Empresas chinesas anunciam investimentos no Vale do Zambeze

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Marauder

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Empresas chinesas anunciam investimentos no Vale do Zambeze
« em: Junho 04, 2006, 10:13:33 pm »
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Empresas chinesas anunciam investimentos no Vale do Zambeze

Três empresas chinesas vão desenvolver negócios no Vale do Zambeze, a região mais rica de Moçambique em recursos naturais, foi hoje anunciado em Maputo.


Segundo o director do Gabinete do Vale do Zambeze (GPZ), Sérgio Vieira, as três empresas - China Minmetals, Zhen Hua Harbour Construction e Construction and Agriculture Machinery Import and Export - vão desenvolver actividades nos sectores ferro-portuário, exploração mineira e fornecimento de equipamento agrícola, naquela região.

Os respectivos acordos foram celebrados no âmbito de uma missão empresarial chinesa que esta semana visitou Moçambique, para a avaliação das oportunidades de investimento no Vale do Zambeze.

Os responsáveis de ambas as partes recusaram revelar o valor dos três investimentos.

Num balanço dos contactos com os empresários chineses, o director do GPZ salientou à imprensa o impacto positivo que a aplicação dos três acordos terá para o desenvolvimento do Vale do Zambeze.

«Os três memorandos de entendimento envolvem volumes financeiros importantes, pelo que pretendemos vê-los implementados o mais rápido possível», sublinhou Sérgio Vieira.

Vieira mostrou-se satisfeito com o «passo no estreitamento das históricas relações entre Moçambique e a China», sublinhando os ganhos que o país africano poderá obter com o reforço dessa cooperação.

«A China domina todo o tipo de tecnologias e em simultâneo produz equipamentos agrícolas altamente evoluídos e a preços competitivos», sublinhou o director do GPZ.

Sérgio Vieira apontou ainda que o envolvimento da China no desenvolvimento do Vale do Zambeze é um testemunho de que os dois países continuam a trilhar «o princípio de fazer sempre novos amigos, sem esquecer as velhas amizades».

«A China esteve connosco nas horas duras, a relação entre os dois países é antiga», enfatizou Sérgio Vieira, recordando o apoio chinês à FRELIMO, partido no poder em Moçambique, na guerrilha contra o regime colonial português.

Por seu turno, o secretário-geral do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa, Wang Cheng An, também considerou «importantes» os acordos alcançados esta semana para o envolvimento de empresas chinesas nas iniciativas de desenvolvimento do Vale do Zambeze.

«Conseguimos acordos que se irão traduzir em importantes contributos no desenvolvimento do Vale do Zambeze, estamos por isso satisfeitos», frisou.

O Vale do Zambeze situa-se no centro de Moçambique e possui uma área de cerca de 225 mil quilómetros quadrados, mais do dobro da área de Portugal, onde se inclui a barragem de Cahora Bassa.

A área é igualmente rica em recursos minerais, como o carvão de Moatize, explorado pelos brasileiros da Vale do Rio Doce, e detém 60 por cento das espécies florestais de alto valor económico.

Diário Digital / Lusa

03-06-2006 12:36:00


de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=67952
 

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TOMKAT

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 05, 2006, 10:24:20 pm »
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Moçambique diz que China não vai pagar dívida a Portugal
785 milhões de euros

O Governo de Maputo negou que a China vai pagar a dívida de Moçambique a Portugal na Central Hidroeléctrica de Cahora Bassa. Lisboa exige 785 milhões de euros para ceder a Moçambique 67 por cento do capital da barragem.

O director do Gabinete do Vale do Zambeze (GPZ), Sérgio Vieira, que coordena projectos de desenvolvimento na região, desmentiu informações veiculadas pela imprensa moçambicana de que os 785 milhões de euros que Portugal exige para ceder a Moçambique 67 dos 82 por cento que detém na Hidroeléctrica de Cahora Bassa serão pagos pelo China Exim Bank.
Falando à imprensa no balanço de uma missão empresarial que visitou esta semana Maputo, para avaliar as possibilidades de negócios no vale do Zambeze, o director do GPZ, instituição tutelada pelo Governo afastou a hipótese de ser aquele banco chinês a ajudar o Governo moçambicano a reverter a sua posição minoritária na barragem.
“Não há nenhum envolvimento do China Exim Bank na HCB, além dos financiamentos já anunciados para a construção de outras barragens”, sublinhou Sérgio Vieira.
Vieira referia-se a um acordo de financiamento no valor de 1,9 mil milhões de euros, acordado em finais de Abril último, entre o China Exim Bank e o Governo moçambicano, para a construção de barragens de Mpanda Nkua, no Zambeze, a sul de Cahora Bassa, de Bué Maria, na província de Sofala, e de Moamba Major, junto da capital, Maputo.
No âmbito de um memorando de entendimento, o Governo português aceitou reduzir a sua participação na HCB dos actuais 82 para 15 por cento do capital, elevando Moçambique a sua quota dos actuais 12 para 85 por cento, contra o pagamento de 785 milhões de euros.
“Não há nenhum envolvimento do China Exim Bank na HCB”
Portugal detém 82 por cento de Cahora Bassa


fonte: http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=45c48cce2e2d7fbdea1afc51c7c6ad26&subsec=&id=c58b384e214f39c418e6aa4504e22d7c
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
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«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein