Aviação Comercial

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Daniel

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Re: Aviação Comercial
« Responder #285 em: Junho 11, 2020, 12:13:08 pm »
Lufthansa diz que estão em perigo 22 mil empregos devido à pandemia
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/lufthansa-diz-que-estao-em-perigo-22-mil-empregos-devido-a-pandemia-599683

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O objetivo da companhia aérea é reduzir ao máximo os despedimentos, recorrendo a iniciativas como a redução da jornada laboral e outras medidas de poupança, segundo o administrador Michael Niggeman, citado pelos media alemães.

“Sem uma redução significativa dos custos de pessoal durante a crise perderemos a oportunidade de sair da crise com um reinício melhor e arriscaremos que o grupo Lufthansa saia claramente debilitado da crise”, afirmou Niggeman.


Em comunicado, o sindicato do pessoal de cabine UFO sublinhou que, para o setor aéreo, “o reinício bem sucedido” carece de alternativa, destacando que para isso a Lufthansa deve mudar de atitude.

“Os trabalhadores de todas as operadoras do consórcio devem estar protegidos contra o despedimento e poder ter fé de que a direção está disposta a empreender um rumo conjunto”, referiu o represante do UFO, Nicoley Baublies, no final da ronda de negociações.

Tanto sindicatos como a entidade patronal aspiram chegar a um acordo antes de 25 de junho, altura em que decorre a assembleia-geral extraordinária de acionistas da Lufthansa para decidir sobre o resgate da companhia aérea, que já foi aprovado pela administração do grupo.

O plano de resgate acordado com o Governo alemão e renegociado com a Comissão Europeia prevê que o grupo aéreo, fortemente afetado pela pandemia do novo coronavírus, receba 9.000 milhões de euros em ajudas, sendo que em troca o Estado alemão tornar-se-á acionista maioritário.

A Lufthansa deixará de estar cotada na bolsa de Frankfurt (DAX) a partir de 22 de junho devido à drástica desvalorização das suas ações, depois de registar no primeiro trimestre perdas líquidas de 2.100 milhões de euros.

A pandemia de covid-19 já provocou mais de 412 mil mortos e infetou quase 7,3 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo o balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano passou a ser o que tem mais casos confirmados, embora com menos mortes.
 

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Daniel

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Re: Aviação Comercial
« Responder #286 em: Julho 07, 2020, 11:39:26 am »
Companhia aérea Avianca Brasil entra com pedido de falência na Justiça
https://www.sapo.pt/noticias/economia/companhia-aerea-avianca-brasil-entra-com_5f03e47dca90365470998628

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A companhia aérea Avianca Brasil, que atravessa uma grave crise financeira, pediu à Justiça para converter a sua recuperação judicial em falência, informou na segunda-feira o administrador judicial da empresa.A informação foi avançada pelo portal de notícias G1, que recebeu a confirmação através do escritório Alvarez&Marsal, nomeado administrador judicial da empresa.

Segundo o escritório, a Avianca, oficialmente denominada de Oceanair Linhas Aéreas, decidiu requerer falência à justiça na sexta-feira, "uma vez que a empresa não estava a operar, e não tinha condições de cumprir o plano que tinha sido aprovado".

No final do ano passado, o administrador judicial da Avianca já tinha entrado com um pedido para que a companhia fosse declarada falida.

Em dezembro de 2018, a companhia aérea entrou com o pedido de recuperação judicial - uma ação para tentar evitar a falência da empresa -, após declarar que não tinha condições de pagar as suas dívidas, que rondam os 2,7 mil milhões de reais (cerca de 450 milhões de euros).

Contudo, em maio de 2019, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) brasileira suspendeu todos os voos da Avianca Brasil, alegando uma possível falta de capacidade da empresa para operar com segurança.

A companhia aérea viu-se ainda obrigada a devolver as 48 aeronaves que tinha.

Ainda no ano passado, a Avianca Brasil, na sua tentativa de recuperação judicial e amparada pela lei de falências, leiloou ainda os seus "slots", - licenças para descolagens e aterragens -, em alguns dos aeroportos mais movimentado do país, como os de São Paulo e Rio de Janeiro.

No entanto, aquela que era a quarta maior companhia aérea do Brasil não pôde receber os 147 milhões de dólares (129,7 milhões de euros) resultantes dessa venda às companhias Latam Brasil e à Gol porque o leilão não obteve a aprovação final da ANAC e esses recursos, que seriam usados para pagar os credores, nunca chegaram à Avianca.

A ANAC optou por redistribuir essas licenças entre as outras companhias aéreas locais: Gol, Latam Brasil, Azul, Passaredo e MAP.

Face a toda a crise a envolver a companhia, a 'Star Alliance' - aliança de companhias aéreas, que tem como um dos membros a portuguesa TAP - informou em agosto do ano passado que a Avianca Brasil iria deixar formalmente o grupo em 01 de setembro do mesmo ano.
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #287 em: Julho 07, 2020, 05:08:59 pm »
Lufthansa vai cortar mil empregos administrativos e reduzir novas aeronaves a metade

Como parte do plano de reestruturação, a companhia aérea anunciou que os cortes nos postos de trabalho vão incluir também os cargos administrativos e de gestão.



A transportadora alemã Lufthansa anunciou, esta terça-feira, novas medidas do seu plano de reestruturação que incluem uma redução de 20% nos cargos de direção e a redução de mil postos de trabalho nos serviços administrativos.

De acordo com a notícia avançada pela “Reuters”, a decisão vem depois da Lufthansa ter adotado um plano de reestruturação da empresa que inclui também uma redução para metade da sua lista de compras de novos aviões, uma lista que até agora incluía a compra de cerca de 80 aeronaves até 2023. Entre os quase 200 aparelhos que estavam encomendados, contam-se 61 Airbus A320neos, 35 A321neos, 27 A350-900s, 20 Boeing 777-9s e 20 787-9s.

Para além do corte de mil postos de trabalhos administrativos, o grupo alemão vai avançar com uma redução da força de trabalho de 22 mil empregos num universo de cerca de 138 mil trabalhadores em todo o mundo.

Em junho, os acionistas da Luftansa aprovaram um pacote de ajuda da ordem dos 9 mil milhões de euros do governo. O colapso da empresa foi, assim, evitado depois de 98% dos detentores de capital terem votado (online) a favor do plano que permitirá que Berlim passe a ter participação de 20% e dois lugares no conselho de administração da transportadora área.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/lufthansa-vai-cortar-mil-empregos-administrativos-como-parte-da-reestruturacao-610487

Para se ter uma ideia de uma reestruturação:
Redução de quase 20% do número de trabalhadores e corte de metade dos aviões encomendados!!!!!
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #288 em: Agosto 12, 2020, 12:13:47 pm »
Para atualizações críticas do software de um Boeing 747 tem de ser através de uma disquete

Nada, ou quase nada, está livre de ataques dos hackers. Contudo, determinadas máquinas e estruturas ainda conseguem estar a salvo recorrendo aos métodos antigos, mas funcionais. Até há bem pouco tempo, os EUA, usavam as disquetes para atualizar e operar os computadores dos anos 70 que controlam os seus mísseis nucleares intercontinentais, bombardeiros nucleares e aviões de reabastecimento aéreo. Ainda hoje para atualizações críticas do software de um Boeing 747 tem de ser através de uma disquete.

Estas e outras informações foram alvo da curiosidade do evento anual DEF CON, a conferência de hacking.



Disquetes contra hackers nos Boeing 747

Os aviões Boeing 747 apareceram nos finais dos anos 60. Este imponente avião continua a deslumbrar quem o vê a cruzar os céus. Contudo, seguramente desconhece que continuam a usar tecnologia que muitas crianças hoje já nem sabe para o que serve.

