Iraque - forças britânicas em combates

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« Responder #15 em: Maio 17, 2004, 04:33:01 pm »
Citação de: "dremanu"
Euroidiota:

Vc é um ordinário que não sabe medir a porcaria que deita pela boca fora. Se vc tá tão preocupado com os seus amigos Iraquianos vá lá p'ra terra deles ajudar aquela gente a lutar contra os Inglêses e os Americanos, e as outras tropas da coligação.

Vc deve ser daqueles bravos de plantão de taberna, que fala muito e faz pouco. Vá lá mostrar todo o seu valor heroico e lute ao lado dos Iraquianos. Pode ser que vc bate às botas lá por aquelas áreas, tb não se perdia muito.


Concordo aqui com o dremanu e com o Ricardo Nunes! Acho que o sr.europatriota deve ser islamico! Digo e repito o que o dremanu disse...
 

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europatriota

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« Responder #16 em: Maio 17, 2004, 04:33:41 pm »
Caro Ricardo Nunes:

É óbvio que, salvo excepções raríssimas que só confirmam a regra (caso do Pat Tilman), hoje nos EEUU ( e na maioria dos aliados) já não se vai para a guerra por patriotismo, mas por dinheiro (e até para obter a nacionalidade, nem que seja a título póstumo para os filhos...). Nos EEUU, quem se alista são os estudantes pobres (para terem bolsas universitárias, p. ex.) e os emigrantes ilegais (para se legalizarem). E mesmo assim, porque a superioridade de armamento lhes permite (em princípio) fazer guerras quase sem baixas....

Enquanto que no Iraque e em todo o mundo árabe, há voluntários aos milhões, apesar de não receberem salário e de as probabilidades de morte em combate serem mil vezes superiores...

E não pense que sou anti-americano. Se a situação fosse a inversa (ocupantes islâmicos super-armados a massacrarem nuns EEUU ocupados  patriotas americanos, eu seria sem rodeios pró-resistência. E, nesse caso, tenho a certeza de que milhões de petriotas americanos pegariam voluntariamente em armas para defenderem a sua pátria da soldadesca ocupante. É que então a sua guerra seria verdadeiramente justa, e quando a guerra é justa, o patriotismo e heroismo são genuínos e expontâneos...

Sobre a GNR: sabe que a ÙNICA razão da sua ida "voluntária" para o Iraque é o dinheiro ? Com todos os prémios dá para cada um 1.200 contos mensais, enquanto estiverem no Iraque. Heroísmo ? Onde, se eles não metem o nariz fora do quartel, quando lá fora só há maltrapilhos da resistência com AK's e RPG's ?  

Pode crer, na guerra, o elemento decisivo é o psicológico, a chamada superioridade moral. Quem a tem vence sempre ! A desigualdade das armas só influencia o preço da vitória. Mas os heróicos iraquianos estão prontos a enfrentar o martírio, nem que seja de milhões, e por isso são invencíveis. Para mercenários, em contrapartida, 1000 mortos já é insuportável...

saudações europatriotas
A Grande Europa, respeitadora do direito internacional, da dignidade dos povos e da paz mundial deve unir-se, rearmar-se e liderar o mundo rumo à Paz Perpétua kantiana
 

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dremanu

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« Responder #17 em: Maio 17, 2004, 04:36:37 pm »
Não me surpreende o uso da baioneta num ambiente urbano. Acho que faz mais que sentido. Armas brancas são munição que não esgota, e que permite ao soldado continuar a lutar em próximidade ao inimigo sem precisar de parar para recarregar a arma. Sem falar no impato psicológico que vai ter sobre o inimigo, que nunca iria esperar o uso desta arma.

Os Britânicos sempre foram bons na arte da guerra, e aí está mais uma prova disso. Aposto que a partir de hoje, novamente os exércitos vão dar relevo a luta com baionetas fixas nas armas.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Ricardo Nunes

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« Responder #18 em: Maio 17, 2004, 04:44:54 pm »
Voltando ao tema do topic ( e não querendo continuar a inflamar esta questão aqui com o nosso companheiro europatriota ) é normal que não tenha sido uma carga de baioneta aberta, mas só o facto de ter sido utilizada é singular.

