A Verdade Sobre a Economia Espanhola

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« Responder #435 em: Maio 12, 2009, 07:40:33 pm »
Citação de: "Silva Neto"
Há um estudo sobre de como vivem um agregado familiar português e um espanhol com 1000 euros por mês, de uma entidade bancária, que não posso aqui colocar, que é esclarecedor destas matérias.
O caso português consegue viver “bem” com um agregado familiar de três membros. No litoral a melhoria é bem assinalável. No interior a qualidade de vida em geral é superior, mas o poder aquisitivo com esses euros decresce um pouco, sendo compensado com outros factores.

Já um espanhol não consegue quase satisfazer necessidades básicas nessas mesmas circunstâncias. Pior ficam os que vivem nas grandes cidades. Quem melhor se “safa” são os galegos e asturianos.

O Manuel tocou num ponto chave. Os impostos vão aumentar em Espanha. Só falta saber quando. O IVA parece ser o eleito para a subida. Fala-se entre 3% a 4 % de forma faseada nos próximos 3/4 anos.

O pior é o estado dos bancos. As "cajas" estão…..  :censurado: desculpem mas não me posso estender.


Claro y un Aleman o un Japones vivirian todavia peor que un Portugues con 1.000 euros. Vaya estudios..
 

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papatango

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« Responder #436 em: Maio 12, 2009, 10:08:07 pm »
Ninguém disse aqui que a Espanha não era mais rica e que não tinha um nível de vida superior ao português.

O que acontece é que a diferença não é tão significativa quanto quanto aquela que os numeros oficiais afirmavam. Não é tão significativa quanto aquela que é apontada por vários espanhóis neste fórum.

Assim como não é verdade que quando Portugal e a Espanha aderiram à então CEE os dois países tivessem o mesmo nível de vida. A Espanha estava muito à frente de Portugal.
Portugal só atingiu o nivel de televisões e telefones por 1000 habitantes da Espanha no final dos anos 60, quando chegámos a 1981.

O boom Espanhol dos anos 60 teve um equivalente em Portugal. O problema é que Portugal entrou em guerra, a Espanha não.

De qualquer forma a questão mantém-se:

Havia razões para a existência de um tópico sobre a "Verdade sobre a economia espanhola" porque de facto as coisas não eram como se dizia.

Outro factor interessante de analisar são os espanhóis propriamente ditos. Normalmente os de origem castelhana em Madrid eram os que mais facilmente negavam que o problema existia. Em Madrid cheguei a falar com pessoas sobre o assunto que me respondiam com um abanar de mãos afirmando que cada vez se vendia mais.

O resultado, é que têm mais dificuldade em resolver os problemas actuais, porque não consideraram que viviam uma situação de «boom económico».

É essa dificuldade de muitas empresas espanholas, que andaram a fazer negócios em cima do muro, que explica um enorme aumento do desemprego. O desemprego sobe quase em todos os países, mas na Espanha e na Irlanda ele dispara.

A explicação para isto é só uma: Os empregos criados eram absolutamente precários e não tinham como resistir a uma crise económica repentina, ainda mais quando a maioria dos agentes económicos se recusava a aceitar o que vinha aí.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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YOMISMO

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« Responder #437 em: Maio 12, 2009, 11:19:22 pm »
La crisis ha afectado más a España que a otros paises por un solo y único motivo y no es otro que la construcción de vivienda ha sido ENORME y ESPECULATIVA y han participado todos (bancos, constructoras, administraciones públicas, para recoger más impuestos y los compradores).

Por lo demás, si es verdad que el nivel de las empresas multinacionales de España ha crecido mucho y se encuentran a un nivel MUY SUPERIOR y con una mejor preparación para no volver a a niveles de 1993.

Por otro lado, el problema del empleo en España es estructural; el mercado laboral y los contratos no están bien hechos y los empresarios prefieren despedir a los contratos temporales al mínimo problema porque si no se dispara el coste de despido.

Después de años de un crecimiento ENORME del PIB viene bien esta crisis; más trabajar y menos mercedes, bmw, audi q7 y velero de 15 metros.

Y sin pretender polemizar, para aquellos que se alegren de que la crisis se cebe en España solo pensar el nivel de exportaciones portuguesas a España se va a resentir y mucho y provocará muchos despidos en Portugal.

El potencial económico de España en muchos campos es enorme y solo hay que ver las empresas que tenemos (Telefónica, Santander, Iberdrola, etc).

Saludos.
 

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manuel liste

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« Responder #438 em: Maio 13, 2009, 08:12:36 am »
Citação de: "Silva Neto"
Há um estudo sobre de como vivem um agregado familiar português e um espanhol com 1000 euros por mês, de uma entidade bancária, que não posso aqui colocar, que é esclarecedor destas matérias.
O caso português consegue viver “bem” com um agregado familiar de três membros. No litoral a melhoria é bem assinalável. No interior a qualidade de vida em geral é superior, mas o poder aquisitivo com esses euros decresce um pouco, sendo compensado com outros factores.

Já um espanhol não consegue quase satisfazer necessidades básicas nessas mesmas circunstâncias. Pior ficam os que vivem nas grandes cidades. Quem melhor se “safa” são os galegos e asturianos.

