Israel vs Hezbollah no Libano

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Azraael

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« Responder #495 em: Agosto 11, 2006, 09:02:52 pm »
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França e EUA chegam a acordo sobre projecto de resolução para cessar-fogo no Líbano

EUA e França chegaram a acordo sobre o projecto de resolução estipulando as condições para um cessar-fogo no conflito entre Israel e o Hezbollah, que deverá ser votado ainda esta noite, independentemente do acordo das duas capitais.

Nem o Líbano nem Israel se pronunciaram ainda sobre a última versão do documento, apoiado por vários países com assento no Conselho de Segurança.

Uma fonte do Governo israelita anunciou que o primeiro-ministro, Ehud Olmert, está a estudar a versão que lhe foi enviada pouco depois de ter ordenado a expansão da ofensiva em curso no Sul do Líbano.

O chefe do Governo libanês, Fuad Saniora, também já recebeu a proposta, estando a contactar as principais forças políticas do país antes de apresentar uma resposta formal.

Segundo Emyr Jones-Parry, embaixador britânico na ONU, o projecto de resolução reforça o mandato da força das Nações Unidas já estacionada no Líbano (Unifil), a quem caberá coordenar o envio de 15 mil soldados libaneses para o Sul do Líbano, uma zona controlada desde 2000 pela milícia do Hezbollah. Após este posicionamento, os militares israelitas, que entraram na zona há quatro semanas, deverão retirar.

Contudo, o reforço da Unifil não será feito ao abrigo do capítulo 7 da Carta das Nações Unidas, o que daria aos “capacetes azuis” maiores poderes para intervir junto dos beligerantes, nomeadamente no desarmamento do Hezbollah. Israel, que pretendia uma força robusta a guardar a zona de fronteira, exigia este reforço, mas o Líbano opôs-se, afirmando que tal mandato iria transformar a Unifil numa força de ocupação.

Caso seja aprovada pelo Conselho de Segurança e aceite por ambas as partes, a resolução poderá pôr fim a 31 dias de guerra entre as forças armadas israelitas e a milícia libanesa, que provocaram 1030 mortos no Líbano e 123 em Israel.



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267005&idCanal=18
 

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Azraael

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« Responder #496 em: Agosto 11, 2006, 09:03:56 pm »
Citação de: "Typhonman"
E os ataques deliberados contra civis Israelitas não contam?
Entao nao sabes que so os terroristas do Hezbollah e' que fazem parte da raca humana? :twisted:
 

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« Responder #497 em: Agosto 11, 2006, 09:25:37 pm »
Mais um vídeo acerca da manipulação jornalística do conflito:

http://littlegreenfootballs.com/weblog/ ... t_Guy&only
"Há vários tipos de Estado,  o Estado comunista, o Estado Capitalista! E há o Estado a que chegámos!" - Salgueiro Maia
 

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ricardonunes

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« Responder #498 em: Agosto 11, 2006, 10:40:51 pm »

Médio Oriente: Tiro… no escuro


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Israel bombardeou há pouco duas centrais eléctricas no Líbano, que deixaram a cidade de Tiro às escuras.
Entretanto, há cerca de uma hora, a aviação atingiu uma coluna de veículos com civis que tentavam fugir desta zona. Há pelo menos seis mortos e 30 feridos.
 
Já o Conselho de Segurança das Nações Unidas pode aprovar esta noite o fim imediato das hostilidades, uma força da ONU até 15 mil soldados e a retirada de Israel do Líbano tão cedo quanto possível.
 
É o que diz o texto da proposta de resolução acordada esta tarde entre os principais países no Conselho, mas a discussão prossegue em Nova Iorque.

É lá que está a chefe da diplomacia britânica. Margaret Becket sugere, na CNN, que a missão internacional não terá poder ofensivo.

Margaret Becket acrescenta que esta missão vai dar apoio ao Governo libanês, que é quem vai decidir sobre o desarmamento do Hezbollah.
 
Fica assim implícito que a ONU não vai exigir, pelo menos para já, o desarmamento da guerrilha xiita, outro aspecto no qual Israel tem insistido.
 
Já Telavive mantém que é para cumprir a ordem de alargar a ofensiva terrestre, depois, depende do que acontecer em Nova Iorque.