O último uso de baioneta deu-se na guerra das malvinas, e de uma maneira pouco clara. O importante a reter deste episódio é que, para a baioneta ter sido usada, houve uma intenção clara com benefícios tácticos em se iniciar um combate corpo a corpo. E, sendo sincero, é mais simples disparar à queima roupa ( leia-se, distância entre 1 e 7 metros ) do que avançar para uma luta a nível mais pessoal.
Esta é uma acção extremamente motivadora para os britânicos e desencorajadora para os iraquianos. O seu impacto psicológico foi enorme.
Ricardo Nunes
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dremanu

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« Responder #19 em: Maio 17, 2004, 04:52:46 pm »
Sem dúvida disparo à queima-roupa é o mais eficaz. No entanto, é provavel que os Britânicos como se viram em quantidade numérica inferior, e possivelmente vendo os Iraquianos armados com facas e machados, e outras armas desse tipo, resolveram dar luta de igual-para-igual. Assim demonstraram aos Iraquianos que têm a capacidade de os derrotar até quando lutam em igualdade técnológica, e que a bravura dos soldados Britânicos não fica atrás da bravura dos resistentes fanáticos.
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[PT]HKFlash

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« Responder #20 em: Maio 17, 2004, 05:08:31 pm »
Alem dos Ingleses relembremos os canadianos que sao excelentes combatentes! Ja li (repito li) que 1 canadiano = 2 estado unidenses!

Sem duvida que a bravura dos ingleses e um exemplo a seguir! Vamos ver se os americanos se inspiram um bocado e começam a fazer trabalho limpo como os britanicos! :)
 

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Spectral

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« Responder #21 em: Maio 17, 2004, 06:59:09 pm »
Porra, sempre aparece cada lunático por aqui...


Quanto às baionetas: os ingleses efectivamente calaram baionetas nas Falklands, mas continua a causar polémica se nessa acção chegaram efectivamente ao corpo a corpo...


http://www.britains-smallwars.com/Falklands/mt-longdon.htm

a meio da página.


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Guilherme

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« Responder #22 em: Maio 17, 2004, 07:05:08 pm »
Fugindo um pouco do tópico, as Falklands me lembram do Vulcan, que estava  sem combustível e foi interceptado por F-5s do Brasil, que "gentilmente" o ordenaram a pousar na BASC. O pessoal do CTA deve ter adorado a oportunidade para estudar a aeronave inglesa, e seus mísseis Sidewinder apreendidos.
 

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Spectral

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« Responder #23 em: Maio 17, 2004, 07:12:24 pm »
Caro Guilherme, os Vulcans levavam mísseis anti-radar Shrike tanto quanto sei, e não Sidewinders.

Quanto ao estudo, bem tratando-se de um aparelho com quase 30 anos, não devia haver muita tecnologia avançada a bordo (tirando os tais mísseis), mas era uma ocasião úncia de observar de perto um dos aviões mais belos que alguma vez voou:






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« Responder #24 em: Maio 17, 2004, 07:15:20 pm »
No arquivo da BU-UFSC, consultei a Veja da semana do ocorrido, e o míssil era mesmo um Sidewinder, pois o desenho era totalmente diferente do Shriker.

Citar
# Armamento: 1 míssil nuclear Blue Steel ou mais de 21 toneladas de bombas convencionais. Nas malvinas alguns Vulcans foram equipados com 4 mísseis ar-ar Sidewinder para autodefesa.

http://www.geocities.com/CapeCanaveral/Hangar/2949/vulcan.htm


Com certeza, não era um armamento muito usual para os Vulcan, nisso tens razão.
 

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Spectral

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« Responder #25 em: Maio 17, 2004, 07:35:41 pm »
Curioso, as fontes do lado inglês referem sempre os Shrike

Citar
Black Buck Three: 31st May and Black Buck Four: 3rd June
Missile strikes against Argentine Skyguard radar on the Falklands using American supplied Shrike Anti-Radar missiles on hastily improvised underwing pylons. During the 3rd June mission, the Vulcan sustained damage to its air refuelling probe and was forced to land at Rio de Janeiro in Brazil, where the aircraft was impounded until the 11th June, and the remaining Shrike missile was confiscated, This Vulcan was captained by Squadron Leader Neil McDougall.

Black Buck Five: 12th June
The final Black Buck mission was against Argentine troop positions close to Port Stanley using 1,000lb bombs.

The Shrike Missile
The Raytheon Shrike Anti-radar missile was carried by the Vulcans in Black Buck missions Three and Four, to engage and destroy Argentine Skyguards radar's. These missile require an active radar to target, and if the radar is switched off, lose their lock.

http://www.britains-smallwars.com/Falklands/vulcan.htm ( este site deve ser o mais completo da guerra das Falklands do lado inglês)

e

Citar
Black Buck 6, 2nd/3rd June 1982: The same aircraft and crew were launched from Wideawake on the night of 3rd June, this time armed with 4 Shrike missiles: 2 with radar heads optimized against the TPS 43 radar (the primary target), and 2 with heads programmed for opportunity attacks against mobile Sky Guard/Super Oerlikon AAA installations protecting the environs of Port Stanley. Once again, some 40 minutes were spent by the crew trying to establish the position of the primary target which never 'rose to the bait' by switching on its radar. Determined not to return to Ascension without a strike, the Vulcan captain elected to descend from a sanctuary height at 16,000 ft into the engagement envelope of the Super Oerlikon AAA. This enticed the Sky Guard crew to illuminate the Vulcan. However, XM597 broke radar lock and manoeuvred to fire 2 Shrike missiles, one of which successfully destroyed the radar killing 4 Argentinian Ejercito radar operators. After a another short period spent trying to entice the TPS 43 to 'switch on', XM597 departed the Falklands for Ascension Island. On the final rendezvous with a Victor tanker, however, XM597's refueling probe snapped off and the crew were forced to divert. There were no pre-arranged or recognised diversions and the crew's brief was to ditch the aircraft should the final refueling RV fail. Reluctant to ditch XM597 in the South Atlantic the crew elected to climb to 43,000 ft for best range/endurance performance and headed west towards South America and Brazil. Before entering Brazilian airspace the un-used Shrikes had to be jettisoned to prevent any potential embarrassment to the British and Brazilian authorities. Unfortunately, one missile 'hung-up' which was to create many problems later. After de- pressurizing at 43,000 ft and jettisoning secret documents and film through the crew entrance door, XM597 cruise descended to around 20,000 ft whilst evading a pair of Brazilian F-5 fighter aircraft which had been scrambled to intercept it. With insufficient fuel for a procedural instrument approach into Rio's Galeao International Airport, XM597 was flown to the overhead where it commenced a spiral descent and visual approach. The aircraft was landed with only a few hundred pounds remaining in the tanks.

After being held under 'open arrest' (but well treated) on the military side of Galeao Airport for 7 days, and to prevent further embarrassment to Brazil and Britain, XM597 and its crew were finally released and allowed to return to Ascension Island. The captain of XM597, Sqn Ldr Neil McDougall was subsequently awarded the Distinguished Flying Cross (DFC) on behalf of his crew's endeavour. The other crew members of XM597 were Flt Lt Dave Castle (Nav Radar), Flt Lt Barry Smith (Nav Plotter), Flt Lt Rod Trevaskus (AEO), Flt Lt Brian Gardner (AAR pilot), and Fg Off Chris Lackman (Co-pilot). A final Black Buck raid, number 7, delivered airburst bombs to Port Stanley, and with that, the Vulcan bowed out of the war.



http://www.designation-systems.net/dusrm/agm-45-2.jpg

Além de que não estou a ver como poderia um Vulcan lançar um Sidewinder ( provavelmente precisaria de algumas modificações sérias no sistema de armas).

O Shrike




Com efeito bastante diferente, já que é baseado no corpo do Sparrow

http://www.designation-systems.net/dusrm/m-45.html


Como já disse é uma questão interessante.
A ver se encontro mais.

Se alguém tiver mais alguma informação agradecia...

Entretanto fica aqui mais uma imagem do Vulcan, para mim um dos aviões mais espantosos de sempre.

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Guilherme

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« Responder #26 em: Maio 17, 2004, 07:44:00 pm »
Estranho que os britânicos não os alijaram, como fizeram com os Shrike.

Hummmm, mas um Shrike ficou preso na aeronave.

Bom, quem se importa não é ? :P
 

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Spectral

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« Responder #27 em: Maio 17, 2004, 07:50:13 pm »
Ponta das asas como os Sidewinders num F-16 ?
Então ainda mais estranho é ( as asas não parecem nada preparadas para receber esse tipo de carga).

Tente lá digitalizar a a revista que seria interessante  :wink:

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Guilherme

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« Responder #28 em: Maio 17, 2004, 07:51:38 pm »
Voltando ao tópico, quantos britânicos estão no Iraque?
 

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papatango

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« Responder #29 em: Maio 17, 2004, 07:54:45 pm »
Tema interessante, mas acho que deviamos abrir um novo tópico sobre as Falklands, nos conflitos do passado.

Cumprimentos


Tenho algures uma matéria sobre o Vulcan...
Vou ver se encontro
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...