No hacen falta estudios, te lo digo yo: una familia española con tres miembros vive mal con 1000 euros mensuales. Dudo que una familia portuguesa equivalente viva mucho mejor.

Claro que si por un lado tomas a una familia residente en Madrid, y por otro a una familia residente en una zona rural de Tras os Montes la diferencia es importante. Es la diferencia propia entre una gran ciudad y el campo. Son estilos de vida completamente diferentes, y tengan en cuenta que España es un país más "urbano" que el suyo.

Pero si se trata de comparar calidad de vida, logicamente en Portugal se puede vivir tan bien o mejor que en España, especialmente con un sueldo bueno. Yo nunca voy a poner eso en discursión, porque conozco y aprecio Portugal

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O Manuel tocou num ponto chave. Os impostos vão aumentar em Espanha. Só falta saber quando. O IVA parece ser o eleito para a subida. Fala-se entre 3% a 4 % de forma faseada nos próximos 3/4 anos.

Sabes más que yo, no tengo esa información.

De lo que se habla de momento es de subidas de impuestos al alcohol, tabaco y posiblemente también a los combustibles. También de suprimir ciertas deducciones por compra de vivienda o de subir el tipo impositivo máximo del IRPF (impuesto anual a los salarios)

Seguro que habrá más, desgraciadamente. Tenemos un gobierno que sabe mucho de gastar, pero poco de ahorrar.

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O pior é o estado dos bancos. As "cajas" estão…..  :censurado: desculpem mas não me posso estender.


Eso no es lo peor, el sistema financiero español está bastante mejor que el de los EUA, que el de Alemania o Reino Unido. Como es normal, las empresas financieras también lo pasan mal durante una crisis económica (lo contrario sería escandaloso). Una caja ha sido intervenida por las autoridades, pero sigue funcionando.

En Portugal también tienen su BPP, que por cierto, tiene oficina y afectados en Vigo

¿Lo peor? lo de siempre: el paro.

La forma rápida que tienen las empresas españolas de hacer frente a la crisis es echando a personal. Sería largo explicar los motivos, pero en el sistema laboral español se puede despedir gratis a una parte de los obreros, y despedir al resto es casi imposible sin llevar la empresa a la ruina. Así que las empresas toman el camino más fácil para sanear sus números, haciendo subir el paro de modo exponencial.
 

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P44

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« Responder #439 em: Maio 14, 2009, 02:15:07 pm »
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14 Maio 2009 - 11h07
Nos primeiro trimestre de 2009
Economia espanhola recua 2,9 por cento

Espanha enfrenta a sua pior recessão. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 2,9 por cento no primeiro trimestre deste ano face a igual período do ano passado, sendo a contracção intertrimestral (comparativamente com o trimestre anterior) de 1,8 por cento.



Estes são os piores resultados registados desde 1970, ano em que o INE espanhol começou a realizar as estatísticas da Contabilidade Nacional. O INE assinala que a contracção do PIB é consequência de uma contribuição negativa do consumo nacional, compensada em parte pela contribuição positiva da procura externa.

 

Em termos de evolução trimestral, este é o terceiro trimestre consecutivo em queda do PIB espanhol, que registou recuos de 0,3 por cento no terceiro trimestre de 2008 e de 1,0 por cento nos últimos três meses do ano.  


http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 9158EBA529
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #440 em: Maio 15, 2009, 09:47:39 am »
Citação de: "P44"
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14 Maio 2009 - 11h07
Nos primeiro trimestre de 2009
Economia espanhola recua 2,9 por cento

Espanha enfrenta a sua pior recessão. De acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) espanhol, o Produto Interno Bruto (PIB) caiu 2,9 por cento no primeiro trimestre deste ano face a igual período do ano passado, sendo a contracção intertrimestral (comparativamente com o trimestre anterior) de 1,8 por cento.



Estes são os piores resultados registados desde 1970, ano em que o INE espanhol começou a realizar as estatísticas da Contabilidade Nacional. O INE assinala que a contracção do PIB é consequência de uma contribuição negativa do consumo nacional, compensada em parte pela contribuição positiva da procura externa.

 

Em termos de evolução trimestral, este é o terceiro trimestre consecutivo em queda do PIB espanhol, que registou recuos de 0,3 por cento no terceiro trimestre de 2008 e de 1,0 por cento nos últimos três meses do ano.  

http://www.correiomanha.pt/noticia.aspx ... 9158EBA529


Si, aqui tenemos crisis doble. El crash inmobiliario y la crisis mundial.
Pero empiezan aparecer buenas noticias.

Gail Folser dice que España saldra antes de la crisis que otras economias Europeas

http://www.bolsamania.com/actualidad/no ... gupc64n0t1


Me pregunto porque no pone los datos completos de Europa y solo ponen los de España.

Bélgica -3.0
Alemania -6.9
España -2.9
Francia -3.2
Italia -5.9
Letonia -18.6 !!
Países Bajos -4.5
Portugal -3.7
Reino Unido -4.1

Como dato curioso, el único país que mantiene crecimiento positivo es Chipre.

Estados Unidos -2.6

En Japón no se ha publicado aún, se estima que será de al menos -6%.


