BOPE - Batalhão de Operações Especiais - BRASIL

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Cabeça de Martelo

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #105 em: Julho 07, 2011, 11:10:46 am »
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CAVEIRAS NO ESCURO

Gaúcho ministra curso para o Bope
Sargento da BM*  ensinará tropa de elite carioca a agir em ambientes sem luz
Para enfrentar uma média de 60% de ocorrências em “ambientes de baixa luminosidade”, é preciso que um policial saiba driblar o medo e calcular os passos que serão dados, literalmente, no escuro. Trata-se da da especialidade do sargento Marcio Brum Torbes, 46 anos, que embarca hoje com um convite para treinar policiais da tropa de elite mais famosa do país, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) do Rio de Janeiro.

Por três dias, os caveiras, como são conhecidos, aprenderão a intervir em locais escuros e confinados durante situações de risco, limitação que ocorre na maioria das ações, segundo dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública. Para isso, contarão com o auxílio de lanternas e equipamentos de visão noturna. Os alunos de Torbes são do Grupo de Resgate e Retomada (GRR), equipe tática do Bope que trabalha com situações envolvendo reféns.

– Não é comum o Bope trabalhar com lanternas e achamos bom que os operadores do batalhão aprendessem. O sargento Torbes é uma referência no assunto no país e é muito útil agregar esse tipo de informação – explica o sargento Carlos Melos, coordenador do GRR.

Oficial prepara livro sobre o tema

De experiências próprias e uma pesquisa intensa, surgiu a ideia de escrever um livro sobre as situações enfrentadas pelos policias em ambientes de baixa luminosidade. A partir de conversas com médicos e psiquiatras, o sargento sabe, antes de enfrentar o risco, como se dilata a pupila e o que passa na mente de um indivíduo acuado em local escuro. E, então, cria a tática para reagir de maneira correta.

– Se o suspeito estiver há mais de 15 minutos em um ambiente escuro e tiver os olhos ofuscados, não vai enxergar.
 É o tempo de eu me posicionar – conta Torbes.

Policial há mais de 25 anos, o sargento trabalha atualmente na 2ª Companhia do Batalhão de Operações Especiais (BOE) da Brigada Militar em Porto Alegre. O interesse pelas intervenções em baixa luminosidade começou há cerca de 12 anos, ao participar de um treinamento da equipe texana da Swat, o esquadrão de elite da polícia americana. Frente a uma técnica americana limitada para as necessidades tupiniquins, o sargento começou a estudar para avançar em uma tática própria:

– O que eu fiz foi adaptar os ensinamentos para a realidade do Brasil.

Torbes já ministrou este tipo de treinamento em outros Estados do país e em Portugal, onde ensinou suas técnicas à Guarda Nacional Republicana.



fonte: Vanessa Beltrame para jornal “Zero Hora” 6 jul 2011
*BM= Brigada Militar do Rio GRande do Sul= Polícia Militar
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #106 em: Julho 08, 2011, 12:37:44 am »
Estranho esta lacuna... mas o importante é corrigir, evoluir, aperfeiçoar.
Nestas "coisitas" é que se avalia quanto a nossa discreta PSP é enorme ... digo eu.  :wink:
::..Trafaria..::
 

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Cabeça de Martelo

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Cabeça de Martelo

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chaimites

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #109 em: Novembro 01, 2011, 05:59:56 am »

 que delicia... peguei!!!
 :shock:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #110 em: Janeiro 14, 2012, 04:18:03 pm »
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Bope troca a mística farda preta por camuflada em operações diurnas
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Cor escura é visualizada à distância e acumula calor, expondo PMs a tiros e a problemas de saúde. Uniforme negro dos "caveiras" ainda será usado em resgates e à noite

O Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) vai trocar sua tradicional farda preta, nas operações diurnas, por um moderno camuflado digitalizado verde. A mudança deve ocorrer já em 2012.

O padrão escolhido para ser o principal uniforme da tropa de elite da Polícia Militar do Rio é o camuflado digital de florestas, usado pelos fuzileiros navais dos Estados Unidos. É considerado o mais adequado ao perfil “multitarefas” da unidade, que atua tanto nas matas próximas a favelas como no ambiente urbano.

