Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo

  • 680 Respostas
  • 158819 Visualizações
*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #120 em: Fevereiro 16, 2017, 03:12:13 pm »
AÇORES:
Ponta Delgada: 2497 x 45, asfalto
Horta: 1595 x 45, asfalto
Pico: 1755 x 45, asfalto

Penso que a ilha de Santa Maria também tem uma pista grande, acho que teve grande uso militar durante a 2ª guerra mundial, mas pouco após esta terminar as operações militares passaram todas para a Terceira, também não puseste a Base das Lajes na Terceira ;D, mas não sei se foi com intenção.
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2260
  • Recebeu: 522 vez(es)
  • Enviou: 466 vez(es)
  • +835/-827
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #121 em: Fevereiro 17, 2017, 02:13:44 am »
Entretanto em Santarém...

Arquitectos do Sardoal apresentam projecto para Aeroporto do Tejo
(14 de Fevereiro de 2017)
Citar
Os arquitectos do atelier Modo, com sede no Sardoal, apresentaram, recentemente, o projecto para um novo aeroporto civil e comercial em Tancos, Santarém. O investimento previsto para o Aeroporto do Tejo, assim denominado, é de 18 milhões de euros.

A ideia surge numa altura em que os autarcas do Médio Tejo defendem a reabertura da base militar aérea de Tancos. Como afirma o mesmo atelier, o Aeroporto do Tejo «apresenta-se aqui num primeiro esboço, cujo propósito é dar forma a uma ideia que, concretizada, seria alavanca inevitável e óbvia para uma nova e enérgica dinâmica económica em toda a região Centro do país, especialmente no Médio Tejo».

Segundo refere, «a centralidade geográfica de Tancos, mas especialmente a proximidade com o nó ferroviário central do Entroncamento, com o suporte relevante da rede de auto-estradas e itinerários principais, mas também a plataforma logística em Riachos, são razões privilegiadas e auxiliadoras da instalação deste aeroporto».

O mesmo atelier aponta a possibilidade de um entreposto de transporte de mercadorias poder estabelecer-se entre Tancos e Entroncamento/Riachos, o qual «constituiria uma plataforma importante de incentivo e apoio às empresas e indústrias da região, como é o caso das que opera no sector automóvel, curtumes e têxteis, exploração florestal, madeira, mobiliário e papel, algumas delas com elevada penetração no mercado internacional».
Fonte: http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/

"Aeroporto do Tejo” em Tancos

O blog tem um render da proposta.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #122 em: Fevereiro 17, 2017, 04:54:27 pm »
Entretanto em Santarém...

Arquitectos do Sardoal apresentam projecto para Aeroporto do Tejo
(14 de Fevereiro de 2017)
Citar
Os arquitectos do atelier Modo, com sede no Sardoal, apresentaram, recentemente, o projecto para um novo aeroporto civil e comercial em Tancos, Santarém. O investimento previsto para o Aeroporto do Tejo, assim denominado, é de 18 milhões de euros.

A ideia surge numa altura em que os autarcas do Médio Tejo defendem a reabertura da base militar aérea de Tancos. Como afirma o mesmo atelier, o Aeroporto do Tejo «apresenta-se aqui num primeiro esboço, cujo propósito é dar forma a uma ideia que, concretizada, seria alavanca inevitável e óbvia para uma nova e enérgica dinâmica económica em toda a região Centro do país, especialmente no Médio Tejo».

Segundo refere, «a centralidade geográfica de Tancos, mas especialmente a proximidade com o nó ferroviário central do Entroncamento, com o suporte relevante da rede de auto-estradas e itinerários principais, mas também a plataforma logística em Riachos, são razões privilegiadas e auxiliadoras da instalação deste aeroporto».

O mesmo atelier aponta a possibilidade de um entreposto de transporte de mercadorias poder estabelecer-se entre Tancos e Entroncamento/Riachos, o qual «constituiria uma plataforma importante de incentivo e apoio às empresas e indústrias da região, como é o caso das que opera no sector automóvel, curtumes e têxteis, exploração florestal, madeira, mobiliário e papel, algumas delas com elevada penetração no mercado internacional».
Fonte: http://logisticamoderna.com/arquitectos-do-sardoal-apresentam-projecto-para-aeroporto-do-tejo/

"Aeroporto do Tejo” em Tancos

O blog tem um render da proposta.