Por cierto, el gobierno va a incentivar la compra de autocarros nuevos con 2.000 euros  :lol:

Alguien quiere un Focus/Leon/Megane/Astra 100cv nuevo por 13.000 euros?

Y a Portugal como le van las cosas? ya supero a Letonia en renta?:roll:

Ya cansan con su demagogia de poner noticias solo de España.

¿tanto les preocupa?
 

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YOMISMO

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« Responder #441 em: Maio 15, 2009, 12:26:58 pm »
Curioso la caida de PIB en toda la UE, incluso Portugal está en crisis.

País Homólogo Cadeia
Bélgica -3,0% -1,6%
Dinamarca n.d n.d
Alemanha -6,9% -3,8%
Estónia -15,6% -6,5%
Irlanda n.d n.d.
Grécia n.d n.d
Espanha -2,9% -1,8% França -3,2% -1,2%
Itália -5,9% -2,4%
Chipre 1,6% 0,00%
Letónia -18,6% -11,2%
Lituânia -10,9% -9,5%
Hungria -4,7% -2,3%
Malta n.d n.d.
Holanda -4,5% -2,8%
Áustria -2,9% -2,8%
Polónia n.d. n.d
Portugal -3,7% -1,5
 

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« Responder #442 em: Maio 15, 2009, 12:50:08 pm »
Citação de: "YOMISMO"
Curioso la caida de PIB en toda la UE, incluso Portugal está en crisis.

País Homólogo Cadeia
Bélgica -3,0% -1,6%
Dinamarca n.d n.d
Alemanha -6,9% -3,8%
Estónia -15,6% -6,5%
Irlanda n.d n.d.
Grécia n.d n.d
Espanha -2,9% -1,8% França -3,2% -1,2%
Itália -5,9% -2,4%
Chipre 1,6% 0,00%
Letónia -18,6% -11,2%
Lituânia -10,9% -9,5%
Hungria -4,7% -2,3%
Malta n.d n.d.
Holanda -4,5% -2,8%
Áustria -2,9% -2,8%
Polónia n.d. n.d
Portugal -3,7% -1,5


Y eso que no ha sufrido un crash inmobiliario, y eso que su renta per capita es de las mas bajas etc etc etc




Y ahora en serio:
Si la locomotora Europea, que es Alemania retrocede casi un  7 % los demas podemos empezar a temblar.
 

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manuel liste

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« Responder #443 em: Maio 15, 2009, 02:14:35 pm »
Entonces, España es el país europeo "grande" que menos baja. No es  consuelo, pero sí una pequeña alegría y una sorpresa para los agoreros  :D
 

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Mike23

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« Responder #444 em: Junho 12, 2009, 09:29:21 pm »
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Y SUBE LOS IMPUESTOS ESPECIALES, TRAS LAS ELECCIONES

No hay dinero: El Gobierno pide un crédito de 17.000 millones para pagar el paro

El Gobierno ha aprobado un crédito extraordinario para afrontar el pago de las prestaciones por desempleo. La razón: no hay dinero en la caja porque España lidera el paro de la OCDE con un 18,1% y caen los ingresos fiscales. Además, sube impuestos días después de las elecciones.



LD (L. Ramírez / M. Llamas) Ni las cajas de ahorros, ni los organismos internacionales, ni la oposición, ni los institutos de estudios nacionales se creían los Presupuestos Generales del Estado de este año, que fueron aprobados por la mínima gracias al apoyo del PNV y del BNG, previo acuerdo de inyección de dinero para el País Vasco y Galicia. Y ahora se pagan las consecuencias: no hay dinero para pagar las prestaciones por desempleo.

De hecho, el pasado octubre las cifras ya mostraban que el presupuesto destinado a estas prestaciones se agotaría antes del verano, tal como avanzó LD.

Este viernes la vicepresidenta primera del Gobierno, María Teresa Fernández de la Vega, y la ministra de Economía y Hacienda, Elena Salgado, han confirmado la mala noticia: piden un crédito de casi 17.000 millones de euros porque no hay dinero en la caja.

"Es un compromiso que se expresa, una vez más, en el importante decreto ley que también hemos dado luz verde, por el que se conceden créditos extraordinarios por más de 19.600 millones de euros y se modifican distintos preceptos de la ley de impuestos especiales", señaló De la Vega.

Reiteró que la principal preocupación del Gobierno es combatir el desempleo, por lo que la mayor parte de esa suma, "casi 16.900 millones de euros" se destinan a los Servicios Públicos de Empleo para atender los gastos de las prestaciones. Añadió que también las comunidades autónomas de régimen común recibirán un anticipo a cuenta de 1.800 millones de euros en compensación por la supresión del Impuesto del Patrimonio.

La vicepresidenta segunda del Gobierno y ministra de Economía, Elena Salgado, dijo durante su intervención que el importe de las medidas aprobadas hoy, cuya mayor parte es para las prestaciones por desempleo suponen casi un 2% del PIB.

Y eso no es todo, para paliar el agujero presupuestario (que el año pasado se situó en los 42.000 millones de euros y que en lo que va de 2009 ya supera los 8.500 millones de euros) el Gobierno ha decidido subir los impuestos de los hidrocarburos y del tabaco.

Esta falta de recursos es normal, si se tiene en cuenta que las previsiones con las que el Gobierno elaboró los Presupuestos de este año estaban a años luz de la realidad, a pesar de que se aprobaron en octubre, cuando todos los indicadores reflejaban el desplome de la economía española.

Como muestra un botón: el Ejecutivo estimaba que el número de parados se situaría en 2,9 millones de personas en todo 2009. El error es muy grave, ya que en la actualidad hay casi 4,4 millones de desempleados en España, el 18,1% de la población activa, según las cifras de la oficina estadística de la Unión Europea, Eurostat.

Paro superior al 17% hasta 2012

La revisión del cuadro macroeconómico que ha realizado este viernes el Gobierno es aterradora. Según sus cálculos la tasa de paro será del 17,9% este año, del 18,9% en 2010, del 18,4% en 2011 y del 17,1% en 2012. Con estos porcentajes España superará los cinco millones de parados en menos de un año.

Los Presupuestos apuntaban que los ingresos fiscales aumentarían este año, cuando entre enero y abril de 2009 la recaudación por IVA ha caído en los primeros un 33%, fiel reflejo del hundimiento del consumo, que parece lejos de remitir si se considera el desplome de este impuesto en un 55% sólo en abril.

Por su parte, los ingresos por IRPF acumulan un descenso del 12% y los de Sociedades un 28%. Con estos datos, lógicamente al secretario de Estado de Hacienda, Carlos Ocaña, no le queda otro remedio que admitir que en la recaudación los "brotes verdes" no se ven por ningún lado.

Suben los impuestos

Y ante la crisis, más impuestos. El Gobierno aprobó este viernes una subida de 2,9 céntimos por litro de los hidrocarburos, que no afectará a los usos profesionales, así como de las labores de tabaco de dos euros por cada mil cigarrillos para hacer la economía "más sostenible".

Salgado explicó que, con dichas alzas, en el caso de los hidrocarburos los ingresos que se conseguirán serán de 1.097 millones de euros, mientras que en el caso del tabaco serán de 1.220 millones de euros.

Por lo tanto, el Gobierno disfraza las subidas de impuestos por la "sostenibilidad de la economía", como avanzó LD. Llega la fiscalidad "verde" a España. Los errores del Ejecutivo los pagan los ciudadanos y los profesionales.

Además, se establece un impuesto específico de seis euros por kilogramo para picadura de liar y un impuesto mínimo de cincuenta euros por kilogramo para esta labor del tabaco. El impuesto proporcional para la picadura de liar se mantiene en el 41,5% del precio de venta.

En cuanto al tipo proporcional de cigarros y cigarritos, pasa del 13,5% al 14,5% y, para el resto de las labores del tabaco, con el objetivo de evitar un incremento del diferencial de tributación y desplazamientos de consumo, se sitúa en el 26% del precio de venta, en lugar del 25%. Con este incremento del impuesto, si se produjera su traslado íntegro a precios, el precio de venta al público de la marca más vendida en España pasará de 3,10 euros a 3,29 euros la cajetilla

Créditos extraordinarios de casi 20.000 millones de euros

El Real Decreto Ley aprobado por el Consejo de Ministros establece la concesión de varios créditos extraordinarios y suplementos de crédito por un importe total de 19.751,11 millones de euros.

De éstos, el 86% (16.898,05 millones de euros) se dotan en el Ministerio de Trabajo e Inmigración y tiene como finalidad atender prestaciones por desempleo y fomento del empleo, financiar el Plan Extraordinario de orientación, formación profesional e inserción laboral y compensar la pérdida de ingresos por cotizaciones del Servicio Público de Empleo Estatal.

Por otra parte, se dotan créditos por importe de 1.800 millones de euros para el pago de un anticipo a cuenta a las comunidades autónomas de régimen común como compensación por la supresión del Impuesto sobre el Patrimonio.

Además, el Ministerio de Educación recibirá un crédito extraordinario de 155,32 millones de euros para la concesión de ayudas económicas durante el período de desempleo para licenciados españoles que deseen formarse, así como para la realización del Proyecto Escuela 2.0.

El Ministerio de Sanidad y Política Social también dispondrá de un crédito extraordinario de 400 millones de euros para financiar el nivel mínimo de protección garantizado por la Ley de Promoción de la Autonomía Personal y Atención a las Personas en Situación de Dependencia.

El Ministerio del Interior recibirá un crédito extraordinario de 297,74 millones de euros para los gastos adicionales ocasionados por la aceleración en la implementación del DNI electrónico y otros gastos, fundamentalmente en Instituciones Penitenciarias como consecuencia de la entrada en funcionamiento de nuevos centros.

También se destinan 200 millones de euros al Ministerio de Fomento para actuaciones urgentes en carreteras y estaciones de ferrocarril. Por otro lado, y además de estas cantidades, se dota igualmente con un crédito de 70,17 millones de euros al Ministerio de Fomento, que permitirá poner en marcha el Plan Vive Autobuses 2009-2010 para la renovación del parque de autobuses y autocares mediante mecanismos de ayuda a la financiación.


http://www.libertaddigital.com/economia ... 276362024/
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Mike23

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« Responder #445 em: Junho 14, 2009, 06:28:49 pm »
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EL SUELDO PARA EL BANCO

Hipotecados que ganan 1.800 euros mensuales acuden a Cáritas para comer

Según la diócesis de Cáritas de Barcelona, Sant Feliu de Llobregat y Terrasa, desde 2008 se ha disparado la demanda de cáridad en su organización. Además ha surgido un nuevo perfil de demandante: Españoles con ingresos mensuales de hasta 1.800 euros que no tienen para comer por la hipoteca.

(Libertad Digital) A medida que se recrudece la crisis económica, aumenta el número de personas que, en nuestro país, acuden a los servicios de caridad para comer o cobijarse. Según ha explicado la encargada de la gestión social de la diócesis de Cáritas de Barcelona, Sant Feliu de Llobregat y Terrasa, el número de personas que acuden a la organización no ha dejado de aumentar desde 2004, pero entre 2007 y 2008 esta demanda "se ha disparado", según recoge Europa Press Barcelona.

Nuevo perfil

Los datos indican que en esta delegación los españoles que acuden a pedir ayuda ya alcanzan el 31% (aunque la mayoría siguen siendo extranjeros). Además, se observa un fenómeno llamativo: surge un nuevo perfil de demandante de servicios de caridad. Se trata de personas con ingresos mensuales de entre 1.600 y 1.800 euros y que piden ayuda para comer, porque tienen que destinar sus ingresos íntegros a pagar la hipoteca del piso.

Se trata de personas que no sufren "una situación de pobreza pero sí de riesgo", señalan los responsables. La vivienda continúa concentrando la mayor parte de los 1,5 millones de ayudas económicas que invirtió la organización en 2008 (en 2007 fueron 900.000 euros). Así, el 56% se destinó a este ámbito, seguido del 16% a alimentación, el 12% a gastos escolares, el 2% a transporte y la misma cantidad a salud, entre otros.

Cáritas había construido hasta 2007 92 viviendas sociales, en convenio con el Ayuntamiento de Barcelona, y prevé alcanzar las 146 hasta 2011, con los que prevé atender a 700 personas. También están dando una pensión a entre 100 y 125 ancianos cuyas pensiones están por debajo del umbral de la pobreza y con el objetivo de que lleguen a ese mínimo.

Según Mercé Darnell, Cáritas ha atendió en 2008 a 45.058 sólo en Barcelona y su área metropolitana, un 66% más que en 2007. Únicamente en los cinco primeros meses de 2009, Cáritas Barcelona ya ha atendido a las mismas personas que en todo 2007: 31.000 usuarios.

Darnell explica que, debido a este fuerte incremento de la demanda de servicios de caridad, las listas de espera tienen entre 1.500 y 2.500 personas, según el mes, y la espera para acceder a las ayudas es de entre tres y cinco semanas.

Los niños, los más afectados

Los responsables de esta diócesis de Cáritas han explicado que una de las áreas donde se ha registrado un mayor aumento es en la de infancia, ya que el año pasado se atendieron a un 124% más de niños. La realidad es que uno de cada cinco menores catalanes vive por debajo del umbral de la pobreza.

También ha crecido el número de usuarios nacidos en España, que alcanza ya el 31% (más del doble que en 2007), a pesar de que los extranjeros continúan siendo mayoritarios, y dentro de este colectivo destacan los magrebíes (29%) y los suramericanos (26%). Las mujeres continúan siendo mayoritarias (53%) y las familias monoparentales ya son el 14% de los atendidos.

A Cáritas, por primera vez

Los principales perfiles son familias que realquilan habitaciones con precios "abusivos", inmigrantes sin trabajo, menores que pasan muchas horas sin sus padres, extranjeras que buscan trabajo porque sus maridos están en paro y que antes no lo habían necesitado, ancianos con dependencia, "sin techo" y enfermos mentales.

Entre ellos destacan familias, tanto españolas como extranjeras, que habían necesitado ayuda de Cáritas pero que ya estaban reinsertados y que ahora vuelven a pedir ayuda y surgen otras que nunca antes habían acudido a los servicios sociales (el 40% de los atendidos en 2009 no habían acudido nunca a Cáritas).
Ante esta situación, el director de Cáritas ha reclamado a la Generalidad que "tome la batuta" ante esta situación y lidere acciones, que no tienen por qué ser sólo económicas sino también reformas legales, por ejemplo para evitar la desregularización de inmigrantes y, conseguir así, una mayor coordinación entre todos los agentes.


http://www.libertaddigital.com/economia ... 276361968/
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Silva Neto

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« Responder #446 em: Junho 23, 2009, 03:08:00 am »
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CAEN LOS INGRESOS Y SE DISPARA EL GASTO

Crisis de liquidez en el Estado: el Gobierno aplaza gastos por falta de fondos

La recaudación se hunde y el Tesoro intensifica la emisión de deuda para pagar los compromisos del Gobierno. Según fuentes de Hacienda, muchos proyectos de gasto se aplazan (o directamente se eliminan) ante la falta de fondos. El Estado se enfrenta a una crisis de liquidez.