O uniforme preto, porém, não vai ser abandonado. Continuará a ser empregado pelo Grupo de Resgate e Retomada de Reféns (GRR) e pela tropa, em operações à noite.

A substituição da farda que celebrizou o Bope vinha sendo estudada desde 2007, por motivos de segurança e de saúde dos policiais. A roupa escura, embora faça parte da mística dos “homens de preto”, paradoxalmente põe em risco a vida dos “caveiras” – como são conhecidos os “cursados” em operações especiais.

A farda negra é facilmente identificável à distância durante o dia, pelo contraste da cor com o ambiente, e até à noite, quando “faz silhueta”, expondo os PMs. Outro ponto negativo que foi levado em consideração é que a camisa e as calças pretas acumulam muito calor, sob o forte sol fluminense. Frequentemente provocam desidratação e intermação (elevação da temperatura do corpo pelo calor excessivo), com mal-estar e desmaios aos soldados.
 

“A cor preta contrasta-se facilmente com qualquer cor à exceção dela mesma. O policial fardado de preto pode ser plotado à distância, tornando-se um alvo fácil no ambiente operacional”, afirma estudo do tenente-coronel PM Fábio Souza, para o Curso Superior de Polícia, que ajudou a embasar tecnicamente a decisão. Atualmente comandante do Batalhão de Choque, Fábio é “caveira” do Curso de Operações Especiais (COEsp) de 1996 e integrou o Bope por 13 anos, a maior parte de sua carreira.

No trabalho “Desempenho Operacional do uniforme de Combate Digitalizado nas Áreas de Risco do Rio de Janeiro”, o oficial aponta cientificamente as muitas desvantagens da farda negra em comparação com a camuflada digital.

Experiências práticas de policiais do próprio Bope com diferentes uniformes mostraram que deslocamentos feitos usando o camuflado digital retardam a visualização à distância, tanto a olho nu quanto com o auxílio de lunetas.
 

O atual chefe do Estado-Maior Operacional, coronel Alberto Pinheiro Neto, estava à frente do Bope em 2007 e já defendia a mudança do uniforme, ao lado do seu subcomandante, Renê Alonso, atual comandante da unidade. No novo cargo, abaixo apenas do comandante-geral, Pinheiro Neto tem mais autonomia para implantar a alteração. “Estamos trabalhando para que seja implementado este ano”, afirmou Pinheiro Neto, ao iG.

“Uniforme preto é totalmente divorciado do contexto operacional”, diz trabalho

Em seu estudo, Fábio é contundente. “A utilização do uniforme de combate digitalizado em operações policiais diurnas é a opção mais recomendável para o ambiente operacional encontrado no Rio de Janeiro, em comparação ao uniforme preto usado atualmente. Os resultados (dos testes) demonstraram que o uniforme preto é totalmente divorciado do contexto operacional a que está submetido. Por outro lado, o uniforme de combate digitalizado atendeu totalmente as expectativas operacionais”, escreveu ele.
 

Nem sempre os soldados do Bope se vestiram da cor preta, só adotada em 1992. Antes – desde sua criação, em 1978, como Nucoe (Núcleo de Operações Especiais) – a farda era azul marinho. A decisão de adotar a farda preta, porém, não foi embasada em nenhum estudo. Foi baseada no uniforme do SAS (Special Air Service), tropa de elite do Exército Britânico, que invadiu a embaixada do Irã em Londres, tomada por terroristas, em 1980. Nesse caso, o uso do fardamento totalmente preto era uma arma psicológica para intimidar o inimigo, dando aos soldados o aspecto de “um ser desumano”, diz o tenente-coronel Fábio, no trabalho.

O oficial, que usou a farda por tantos anos, porém, diz que, além do ambiente operacional completamente diverso daquele no qual se inspirou, o “clima tropical” do Rio é um agravante, conjugado ao peso de equipamento. “No universo das operações policiais diurnas, o uso do uniforme preto se torna um sacrifício extra, com possíveis casos reais de desidratação e intermação. É uma emergência clínica com alto risco de morte”, afirma.
 

O cabo Ananias, há 11 anos no Bope, lembra-se bem de passar mal dentro do blindado “Caveirão”, durante operação no verão, na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha. “Estava um inferno, a bala voando, e um calor insuportável, com todo mundo passando mal dentro do blindado, sem poder sair, porque o tiro estava comendo lá fora”, lembra.

Curiosamente, apesar do uso corriqueiro e célebre, até hoje a farda preta do Bope não faz parte dos uniformes oficiais da PM.

Nunes admite que a mudança de cor pode causar estranheza, no primeiro momento, mesmo entre os policiais.

“Vai causar estranheza porque é uma marca, mas o preto não acabou. É uma ferramenta a mais para a qualidade do serviço”, disse. “Quem fez a mística do Bope não foi o uniforme, mas o combatente. E hoje o preto não é mais exclusividade nossa, até segurança do Metrô usa... Tenho de privilegiar a saúde e a qualidade do serviço, dando mais segurança e saúde física ao PM, para ele trabalhar mais tempo e melhor. Vestindo preto, amarelo ou paisano, é o Bope.”

Alta tecnologia no novo uniforme

Para a farda vestir perfeitamente no soldado, o Bope vem estudando a mudança há um ano, e foi contratada a consultoria do Senai/Cetiqt, especializado em uniformes.

A modelagem foi especificada de forma tão detalhada que as especificações das gandolas (camisas) tomam 24 páginas, e as das calças, mais 26. São informações como tipo de costuras, fios e as distâncias entre bolsos, posições dos velcros, por exemplo.

O tecido a ser usado é de alta tecnologia: permite a passagem de ar, para não esquentar demais e tem resistência a fogo. Até o fim de janeiro, chegam ao Bope 60 uniformes de empresa norte-americana – que fornece material a militares dos EUA, Noruega, Itália e Austrália – para teste.

“Não tem prova melhor que a avaliação dos meus policiais, rastejando no chão e arrastando a farda nos becos”, diz o major Nunes, chefe de Logística do Bope.

A tecnologia não impede, porém, a desconfiança dos soldados do própria tropa de elite. “Farda feia para caramba!”, disse um PM. “Vai ser esta a farda?”, perguntou outro, curioso. “Uso a minha, preta, a vida toda. Para que trocar?”, questionou um terceiro.
 

Já há quem fale em uma nova mística, dos “homens de verde”. “É o homem-camaleão?”, ironizou um policial, referindo-se ao cabo Ananias, que usava a roupa. Ananias, porém, aprovou. “É muito confortável, bonita e não é quente”, disse.

Os conjuntos de camisa e calça devem custar ao Bope de R$ 250 a R$ 300. Os cerca de 400 policiais do Bope vão receber dois conjuntos de camisa e calças camufladas e um conjunto de farda preta, também feito com o novo material – no total de 1.200 a 1.500 uniformes.

O orçamento já está reservado, e a licitação acontecerá nos próximos meses.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/seguranca/n ... es-diurnas
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 :shock:

Fica muita feio...mas desde que funcione...
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Lightning

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #111 em: Janeiro 14, 2012, 06:09:58 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Fica muita feio...mas desde que funcione...

Parece-me que tem muitas semelhanças com o camuflado dos US Marines.
http://media.defenseindustrydaily.com/i ... PAT_lg.jpg
 

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Cabeça de Martelo

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Cabeça de Martelo

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #113 em: Junho 29, 2012, 02:50:10 pm »
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Bope inaugura novos caveirões durante ocupação de favelas no Complexo da Penha
Após substituir o Exército, Bope busca criminosos com mandados de prisão na região