Um facto curioso comentado agora entre a comunidade DEF CON (a conferência de hacking deste ano foi feita remotamente graças à COVID-19), é que este gigante ainda utiliza disquetes para carregar bases de dados de navegação críticas.

Segundo os especialistas da Pen Test Partners, ao “vasculhar” os sistemas internos de uma destas aeronaves descobriram, para sua surpresa, que existem drives de disquete de 3,5 polegadas para serem usadas em ações importantes de navegação para cada voo.



Insert disk # 1

A versão 747-400 não é tão antiga como o pai desta geração. Na verdade, estas aeronaves foram introduzidas em 1988, embora que o seu ciclo de vida já tenha terminado. Nessa altura, os CDs mal haviam aparecido e, por exemplo, pendrives USB só começariam a ser vendidos no ano 2000, conforme podem ver na história do armazenamento digital.

Num vídeo muito interessante, são descritos alguns pormenores desta aeronave, a dada altura, pelo minuto 7:50, o processo de utilização da drive e da disquete é explicado.


As disquetes têm a capacidade de atualizar os sistemas de navegação essenciais para a atividade do avião.

Um grupo de especialistas teve a oportunidade de visitar um dos Boeing 747, retirados temporariamente da frota da British Airways devido à pandemia COVID-19. Depois de inspecionar a aviónica na aeronave, notaram um detalhe singular.

As tais disquetes de 3,5 polegadas, que estão na cabine, servem para atualizar as bases de dados de navegação a cada 28 dias. Assim, há um engenheiro que se encarrega de fazer esta atualização recorrendo, claro está, a estes discos de outros tempos.



Na realidade, os dados não são tão impressionantes. Isto porque também os Boeing 737 continuam a utilizar estas unidades, e embora as bases de dados estejam a ficar maiores e algumas companhias aéreas tenham instalado outras alternativas, nestes casos o processo ainda é feito carregando a informação que ultimamente necessita de 8 discos (assumimos que são utilizados discos de 1,44 MB, então estas atualizações levam cerca de 11,5 MB no total) para atualizar aeroportos, rotas, pistas de descolagem e outros dados.

E os aviões mais recentes?

Atualmente as tecnologias são mais evoluídas e com estruturas de alta segurança. Na conferência falou-se, por exemplo, que o Boeing 787 tem tecnologia ARINC 664 e o Boeinf 777 tem ARINC 629. Estruturas mais modernas existem igualmente nas aeronaves recentes.

Sobre este assunto houve muitas perguntas interessantes na sessão de perguntas, mas uma dominou todas as outras: é possível obter acesso aos sistemas de voo através da invasão dos sistemas de entretenimento do avião, por exemplo?

Estes peritos explicaram que isto parece impossível:

    Temos estado deliberadamente a analisar isto e não encontrámos, até agora, qualquer comunicação nos dois sentidos entre os sistemas do domínio dos passageiros, como o IFE (In-Flight Entertainment) e o domínio do controlo de aeronaves.

Isso não significa que não se possa tentar aceder ao sistema IFE. Um investigador de uma universidade escocesa fez exatamente isso num voo transatlântico de nove horas, mas na realidade só conseguiu derrubar o seu próprio ecrã com um buffer overflow.

Portanto, o que não faltam são muitas e longas histórias sobre de tecnologias obsoletas. Estas são mantidas em uso porque são construídas em algo maior e que ainda funciona bem.

https://pplware.sapo.pt/informacao/para-atualizacoes-criticas-do-software-de-um-boeing-747-tem-de-ser-atraves-de-uma-disquete/
 
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Re: Aviação Comercial
« Responder #289 em: Agosto 17, 2020, 06:22:16 pm »
Ryanair anuncia redução de 20% dos voos em setembro e outubro


 
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Re: Aviação Comercial
« Responder #290 em: Agosto 30, 2020, 02:41:57 pm »
Avião elétrico voa hoje rumo a 7 recordes do Guinness World Records

Falamos-lhe aqui do teste realizado por uma equipa japonesa, que ergueu, pela primeira vez, um carro voador com uma pessoa a bordo. Agora, uma equipa de cinco entusiastas pretende obter sete recordes mundiais, a partir de um avião elétrico.