Para o Líbano a questão mais sensível é que, por agora, não se prevê uma retirada imediata das tropas israelitas após o cessar-fogo.
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #499 em: Agosto 11, 2006, 10:48:08 pm »
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Primeiro-ministro de Israel aceita acordo emergente de cessar-fogo


O primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, aceita o acordo emergente na ONU para um cessar-fogo no Médio Oriente e informou os Estado Unidos da sua decisão, disseram hoje funcionários israelitas citados pela AP.

Olmert vai recomendar ao seu Governo que aprove o acordo na reunião de amanhã, disse Gideon Meir, um funcionário superior do Ministério dos Negócios Estrangeiros.

A ofensiva israelita vai continuar pelo menos até que amanhã o Governo tome uma posição sobre o cessar-fogo, disse um funcionário israelita que falava sob condição de anonimato porque não estava autorizado a falar sobre o assunto com jornalistas.


http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267022


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Governo do Líbano aceita resolução da ONU sobre cessar-fogo


O Governo libanês decidiu aceitar o projecto de resolução dos EUA e França a submeter ao Conselho de Segurança da ONU, noticiou a Reuters citando fonte oficial.

O primeiro-ministro israelita também já disse que vai recomendar ao seu Governo que aceite.O Governo libanês decidiu aceitar o projecto de resolução dos EUA e França a submeter ao Conselho de Segurança da ONU, noticiou a Reuters citando fonte oficial.

O primeiro-ministro israelita também já disse que vai recomendar ao seu Governo que aceite.



http://www.publico.clix.pt/shownews.asp?id=1267023&idCanal=18


Duvido que o governo israelita aceite, uma vez que seria entregar ao hezbollah uma "vitoria" de mao beijada.
 

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ricardonunes

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« Responder #500 em: Agosto 11, 2006, 11:13:42 pm »
Eu também duvido que Israel aceite, não os estou ver a passar tremenda "vergonha", quando falo em vergonha, uma derrota (neste caso politica/militar) perante os "terroristas fundamentalistas e resistentes do Hezbollah.  
Mas uma coisa é certa Israel não está/não estava, preparado para uma guerra deste tipo (guerrilha urbana), quando falo em Israel falo nos Militares, pois os civis estavam muito convencidos das capacidades do seu exercito, que os protegeriam contra qualquer ameaça, e eles começam a ver a realidade.
Potius mori quam foedari
 

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« Responder #501 em: Agosto 12, 2006, 12:21:50 am »
ja agora...

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Text of draft U.N. resolution on Lebanon war


UNITED NATIONS - Following is the text of the operative provisions of a draft resolution circulated to members of the U.N. Security Council Friday. The preambular provisions have been omitted for reasons of length.

THE SECURITY COUNCIL, ...

Determining that the situation in Lebanon constitutes a threat to international peace and security;

1. Calls for a full cessation of hostilities based upon, in particular, the immediate cessation by Hizbollah of all attacks and the immediate cessation by Israel of all offensive military operations;

2. Upon full cessation of hostilities, calls upon the government of Lebanon and UNIFIL (The U.N. Interim Force in Lebanon) as authorized by paragraph 11 to deploy their forces together throughout the south and calls upon the government of Israel, as that deployment begins, to withdraw all of its forces from southern Lebanon in parallel;

3. Emphasizes the importance of the extension of the control of the government of Lebanon over all Lebanese territory in accordance with the provisions of resolution 1559 (2004) and resolution 1680 (2006), and of the relevant provisions of the Taif Accords, for it to exercise its full sovereignty, so that there will be no weapons without the consent of the government of Lebanon and no authority other than that of the government of Lebanon;

4. Reiterates its strong support for full respect for the Blue Line (separating Israel and Lebanon);

5. Also reiterates its strong support, as recalled in all its previous relevant resolutions, for the territorial integrity, sovereignty and political independence of Lebanon within its internationally recognized borders, as contemplated by the Israeli-Lebanese General Armistice Agreement of 23 March 1949; 6. Calls on the international community to take immediate steps to extend its financial and humanitarian assistance to the Lebanese people, including through facilitating the safe return of displaced persons and, under the authority of the government of Lebanon, reopening airports and harbors, consistent with paragraphs 14 and 15, and calls on it also to consider further assistance in the future to contribute to the reconstruction and development of Lebanon; 7. Affirms that all parties are responsible for ensuring that no action is taken contrary to paragraph 1 that might adversely affect the search for a long-term solution, humanitarian access to civilian populations, including safe passage for humanitarian convoys, or the voluntary and safe return of displaced persons, and calls on all parties to comply with this responsibility and to cooperate with the Security Council;