Foto Rafael Moraes

RIO - Ao substituir nesta quinta-feira o Exército na Vila Cruzeiro, na Penha, o Bope estreou dois novos veículos blindados. Fabricados pela empresa americana Oshkosh, os SandCats são menores e mais leves que os caveirões e já ganharam o apelido de“caveirinhas”. Usados pelo Exército de Israel, eles têm apenas nove lugares e circulam com maior facilidade por vielas de favelas. Os novos blindados têm câmbio automático, tração nas quatro rodas, sensor de marcha a ré e capacidade para suportar até tiros de fuzil calibre 762. Os “caveirinhas” contam ainda com blindagem especial no fundo, para proteção dos veículos em caso de passagem por lugares com explosivos. Por enquanto, estão em teste. Se forem aprovados, serão comprados. Cada um deles custa entre R$ 1 milhão e R$ 1,2 milhão.
O Bope começou a operação na região, que ganhará duas UPPs em até 30 dias, às 5h — antes, por volta das 3h, equipes do Exército haviam cercado a área. Policiais começaram então a vasculhar não só a Vila Cruzeiro, como as comunidades vizinhas Parque Proletário e Merendiba, em busca de armas e drogas. Também tentaram cumprir 15 mandados de prisão. Não houve o disparo de um tiro sequer.
Ao todo, 500 PMs participaram da operação — o Bope teve o apoio do Batalhão de Choque, do Batalhão de Ações com Cães e do Grupamento Aeromarítimo. José Cosme de Amorim, o Quito, de 41 anos, contra o qual havia um mandado de prisão por roubo armado, foi preso em casa. Na localidade conhecida como Vacaria, PMs apreenderam duas espingardas calibre 12, 24 cartuchos do mesmo calibre, três quilos de maconha, uma quantidade não informada de crack, 16 carregadores de fuzil e material para embalar drogas.
Os policiais substituíram 900 militares que ainda estavam na Vila Cruzeiro. Desde o início da ocupação da região, em 25 de novembro de 2010, em média 1.700 soldados do Exército atuaram em todo o Complexo do Alemão. O Bope montou uma de suas bases na Praça do Cruzeiro, na Vila Cruzeiro. Uma outra base, para coordenar patrulhas, foi instalada no alto da favela, na casa que pertencia ao traficante Marcelo da Silva Soares, o Macarrão. O criminoso, que está preso num presídio federal, fugiu da favela no início do processo de pacificação, em 2010, deixando para trás sua prótese de perna.
Uma das UPPs a ser inaugurada funcionará na Vila Cruzeiro, com um efetivo de 320 policiais. A outra será instalada no Parque Proletário, com 220 homens. Com essas duas últimas unidades, será fechado o cinturão de segurança no Alemão, com um total de 2.150 PMs e oito UPPs. Em toda a cidade, serão 27.
Paralelamente à ocupação da Vila Cruzeiro, a PM fez operações em outras favelas controladas pela mesma facção criminosa que anteriormente dominava a área. Cerca de 500 policiais de diferentes batalhões da capital e da Região Metropolitana participaram das incursões. O objetivo era prender bandidos que tivessem fugido da Vila Cruzeiro e buscado abrigo nessas favelas.
 
Oficial lembra PM morto por traficantes em 2007
Na Vila Cruzeiro, o ocupação foi acompanhada pelo comandante do Estado-Maior da PM, coronel Alberto Pinheiro Neto. Fardado, mas sem colete à prova de balas e sem o seu fuzil, o oficial, com um sorriso discreto, não disfarçava a satisfação de ter agora sob o controle da polícia uma região que já foi considerada o quartel-general do tráfico.
A substituição pacífica dos últimos militares do Exército que permaneciam no complexo levou o coronel a lembrar os numerosos confrontos de que participou na região. Em maio de 2007, quando comandava o Bope, ele ocupou a Vila Cruzeiro em busca de traficantes que executaram dois PMs em Oswaldo Cruz. Na ocasião, o cabo Wilson Santana Lopes, de 28 anos, foi morto por bandidos.
 
— Hoje, vendo este território pacificado, podemos dizer que nosso policial não morreu em vão — disse o oficial.
Caminhando pelas ruas com tranquilidade, o coronel disse ter sentido a satisfação do dever cumprido.
 
— Foram inúmeras batalhas, entre incursões policiais e ocupações, até chegarmos ao modelo da polícia de pacificação. Fico satisfeito, porque jamais pensaria em andar na Vila Cruzeiro assim, despreocupado. Estamos num caminho de pacificação que não tem volta, porque a comunidade aceitou e hoje pede a nossa presença. Vamos dar aos filhos e netos desses moradores um local digno para viver, fora das mãos dos criminosos — disse o comandante do Estado-Maior da PM."