Dessa forma, o avião elétrico Pipistrel Velis Electro pretende mostrar o quão longe a tecnologia chegou.



Avião elétrico pretende entrar no Guinness World Records

Ao longo dos últimos anos, o voo elétrico progrediu de forma clara. Isto, porque os motores e baterias tornaram-se mais otimizados e adequados aos voos. Assim, um grupo de cinco entusiastas do voo elétrico decidiram erguer-se num avião elétrico e, pelo caminho, bater sete recordes mundiais.

Se a meteorologia se mantiver, o plano é o avião descolar, hoje, do Zurich Airport, na Suíça, e voar um percurso de 700 quilómetros. Assim, passará pela Alemanha e pelos Alpes, até aterrar no Norderney Airport, no dia 1 de setembro.

O grupo tem estado em contacto com o Guinness World Records. Aliás, pelo caminho, tenciona bater sete recordes mundiais:

    Menor consumo de energia (kWh/100 km) por 700 quilómetros;
    Velocidade média mais alta por 700 quilómetros (km/h);
    Maior altitude alguma vez atingida por um avião elétrico;
    Subida mais rápida de 0-1000m/ 1000-2000m/ 2000-3000m (m/s);
    Velocidade média mais alta superior a 100 quilómetros (km/h);
    Número mais baixo de paragens intermédias em 700 quilómetros de distância;
    Maior distância percorrida por um avião elétrico em 24/ 48/ 56 horas (km).









Pipistrel Velis Electro: avião de treino melhorado

Conforme explicado, O Pipistrel Velis Electro é um avião elétrico de treino certificado. Assim, é concebido para substituir aviões de treino com motores de combustão convencionais. Além disso, reduz os custos de operação e simplifica todo o processo de aprendizagem de voo.

Assim sendo, representa uma melhoria em relação às anteriores Pipistrel, as Alpha Electro, aeronaves totalmente elétricas. Aliás, apresenta maior capacidade da bateria, motor melhorado, melhorias estruturais e melhor desempenho.

Por só percorrer cerca de 100 quilómetros por voo, a equipa terá de efetuar seis paragens, ao longo do percurso.

https://pplware.sapo.pt/motores/aviao-eletrico-voa-hoje-rumo-a-7-recordes-do-guinness-world-records/
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #291 em: Setembro 04, 2020, 03:55:00 am »
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Re: Aviação Comercial
« Responder #292 em: Setembro 15, 2020, 01:10:17 pm »
Covid-19: Aviação europeia condena “restrições fronteiriças caóticas” na UE e exige acção
https://executivedigest.sapo.pt/covid-19-aviacao-europeia-condena-restricoes-fronteiricas-caoticas-na-ue-e-exige-accao/

Citar
A maior associação representativa da aviação europeia condenou hoje as “restrições fronteiriças caóticas” adoptadas na União Europeia (UE), que tiveram um “impacto devastador na liberdade de circulação” este verão, exigindo que os países façam desta uma “prioridade política”.

“Os europeus não puderam desfrutar devidamente de uma merecida pausa de verão devido às restrições fronteiriças caóticas, juntamente com a confusão sobre quarentenas, formas variáveis de localização de passageiros e requisitos para testes”, critica em comunicado o director executivo da Airlines for Europe (A4E), a maior associação de companhias aéreas da Europa com sede em Bruxelas.

Com a retoma da procura, após a paralisação das viagens aéreas devido à pandemia de covid-19, a ficar muito abaixo do esperado, Thomas Reynaert salienta que “um programa de testes harmonizado unificado é urgentemente necessário […] para tentar restaurar a confiança dos passageiros”, em vez de se optar por medidas mais restritivas.