8. Calls for Israel and Lebanon to support a permanent cease-fire and a long-term solution based on the following principles and elements:

— full respect for the Blue Line by both parties,

— security arrangements to prevent the resumption of hostilities, including the establishment between the Blue Line and the Litani River of an area free of any armed personnel, assets and weapons other than those of the government of Lebanon and of UNIFIL as authorized in paragraph 11, deployed in this area,

— full implementation of the relevant provisions of the Taif Accords, and of resolutions 1559 (2004) and 1680 (2006), that require the disarmament of all armed groups in Lebanon, so that, pursuant to the Lebanese cabinet decision of July 27, 2006, there will be no weapons or authority in Lebanon other than that of the Lebanese state,

— no foreign forces in Lebanon without the consent of its government,

— no sales or supply of arms and related materiel to Lebanon except as authorized by its government,

— provision to the United Nations of all remaining maps of land mines in Lebanon in Israel's possession;

9. Invites the Secretary-General (Kofi Annan) to support efforts to secure as soon as possible agreements in principle from the government of Lebanon and the government of Israel to the principles and elements for a long-term solution as set forth in paragraph 8, and expresses its intention to be actively involved;

10. Requests the secretary-general to develop, in liaison with relevant international actors and the concerned parties, proposals to implement the relevant provisions of the Taif Accords, and resolutions 1559 (2004) and 1680 (2006), including disarmament, and for delineation of the international borders of Lebanon, especially in those areas where the border is disputed or uncertain, including by dealing with the Shebaa farms area, and to present to the Security Council those proposals within thirty days;

11. Decides, in order to supplement and enhance the force in numbers, equipment, mandate and scope of operations, to authorize an increase in the force strength of UNIFIL to a maximum of 15,000 troops, and that the force shall, in addition to carrying out its mandate under resolutions 425 and 426 (1978):

a. Monitor the cessation of hostilities;

b. Accompany and support the Lebanese armed forces as they deploy throughout the south, including along the Blue Line, as Israel withdraws its armed forces from Lebanon as provided in paragraph 2;

c. Coordinate its activities related to paragraph 11 (b) with the government of Lebanon and the government of Israel;

d. Extend its assistance to help ensure humanitarian access to civilian populations and the voluntary and safe return of displaced persons;

e. Assist the Lebanese armed forces in taking steps towards the establishment of the area as referred to in paragraph 8;

f. Assist the government of Lebanon, at its request, to implement paragraph 14;

12. Acting in support of a request from the government of Lebanon to deploy an international force to assist it to exercise its authority throughout the territory, authorizes UNIFIL to take all necessary action in areas of deployment of its forces and as it deems within its capabilities, to ensure that its area of operations is not utilized for hostile activities of any kind, to resist attempts by forceful means to prevent it from discharging its duties under the mandate of the Security Council, and to protect United Nations personnel, facilities, installations and equipment, ensure the security and freedom of movement of United Nations personnel, humanitarian workers, and, without prejudice to the responsibility of the government of Lebanon, to protect civilians under imminent threat of physical violence;

13. Requests the secretary general urgently to put in place measures to ensure UNIFIL is able to carry out the functions envisaged in this resolution, urges member states to consider making appropriate contributions to UNIFIL and to respond positively to requests for assistance from the force, and expresses its strong appreciation to those who have contributed to UNIFIL in the past;

14. Calls upon the government of Lebanon to secure its borders and other entry points to prevent the entry in Lebanon without its consent of arms or related materiel and requests UNIFIL as authorized in paragraph 11 to assist the government of Lebanon at its request;

15. Decides further that all states shall take the necessary measures to prevent, by their nationals or from their territories or using their flag vessels or aircraft,

(b) the provision to any entity or individual in Lebanon of any technical training or assistance related to the provision, manufacture, maintenance or use of the items listed in subparagraph (a) above,

except that these prohibitions shall not apply to arms, related material, training or assistance authorized by the government of Lebanon or by UNIFIL as authorized in paragraph 11;

