Euronavy

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TOMKAT

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Euronavy
« em: Novembro 27, 2006, 05:24:36 am »
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Euronavy pinta barcos da marinha de guerra norte-americana

Os barcos da marinha de guerra dos Estados Unidos (US Navy) são pintados com uma tinta única no mundo desenvolvida pela Euronavy, uma pequena e média empresa localizada em Setúbal. Desde a sua fundação que Mário Paiva, presidente da empresa, apostou no mercado internacional e no desenvolvimento de um produto de referência, a tinta ES301, que permitiu à empresa dar o salto para áreas tão exigentes como a naval e o off-shore (plataformas petrolíferas).

A carteira de clientes da Euronavy permite-lhe estar presente nos quatro cantos do mundo. Para além da marinha norte-americana, as tintas da fábrica de Setúbal estão presentes nas plataformas petrolíferas da Petrobras e da Transpetro, no Brasil, da British Petroleum (BP) e da Pemex, no México. A empresa fornece ainda a National Iranian Tanker, companhia de transporte de combustíveis iraniana. Outro cliente de referência é os estaleiros de Singapura, onde são construídos grandes navios e é feita a reparação e transformação naval .

A empresa está ainda a desenvolver projectos no Dubai e no Bahreim, na área petrolífera. Mário Paiva, presidente, disse ao DN que "está a desenvolver contactos com a Sonangol para se posicionar como fornecedor". Na semana passada, venceu um contrato na África do Sul para fornecer os estaleiros da Cidade do Cabo.

Para além da fábrica de Setúbal, os produtos Euronavy são também produzidos sob licença por parceiros nos Estados Unidos, Brasil e China. A empresa possui uma rede de distribuidores a nível mundial, em países como a Alemanha, a Índia e a Coreia do Sul.

A empresa é ainda fornecedora de referência dos caminhos-de-ferro franceses, a SNCF, para a protecção das suas pontes metálicas. Os produtos da Euronavy foram aprovados pela HDW alemã para a pintura dos futuros submarinos da Marinha de Guerra Portuguesa, recentemente adjudicados ao consórcio alemão.

Desde 2001 que a Euronavy criou uma divisão de serviços que lhe permite concorrer directamente às empreitadas lançadas por clientes, que considera decisors em Portugal, como são os casos da Petrogal, EDP, Portucel, Shell e Refer. Desta forma, "a Euronavy introduz no mercado nacional processos e soluções inovadoras". A empresa forneceu produtos para algumas obras emblemáticas, como a reparação dos tanques da refinaria da Petrogal em Sines, e esteve envolvida na pintura da Ponte D. Luís I, no Porto.

Mário Paiva diz que a empresa está em fase de crescimento e que existem projectos para a sua expansão. Recentemente, adquiriu um terreno adjacente à fábrica, num total de 46 mil metros quadrados, destinado à instalação de armazéns e ao alargamento da área industrial. A empresa afecta anualmente 20% da sua facturação para investigação e investimento.

http://dn.sapo.pt/2006/11/27/economia/euronavy_pinta_barcos_marinha_guerra.html


Creio já se ter falado por aqui desta empresa,... mas aqui fica a notícia que confirma o que já foi referenciado noutros tópicos.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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Spectral

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« Responder #1 em: Novembro 27, 2006, 07:17:54 pm »
" os barcos" ?

referem-se por acaso aos botes e tais da USN ?

ai estes jornalistas que já nem português sabem, quanto mais relatar uma notícia da área da defesa. Se querem tirar dúvidas vejam no tópico dos "60% de pilotos vão abandonar a FAP"... :roll:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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pedro

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« Responder #2 em: Novembro 27, 2006, 09:14:26 pm »
E que tal que ela se junte a empordef???
Cumprimentos
 

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Get_It

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« Responder #3 em: Novembro 27, 2006, 10:15:15 pm »
Citação de: "pedro"
E que tal que ela se junte a empordef???
Cumprimentos

Provavelmente iria logo à falência. :( (j/k)

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Doctor Z

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Re: Euronavy
« Responder #4 em: Novembro 28, 2006, 09:14:05 am »
Citação de: "TOMKAT"
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Euronavy pinta barcos da marinha de guerra norte-americana

Os barcos da marinha de guerra dos Estados Unidos (US Navy) são pintados com uma tinta única no mundo desenvolvida pela Euronavy, uma pequena e média empresa localizada em Setúbal. Desde a sua fundação que Mário Paiva, presidente da empresa, apostou no mercado internacional e no desenvolvimento de um produto de referência, a tinta ES301, que permitiu à empresa dar o salto para áreas tão exigentes como a naval e o off-shore (plataformas petrolíferas).