Dados da A4E revelam que, por exemplo em Agosto, o tráfego aéreo na Europa equivaleu a apenas 30% do mesmo mês no ano passado.

A associação que representa cerca de 70% das transportadoras aéreas europeias, entre as quais a TAP, defende por isso que “devem ser utilizados testes melhorados e rastreio de contactos em vez de quarentenas, uma vez que os testes permitem uma atenuação do risco a um nível individual”.

E, para tal, insta os Estados-membros a disponibilizar testes “rápidos e fiáveis aos passageiros pouco antes da partida”.

Também citado pela nota de imprensa, o presidente executivo do grupo Air France-KLM e presidente da A4E, Benjamin Smith, defende que “o Conselho da UE deve fazer disto uma prioridade política”, observando que “as medidas nacionais não coordenadas nos últimos seis meses tiveram um impacto devastador na liberdade de circulação – um dos principais objectivos da União – com repercussões significativas no setor de viagens e turismo”.

“Medidas divergentes por parte dos Estados-membros – frequentemente implementadas com muito pouca antecedência, com base em critérios diferentes, e não suficientemente coordenadas com outros países – fizeram com que a procura de passageiros descesse a pique”, lamenta Benjamin Smith.

O responsável exige assim, em nome da A4E, uma “abordagem renovada e comum às restrições de viagem”, para proporcionar “às companhias aéreas e aos passageiros a clareza e previsibilidade necessária”, para assim “melhorar a conectividade transfronteiriça e restaurar a integridade do espaço Schengen/UE”.

Criada em 2016, a A4E tem como membros companhias aéreas que operam na Europa, como o grupo Air France-KLM, easyJet, grupo Lufthansa, Ryanair, TAP Air Portugal, TUI, entre outras, que no total transportam habitualmente mais de 720 milhões de passageiros por ano, operando mais de 3.000 aeronaves e gerando mais de 130 mil milhões de euros de volume de negócios anual.

Muito bem muito bem  :palmas: :palmas: um programa de testes nos aeroportos tinha resolvido muita coisa, em vez de terem optado por medidas mais restritivas como a quarentena, enfim, continuam a matar a economia.
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #294 em: Outubro 12, 2020, 12:52:09 pm »
O flight engineer no meio dos dois pil com o espaço que existe, basa pratico bem funcional.

https://www.aeroin.net/tour-voo-maior-turboelice-mundo-antonov-an-22/

Abraços
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Re: Aviação Comercial
« Responder #295 em: Outubro 15, 2020, 01:13:25 pm »
UE: Queda no transporte aéreo de passageiros à beira dos 100% no 2.º trimestre. Portugal entre os mais afetados
https://executivedigest.sapo.pt/ue-queda-no-transporte-aereo-de-passageiros-a-beira-dos-100-no-2-o-trimestre-portugal-entre-os-mais-afetados/

Citar
Em comparação com o segundo trimestre de 2019, o número de passageiros transportados no segundo trimestre deste ano, diminuiu mais de 96% em todos os 19 Estados-Membros da União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat, divulgados esta quinta-feira.Para evitar a propagação da pandemia da Covid-19, os países foram forçados a tomar uma série de medidas restritivas. Enquanto os números do primeiro trimestre de 2020 já mostravam o seu impacto significativo no transporte aéreo, o impacto no segundo trimestre é ainda mais evidente.

Segundo o gabinete de estatística da União Europeia (UE), Portugal consta entre os países com as maiores reduções de passageiros neste período, tendo sofrido uma queda queda na ordem dos 97% ( menos 15 milhões de passageiros transportados).

À lista de maiores reduções observadas no segundo trimestre deste ano, juntam-se ainda Espanha (-61,6 milhões de passageiros, -99%), Alemanha (-59,1 milhões, -97%), França (-44,2 milhões, -97%), Itália (-42,6 milhões , -98%), Holanda (-20,9 milhões, -96%), Irlanda (-10,3 milhões, -98%), Áustria (-9,2 milhões, -98%) e Dinamarca (-9,1 milhões, -97%).

