No pouco contacto que tive com unidades russas (maioritariamente paraquedistas), tanto eu como os meus camaradas portugueses, ficamos com a impressão de estar perante homens muito bem treinados e adestrados
A experiência que tenho e os dados que tenho acessíveis, dizem-me que as forças especiais russas são forças especiais na medida em que os «Kamikaze» também eram forças especiais japonesas.
Forças especiais, com organização método e planificação, é coisa que os russos tentaram ter, mas nunca conseguiram. Em todas as operações militares em que estiveram envolvidos, resolveram sempre as coisas com o numero e não com golpes de mão.
Os russos poderiam ter dado «golpes de mão» contra a Hungria ou contra a Checoslováquia, mas não o fizeram, porque as «forças especiais» deles, não tinham capacidade para o fazer. Sem esse tipo de força, eles recorrem ao mais barato que se segue, forças Kamikaze, que nada têm a perder.
É claro que têm uma grande capacidade de concentração mental. Toda a força suicida tem que a ter. Tem que ser treinada para morrer, sabendo que se não cumprir a sua missão será morto na mesma.
Tente pesquisar como funcionavam as unidades correccionais de Estaline, e ficará a entender melhor porque é que os russos tiveram tantos mortos durante a II guerra mundial. Verificará que as razõe são mais ou menos as mesmas que explicam o grande numero de mortos dos iranianos na guerra contra o Iraque.
Infantaria anti-minas, enviada para a frente armada com um só carregador ou mesmo sem armas, com o objectivo único de gastar as munições do inimigo e fazer explodir as minas.
Quanto à comparação entre Portugal e as antigas colonias do império russo, que foram transformadas em Repúblicas, para continuar a manter o poder imperial sobre essas terras, acho que você nos apresenta uma visão muito limitada da realidade da Russia.
Essa visão é a visão que normalmente nos é vendida pelos neo-soviéticos.
O império russo, é uma realidade do século XVI (século 16). Já os portugueses tinham chegado à India e ao Japão, quando o que conhecemos como Russia começou a ter significado na Europa de leste. Até ao século XIX, não havia russos a sul das montanhas do Caucaso.
A grande potência da região, até ao século XIX não era sequer a Russia, era o Império Otomano. As potências europeias (França e Inglaterra) aliaram-se aos russos para reduzir a importância e poder dos turcos.
No caso da Georgia, já o Brasil era independente, quando os russos chegaram a Tbilisi.
Os russos não têm qualquer direito, nem histórico nem moral, nem legal a qualquer parcela de território da Georgia.
Na falta desses direitos, a única forma que um país tem para garantir algum tipo de direito, é através da imposição de um regime de terror criminoso.
As tropas russas, apoiam-se por isso na actuação criminosa, no roubo, na violação, enfim, na instituição de uma imagem de terror, de morte e medo, como arma militar.
O terror é utilizado pelos criminosos a que os russos chamam soldados do SFS, da mesma maneira que era utilizado pelos nazis durante a II guerra mundial, ou pelos assassinos nazis espanhóis durante a guerra civil de Espanha.
De forma conveniente, a barbárie dos russos durante a invasão da Georgia foi escondida por detras de um massacre inventado por esses mesmos russos para justificar a invasão da Georgia.
O tal massacre de Tskhinvali, onde 2000 pessoas morreram vítimas da artilharia georgiana (que tinha seis sistemas lançadores de mísseis) e que justificou a actuação dos russos contra um país vizinho.
A mim, tudo isto me dá asco, quando quem defende estes canalhas assassinos, também defende a ditadura pedófila de Cuba, e o canalha corrupto de Caracas ou o terrorista de Teerão.
Desculpam-se sempre com os americanos e com as falsas democracias de direita, esquecendo que por exemplo na América Latina, havia imensas ditaduras de direita (igualmente repugnantes), mas que todas elas desapareceram e a única que resta é a ditadura do Clã assassino da família Castro.
Nos anos 70, havia uma ditadura de direita na Coreia do Sul, e os comunistas defendiam a Coreia do Norte com os crimes da Coreia do Sul, mas hoje a Coreia do Sul é uma democracia, mas os comunistas continuam a defender o regime criminoso de Pyongiang, e há deputados no parlamento português que cospem insultos à inteligência das pessoas afirmando que têm dúvidas sobre se a Coreia do Norte é uma ditadura ou uma democracia.
O caso da Georgia é por isso sintomático.
O problema da Georgia, para as viuvas de Estaline, é que foi atacada por um país que essas mesmas viuvas se habituaram a ver como a referência.
Como dizia o criminoso Alvaro Cunnhal A LUZ DO SOL NA TERRA.
Se a Georgia tivesse sido atacada pelos americanos, todas as viuvas do Cunhal e dos restantes bastardos estavam aqui a chorar lágrimas de crocodilo pelo Sakashvili e a morder gravatas em acto de solidariedade.
Mas como tiveram a pouca sorte de estar do lado errado, passaram a canalhas vendidos aos americanos.
O problema para as viuvas de Estaline não é a Georgia. O problema é o Ódio que essa canalha tem à Democracia, aproveitando todos os seus defeitos (que são muitos) para defender os regimes assassinos.
Eu por mim, não tenho pachorra para aturar tanta falsidade, tanta pouca-vergonha, tanta mentira e tanta perversidade.