Cumprimentos,

O País dos especialistas iluminados de pacotilha é o que é !!!!!
18 milhões não dão para aumentar/reforçar as pistas e os TW, mas enfim é o que temos .

BA3 Tancos Dados das Pistas         
Código Pista:   AGA 2-25    QFU:   077º-257º
Números  :     08-26    Comprimento:   2440
Largura:   45    Natureza:   Asfalto
Resistência:   LCN30 (h=48cm) Altitude:   253
Declive:   0.1       
Observações:   Soleira da pista 08 deslocada 100m.
   
   
Código Pista:   AGA 2-25    QFU:   117º-297º
Numeros :   12-30    Comprimento:   1200
Largura:   22.5    Natureza:   Asfalto
Resistência:   LCN40 (h=48cm)    Altitude:   261
Declive:   -0.3    
   
Observações: Pistas 08-26 e 12-30 de pavimento   flexivel


não é necessário escrever mais digo eu, pois está tudo dito !!   
« Última modificação: Fevereiro 17, 2017, 05:11:39 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #123 em: Março 13, 2017, 10:49:29 am »
« Última modificação: Março 13, 2017, 11:35:32 am por Lightning »
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5398
  • Recebeu: 5336 vez(es)
  • Enviou: 3516 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #124 em: Março 16, 2017, 07:39:20 pm »
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 

Por coincidência, esta tarde um C-130H da Esq. 501 esteve quase uma hora a efectuar circuitos na BA6 utilizando a pista 19, pista essa que é raramente utilizada. O vento de facto soprava de E/SE o que pode indiciar a necessidade de utilizar a 19, mas ainda nos dias que correm no Montijo são muito raras as aterragens e descolagens usando esta pista.

Durante muitos anos na base correu a famosa história que, certo dia, dois Alpha-Jet A alemães estacionados em Beja tiveram de partir da 19 - cuja cabeceira fica directamente em frente à estrada militar que liga a porta de armas às várias zonas da base aérea - e que ao descolarem o impulso dos seus motores empurrou a viatura do vice-comandante da BA6 que na altura passava para fora da estrada, quase indo parar ao Tejo.  ;D
« Última modificação: Março 16, 2017, 07:44:42 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: nelson38899

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #125 em: Março 16, 2017, 08:14:39 pm »
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 


Lá me vou repetir.

Pistas no continente Zona SUL:

SUL:
Portela - 2 pistas: 3805 x 45, asfalto; 2800 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas: 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto . Esta última é a 01/19 a que tem a orientação mais próxima da 03/21 de LIS, no entanto a sua extensão actual é apenas adequada á operação de A319/20/21,  B737/757 no máximo dos máximos
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto

Baralhar e dar de novo...... A especialidade de quem não sabe do que fala, ou faz que não sabe, porque defende alguns interesses e pretende ganhar tempo,............. PDM, PDM, PDM, caso OTA para quem não se lembra, refiro-me aos autores dessa noticia!
Acft's grandes no Montijo ????
Quais se posso perguntar ????
depois de apontar para o Montijo é que foram ver as dimensões das pistas ???
Espectacular noticias de Merda é o que é !
A TAP nunca operará no Montijo com os voos intercontinentais, o volume dos pax em ligação é enorme e as futuras instalações no Montijo nunca mas nunca comportariam o processamento de tais volume em tempo útil.
Ora se a TAP não vai operar no Montijo, e muito bem, o que resta de companhias com WB ????
TAAG, US, Azul, MMZ, ora porra um, dois, três voos diários qual o impacto disso em LIS ?? 
Nenhum então o que fica as LC e os voos regionais da TAP, ATR, E190 e os A319/20/21 das restantes companhias, mais nada, á e os acft´s de carga !!!!
Deixem-se de merdas e iniciem as obras já !!!!!
Este verão IATA no Aeroporto vai ser de morrer, e as noticias sairão cá para fora podem ter a certeza disso, masi do mesmo a nossa incompetência no seu melhor !!!

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #126 em: Março 16, 2017, 09:57:40 pm »
Citar
Tamanho da pista da base do Montijo é insuficiente para descolagem de aviões grandes

Conselho Metropolitano de Lisboa discutiu preocupação da ANA em relação à impossibilidade de ali descolarem aviões como o Boeing 737. Pista teria de ser aumentada.

Lusa    •16 de Março de 2017, 19:17

O tamanho da pista do Aeroporto do Montijo, alternativa ao de Lisboa, é insuficiente para a descolagem de alguns aviões de grande porte, foi nesta quinta-feira revelado numa reunião do Conselho Metropolitano de Lisboa. Os dados foram revelados pelo primeiro secretário da comissão executiva da Área Metropolitana de Lisboa (AML), Demétrio Alves, que deu conta ao órgão político da AML dos resultados de uma reunião mantida com a ANA - Aeroportos de Portugal, acerca do desenvolvimento da capacidade aeroportuária na região de Lisboa.

Demétrio Alves destacou que a ANA lhe transmitiu esta preocupação acerca do tamanho da pista 01/19 do Montijo, que será usada como alternativa ao aeroporto Humberto Delgado, e que tem 2.147 metros de comprimento, o que “é insuficiente" para a descolagem "de alguns aviões de grande porte”.“Para aterrar, quase todos os aviões aterram aqui. O problema é descolar. Não dá nem para o Boeing 737, nem para o Airbus 320, nem para o Airbus 322”, disse, salientando que foi “referido como altamente provável a [necessidade de] extensão da pista do Montijo”.“A pista tinha de ser aumentada em 350 metros”, disse, salientando que a pista começa e termina muito perto do estuário, pelo que, a ser aumentada, entraria pelo estuário.

O presidente do Conselho e presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, mostrou preocupação pela segurança do aeroporto nestas condições.“Estarmos aqui a ver que há uma pista em que há aviões que aterram mas não descolam, é capaz de ser um problema complicado. (…) Estarmos a gastar 200 e tal milhões de euros e depois o Boeing não aterra, o Airbus também não, é uma coisa insólita. Mas estou convencido que isso se resolve”, disse.

Já o presidente da Câmara do Montijo, Nuno Canta, destacou que os pilotos que utilizam a base aérea do Montijo referem que o tamanho da pista não será um problema, mas admitiu que a opinião dos pilotos não é unânime. O autarca do Montijo salientou que não está preocupado com este assunto, até porque “a pista tem sido usada ao longo dos tempos para a aterragem e descolagem de aviões muito pesados, nomeadamente militares”, tendo até dado apoio à guerra do Iraque.“A base foi sempre conquistada ao rio, com aterros sucessivos. E é possível fazer um aterro sem muito impacto ambiental, não apenas de 300 metros, mas de cerca de meio quilómetro, se for necessário”, adiantou, salientando que, caso seja ponderado o aumento da pista, ele deverá ocorrer “na direcção do Barreiro”.

Em meados de Fevereiro, o presidente da Associação dos Pilotos Portugueses de Linha Aérea (APPLA) disse à Lusa que a base aérea do Montijo não poderá ser alternativa ao aeroporto de Lisboa nos voos de longo curso caso avance a desativação de uma das duas pistas do Aeroporto Humberto Delgado, devido a fenómenos atmosféricos moderados a severos que ocorrem durante três a quatro meses por ano, nomeadamente ventos cruzados.“O Governo já está absolutamente ciente de que a pista 01/19 do Montijo, fechando a 17/35 [do aeroporto de Lisboa], não é uma alternativa para voos de longo curso, pois é muito pequena, não tem ajudas rádio que permitam aterragens por instrumentos e o pavimento, eventualmente, não tem resistência para suportar aviões de grande porte”, afirmou à agência Lusa Miguel Silveira.

De acordo com Demétrio Alves, a ANA considera “crítica” a situação no Aeroporto de Lisboa devido ao aumento extraordinário de passageiros e tem um plano de contingência a pensar em agosto. Segundo dados da ANA, desde o início do ano passaram pelo aeroporto mais 660 mil passageiros em comparação com o mesmo período do ano passado, que já tinha registado um aumento em relação ao ano anterior, acrescentou.“Em 2017 é muito provável que [no Aeroporto de Lisboa] se ultrapassem os 22 milhões de passageiros (...). Não é só na Portela, é também no Porto e em Faro. Portugal está a ser um destino turístico muito procurado”, salientou.

https://www.publico.pt/2017/03/16/local/noticia/tamanho-da-pista-da-base-do-montijo-e-insuficiente-para-descolagem-de-avioes-grandes-1765474
 


Lá me vou repetir.

Pistas no continente Zona SUL:

SUL:
Portela - 2 pistas: 3805 x 45, asfalto; 2800 x 45, asfalto
Montijo (militar) - 2 pistas: 2147 x 45, asfalto; 2440 x 45, concreto . Esta última é a 01/19 a que tem a orientação mais próxima da 03/21 de LIS, no entanto a sua extensão actual é apenas adequada á operação de A319/20/21,  B737/757 no máximo dos máximos
Cascais: 1190 x 30, asfalto
Beja (militar) - 2 pistas: 2951 x 45, concreto; 3450 x 60 (!), concreto
Faro: 2490 x 45, asfalto
Portimão: 859 x 30, asfalto

Baralhar e dar de novo...... A especialidade de quem não sabe do que fala, ou faz que não sabe, porque defende alguns interesses e pretende ganhar tempo,............. PDM, PDM, PDM, caso OTA para quem não se lembra, refiro-me aos autores dessa noticia!
Acft's grandes no Montijo ????
Quais se posso perguntar ????
depois de apontar para o Montijo é que foram ver as dimensões das pistas ???
Espectacular noticias de Merda é o que é !
A TAP nunca operará no Montijo com os voos intercontinentais, o volume dos pax em ligação é enorme e as futuras instalações no Montijo nunca mas nunca comportariam o processamento de tais volume em tempo útil.
Ora se a TAP não vai operar no Montijo, e muito bem, o que resta de companhias com WB ????
TAAG, US, Azul, MMZ, ora porra um, dois, três voos diários qual o impacto disso em LIS ?? 
Nenhum então o que fica as LC e os voos regionais da TAP, ATR, E190 e os A319/20/21 das restantes companhias, mais nada, á e os acft´s de carga !!!!
Deixem-se de merdas e iniciem as obras já !!!!!
Este verão IATA no Aeroporto vai ser de morrer, e as noticias sairão cá para fora podem ter a certeza disso, masi do mesmo a nossa incompetência no seu melhor !!!

Adenda ao meu post anterior,

Na pista 17/35  de Lisboa, com 2800 METROS, operam/operaram, ( aterram/aterraram, descolam/descolaram) A330, A340, B747SP, etc ......ora então se em 2800 METROS, operam estes WB em 2440 METROS da 01/19 do Montijo não conseguem operar os B737 e/ou B757 ????
Se não sabem eu ensino meus amigos, peçam para ver o que são os testes de performance desses acfts e aprendam antes de fazerem/dizerem merdas que não tem sentido nenhum, não tentem mandar areia para os olhos e fiquem calados que é bem melhor !!!

Num post meu bem anterior a esta noticia, colocado neste thread,  referi que era necessário, para se ter maior segurança, nas operações de aterragem/descolagem que a 01/19 tivesse pelos menos mais 400/500 metros !!!
Serei eu um iluminado ou adivinho ????   

post de 15FEV17

........No que diz respeito ao PCN das pistas terão de ser todas reforçadas para permitir a operação de acft super heavies, pois se LIS fechar por qq motivo, menos os relacionados com WX,  os voos tem de divergir para o Montijo e os voos intercontinentais são efectuados por B777, B747, A340 e A330, por isso com aeronaves com até 300+ tons de Landing Weight, estão a ver o que poderá acontecer com pistas não preparadas para tais LW.
O comprimento mínimo para termos uma pista no montijo apta a receber os mais pesados, nunca pode ser inferior a 2800 m, se fosse possível ter 4000 m de extensão seria o ideal.
Quanto ao CTA, veremos o que lhe vai acontecer num futuro próximo, veremos...... ;D ;D ;D.


Desculpem-me mas estas noticias de merda tiram-me do sério, cambada de incompetentes e ignorantes !!!!!