LD (L. Ramírez / M. Llamas) La caja está vacía, según confirman fuentes del Ministerio de Hacienda a Libertad Digital, en línea con las últimas decisiones del Gobierno, como la aprobación de un crédito extraordinario de 20.000 millones de euros para pagar las prestaciones por desempleo, la comida de los presos en las cárceles, las facturas del agua, gas y luz de la policía y la guardia civil, entre otros gastos corrientes.

Como consecuencia del desplome en la recaudación de impuestos, el Tesoro Público está inundando de papel el mercado de deuda para obtener recursos económicos. Se ha producido incluso la curiosa circunstancia de realizar emisiones extraordinarias (no estaban en la agenda) para lograr inyecciones puntuales de hasta 7.000 millones de euros.

A medida que va avanzando el año, las emisiones masivas de deuda soberana de casi todos los países ha creado una feroz competencia. Los estados con las finanzas más saneadas y menos necesidad de fondos abonan menos intereses, ya que la posibilidad de impagos es menor que en el caso de países que, como España, incrementen su deuda y déficit de forma sustancial.

El Tesoro conoce estos riesgos, por ello, se está dando prisa en apurar el calendario de emisiones. Fuentes del Fisco admiten que  “es muy probable que en los próximos meses se encarezca la financiación, por tanto, es el momento de coger buenos precios y por ello se adelanta el calendario”.

El incremento del gasto público anticipa una nueva rebaja de la calidad de la deuda soberana que -junto con las emisiones de las comunidades autónomas- se acercará al 60% del PIB en un año. Los costes por intereses se van a triplicar en 2009. El déficit no sale gratis.

La avalancha de papel del Estado es de tal magnitud que en los primeros meses de 2009 ha salido al mercado a financiarse por una cantidad mayor a la que utilizaba anteriormente para todo el año. En total, el Tesoro ha emitido casi 100.000 millones de euros en los últimos doce meses, y se prevén otros tantos para 2009.

La Agencia Tributaria aplaza pagos

Fuentes de la Administración Tributaria explicaron a LD que multitud de proyectos de gasto se están aplazando (o directamente eliminando) ante la falta de fondos. Las arcas de Hacienda están vacías no sólo debido a los errores del Gobierno en los Presupuestos Generales del Estado, sino que también está creciendo la deuda pendiente de cobro.

Más de 30.000 millones de euros le debían los contribuyentes a la AEAT (Agencia Tributaria) al cierre de 2008, según consta en una respuesta parlamentaria del Ministerio de Economía y Hacienda.

Cuanto más se hunden los ingresos del sector privado más caen los del público, ya que “la estructura fiscal española genera enormes aumentos de recaudación en etapas de bonanza, pero cuando el PIB cae los ingresos se derrumban”, según explica el economista y profesor Juan Velarde.

El último informe mensual de recaudación fiscal muestra que los ingresos tributarios totales acumulan hasta abril un descenso del 16% interanual (hasta los 58.409 millones de euros), con una leve mejoría respecto al ritmo de desplome del 16,5% del mes anterior. La evolución de los ingresos tributarios homogéneos (una vez eliminadas determinadas perturbaciones estadísticas) refleja una caída de las principales partidas impositivas.

El IRPF desciende dos puntos más hasta el 11,7% hasta abril. Los ingresos por el Impuesto de Sociedades aumentan un 59,3% hasta abril. Sin embargo, una vez corregidos ciertos impactos normativos y ajustando las devoluciones a la campaña tipo, la recaudación por dicho tributo cae un 28% ajustado.

Por su parte, el IVA acumula un descenso del 33,7% hasta abril en comparación con el mismo período del pasado año, aunque dicha caída está determinada por los nuevos mecanismos que facilitan y agilizan las devoluciones de IVA a las empresas, según Hacienda. Los impuestos especiales disminuyen un 3,9%. Es decir, la recaudación baja al tiempo que el gasto público del Gobierno crece a un ritmo próximo al 15%.
 
El secretario general de Gestha, José María Mollinedo, no quiere calificar de dramática la situación, pero admite que “es preocupante”. La espiral de gasto del Gobierno presiona sobre el coste de la deuda pública y eleva los intereses.

En 2008 el importe desembolsado para pagar estos intereses fue de 17.000 millones de euros. A su juicio, la mejor manera de elevar la recaudación sería reducir la bolsa de fraude fiscal, que en España se sitúa en los 240.000 millones de euros, según sus cálculos. Sólo el 3% de los declarantes de IRPF admiten ganar más de 60.000 euros al año.

Mollinedo descarta que el Gobierno esté pensando en retrasar las devoluciones de la campaña de la renta, y recordó que hasta el pasado 16 de junio Hacienda ha devuelto 6.011 millones de euros a 8,2 millones de contribuyentes.

No obstante, el Fisco ha decidido que muchas devoluciones no se realicen hasta diciembre, ya que la ley permite a Hacienda no pagar lo que debe hasta el último día del año.

Deuda autonómica

Y las comunidades autónomas también participan en este proceso. La deuda de las comunidades autónomas aumentó un 20,6% en el primer trimestre del año, hasta registrar 73.385 millones de euros (el 6,7% del PIB), la cifra más alta de toda la serie histórica, según datos del Banco de España.