Segundo o Eurostat, todos os aeroportos da UE com dados disponíveis para o segundo semestre de 2020 registaram uma diminuição dramática no número de passageiros tratados em comparação com o segundo semestre de 2019, com exceção de alguns aeroportos menores.

Devido ao número de casos em toda a Europa e as restrições implementadas por alguns países, creio que os próximos 4 meses venham a ser muito parecidos com os do segundo 2 trimestre.
Isto vai de mal a pior, a continuar assim não tenho dúvidas que algo de muito grave vai passar no setor da aviação.
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #296 em: Outubro 15, 2020, 04:40:25 pm »
UE: Queda no transporte aéreo de passageiros à beira dos 100% no 2.º trimestre. Portugal entre os mais afetados
https://executivedigest.sapo.pt/ue-queda-no-transporte-aereo-de-passageiros-a-beira-dos-100-no-2-o-trimestre-portugal-entre-os-mais-afetados/

Citar
Em comparação com o segundo trimestre de 2019, o número de passageiros transportados no segundo trimestre deste ano, diminuiu mais de 96% em todos os 19 Estados-Membros da União Europeia (UE), segundo dados do Eurostat, divulgados esta quinta-feira.Para evitar a propagação da pandemia da Covid-19, os países foram forçados a tomar uma série de medidas restritivas. Enquanto os números do primeiro trimestre de 2020 já mostravam o seu impacto significativo no transporte aéreo, o impacto no segundo trimestre é ainda mais evidente.

Segundo o gabinete de estatística da União Europeia (UE), Portugal consta entre os países com as maiores reduções de passageiros neste período, tendo sofrido uma queda queda na ordem dos 97% ( menos 15 milhões de passageiros transportados).

À lista de maiores reduções observadas no segundo trimestre deste ano, juntam-se ainda Espanha (-61,6 milhões de passageiros, -99%), Alemanha (-59,1 milhões, -97%), França (-44,2 milhões, -97%), Itália (-42,6 milhões , -98%), Holanda (-20,9 milhões, -96%), Irlanda (-10,3 milhões, -98%), Áustria (-9,2 milhões, -98%) e Dinamarca (-9,1 milhões, -97%).

Segundo o Eurostat, todos os aeroportos da UE com dados disponíveis para o segundo semestre de 2020 registaram uma diminuição dramática no número de passageiros tratados em comparação com o segundo semestre de 2019, com exceção de alguns aeroportos menores.

Devido ao número de casos em toda a Europa e as restrições implementadas por alguns países, creio que os próximos 4 meses venham a ser muito parecidos com os do segundo 2 trimestre.
Isto vai de mal a pior, a continuar assim não tenho dúvidas que algo de muito grave vai passar no setor da aviação.

a previsão de pax processados em Lisboa, em 2020 é de 10 milhões, ou seja o volume de pax que o Aeroporto da capital processou em 2004, há dezasseis anos.

Em 2019 o AHD, foi utilizado por cerca de 30 milhões de pax.

Na minha opinião, apenas em 2024/25 se conseguirão atingir o s volumes de pax processados/transportados em 2019.

Abraços
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Re: Aviação Comercial
« Responder #297 em: Outubro 20, 2020, 01:01:16 pm »
Finnair despede 700 trabalhadores (menos que o previsto)
https://sol.sapo.pt/artigo/712392/finnair-despede-700-trabalhadores-menos-que-o-previsto-
Citar
A companhia aérea estatal finlandesa tinha 6500 trabalhadores antes da pandemia, e tinha previsto despedir mil em agosto. Despedimentos decorrem até março de 2021 e vão afetarcerca de 600 trabalhadores da Finnair na Finlândia e mais uma centena de colaboradores espalhados por outros países.
Este corte não incluirá o pessoal de voo – pilotos e tripulação de cabina – que será afetado, bem como o resto dos trabalhadores que permanecem na empresa, por despedimentos temporários de longa duração enquanto as restrições de viagem continuarem devido à pandemia da covid-19.

