Separatismos em Espanha

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2235 em: Maio 17, 2018, 01:22:26 pm »
Quim Torra, o senhor que se segue na presidência da Catalunha


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2236 em: Maio 17, 2018, 10:47:15 pm »
Independentista Quim Torra toma posse na Catalunha


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2237 em: Julho 08, 2018, 01:15:45 pm »
Catalunha: Pedro Sánchez reúne-se com líder separatista para reiniciar diálogo
http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/catalunha-pedro-sanchez-reune-se-com-lider-separatista-para-reiniciar-dialogo-330877

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A retoma do diálogo sobre a Catalunha é um dos objetivos da reunião marcada, para esta segunda-feira, entre o primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sanchéz, e Quim Torra, líder separatista do governo catalão.

Desde que chegou ao poder há pouco mais de um mês, entre outros com os votos dos partidos independentistas catalães, Sánchez assegurou que uma das suas tarefas principais seria baixar a tensão com a Catalunha, retomar o “diálogo” político interrompido e “normalizar” as relações

Essa atitude conciliatória concretizou-se, nomeadamente, com a transferência na última semana para prisões catalãs de seis políticos separatistas que aguardam julgamento pelo seu papel na tentativa de independência que culminou em 27 de outubro passado com a intervenção de Madrid na região.

Apesar desta oferta de diálogo, a posição do Governo central socialista tem sido a de continuar a defender a unidade de Espanha e recusar propostas que não respeitem a Constituição do País.

“O direito à autodeterminação não está previsto na nossa Constituição”, voltou a dizer na sexta-feira a ministra Porta-voz do executivo central, Isabel Celáa.

Por seu lado, o novo presidente do Governo regional (Generalitat), Quim Torra, não se cansa de defender abertamente a independência da Catalunha.

Torra afirmou na última quinta-feira que o seu objetivo para a reunião de segunda-feira era o de “saber qual era o projeto socialista sobre o direito à autodeterminação dos catalães”.

Entretanto, o Governo espanhol anunciou na sexta-feira que vai apresentar um recurso no Tribunal Constitucional para impugnar uma moção aprovada no parlamento catalão em que se reafirmam “os objetivos políticos” de avançar até à independência da Catalunha.

Madrid avança com esta decisão por considerar que essa moção põe em causa várias sentenças do Tribunal Constitucional e do Estatuto de Autonomia da Catalunha e pretende defender a legalidade da Constituição espanhola.

O governo separatista catalão liderado por Carles Puigdemont organizou em 01 de outubro de 2017 um referendo sobre a autodeterminação da Catalunha que foi considerado ilegal pelo Tribunal Constitucional.

Os separatistas não aceitam essa interpretação sobre a consulta popular que consideram terem vencido com uma elevada maioria, depois de os partidos unionistas terem apelado ao seu boicote.

O Governo central decidiu intervir diretamente na região no final de outubro de 2017 e organizou eleições regionais em 23 de dezembro do mesmo ano que voltaram a ser ganhas pelos partidos independentistas que continuam a insistir na autodeterminação da região.

O Partido Socialista Operário Espanhol, agora no Governo, sempre apoiou todas as decisões relacionadas com a Catalunha tomadas pelo anterior executivo do Partido Popular (direita).

Pedro Sánchez tornou-se primeiro-ministro depois de o PSOE (Partido Socialista) ter aprovado no parlamento, em 01 de junho último, uma moção de censura contra o executivo do Partido Popular (direita) com o apoio do Unidos Podemos (extrema-esquerda) e uma série de partidos mais pequenos, entre eles os nacionalistas bascos e os independentistas catalães.
 

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Daniel

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2238 em: Julho 12, 2018, 02:11:07 pm »
Puigdemont diz que a justiça alemã desmontou mentira de Madrid
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/puigdemont-diz-que-a-justica-alema-desmontou-mentira-de-madrid

Citar
“Derrotámos a principal mentira sustentada pelo Estado [espanhol]. A justiça alemã nega que o referendo de 01 de outubro tenha sido uma rebelião. Cada minuto que os nossos companheiros passam na prisão é um minuto de vergonha e injustiça. Vamos lutar até ao fim e vamos ganhar!”, escreveu Puigdemont na sua conta na rede social Twitter.

O ex-presidente do Governo catalão reagia assim à decisão do tribunal alemão de Schleswig-Holstein de autorizar a sua extradição para Espanha para responder perante a justiça deste país por um alegado delito de peculato (desvio de fundos), mas não pelo crime, mais grave, de rebelião.

Puigdemont fugiu de Espanha depois de Madrid ter decidido, em 27 de outubro de 2017, intervir na Catalunha na sequência da tentativa, que liderou, de criar uma República independente naquela comunidade autónoma espanhola.

O ex-presidente do executivo catalão fugiu inicialmente para a Bélgica, mas foi apanhado este ano pela polícia alemã.

As autoridades alemãs estudavam até agora a resposta a dar à justiça espanhola que pediu a sua extradição para responder em tribunal por delitos de rebelião, sedição e peculato.

O tribunal alemão indicou que não vê que seja inconveniente ou que haja impedimentos à extradição de Puigdemont, sem dar uma data ou um prazo concreto para que a operação se realize.
 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2239 em: Julho 15, 2018, 03:15:06 pm »
Milhares em Barcelona exigem libertação de presos independentistas
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/milhares-em-barcelona-exigem-libertacao-de-presos-independentistas

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Milhares de pessoas exigiram, numa manifestação que percorreu as principais artérias de Barcelona, a libertação de presos independentistas e o regresso dos políticos exilados no estrangeiro.Convocada pela Assembleia Nacional Catalã (ANC), Omium Cultural e Associação Catalã de Direitos Civis (ACDC), a manifestação - realizada sob o lema "Nem prisão nem exílio, queremo-los em casa" - juntou 110.000 manifestantes segundo a Guarda Urbana, enquanto os organizadores referiram 200.000.

O presidente do Governo Regional, Quim Torra, participou na primeira linha da manifestação, que exigiu a liberdade para os "presos políticos" perante a "indecência" da Justiça espanhola.

Torra denunciou "o relato fictício com que o Estado construiu uma rebelião que não existiu" e defendeu que "o processo de autodeterminação da Catalunha não seja criminalizado".

A Torra juntou-se a mulher de Carles Puigdemont, o presidente do Governo da Catalunha deposto, que se encontra na Alemanha, e a presidente do parlamento catalão, Marcela Topor, além dos líderes de ANC e Omnium.

Os manifestantes, com bandeiras independentistas, desfilaram entoando palavras de ordem como "Nem um passo atrás" ou "Liberdade para os presos políticos".

O porta-voz do Juntos pela Catalunha (JxCat), Eduard Pujol, exigiu a liberdade dos presos, agora de maneira "mais contundente", enquanto a coordenadora do Partido Democrata Europeu Catalão (PDeCAT), Marta Pascal, assinalou que "o relato da Justiça espanhola se desfez como um torrão de açúcar".
 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2240 em: Setembro 11, 2018, 03:42:00 pm »
Catalães celebram ‘A Diada’ com manifestação contra “repressão” do Estado Central
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/catalaes-celebram-a-diada-com-manifestacao-contra-repressao-do-estado-central-353233


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A manifestação faz-se pelas ruas da Catalunha, em particular na cidade de Barcelona, onde são esperadas 440 mil pessoas. O 'Dia da Catalunha' é o “ponto de partida” para um conjunto de mobilizações e protestos previstos para o outono e o inverno.Os catalães assinalam esta terça-feira o Dia da Catalunha, conhecida como ‘A Diada’, com uma manifestação contra a “repressão” do Estado Central. São esperadas 440 mil pessoas (longe do um milhão que os movimentos independentistas esperavam), com especial foco na cidade de Barcelona.

Este dia é visto como o ponto de partida para uma série de mobilizações e protestos que estão previstos para o outono e inverno. Contudo, as forças apoiantes da unificação criticam a utilização do feriado da região autónoma para protestos independentistas.

A Catalunha continua a defender a independência depois de Carles Puigdemont ter avançado com o referendo pela independência da região a 1 de outubro de 2017. O problema é que a Constituição espanhola não permite que uma consulta eleitoral ponha em causa a unidade do país, a não ser que esta seja realizada a nível nacional.

Presente na Catalunha está a deputada do Bloco de Esquerda Isabel Pires, que, em declarações à agência “Lusa”, referiu que o partido continua “a condenar a repressão do Estado espanhol às nacionalidades que existem no seu território”, e que é “imperativo inverter o caminho de escalada de vias autoritárias para lidar com oposições ou opiniões distintas do regime”.

O dia da Catalunha é recordado como a resistência catalã durante o Cerco de Barcelona, que terminou a 11 de setembro de 1714.
 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2241 em: Setembro 26, 2018, 02:57:55 pm »
Manuel Valls, o francês que quer liderar a Câmara de Barcelona


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2242 em: Outubro 01, 2018, 02:57:37 pm »
Independentistas catalães voltam aos protestos um ano depois do referendo
https://ionline.sapo.pt/628149


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Os independentistas voltaram à rua um ano depois do referendo pela independência da Catalunha, que acabou em vários episódios de violência policial, para reivindicar novamente soberania da região espanhola.

Os manifestantes decidiram assinalar este dia bloqueando as principais estradas, linhas de comboio e avenidas da Catalunha. O protesto foi organizado pelos comités para a defesa da república – grupos que surgiram após o referendo do 1 de outubro (conhecido como 1-O).