Abraços
« Última modificação: Março 16, 2017, 10:06:34 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5398
  • Recebeu: 5336 vez(es)
  • Enviou: 3516 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #127 em: Março 24, 2017, 02:46:47 pm »
 ::)

Citar
Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #128 em: Março 24, 2017, 04:03:11 pm »
::)

Citar
Em vez de 40 anos, aeroporto do Montijo pode ser solução durante apenas seis
Joana Rebelo Morais - 23.03.2017 / 22:51

Se o número de movimentos e de passageiros do Aeroporto de Lisboa continuar a aumentar ao ritmo previsto, o reforço do Montijo deverá durar apenas entre seis a oito anos e não 40, como o presidente da ANA – Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, tem vindo a afirmar. O alerta foi feito por Mário Lopes, professor do Instituto Superior Técnico, durante o painel sobre os transportes e o posicionamento geoeconómico do país, na I Convenção Nacional dos Serviços, realizada hoje. “Os estudos para fazer um novo aeroporto começaram há mais de 40 anos e, desde então, o aeroporto tem sido ampliado numa série de remendos que só têm resolvido problemas de curto prazo”, disse o professor, que depois lembrou as recentes declarações do presidente da ANA ao Negócios, em que apontou o Montijo como solução para 40 anos: “Fiquei intrigadíssimo. Não há estudos públicos e escrutináveis que sustentem esta afirmação e a opção pelo Montijo. Isto não quer dizer que seja uma opção má, eu próprio acho que é inevitável, mas isto está a ser feito sem transparência.”

“Nos últimos anos a procura tem estado a crescer a mais de 10% ao ano. Se a evolução se vai manter, não se sabe, mas sabe-se que nos últimos anos aumentou muito. E criou um grande problema. Se for preciso construir um novo aeroporto, não há tempo. Ou vamos prejudicar fortemente o turismo de Lisboa. O professor apresentou vários dados, como o número passageiros e de movimentos e, feitas as contas, o Montijo seria apenas solução para um período entre seis a oito anos: “Se a procura continuar a crescer assim, com o aumento do número de movimentos, dá para seis anos. E se o número de passageiros aumentar 123% para 50 milhões ao ano, como refere o presidente da ANA, dá para oito anos. Além da falta de transparência do processo, os números não batem certo.” Mário Lopes falou ainda no investimento feito até agora em remodelações na Portela, em estudos e no custo previsto do reforço do Montijo e defendeu que a melhor solução seria um novo aeroporto, porque todo o dinheiro gasto até agora “é essencialmente um desperdício de recursos”, uma vez que nenhuma das soluções resolve o problema a longo prazo. (...)

https://www.dinheirovivo.pt/empresas/em-vez-de-40-anos-aeroporto-do-montijo-pode-ser-solucao-durante-apenas-seis/

basta fazer contas, 22,5 milhões em 2016 a um aumento de 10% ao ano temos daqui a seis anos 39,8 milhões de pax/ano e daqui a oito anos, 48,2 milhões de pax/ano processados!

Quanto aos movimentos/dia se agora chegamos a ter 400/dia daqui a seis anos teremos mais ou menos 715/dia e daqui a oito anos cerca de 800/dia !
Ora se Lisboa pode ir até aos 42/46 movimentos/hora com as duas pistas, se o aeroporto funcionasse a full capacity H18, poderíamos operar um máximo entre os 756 e os 828 movimentos/dia, e eu digo e rpt poderíamos mas devido ás limitações de capacidade em stands, portas de embarque, capacidade do sistema de tratamento de bagagens, capacidade de processamento de controlos de segurança e fronteiras e, principalmente aos pedidos de slots para as horas mais convenientes dos diferentes operadores, não o conseguimos fazer!!!

Assim não nos resta outra opção que avançar, e já vamos tarde, com um aeroporto satélite deste para pelo menos evitar a fuga de operadores para outros destinos, o que, meus senhores, quer queiram quer não VAI ACONTECER !!!!

A execução de um aeroporto novo de raiz é o mais acertado, e a longo prazo menos dispendiosos, mas................pura e simplesmente não temos tempo para esperar seis anos, para que tal aconteça, deste modo á boa maneira TUGA, deixamos tudo para a última hora e vamos a correr apanhar os prejuízos da nossa inação  !!!

Lembra-me por exemplo a substituição dos nossos equipamentos militares, é usar até rebentar ou alguém ficar ferido ou até morrer........ neste caso é usar/explorar até á exaustão mas na aviação por vezes, a exaustão/incompetência, paga-se MUITO CARO MEUS SENHORES!!!

Abraços
« Última modificação: Março 24, 2017, 04:21:39 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5398
  • Recebeu: 5336 vez(es)
  • Enviou: 3516 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #129 em: Abril 20, 2017, 03:37:36 pm »
Citar
Azeredo Lopes. Aeroporto no Montijo é "plano do Governo" e "terá de haver" solução
20 abr, 2017 - 00:00 • Raquel Abecasis (Renascença) e David Dinis (Público)

"O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa".


Está previsto que a Força Aérea apresente um estudo até ao fim de Abril sobre a convivência da base com o novo aeroporto...

Não é até ao fim de Abril, é até hoje. Já tive a informação, confirma-se que está pronto e vai-me ser entregue esta quinta-feira, pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

 
Sabe qual é o resultado? Levanta problemas ao plano do seu colega Pedro Marques?

Não, o plano é do Governo. O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa. A única questão que tenho de resolver não é se isto vai acontecer. É de que maneira é que vamos garantir que a Força Aérea (não ali integralmente, ou não ali de todo) vai continuar a exercer tudo o que actualmente depende da base do Montijo. Estamos a falar dos C-130, estamos a falar da própria colaboração com os helicópteros da Marinha, etc. Há um conjunto, uma espécie de catálogo de funções da Força Aérea. Agora é preciso fazer uma avaliação operacional e para onde vamos garantir que a FA continua a exercer as suas funções.


Há uma alternativa? Sabe quanto custa?

Não. O relatório vai-me ser entregue, essa é uma avaliação feita pela Força Aérea, onde seguramente irão ser elencadas propostas de solução que terão que ser cruzadas e assumidas ao nível políticas.


Mas haverá sempre soluções? Não há hipótese de esse relatório concluir que não há solução?

Terá de haver [uma solução]. Aquilo que não tem solução é a morte e não é disso que estamos a falar - e ainda assim há para quem é crente. Do ponto de vista técnico, do que se trata é garantir que no século XXI, e tendo em conta um processo de aquisições que é inevitável, como o novo avião de transporte médio, de que maneira é que vamos de forma racional, com um custo médio mais baixo, garantir que a mesma operação é assegurada pela Força Aérea.

http://rr.sapo.pt/noticia/81608/azeredo_lopes_aeroporto_no_montijo_e_plano_do_governo_e_tera_de_haver_solucao


Para mim o aeroporto complementar de Lisboa ia para Beja e enviavam a pouco mais de dezena e meia de aparelhos que ainda lá têm para a BA6. Estava o problema encerrado.  ::)


Entretanto, o "menino guerreiro" continua a dar-lhe com um aeroporto em Monte Real, 13 anos depois de ter veiculado essa estupenda ideia. Qualquer dia mais vale pôr a Força Aérea à venda no ebay...

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/pedro-santana-lopes/detalhe/o-aeroporto-de-monte-real
« Última modificação: Abril 20, 2017, 03:58:36 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #130 em: Abril 20, 2017, 05:48:12 pm »
Citar
Azeredo Lopes. Aeroporto no Montijo é "plano do Governo" e "terá de haver" solução
20 abr, 2017 - 00:00 • Raquel Abecasis (Renascença) e David Dinis (Público)

"O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa".


Está previsto que a Força Aérea apresente um estudo até ao fim de Abril sobre a convivência da base com o novo aeroporto...

Não é até ao fim de Abril, é até hoje. Já tive a informação, confirma-se que está pronto e vai-me ser entregue esta quinta-feira, pelo chefe de Estado-Maior da Força Aérea.

 
Sabe qual é o resultado? Levanta problemas ao plano do seu colega Pedro Marques?

Não, o plano é do Governo. O problema que pode ser colocado é este: lá, onde apenas estava a Força Aérea, vai passar a haver parcialmente - ou integralmente no futuro - uma presença da aviação civil, num aeroporto complementar de Lisboa. A única questão que tenho de resolver não é se isto vai acontecer. É de que maneira é que vamos garantir que a Força Aérea (não ali integralmente, ou não ali de todo) vai continuar a exercer tudo o que actualmente depende da base do Montijo. Estamos a falar dos C-130, estamos a falar da própria colaboração com os helicópteros da Marinha, etc. Há um conjunto, uma espécie de catálogo de funções da Força Aérea. Agora é preciso fazer uma avaliação operacional e para onde vamos garantir que a FA continua a exercer as suas funções.


Há uma alternativa? Sabe quanto custa?

Não. O relatório vai-me ser entregue, essa é uma avaliação feita pela Força Aérea, onde seguramente irão ser elencadas propostas de solução que terão que ser cruzadas e assumidas ao nível políticas.


Mas haverá sempre soluções? Não há hipótese de esse relatório concluir que não há solução?

Terá de haver [uma solução]. Aquilo que não tem solução é a morte e não é disso que estamos a falar - e ainda assim há para quem é crente. Do ponto de vista técnico, do que se trata é garantir que no século XXI, e tendo em conta um processo de aquisições que é inevitável, como o novo avião de transporte médio, de que maneira é que vamos de forma racional, com um custo médio mais baixo, garantir que a mesma operação é assegurada pela Força Aérea.

http://rr.sapo.pt/noticia/81608/azeredo_lopes_aeroporto_no_montijo_e_plano_do_governo_e_tera_de_haver_solucao


Para mim o aeroporto complementar de Lisboa ia para Beja e enviavam a pouco mais de dezena e meia de aparelhos que ainda lá têm para a BA6. Estava o problema encerrado.  ::)


Entretanto, o "menino guerreiro" continua a dar-lhe com um aeroporto em Monte Real, 13 anos depois de ter veiculado essa estupenda ideia. Qualquer dia mais vale pôr a Força Aérea à venda no ebay...

http://www.jornaldenegocios.pt/opiniao/colunistas/pedro-santana-lopes/detalhe/o-aeroporto-de-monte-real

Para mim a questão não é tirar a FAP de Beja, que eu acho que a base deve ser mantida, mas sim onde está BEJA !!!!
O que há em BEJA.
Quem, que CIAS, querem operar em BEJA.
O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada. :G-bigun:
A ânsia de angariar CIAS e aumentar o volume de pax a todo custo vai-nos trazer dissabores a médio longo prazo.
Se o novo Aeroporto ou o +1 demorarem N tempo, leia-se muito tempo, para mim, mais de três e até cinco anos, não tenham dúvidas que antes desses três anos, lisboa, rebenta pelas costuras, a qualidade do serviço prestado degrada-se bastante e a opção espanhola de mais um aeroporto na Andaluzia será uma realidade mais rápida que qq das nossas, com as fugas de CIAS e pax a todo o vapor, com vento de cauda melhor dizendo ! ;)
Pelo menos é como eu vejo o problema e as possíveis soluções para o mesmo !

Novo Aeroporto em Monte Real só fala nisso que é básico, e ignorante e não sabe o que diz, que se juntem ao grupo da OTA !!!! :new_argue: :new_argue: :new_argue: :new_argue:

Quanto á venda da FAP no Ebay quando souberes diz que sou capaz de comprar alguns souvenirs, para mais tarde recordar !

Abraços

ATTN ás obras na 17/35, para fecho da pista em Lisboa, digo agora para daqui a uns meses ou anos quando acontecer algo mais pesado pensarem nesta minha frase !!!!
« Última modificação: Abril 20, 2017, 05:52:02 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

*

perdadetempo

  • Analista
  • ***
  • 611
  • Recebeu: 234 vez(es)
  • Enviou: 457 vez(es)
  • +59/-6
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #131 em: Abril 20, 2017, 06:52:49 pm »
Citar
O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada.

O problema não será permitir a operação das chamadas Lowcost mas uma(s) alminha(s) terem transformado o antigo/novo terminal dos voos internos num terminal low cost, que deu como resultado o aeroporto de Lisboa ter passado a receber criticas bastante negativas no Skytrax. Uma solução simples quando/se um ano destes, existir o +1 é 1º é eliminar o terminal lowcost e transformá-lo num local dedicado aos aviões de negócios, todos os aviões de passageiros passarem a pagar o mesmo pelos serviços aeroportuários no aeroporto da Portela e quem quiser valores mais em conta e condições mais espartanas passe a utilizar o +1.
 

*

tenente

  • Investigador
  • *****
  • 10358
  • Recebeu: 5657 vez(es)
  • Enviou: 4353 vez(es)
  • +8476/-1841
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #132 em: Abril 20, 2017, 09:07:20 pm »
Citar
O erro crasso foi permitir que as Lowcost operassem em LIS !
Antes dessas operações se terem iniciado, a opção Lisboa+1, ou Novo Aeroporto, devia ter sido executada tão simples quanto isso, se a procura foi assim tão repentina, então, na minha santa Ignorância, devíamos ter acautelado a operação em LIS das e LC para que assim que existisse a opção A ou B, fossem recambiadas para a dita opção, e mais nada.