A Finnair iniciou um programa de despedimentos em setembro com 2800 dos seus 6200 trabalhadores na Finlândia, com o objetivo inicial de despedir mil pessoas para reduzir os seus custos fixos em 100 milhões de euros por ano.
Também negociou despedimentos permanentes com os quase 300 trabalhadores que tem fora da Finlândia, um terço dos quais perderá os seus empregos definitivamente.

"Este é um dia muito triste na Finnair. A pandemia do novo coronavírus tem sido completamente injusta para a nossa indústria e infelizmente muitos empregados da Finnair devem agora sofrer pessoalmente as consequências financeiras", disse o presidente executivo da Finnair, Topi Manner, no comunicado.

"No entanto, as mudanças são necessárias e inevitáveis. A reconstrução da Finnair exige que sejamos competitivos quando a aviação começar a recuperar gradualmente. Portanto, no futuro teremos de fazer muitas coisas diferentes para sermos bem-sucedidos neste mercado competitivo", acrescentou.

A companhia aérea, cujo acionista maioritário é o Estado finlandês, também alertou que os despedimentos temporários que afetam toda a força de trabalho poderão ser muito duradouros para muitos empregados, uma vez que a recuperação do setor da aviação "levará vários anos". A Finnair está empenhada em ajudar os trabalhadores que forem despedidos através de um programa social, que incluirá apoio na procura de um novo emprego fora da empresa, formação educacional e orientação sobre empreendedorismo.

 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #298 em: Outubro 28, 2020, 01:08:08 pm »
Quase 200 aeroportos europeus podem fechar portas devido à pandemia
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/quase-200-aeroportos-europeus-podem-fechar-portas-devido-a-pandemia-655981

Citar
A pandemia da Covid-19 levantou sérios obstáculos ao setor da aviação comercial, incluindo a rentabilidade dos aeroportos, devido ao confinamento e às restrições no tráfego de passageiros. Na Europa, os efeitos económicos da pandemia está a colocar em risco de falência cerca de 200 aeroportos.

De acordo com um relatório do Conselho Internacional de Aeroportos para a Europa (ACI Europe, sigla inglesa), dos 740 aeroportos comerciais instalados na região, 193 correm o risco de colapsar e entrar em insolvência nos próximos meses, se o tráfego de passageiros não recuperar.
Os aeroportos em causa asseguram postos de trabalho para 277 mil trabalhadores e a sua operação corresponde a 12,4 mil milhões de euros de receitas anuais. Ou seja, o risco de colapso de 193 aeroportos, cuja identidade não foi revelada, representa “um quadro dramaticamente sombrio” no futuro do setor da aviação, segundo o diretor-geral da ACI Europe, Olivier Jankovec.

“Oito meses depois do início da crise, todos os aeroportos europeus estão a queimar dinheiro para continuarem abertos, com as receitas longe de cobrir os custos operacionais, muito menos os custos de capital”, salienta Jankovec em comunicado. “A atual imposição de quarentenas pelos governos, em vez de testes, deixa os aeroportos europeus mais perto do limite a cada dia que passa”, acrescenta.

O diretor-geral da ACI Europe lembra que a Europa atravessa já a segunda vaga da pandemia e que “a principal preocupação” do setor é “garantir viagens áreas seguras”. Contudo, Jankovec defende que é possível fazer “um trabalho muito melhor” do que aquele que está a ser feito na mitigação da disseminação do novo coronavírus. Desde logo, “testando os passageiros aéreos, em vez de aplicar quarentenas que não podem acontecer”.