Em Girona, no norte de Barcelona, as linhas de comboio foram ocupadas por centenas de ativistas, resistindo às tentativas das autoridades de impedirem os protestos.

Enquanto os cidadãos protestam nas ruas, Roger Torrent, presidente do parlamento catalão, disse esta segunda-feira que o “1-O representa um ato de dignidade coletiva brutal. Nada será igual depois do 1-O. Tudo o que fizemos naquele dia ensina-nos o caminho que temos de percorrer”.

Para Quim Torra, presidente do governo catalão, esse dia foi “o momento em que nós, catalães, decidimos coletivamente”. “A lição do 1-O e dos seus valores são o que necessitamos para enfrentar as semanas e meses que se seguem”, acrescentou.

Os protestos, que começaram no domingo, já fizeram mais de duas dezenas de feridos. Em causa está a reivindicação da independência da Catalunha, assim como a libertação dos presos políticos que foram detidos na sequência da organização do referendo. Na altura, Carles Puigdemont avançou com um referendo à independência catalã, no qual o 'SIM' venceu com 92% - recorde-se que apenas 43% dos catalães participaram no referendo. Mariano Rajoy, primeiro-ministro espanhol, acabou por acionar o artigo155 da constituição que limita a autonomia da região e fez cair o governo.
 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2243 em: Outubro 01, 2018, 10:42:15 pm »
Espanha e França celebram "vitória" sobre a ETA


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2244 em: Outubro 27, 2018, 03:18:53 pm »
Generalitat pediu à China 11 mil milhões para criar um banco central
https://www.sapo.pt/noticias/economia/generalitat-pediu-a-china-11-mil-milhoes-para_5bd453d791c5f55dac25e6e7


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A Generalitat terá solicitado ao Governo chinês um empréstimo de 11 mil milhões de euros para criar o Banco Central da Catalunha. De acordo com a notícia avançada esta sexta-feira pelo El Mundo (conteúdo em espanhol), a Guarda Civil descobriu um conjunto de emails, datados de 2016, onde estavam implícitas as conversações entre as autoridades orientais e alguém identificado como “Pere”. As investigações levam a crer que se trata de Pere Aragonès, vice-presidente da Catalunha.

Foi através de uma pen pertencente a Josep Lluís Salvado, na altura assessor do ex-vice-presidente da Generalitat Oriol Junqueras, que foi descoberta esta troca de conversas. Com base nos emails, trocados em maio de 2016, as autoridades da Catalunha iniciaram uma investigação, na qual acreditam que Pere Aragonès, vice-presidente da Catalunha, fez esse pedido à China, através de um intermediário.

Aragonès é também associado a estas conversas uma vez que foi feita a “referência uma pessoa chamada Pere e, sobretudo, ao facto de os emails tratarem um assunto tão importante como o financiamento externo da Catalunha”, lê-se no relatório policial a que o El Mundo teve acesso.

De acordo com o El Confidencial (conteúdo em espanhol), na pen constava ainda um power point em inglês sobre a “viabiliade da declaração unilateral da independência da Catalunha” que teria sido usado como uma espécie de carta de apresentação à China. “Neste documento, além de estarem explicados vários parâmetros — população, localização, cultura, economia, etc. –, há ainda uma apresentação dos aspetos mais importantes da economia da Catalunha“, lê-se no relatório.
No mesmo documento consta ainda que “as autoridades chinesas responderam, solicitando duas informações: se esses 11 mil milhões seriam para declarar unilateralmente a independência da Catalunha e questionaram ainda se estavam relacionados com o processo de criação de um Banco Central da Catalunha”.

Nas novas provas descobertas pela polícia, aparecem ainda outras “perguntas formuladas pelo Governo chinês” antes de dar aprovação ao empréstimo. Entre elas se o Governo catalão sabia “que percentagem do Banco Central da Catalunha” queria ter e quais os membros que estavam previstos para a administração. Os chineses estavam ainda interessados em saber quando estava previsto criar o novo banco central e ainda onde se iria localizar.
 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2245 em: Novembro 02, 2018, 12:52:21 pm »
Ministério Público espanhol pede até 25 anos de prisão para independentistas


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2246 em: Dezembro 21, 2018, 04:17:29 pm »
Catalunha: Conselho de Ministros sob protestos


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2247 em: Dezembro 21, 2018, 07:03:40 pm »
Violência e detenções em Barcelona


 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2248 em: Fevereiro 09, 2019, 05:37:25 pm »
Torra visita independentistas catalães que vão a julgamento



 

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Re: Separatismos em Espanha
« Responder #2249 em: Fevereiro 10, 2019, 01:09:21 pm »
PP une-se à extrema-direita em protesto contra Pedro Sánchez