Aunque las cifras serán mayores. La fiebre de la deuda se extiende a los ejecutivos regionales y multiplicarán casi por siete su déficit público en 2009, generando un agujero en la caja cercano a los 11.500 millones de euros. Se espera una oleada de emisiones para financiarlo en próximos meses.  A ello, se suma la delicada situación que atraviesan muchos municipios en España.

La Administración del Estado, en situación dramática

La situación de la Administración Central del Estado es dramática, según explicó en la Tertulia Económica de LDTV el economista Alberto Recarte. A ello responde la decisión del Gobierno de subir los impuestos sin hacer una reforma fiscal coordinada.

“Que desesperación tiene que tener el Gobierno para subir la gasolina y el tabaco, que les va a ingresar al cabo de un año 1.000 o 2.000 millones de euros, cuando necesitan alrededor de 100.000 (el déficit del PIB de este año). ¿Y por qué lo hacen sin coordinarlo con otras reformas fiscales que, por otra parte, le generarían mayores ingresos o compensan unas subidas de impuestos con otras? Pues lo hacen porque están desesperados”, explica Recarte.

“Estamos en una situación dramática. Igual que el año pasado quien estaba en una situación dramática era la banca, el problema de liquidez ahora mismo se centra en la Administración General del Estado (...) La Hacienda Pública tiene un grave problema de liquidez”, añade el economista.


http://www.libertaddigital.com/economia ... 276362706/
 

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André

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« Responder #447 em: Julho 06, 2009, 06:19:44 pm »
Há cada vez mais desempregados portugueses em Espanha


A comunidade portuguesa em Espanha está a ser directamente afectada pela crise com o desemprego a aumentar e os dados dos registos oficiais a apontarem uma descida no número de trabalhadores.

O número de portugueses a residir em Espanha (no primeiro trimestre deste ano) desceu 10% para 140 mil, e também o número de trabalhadores portugueses no país sofreu uma quebra.

Os dados mais recentes confirmam, por exemplo, que o número de portugueses registados como trabalhadores na Segurança Social espanhola continua a cair, registando uma descida de 3,5% desde o início do ano.

Continua assim a tendência do último ano, com a queda total no número de portugueses a ultrapassar os 22%, desde o início de 2008.

Em Março, por exemplo, enquanto o número de portugueses caiu, o número total de estrangeiros registados como trabalhadores aumentou 0,05%, ainda que continue bastante aquém do valor que se registava no mesmo mês em 2008 (menos 8,5%).

A redução no número de portugueses entre Janeiro e Março surge depois de uma queda de 4,46% que já se tinha registado desde Dezembro.

No final de Março e segundo os dados hoje revelados, estavam registados como trabalhadores em Espanha um total de 63.623 portugueses, dos quais a maior fatia no regime geral (49.482), seguindo-se o sector agrário (7.401) e o de mar (5.132).

Lusa

 

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Tiger22

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« Responder #448 em: Agosto 21, 2009, 11:15:09 pm »
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El 'Financial Times' cuestiona la España de las Autonomías por su coste ante la crisis


El rotativo británico 'Financial Times' cuestiona en un artículo publicado esta semana el modelo de estado autonómico, y alerta del coste de las 17 administraciones autonómicas ante la crisis económica. La noticia, publicada en la edición del miércoles, indica que "muchos españoles han comenzado a inquietarse sobre la fragmentación de la nación", y además, destaca que en las nacionalidades históricas -Cataluña, País Vasco y Galicia-, "el separatismo cultural se puede ver en la promoción de las lenguas en las escuelas y en otros ámbitos de la vida pública".

En Cataluña, "la lengua (catalana) es la muestra más visible de las fuerzas centrífugas de la España moderna", dice el artículo, que también dice que Cataluña "ha ido más allá del resto" de autonomías abriendo delegaciones en el exterior y con el Estatut.

El texto también se hace eco de la financiación autonómica, y dice que el presidente del Gobierno, José Luis Rodríguez Zapatero, accedió a aportar 11 millones para todas las autonomías, "especialmente a Cataluña", durante los próximos cuatro años, porque "necesita el apoyo de los políticos regionales en el Parlamento".

"Para empeorar las cosas, tanto los números y los salarios de los funcionarios públicos han seguido aumentando inexorablemente a pesar de la crisis y la deflación de los precios", añade el artículo, que alerta del riesgo de que España pierda la unidad de mercado.

En este sentido, pone de manifiesto que la garantía de la unidad de mercado es uno de los ejes prioritarios del PP, y asegura que si gana las elecciones de 2012, puede darse un punto de inflexión en la evolución del Estado autonómico y empezar un proceso de retorno de competencias de las autonomías al Estado.

El artículo también detalla que el auge del nacionalismo no es un fenómeno exclusivamente español y dice que también se da en otros estados europeos, entre los que cita los casos de Groenlandia, Islas Faroe, Irlanda del Norte, Córcega, Bretaña, Flandes, Cerdeña y el Norte de Italia.


http://www.cotizalia.com/cache/2009/08/ ... s_64.html#
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Tiger22

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« Responder #449 em: Agosto 22, 2009, 01:19:21 pm »
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Demoledor: "España es el agujero de Europa"

La firma de análisis Variant Perception advierte de que "España es el agujero de Europa". Alemania y Francia tendrán que recapitalizar (rescatar) al país.


"España se dirige hacia una larga y dolorosa deflación que se va a manifestar con niveles de desempleo espectacularmente altos, colapso del mercado inmobiliario e insolvencia bancaria generalizada", según un informe de Variant Perception, equipo de análisis macroeconómico y financiero, avanzado por Libertad Digital el pasado mayo.

Esta misma firma de análisis analiza en mayor profundidad los graves problemas económicos y financieros que atravesará el país en un nuevo informe publicado el pasado miércoles.

Crisis inmobiliaria: "España = Japón 2.0"

Dichos analistas consideran que España está a punto de experimentar un "desastre" inmobiliario con graves y "profundas" implicaciones para el "sistema bancario europeo". Y es que, "España tuvo la madre de todas las burbujas inmobiliarias". Aún cuenta con más viviendas en stock (sin vender) que EEUU, y eso que el mercado estadounidense es seis veces mayor al español. Más de 1 millón, siendo "conservadores", advierten.

Un stock invendible a menos que bajen más los precios. Y es que, pese a todo, el precio medio de la vivienda apenas ha caído un 10% desde sus valores máximos, según datos oficiales del Ministerio de la Vivienda

El PIB español equivale al 10% del PIB comunitario, pero ha construido el 30% de todas las viviendas nuevas de la UE desde el año 2000. La mayoría de esta actividad ha sido financiada mediante capital exterior, de modo que la quiebra del sector inmobiliario se traducirá en una "crisis financiera".

El impacto sobre la banca será "severo", añade. No obstante, la deuda que acumula el ladrillo roza el 50% del PIB nacional (unos 470.000 millones de euros). Por ello, según estos mismos expertos, "España tendrá pronto bancos zombies al estilo de Japón", así como un prologado periodo de deflación sólo que "mucho peor" que el vivido por la economía nipona durante la crisis de los 90. Y es que, el déficit exterior español alcanzó el 10% del PIB frente al superávit del 3% que entonces presentaba la economía japonesa.

Todo ello se traducirá en insolvencias bancarias, de momento ocultas debido a los maquillajes contables que está aplicando el sector, según el informe. Una señal inequívoca de la gravedad de la situación reside en la refinanciación automática que las entidades están realizando con las principales promotoras del país, en una proceso que se conoce como roll-over. Una práctica que tan sólo "pospondrá la bancarrota" de las compañías inmobiliarias, que la firma considera "inevitable".

En este sentido, el Banco de España está actuando igual que el Banco de Japón durante la crisis de los 90. Desde entonces, la economía nipona ha permanecido estancada, tran convertir empresas y bancos en entidades zombies mediante inyecciones masivas de capital (refinanciación).

La principal novedad del informe de Variant Perception radica en las implicaciones que la crisis española tendrá para núcleo duro de la UE. Así, los países de la "periferia" de Europa, en referencia a los países del Este, España e Irlanda entre otros, son deudores netos, mientras que las grandes potencias de la UE son acreedores netos. "Cuando el deudor no puede pagar, el acreedor sufre. Alemania, Francia y otros países necesitarán recapitalizar a la periferia y a España", alertan.

"España y el resto de la periferia europea podría solventar sus problemas si aumenta la productividad" de una forma considerable, o bien, "reduce sueldos y precios de un orden de entre el 20% y el 30%", añaden. Algo que pasará "lenta y dolorosamente". Es decir, una "devaluación interna".

Este proceso implicará "grandes pérdidas a los bancos nacionales y a los acreedores extranjeros". En el caso de Europa del Este el daño "no será muy grande", debido a que tales economías acumulan deudas con el exterior más reducidas. Sin embargo, en el caso de España, la "amortización hipotecaria será masiva".

En concreto, dichos analistas estiman que el mercado inmobiliario se enfrenta a unas pérdidas superiores a los 250.000 millones de euros cuando esto suceda. Deuda incobrable para la banca. Es evidente que los bancos españoles y extranjeros no están dispuestos a a admitir la magnitud del problema y amortizar tal volumen de deuda. Por ello, las pérdidas de momento se mantienen ocultas", indica el informe.

Deflación del 6%

A ello se suma que España cuenta con uno de los mayores déficits exteriores del mundo, con lo que el pago de la deuda exterior se hace aún más difícil. Además, en una espiral deflacionista como la que sufre el país, el volumen de la deuda aumenta. En este sentido, el informe prevé que la caída de precios que registrará España en los próximos meses será similar a la que hoy experimenta Irlanda (un IPC anual del -5,9%).

Hay más. La prestigiosa firma de análisis prevé un paro del 25%. Ante esto se pregunta, "¿cómo exactamente piensan los bancos que podrán pagar su deuda? ¿Quién ganará entonces el suficiente dinero para afrontar el pago de las hipotecas? ¿Cómo de asequible será la vivienda cuando los sueldos bajen?"

"Creemos que los políticos españoles y los inversores internacionales han subestimado gravemente a España, pero los acontecimientos les obligarán a cambiar de opinión. En retrospectiva, España será vista como una subprime donde el resultado de la banca parecía ir bien, hasta que dejó de parecerlo". Es algo típico de las burbujas y, en este caso, "España no será diferente" (Spain will be no different).



http://www.libertaddigital.com/economia ... 276368355/
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-