16. Decides to extend the mandate of UNIFIL until 31 August 2007, and expresses its intention to consider in a later resolution further enhancements to the mandate and other steps to contribute to the implementation of a permanent cease-fire and a long-term solution;

17. Requests the secretary-general to report to the council within one week on the implementation of this resolution and subsequently on a regular basis;

18. Stresses the importance of, and the need to achieve, a comprehensive, just and lasting peace in the Middle East, based on all its relevant resolutions including its resolutions 242 (1967) of 22 November 1967 and 338 (1973) of 22 October 1973;

19. Decides to remain actively seized of the matter.



http://msnbc.msn.com/id/14307971/
 

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ricardonunes

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« Responder #502 em: Agosto 12, 2006, 12:43:38 am »
apesar de ser uma imagem que transmite uma ideia completamente falsa da  realidade, não resisti em a postar.

Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #503 em: Agosto 12, 2006, 06:01:58 pm »
Portugal pondera envio de tropas para o Líbano

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O ministro da Defesa Nacional afirmou hoje que Portugal está disponível para avaliar, no quadro da resolução do Conselho de Segurança da ONU, o tipo de forças portuguesas que poderão intervir no Líbano.
"Portugal está disponível para avaliar nesse quadro qual o tipo de forças portuguesas que poderão intervir" no processo de paz no Líbano, afirmou Nuno Severiano Teixeira, na base naval do Alfeite, durante uma visita à corveta "Baptista de Andrade", que partiu hoje para uma missão de patrulha em águas de Cabo Verde.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou sexta-feira uma resolução que abre o caminho para o envio de 15.000 capacetes azuis e outros 15 mil militares libaneses, responsáveis pela segurança na zona sul do Líbano, junto à fronteira com Israel, até agora dominada pela guerrilha do Hezbollah.

"É politicamente importante que isso tenha acontecido porque é o primeiro passo para poder restabelecer-se a paz. Mas é apenas um primeiro passo e é preciso que essa resolução se traduza no terreno", disse Nuno Severiano Teixeira.

O ministro da Defesa considerou que "a partir de agora há muitas coisas que devem ser clarificadas, nomeadamente, a natureza do mandato, o tipo de forças e o tipo de missão das forças".

A resolução da ONU visa estabelecer um cessar-fogo, um mês depois de Israel ter começado a bombardear o Líbano como retaliação pelo sequestro de dois soldados israelitas pelo Hezbollah.

O representante permanente da ONU no Líbano, Geir Pedersen, disse hoje que a aprovação da resolução 1701 implica um cessar-fogo imediato


http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... libano.htm
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pedro

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« Responder #504 em: Agosto 12, 2006, 06:46:58 pm »
Sera que o governo portugues esta maluco???? :roll:
Cumprimentos
 

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ricardonunes

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« Responder #505 em: Agosto 12, 2006, 07:37:19 pm »
Maluco, com excesso de dinheiro e de recursos humanos nas forças armadas.
Potius mori quam foedari
 

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ricardonunes

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« Responder #506 em: Agosto 12, 2006, 07:48:18 pm »
Confira um balanço das perdas na ofensiva israelense no Líbano

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Os confrontos entre o Tsahal, o exército israelense, e o Hezbollah causaram desde o dia 12 de julho a morte de mais de 1.115 pessoas Líbano e 126 em Israel, segundo contagem estabelecida a partir de fontes oficiais.

O Hezbollah admite ter perdido 58 combatentes. Seu aliado xiita Amal perdeu sete militantes e a formação pró-síria FPLP-CG, um militante. O número de feridos se eleva a 3.600. Em Israel, 40 civis foram mortos por disparos de foguetes do Hezbollah e 86 militares vieram a falecer em combate, segundo o exército israelense.

Além disso, o conflito provocou a morte de quatro observadores da ONU, de um membro da FINUL (Força Interina de Paz das Nações Unidas no Líbano) e de sua mulher.

Os confrontos deslocaram 915.792 pessoas, entre as quais 220 mil deixaram o território libanês. Este número inclui os 100 mil estrangeiros ou detentores de duplas nacionalidades que foram retirados do país, segundo uma contagem.

No Líbano, a Comissão de socorro do governo libanês informava que pelo menos 1.014 civis morreram, assim como 30 militares e policiais.

As perdas materiais libanesas, foram avaliadas em seis bilhões de dólares, segundo o economista Marwan Iskandarem, vindo principalmente da destruição:

- de 29 instalações vitais: aeroporto de Beirute, portos, reservatórios d'água, estações de tratamento, centrais elétricas.

- 630 km de estradas

- 23 postos de gasolina

- 145 pontes e viadutos

- 7.000 prédios

- 900 fábricas, estabelecimentos comerciais, fazendas e mercados.

O bombardeio da central elétrica de Jiyé causou uma maré negra em mais de 140 km do litoral libanês, estendendo-se para o da Síria.

Foram bombardeadas cidades e regiões consideradas o baluarte do Hezbollah: Tiro, Bint Jbeil, Khiam, Nabatiyé, Cana, Sidon (Sul), Beirute (periferia xiita), Masnaa, vale do Bekaa, Baalbeck e sua região (Leste).

Entre as instalações militares foram atacados também: o quartel-general (Bint Jbail), quartéis (Jahmour e Kfarchima), base armada de inteligência militar (Abdé), bases armadas marítimas (portos de Trípoli e de Beirute), bases aéreas (Rayack e Qoleiaat), todas as estações de radar libanesas (segundo Israel).

- e as instituições do Hezbollah: quartéis-generais, casa, escritório e QG de Hassan Nasrallah (chefe do Hezbollah), escritório do líder do movimento xiita pró-sírio Amal em Mssayleh, permanência do partido (Baalbeck), mesquita do imã Ali (Baalbeck), casa do xeque Mohammed Yazbeck.

- de eixos de comunicação: pontes (pelo menos 100), estradas e autopistas ligando o Líbano à Síria (entre elas a estrada internacional Beirute-Damasco), aeroporto internacional de Beirute, portos (Beirute, Jounyeh, Trípoli, Tiro).

- símbolos religiosos: mesquita do imã Ali (Baalbeck) e locais de oração.

- dezenas de milhares de casas e prédios em aldeias do sul do Líbano e nos bairros xiitas do sul de Beirute, no bairro residencial cristão de Achrafieh em Beirute, quartel-general da força interina das Nações Unidas.

- centrais elétricas (Jiyé, Tiro), castelo d'água de Sidon.

- caminhões de alimentos, pontos de estacionamento de frete, , reservatórios de querosene do aeroporto de Beirute

- antenas de televisão, de rádio e de telefonia.


http://internacional.dgabc.com.br/mater ... ria=544668

Tamanha destruição para recuperar dois soldados raptados :cry:

E por falar neles, onde estão?
Israel vai sair, ou aceitar o cessar fogo, sem os recuperar?
Potius mori quam foedari
 

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papatango

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« Responder #507 em: Agosto 13, 2006, 12:15:29 am »


Entretanto, foi atingida a margem do rio Litani.
Israel parece ter efectuado uma operação helitransportada de grande envergadura, com o objectivo de chegar ao Litani antes de ser declarado o Cessar-fogo.

Podem acabar os bombardeamentos em Beirute, mas agora vai começar a caça a sul do rio.
O Hezbollah, aproveitando a grande quantidade de helicópteros no ar, parece ter abatido um helicóptero com um míssil anti-tanque.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Azraael

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« Responder #508 em: Agosto 13, 2006, 01:16:00 am »
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Centenas de militares israelitas helitransportados para margens do rio Litani


Israel transportou de helicóptero centenas de militares para zonas controladas pelo Hezbollah no Sul do Líbano, numa última tentativa para obrigar o movimento xiita a recuar antes da entrada em vigor do cessar-fogo imposto pela ONU, previsivelmente na próxima segunda-feira.

Segundo fontes militares, mais de 50 helicópteros transportaram tropas de infantaria para o interior do Líbano, numa movimentação descrita como a maior do género realizada por Israel desde a guerra do Yom Kippur, em 1973.

Ao mesmo tempo, tanques e tropas atravessavam a fronteira, reforçando o dispositivo militar no país vizinho. Esta manhã, o chefe do Estado-Maior garantia que o número de efectivos destacados para o Líbano “tinha triplicado”.

Ao início da noite, a rádio militar israelita revelou que as primeiras unidades tinham chegado às margens do rio Litani, mas não especificou qual o local atingido. O rio – limite da zona tampão pretendida por Israel – corre em grande parte do seu percurso a 30 quilómetros da fronteira israelita, mas em alguns pontos situa-se a apenas dois quilómetros.

Apesar do avanço no terreno, o Hezbollah voltou a oferecer forte resistência, havendo a confirmação de pelo menos sete baixas entre os militares israelitas. Mais de 60 soldados ficaram também feridos nos confrontos, tendo sido evacuados para hospitais em Israel.

Do lado libanês, a guerrilha confirmou a morte de três dos seus elementos, mas Israel garante ter abatido pelo menos 40 combatentes nas últimas 24 horas.

Esta expansão visa forçar a guerrilha a recuar para a margem norte do rio Litani, consolidando as posições israelitas no terreno, a fim de impedir que o movimento volte a controlar a zona assim que entrar em vigor o cessar-fogo.

De acordo com fontes israelitas, o primeiro-ministro, Ehud Olmert, deverá recomendar aos seus colegas de Governo que aceitem a resolução da ONU durante a reunião de amanhã do gabinete de segurança. As mesmas fontes adiantam que a ofensiva será suspensa no dia seguinte, ao início da manhã.

A resolução 1701 prevê o envio de 15 mil “capacetes azuis” da ONU para o Sul do Líbano, mas a sua chegada à região não tem ainda data marcada. A missão será responsável pelo patrulhamento da fronteira, em coordenação com o Exército libanês, até aqui ausente da região. À medida que esta força se for posicionando, o Exército israelita terá de retirar as suas tropas no terreno.



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« Responder #509 em: Agosto 13, 2006, 08:14:42 pm »
Jane's Defence:

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Israel shoots down Hizbullah UAV

By Alon Ben-David JDW Correspondent
Israeli-Lebanese Border

The Israel Air Force (IAF) intercepted an Iranian-made Ababil unmanned aerial vehicle (UAV) launched by the Islamic Resistance - the armed wing of the Lebanese Shi'ite Party of God (Hizbullah) - off the northern Israeli coastline on 7 August.

"The UAV was flying south, towards central Israel," Brigadier General Yohanan Locker, IAF Head of Air Operations, told Jane's.

"I can't say for sure whether it was armed with explosives, but I believe it wasn't."

The Ababil has a maximum operational radius of 150 km, a maximum ceiling of 14,000 ft (4,268 m), the ability to travel at a maximum speed of 300 km/h and is capable of carrying a 45 kg payload. It has a surveillance configuration, carrying a camera and digital communications equipment, but also an attack configuration, carrying a high-explosive warhead that would be delivered by the UAV crashing onto a target.

e ainda:

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Iran answers Hizbullah call for SAM systems

By Robin Hughes JDW Deputy Editor
London Additional reporting by Alon Ben-David JDW Staff Reporter
Israeli-Lebanese border

Iran is to supply the Islamic Resistance - the armed wing of the Lebanese Shi'ite Party of God (Hizbullah) - with a quantity of surface-to-air missile (SAM) systems over the coming months, Western diplomatic sources have confirmed to Jane's.

According to the sources, Tehran will supply Hizbullah with Russian-produced SAMs, including the Strela-2/2M (SA-7 'Grail'), Strela-3 (SA-14 'Gremlin') and Igla-1E (SA-16 'Gimlet') man-portable SAM systems.

Iran is also understood to have agreed to deliver its own version of the Chinese QW-1 man-portable low- to very-low-altitude SAM system - the Mithaq-1- developed by the Iranian Defence Ministry's Shahid Kazemi Industrial Complex in Tehran.

Iran launched a mass production line for an advanced variant, the Mithaq-2 - believed to be a short-range passive infra-red SAM - on 6 February. Both variants, believed to be based on Chinese technology, are understood to have been made available for Hizbullah.

However, Jane's understands that Hizbullah already has Iranian-supplied Strela 2s in its inventory

Israel Air Force sources say that their platforms, most notably helicopters, have encountered Strela-2 fire throughout the current conflict. Senior Israel Defence Force sources told Jane's that they believe that Iranian Islamic Revolutionary Guards Corps personnel, in support of Hizbullah, were involved in these launches.

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