevitável a termo uma aproximação entre os EUA e o Irão.
E a manutenção de boas relações com um outro bom produtor: A Rússia, para além da aproximação inaudita dos EUA a determinados países africanos, e olhem que não é própriamente pelas madeiras exóticas...
Daí esta viragem da Casa Branca, que nas últimas semanas parece olhar para a Europa com outros olhos.