A carteira de clientes da Euronavy permite-lhe estar presente nos quatro cantos do mundo. Para além da marinha norte-americana, as tintas da fábrica de Setúbal estão presentes nas plataformas petrolíferas da Petrobras e da Transpetro, no Brasil, da British Petroleum (BP) e da Pemex, no México. A empresa fornece ainda a National Iranian Tanker, companhia de transporte de combustíveis iraniana. Outro cliente de referência é os estaleiros de Singapura, onde são construídos grandes navios e é feita a reparação e transformação naval .

A empresa está ainda a desenvolver projectos no Dubai e no Bahreim, na área petrolífera. Mário Paiva, presidente, disse ao DN que "está a desenvolver contactos com a Sonangol para se posicionar como fornecedor". Na semana passada, venceu um contrato na África do Sul para fornecer os estaleiros da Cidade do Cabo.

Para além da fábrica de Setúbal, os produtos Euronavy são também produzidos sob licença por parceiros nos Estados Unidos, Brasil e China. A empresa possui uma rede de distribuidores a nível mundial, em países como a Alemanha, a Índia e a Coreia do Sul.

A empresa é ainda fornecedora de referência dos caminhos-de-ferro franceses, a SNCF, para a protecção das suas pontes metálicas. Os produtos da Euronavy foram aprovados pela HDW alemã para a pintura dos futuros submarinos da Marinha de Guerra Portuguesa, recentemente adjudicados ao consórcio alemão.

Desde 2001 que a Euronavy criou uma divisão de serviços que lhe permite concorrer directamente às empreitadas lançadas por clientes, que considera decisors em Portugal, como são os casos da Petrogal, EDP, Portucel, Shell e Refer. Desta forma, "a Euronavy introduz no mercado nacional processos e soluções inovadoras". A empresa forneceu produtos para algumas obras emblemáticas, como a reparação dos tanques da refinaria da Petrogal em Sines, e esteve envolvida na pintura da Ponte D. Luís I, no Porto.

Mário Paiva diz que a empresa está em fase de crescimento e que existem projectos para a sua expansão. Recentemente, adquiriu um terreno adjacente à fábrica, num total de 46 mil metros quadrados, destinado à instalação de armazéns e ao alargamento da área industrial. A empresa afecta anualmente 20% da sua facturação para investigação e investimento.

http://dn.sapo.pt/2006/11/27/economia/euronavy_pinta_barcos_marinha_guerra.html

Creio já se ter falado por aqui desta empresa,... mas aqui fica a notícia que confirma o que já foi referenciado noutros tópicos.


Obrigado pela a notícia exaustiva ! Penso como tu que já tinha sido
referenciada aqui.
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Lancero

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« Responder #5 em: Setembro 26, 2007, 12:33:14 pm »
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Brasil: Euronavy abre subsidiária para reforçar posição no país e quer abrir fábrica em 2009  



    Lisboa, 26 Set (Lusa) - A empresa Euronavy criou uma subsidiária no Brasil para reforçar a sua posição técnico comercial, as suas vendas, e vir a construir uma fábrica em 2009 neste país, afirmou hoje um responsável da empresa em Portugal.  

     

    "No Brasil a empresa operava até aqui através de uma parceria local, mas resolveu agora criar a Euronavy Brasil para, numa primeira fase, ter uma posição técnico comercial própria, aumentar as vendas e apoiar os clientes, podendo posteriormente, em 2009, vir a abrir uma fábrica", disse à agência Lusa o presidente da Euronavy, Mário Paiva.  

     

    A Euronavy é a única empresa no mundo a produzir tintas ecológicas para protecção do aço contra a corrosão, sendo inclusive a única fornecedora não norte-americana aprovada pela armada dos Estados Unidos.  