Fonte: O Globo, 28/06/2012

Mais algumas fotos

Foto Bope


Foto Alba Valéria mendonça
« Última modificação: Março 30, 2017, 11:58:53 pm por Jorge Pereira »
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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #114 em: Setembro 05, 2012, 11:50:13 am »
No estilo "Robocop", agentes do Bope ganham capacete com tecnologia de resfriamento cerebral

Após 20 anos de pesquisa acadêmica, os policiais militares do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Rio, passarão a utilizar em breve capacetes com tecnologia de resfriamento cerebral, cuja tecnologia está sendo aprimorada pelo neurocientista Renato Rozental.

Segundo o governo do Estado do Rio de Janeiro, o pesquisador elaborou um protótipo capaz de impedir que as lesões no cerébro aumentem, o que garante mais tempo para transferência e socorro adequado de um policial atingido em confronto.

O dispositivo seria ativado pelo militar que estivesse mais próximo ao colega ferido. O acionamento faz com que gases sejam injetados em válvulas que resfriam o cérebro, diminuindo a pressão intracraniana. "É como se colocássemos gelo no local da lesão, impedindo a propagação do edema", explicou Rozental.

O projeto foi viabilizado através de um acordo de cooperação técnico-científica, assinado entre o comando da Polícia Militar e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj), ligada à Secretaria Estadual de Ciência e Tecnologia. Cerca de R$ 450 mil foram investidos pela Faperj.

De acordo com a PM, os capacetes passarão por uma fase de testes para chegar à definição de qual será o melhor protótipo para os homens do Bope.

"Precisarei de cerca de um ano para fazer simulações e chegar ao melhor protótipo para, depois, executá-lo. Esse processo é custoso. Depois que ele estiver definido, fica mais fácil reproduzi-lo", afirmou Rozental.

O neurocientista negocia também com o Ministério da Saúde e Ministério da Defesa um acordo para produzir toucas com o mesmo dispositivo de resfriamento, porém mais flexíveis, que serão utilizadas em vítimas de acidentes em que ocorra traumatismo cranioencefálico (TCE). Rozental deseja ainda conseguir incentivos para que o dispositivo esteja disponível em ambulâncias do Samu.

"Com a aproximação dos grandes jogos que serão realizados no Rio, teremos uma população maior de motociclistas, ciclistas e policiais que poderão estar mais protegidos com o uso do capacete. O objetivo da ação é melhorar o atendimento imediato, reduzindo os custos e reintegrando mais rapidamente os pacientes acidentados com traumatismo cranioencefálico", defendeu o pesquisador.

 :arrow: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ul ... rebral.htm
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Lusitano89

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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #116 em: Abril 12, 2013, 12:15:02 pm »
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CONHEÇA O NOVO CAVEIRÃO DA POLÍCIA DO RIO DE JANEIRO
Paramount Maverick é capaz de aguentar disparos de armas antiaéreas, granadas e custa até R$ 1,5 milhão


A escalada de violência urbana no Rio de Janeiro obrigou a polícia local a usar os chamados caveirões, veículos blindados que receberam o apelido por serem utilizados pelos membros do Batalhão de Operações Especiais, o BOPE, também conhecido por usar a caveira como símbolo. Só que a era de veículos adaptados está começando a terminar. Se em operações famosas como a pacificação do Complexo do Alemão a tropa precisou apelar para veículos das Forças Armadas, agora poderá usar um veículo criado especialmente para essa função, o sulafricano Paramount Maverick. O blindado é uma das principais atrações da LAAD, Feira Internacional de Segurança e Defesa que vai até a próxima sexta-feira no Rio de Janeiro.
De início, foram vendidas oito unidades. Dessas, quatro vão ser usadas pelo BOPE, enquanto as outras serão divididas igualmente entre a Coordenadoria de Recursos Especiais (CORE) da Polícia Civil do Rio e pelo Batalhão de Polícia de Choque. Ao contrário dos antigos blindados usados também no transporte de valores, o Maverick foi criado desde o início para ser um veículo de caserna.
Para começar, tem blindagem bem mais parruda. O fabricante da África do Sul (um dos maiores produtores de armamentos do mundo) não brincou em serviço: o modelo básico agüenta disparos de calibre 7.62 mm, usado por armas como o FAL (Fuzil Automático Leve) e também de 12,7 mm ou .50 (usada por metralhadoras estacionárias como a Browning M2). Lembrando que ambas armas são usadas em assaltos a carro forte, situação na qual os seguranças costumam se render diante do ataque pesado. Mesmo o teto tem esse nível de blindagem. “A guerrilha urbana costuma atacar de cima de lajes e prédios, assim não há penetração de projéteis”, afirma Andrew Charter, Executivo de Desenvolvimento de Negócios da Paramount. Todo esse poderio ajuda a explicar o preço que varia entre US$ 450 mil e US$ 800 mil dependendo das especificações, algo entre R$ 888 mil e R$ 1,57 milhão.