O problema não será permitir a operação das chamadas Lowcost mas uma(s) alminha(s) terem transformado o antigo/novo terminal dos voos internos num terminal low cost, que deu como resultado o aeroporto de Lisboa ter passado a receber criticas bastante negativas no Skytrax. Uma solução simples quando/se um ano destes, existir o +1 é 1º é eliminar o terminal lowcost e transformá-lo num local dedicado aos aviões de negócios, todos os aviões de passageiros passarem a pagar o mesmo pelos serviços aeroportuários no aeroporto da Portela e quem quiser valores mais em conta e condições mais espartanas passe a utilizar o +1.

Claro que foi a operação das low cost que deu cabo da pouca qualidade que existia no aeroporto de Liaboa !!!

A falta de portas de embarque, stands, e outras limitações que vieram á tona são bem demonstrativas do que afirmo, não tenhas dúvidas.

O segundo erro crasso foi a alocação do T02 para esses voos, e bem mal atamancado diga-se de passagem, pois nem espaço para o SEF tinha/tem as CIAS que lá operam bem o podem comprovar.

Os voos de negócios não devem operar em LIS, desculpa mas a aviação executiva/ligeira é um negócio bem diferente da aviação comercial com necessidades bem distintas, se acontecer lá vamos misturar alhos com bugalhos, Tires/Cascais com eles até estão bem mais perto do habitat do jetset, e, nem eles, qual raça superiora........gostam de misturas, são finos de mais para os comuns dos mortais !!!!

Quando os tínhamos no antigo parque DELTA era o bom e o bonito, reclamações atrás de reclamações pela falta de condições !!!

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: perdadetempo

*

perdadetempo

  • Analista
  • ***
  • 611
  • Recebeu: 234 vez(es)
  • Enviou: 457 vez(es)
  • +59/-6
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #133 em: Abril 20, 2017, 10:03:30 pm »
Citar
Os voos de negócios não devem operar em LIS, desculpa mas a aviação executiva/ligeira é um negócio bem diferente da aviação comercial com necessidades bem distintas, se acontecer lá vamos misturar alhos com bugalhos, Tires/Cascais com eles até estão bem mais perto do habitat do jetset, e, nem eles, qual raça superiora........gostam de misturas, são finos de mais para os comuns dos mortais !!!!

Eu tenho uma, muito vaga, noção disso. O problema é que para acabar com o terminal lowcost, será necessária alguma justificação, por causa dos direitos "adquiridos" etc... logo a ideia de transformar aquilo numa zona business com o seu lugarzinho de aparcamento e os restantes voos  a pagar o mesmo  e quem quiser baratinho mude-se para o aeroporto +1.
Eu como consumidor que nunca viajei nem estou interessado em viajar  nas pontes aéreas para o Brasil e para África mas que apanhava alguns voos para a Europa vi-me cada vez mais obrigado na últimos dez/quinze anos, antes do aparecimento das lowcost, a fazer vos com escala em Madrid, Hanover ou Zurique para chegar ao meu destino final.

Provavelmente o que a malta "fina" mais gosta em Tires é poder passar as malas com dinheiro ,produtos brancos inaláveis e outros artigos sem perguntas indiscretas de agentes abelhudos. Se aquilo fosse um conjunto de cabanas ao lado de uma pista de terra eles continuavam lá batidos ;D ;

Cumprimentos,
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5398
  • Recebeu: 5336 vez(es)
  • Enviou: 3516 vez(es)
  • +10060/-2642
Re: Desactivação da Base aérea nº 6 do Montijo
« Responder #134 em: Abril 20, 2017, 10:46:05 pm »
Provavelmente o que a malta "fina" mais gosta em Tires é poder passar as malas com dinheiro ,produtos brancos inaláveis e outros artigos sem perguntas indiscretas de agentes abelhudos. Se aquilo fosse um conjunto de cabanas ao lado de uma pista de terra eles continuavam lá batidos ;D ;

Verdade sim senhor.  ;)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)