Acresce à gestão da pandemia nos aeroportos os riscos financeiros, sobretudo nos maiores aeroportos. De acordo com o relatório da ACI Europe, os maiores aeroportos “não estão imunes ao risco financeiro”, ao contrário dos mais pequenos que correm menos riscos. Os maiores aeroportos “cortaram custos ao máximo e recorreram aos mercados financeiros para sustentar contas e construir almofadas de emergência. Esse aumento repentino da dívida – um acréscimo de 16 mil milhões de euros para os 20 principais aeroportos europeus – equivale a quase 60% das suas receitas num ano normal”.

“Somando isso aos despedimentos de milhares de trabalhadores altamente qualificados, claramente põe em risco o futuro [dos maiores aeroportos]”, lê-se.

O número de passageiros nos aeroportos da Europa caiu 75%, em setembro, em termos homólogos. De acordo com a ACI Europa, os aeroportos europeus já perderam 1,3 biliões de passageiros desde o início da pandemia.
 

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Re: Aviação Comercial
« Responder #299 em: Outubro 28, 2020, 01:56:53 pm »
Quase 200 aeroportos europeus podem fechar portas devido à pandemia
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/quase-200-aeroportos-europeus-podem-fechar-portas-devido-a-pandemia-655981

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A pandemia da Covid-19 levantou sérios obstáculos ao setor da aviação comercial, incluindo a rentabilidade dos aeroportos, devido ao confinamento e às restrições no tráfego de passageiros. Na Europa, os efeitos económicos da pandemia está a colocar em risco de falência cerca de 200 aeroportos.

De acordo com um relatório do Conselho Internacional de Aeroportos para a Europa (ACI Europe, sigla inglesa), dos 740 aeroportos comerciais instalados na região, 193 correm o risco de colapsar e entrar em insolvência nos próximos meses, se o tráfego de passageiros não recuperar.
Os aeroportos em causa asseguram postos de trabalho para 277 mil trabalhadores e a sua operação corresponde a 12,4 mil milhões de euros de receitas anuais. Ou seja, o risco de colapso de 193 aeroportos, cuja identidade não foi revelada, representa “um quadro dramaticamente sombrio” no futuro do setor da aviação, segundo o diretor-geral da ACI Europe, Olivier Jankovec.

“Oito meses depois do início da crise, todos os aeroportos europeus estão a queimar dinheiro para continuarem abertos, com as receitas longe de cobrir os custos operacionais, muito menos os custos de capital”, salienta Jankovec em comunicado. “A atual imposição de quarentenas pelos governos, em vez de testes, deixa os aeroportos europeus mais perto do limite a cada dia que passa”, acrescenta.

O diretor-geral da ACI Europe lembra que a Europa atravessa já a segunda vaga da pandemia e que “a principal preocupação” do setor é “garantir viagens áreas seguras”. Contudo, Jankovec defende que é possível fazer “um trabalho muito melhor” do que aquele que está a ser feito na mitigação da disseminação do novo coronavírus. Desde logo, “testando os passageiros aéreos, em vez de aplicar quarentenas que não podem acontecer”.

Acresce à gestão da pandemia nos aeroportos os riscos financeiros, sobretudo nos maiores aeroportos. De acordo com o relatório da ACI Europe, os maiores aeroportos “não estão imunes ao risco financeiro”, ao contrário dos mais pequenos que correm menos riscos. Os maiores aeroportos “cortaram custos ao máximo e recorreram aos mercados financeiros para sustentar contas e construir almofadas de emergência. Esse aumento repentino da dívida – um acréscimo de 16 mil milhões de euros para os 20 principais aeroportos europeus – equivale a quase 60% das suas receitas num ano normal”.

“Somando isso aos despedimentos de milhares de trabalhadores altamente qualificados, claramente põe em risco o futuro [dos maiores aeroportos]”, lê-se.

O número de passageiros nos aeroportos da Europa caiu 75%, em setembro, em termos homólogos. De acordo com a ACI Europa, os aeroportos europeus já perderam 1,3 biliões de passageiros desde o início da pandemia.

não me admirava se o do Porto, fechasse portas.

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!