     

    Segundo Mário Paiva, sócio-fundador da Euronavy, "temos todo o esquema montado para a implantar uma fábrica no Brasil, mas a sua edificação dependerá da evolução consistente e sustentada nesta primeira fase da Euronavy Brasil, subsidiária que foi constituída no final de Agosto", salientou.  

     

    "Nesta fase, queremos consolidar a nossa posição no Brasil e a instalação, por agora, de uma fábrica criaria entropia e prejudicaria o desenvolvimento do negócios", adiantou.  

     

    O responsável disse ainda à agência Lusa que "o Brasil apresenta um forte potencial de crescimento para a Euronavy, sendo já o terceiro mercado da empresa".  

     

    Singapura é o primeiro mercado para a Euronavy, seguindo-se os Estados Unidos e a seguir o Brasil, país onde a empresa está a fazer "uma forte aposta", representando um volume de negócios médio entre 4 a 5 milhões de euros anualmente.  

     

    Questionado sobre se a apreciação do euro face ao dólar poderá comprometer a operação da Euronavy Brasil, Mário Paiva respondeu negativamente.  

     

    O responsável pela Euronavy justificou a sua apreciação devido ao facto de o real se ter valorizado 4 por cento em relação ao euro e 8 por cento relativamente ao dólar nos últimos doze meses.  

     

    "Para já a apreciação do euro não nos é desfavorável, devido a esta particularidade da evolução cambial do real, o que não afecta a nossa competitividade", salientou.  

     

    Para este ano, a Eurnonavy prevê facturar entre 15 a 16 milhões de euros, valor que se tem mantido constante nos últimos três anos.  

     

    A Euronavy, criada em 1982 por Mário Paiva, deverá produzir mais de 2,5 milhões de litros de tintas até ao final do ano.  

     

    No Brasil, a Euronavy iniciou a sua colaboração desde 2002 com o gigante petrolífera Petrobras, tendo garantido a venda de tintas para sete plataformas petrolíferas.  

     

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabecinhas

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« Responder #6 em: Setembro 27, 2007, 06:38:28 pm »
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Singapura é o primeiro mercado para a Euronavy, seguindo-se os Estados Unidos e a seguir o Brasil, país onde a empresa está a fazer "uma forte aposta", representando um volume de negócios médio entre 4 a 5 milhões de euros anualmente.


Não era benéfico para a Armada ser seus clientes, sempre se apostava em produtos da "casa"
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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comanche

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« Responder #7 em: Janeiro 27, 2008, 03:15:03 pm »
Indústria: Euronavy aposta em projectos da Petrobrás e mercado asiático, do Vietname à China no sector das tintas

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Lisboa, 27 Jan (Lusa) - Apesar do ambiente resistente à mudança, a Euronavy impôs-se no sector das tintas "verdes" em Singapura, Brasil e EUA, apostando agora em mais projectos da petrolífera Petrobrás e mercados do sudoeste asiático, Vietname ou China.

A Euronavy é hoje uma companhia de vanguarda tecnológica dos mercados de tintas ecológicas para protecção anticorrosiva em áreas como a naval e o offshore (plataformas petrolíferas), sendo inclusive a única empresa não americana que fabrica tintas para os navios da armada dos EUA (US Navy). O produto é único no mundo e chama-se: ES301.

Mas nem sempre assim foi. Na verdade, segundo contou em entrevista à agência Lusa o presidente da Euronavy, Mário de Paxiuta Paiva, esta empresa de raiz portuguesa que é hoje mais facilmente reconhecida além-fronteiras, resultou de um "brainstorming" entre cinco engenheiros que há mais de 25 anos procuravam "a solução ideal para resolver problemas de anti-corrosão".

Sem vaidade, Mário Paiva lembra um artigo publicado em 1995 num jornal brasileiro em que um responsável de uma empresa concorrente no sector desvalorizava a Euronavy, caracterizando-a como "uvas muito verdes, se é que são uvas".

"Depois disso ganhámos-lhes [a essa empresa] praticamente todos os projectos das plataformas petrolíferas, sendo que o valor típico de um projecto destes ronda os 6 milhões de dólares", adiantou.

Hoje, a marca Euronavy (produtos e cadeia de valor) vale 30 milhões de euros, tendo as suas vendas mais do que quintuplicado entre 2001 e 2007, ano em que alcançaram os 12 milhões de euros, destinando-se mais de 95 por cento ao estrangeiro.