Afora a capacidade de aturar disparos de grosso calibre, o Maverick investe também na chamada proteção cinética e é capaz de continuar em movimento mesmo após a explosão de uma granada M26 debaixo do veículo, outra tática adotada pelos traficantes do Rio de acordo com a marca sul-africana. Mesmo que atirem um coquetel molotov nos pneus, um sistema de extintores automáticos consegue apagar as chamas. Os próprios pneus 365/85 aro 20 são protegidos por uma grande cinta de borracha ultraresistente e podem rodar mesmo vazios, além de poderem ser inflados ao toque de um botão.
Além disso, a construção é monobloco e não chassi sobre cabine, o que abriu espaço para levar até 12 homens dentro da carroceria de seis metros de comprimento. A motorização, por sua vez, fica a cargo de um turbodiesel Cummins 6.7 de seis cilindros, capaz de gerar 300 cv de potência e 112 kgfm de torque, capaz de levar o peso de até 15 toneladas até 120 km/h de velocidade máxima. A transmissão é automática para não perturbar o motorista em situações tensas. A marca ressalta a resistência do conjunto. Segundo a Paramount, o motor é capaz de funcionar em aceleração máxima por 24 horas, além de resistir a três milhões de quilômetros sem pedir água. A autonomia basta para até 700 km.

Nem mesmo terrenos acidentados podem parar o blindado. Embora não se destaque tanto pelos ângulos de entrada (27º) ou saída (30º), o veículo tem tração integral com reduzida e bloqueio de diferencial dianteiro, central e traseiro. Tudo sem perder o conforto a bordo. Além do espaço razoavelmente folgado para até 12 policiais, o Maverick tem como opção uma usina de força interna que pode funcionar independentemente e alimentar o sistema de ar-condicionado, uma arma tática diante do calor carioca. Tal como todo o resto, o interior foi pensado exclusivamente para combate. Há um sistema de extração de ar para sugar a fumaça gerada pela pólvora dos disparos feitos de dentro do carro. Além disso, as grades no chão impedem que os combatentes escorreguem nas cápsulas ejetadas pelas armas. “E também impedem que escorreguem no sangue de algum ferido”, explica Andrew.

http://revistaautoesporte.globo.com/Not ... neiro.html
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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #117 em: Abril 12, 2014, 11:25:50 am »
Ontem estive a falar com um colega que participou na meia maratona de Lisboa no mês passado e ele contou-me uma cena hilariante. Parece que o BOPE (ele não sabia se era da PMRJ) mandou para cá uma mão cheia de elementos para fazerem cursos cá em Portugal e também participaram na dita prova. A questão é que eles foram uniformizados e passaram a prova a cantarem aquelas "canções de amor" que envolve palavras tão bonitas como: BOPE, favela, matar, etc. :lol:

Depois já à noite em casa a ver televisão, vi o fim de uma entrevista no CMTV com um Major da GNR e um Tenente de uma PM. Os oficiais em questão estavam a falar do intercambio entre as duas forças com vista à preparação dos eventos desportivos que vão acontecer no Brasil. Eles disseram que estas acções estão a acontecer nos últimos 2 anos e vão continuar.
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Re: BOPE - Batalhão de Operações Especiais - VIDEOS - BRASIL
« Responder #119 em: Junho 12, 2014, 12:30:04 pm »
No 2º video observem bem as instalações que eles têm para o treino de áreas edificadas!   :?
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."