Apesar disso, acrescenta, em Portugal a empresa "continua a não ter importância".

"Onde é que fomos importantes em Portugal? Em obras de especialização como a pintura da ponte Luís I no Porto, os tanques de refinaria da Petrogal, em Sines, e as chaminés da Portucel. Mas por exemplo vendemos `zero` à marinha de guerra portuguesa. Ou melhor, não é `zero`, porque a Euronavy iniciou o fornecimento de tintas à HDW (Grupo ThyssenKrupp) no âmbito da construção dos dois novos submarinos encomendados pela Marinha Portuguesa ao consórcio Alemão vencedor do concurso", gracejou.

Segundo contou à Lusa, de 1982 a 1987, a empresa foi apenas um laboratório.

"Queríamos desenvolver as tecnologias que já na altura entendíamos que iriam ser o futuro e `canibalizar` as então existentes. Pensámos numa solução integrada que passava pelo produto, sua aplicação e desse resposta às necessidades dos clientes em quatro vertentes: qualidade, preço, produto `amigo` do ambiente e da saúde", lembrou.

Apesar de serem mais caras por litro, as tintas da Euronavy acabam por sair mais baratas, quando aplicadas, uma vez que o prazo de duração varia entre os 15 anos, no caso dos navios, e os 25 anos, no caso das plataformas petrolíferas, e utilizam esquemas inovadores.

Em vez de abrasivos e secos, altamente poluentes, usam água como meio de decapagem (hidrodecapagem) que depois tratam e reutilizam.

Algumas tintas são ainda tolerantes à humidade, podendo algumas delas ser aplicadas debaixo de água, e têm maior aderência.

Foram necessários cinco anos de grande aposta em investigação e desenvolvimento, "com mais e menos falhanços", para a entrada da Euronavy no mercado, mas, como sublinha Mário Paiva, "sempre com muita cerimónia", até porque o projecto esbarrou desde logo com a primeira resistência.

"Uma coisa aprendemos logo: na época não íamos longe em Portugal, não íamos ter mercado. O mercado nacional sempre foi e ainda é muito relutante à mudança. Ninguém analisa um projecto, sabendo o que vai ser, mas o que já foi. Quando a gente prova o que já foi, já não precisa", ironiza Mário Paiva.

O arranque da empresa no mercado português, mas com grupos estrangeiros, antecipava o sucesso que viria a alcançar em mercados externos, sobretudo a partir de 1993 quando entrou em Singapura, ainda que com "algum desconforto" face às reservas apontadas pelo mercado asiático.

"Fui a Singapura falar com o director-geral de uma empresa a quem eu estava a querer convencer da bondade dos nossos produtos e vender uma coisa que nunca se tinha vendido em lado nenhum do mundo. E ele só disse: Como é que me quer convencer de que o seu sistema é melhor do que um francês, alemão, inglês ou americano, se Portugal não tem nenhuma tradição em investigação?`", contou.

Minutos depois, Mário Paiva abandonava irritado as instalações da empresa sem quaisquer perspectivas de negócio.

Enganou-se: "O director da empresa mandou testar os nossos produtos e pintar uns painéis, meteu-os dentro de uns tanques com água salgada e uns meses depois ligou-me... o produto era interessante", disse.

O primeiro contrato ficou assim fechado com a Neptune Orient Lines, de Singapura, para a pintura de tanques de lastro de um navio.

"Singapura continua a ser o nosso primeiro mercado. Criámos, montámos e entregámos uma empresa, que já está em velocidade de cruzeiro, a um parceiro estratégico - Entraco", disse Mário Paiva, revelando também que pretende construir ali uma fábrica dentro de dois anos, que servirá também "clientes que estão a emergir na Malásia".

Contudo, o passo mais importante foi a entrada no mercado dos EUA.

A conhecida reputação da US Navy como entidade científica de elevada exigência e rigor e o seu complicado processo de certificação contribuiu para que os ecos do produto inovador da Euronavy chegassem ao Brasil.

Este é aliás um mercado onde a empresa está actualmente "muito concentrada", possuindo já uma subsidiária desde o ano passado e onde vai instalar uma fábrica no Recife, num investimento de 10 milhões de euros.

"Deu para nos sentarmos à mesa dos departamentos técnicos das petrolíferas Petrobrás, Chevron, Móbil, e da SNCF - caminhos-de-ferro franceses. E depois, através da Petrobrás, também já alavancámos novos clientes como a Transocean, que lidera o mercado mundial da perfuração de petróleo, e já em 2008 a norueguesa Aker para um novo projecto de renovação de plataformas de exploração petrolífera no sudoeste asiático", adiantou.

Estimando que o volume de negócios da casa-mãe não ultrapasse os 13 milhões de euros este ano, Mário Paiva é peremptório: "Esse volume de negócios vai implicar um crescimento muito grande da Euronavy mas fora de Portugal".

O empresário acrescenta que "na unidade de Setúbal o crescimento não é previsível e mesmo quando isso acontece a empresa vai deslocalizando", explicando que esta fábrica está reservada para a produção de bases de concentrados de alto valor acrescentado vendidas depois para outras unidades, sendo assim assegurada a confidencialidade do know-how.

"Também temos projectos no Vietname, com a empresa Vinashin que acabou de nos entregar os primeiros três navios de um total de 54, o que deverá totalizar um volume de negócios na ordem dos 38 milhões de euros nos próximos 10 anos", adiantou.

Na China, a empresa portuguesa também "vai fabricar, mas em fábrica alheia", encontrando-se em fase de criação a Euronavy China que estará concluída no primeiro semestre deste ano, iniciando a produção no fim do ano.

Quer no Bahrein, quer no Dubai, a aposta passa por um escritório comercial e Angola "é um projecto para o futuro - dentro de dois/três anos -, mas não uma prioridade".

Num mercado onde a maior parte dos seus concorrentes são gigantes multinacionais, facturando cinco mil milhões de euros, a Euronavy sabe que "para sobreviver tem de ser melhor em tudo" e orgulha-se de ter ocupado o seu próprio espaço e de ter "muitos bons clientes em carteira".

"Uma empresa passa por várias fases: uma é quando a empresa é mais pequena do que a pessoa que a faz. Depois há uma altura em que começa a entrar gente, e em que a empresa tem de ser maior que a soma das pessoas que lá estão. É nesta fase que nós estamos", afirma.

Em Portugal, a Euronavy tem entre outros clientes como a Petrogal, a Portucel e a EDP.


Indústria: Portuguesa Euronavy ganha contratos no Brasil de 30 ME em vendas nos próximos 5 anos


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Lisboa, 27 Jan (Lusa) - A Euronavy ganhou este ano contratos no Brasil para a pintura anticorrosiva de 14 navios e uma plataforma petrolífera, representando 30 milhões de euros em vendas nos próximos cinco anos, disse à Lusa o presidente da empresa.

Em entrevista à agência Lusa, Mário de Paxiuta Paiva acrescentou que a pintura dos navios terá início em 2009, mas a construção da plataforma petrolífera arranca em Fevereiro deste ano, devendo estar concluída em finais do próximo ano, destinando-se à gigante petrolífera brasileira Petrobrás.

"Vamos fornecer 800 mil litros de tintas para a construção de uma plataforma semi-submersível em Angra dos Reis", avançou Mário Paiva.

O presidente da Euronavy disse que a produção das tintas terá início em 2009 e será efectuada por uma fábrica que pretende instalar no Porto de Suape, sul do Recife.

"Assinámos um protocolo com o governo do Estado brasileiro de Pernambuco para a instalação de uma fábrica de tintas marítimas e industriais, sem metais pesados ou solventes, representando um investimento de 10 milhões de euros", adiantou Mário Paiva.

Com uma capacidade de produção 4.000 toneladas por ano, a nova fábrica será detida pela subsidiária brasileira que a companhia portuguesa criou no Brasil em 2007, por sua vez totalmente detida pela fábrica-mãe, em Setúbal.

"O protocolo com o governo de Pernambuco permite que a fábrica se estabeleça logo com alguma pujança, porque tem garantido um mercado que o justifique", frisou.

Sendo o Brasil um dos mais importantes mercados da Euronavy, Mário Paiva espera que o volume de negócios naquele país, actualmente na ordem dos 8 milhões de euros, venha a ser superior ao da casa-mãe (cerca de 13 milhões de euros).

Mas os projectos para o Brasil não ficam por aqui: "Temos outro grande contrato com o grupo Queiroz Galvão para outra plataforma petrolífera, que já está em curso", adiantou Mário Paiva, explicando que este projecto "será todo fornecido a partir de Portugal, e não da fábrica do Brasil".

Segundo Mário Paiva, a Euronavy tem vindo a ganhar mais projectos, nomeadamente com a Petrobrás, Transpectro e junto de estaleiros brasileiros, como o Altântico Sul, Mauá e Brasfels.

"Fornecemos totalmente a plataforma petrolífera P50, que está em Bacia de Campos e foi a primeira a tornar o Brasil auto-suficiente em termos energéticos", contou.

Ao todo, a Euronavy já recebeu sete plataformas petrolíferas, correspondentes a um investimento superior a 22 milhões de euros, e tem na calha mais quatro projectos.

"Um projecto destes tem impacto no mundo todo. Estas plataformas ultrapassam os 6 milhões de dólares", explicou Mário Paiva.

 

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Lancero

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« Responder #8 em: Dezembro 15, 2008, 05:13:52 pm »
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Sherwin-Williams Completes the Acquisition of Euronavy in Portugal
Leading Marine Coatings Innovator Joins S-W's Growing Global Protective & Marine Coatings Division

By: PR Newswire
Dec. 12, 2008 07:00 AM

CLEVELAND, Dec. 12 /PRNewswire-FirstCall/ -- The Sherwin-Williams Company (NYSE: SHW) announced it has closed a definitive agreement to acquire Euronavy-Tintas Maritimas e Industriais S.A. of Portugal.

Headquartered in Lisbon, Portugal, Euronavy is a leading innovator of marine and protective coatings applied to ships, off shore platforms, storage tanks, steel, concrete, and flooring.

Euronavy became the first company in the world to receive approval for a solvent-free epoxy coating system. Groundbreaking R&D has also produced pioneering products for underwater application.

Founded in 1981, Euronavy has 40 employees across its manufacturing and distribution platform with sales of less than US$25 million. Euronavy's best in class coatings are sold in Brazil, Singapore, China, Vietnam, Dubai, Europe, Portugal, Canada and the U.S.

Christopher M. Connor, Chairman and CEO of The Sherwin-Williams Company, said, "we are pleased to bring Euronavy, a well respected global company and its talented people into the Sherwin-Williams family. This acquisition reaffirms our commitment to growing globally through organic expansion, accelerated by appropriate acquisitions."

Peter J. Ippolito, President and General Manager of Sherwin-Williams Protective & Marine Coatings Division, stated, "the acquisition of Euronavy is a logical step in our efforts to strengthen our growing global platform to better serve customer needs around the world with outstanding R&D, products, and people."

Euronavy Chairman, Mario Paiva said, "we are excited to join the Sherwin- Williams family and to contribute to the company's success across the globe. We have been an admirer of Sherwin-Williams for years, and now we are a partner."

Sherwin-Williams Protective & Marine Coatings Division

The Sherwin-Williams Protective & Marine Coatings Division, part of the company's Global Finishes Group, manufactures and distributes a complete platform of coating systems for the world market through 14 manufacturing locations across the U.S., Mexico, Brazil, Argentina, Uruguay and China. For more information, visit sherwin-williams.com/protective and http://www.euronavy.net/.

The Sherwin-Williams Company

Founded in 1866, The Sherwin-Williams Company is a global leader in the manufacture, development, distribution and sale of coatings and related products to professional, industrial, commercial, and retail customers. The company manufactures products under well-known brands such as Sherwin- Williams(R), Dutch Boy(R), Krylon(R), Minwax(R), Thompson's(R) Water Seal(R), and many more.

With global headquarters in Cleveland, Ohio, Sherwin-Williams(R) branded products are sold exclusively through a chain of more than 3,000 company- operated stores and facilities, while the company's other brands are sold through leading mass merchandisers, home centers, independent paint dealers, hardware stores, automotive retailers, and industrial distributors.

The Sherwin-Williams Global Group distributes a wide range of products in more than 30 countries around the world. For more information, visit www.sherwin.com

http://uk.sys-con.com/node/776297
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito