Energias Renováveis

  • 327 Respostas
  • 94238 Visualizações
*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4295
  • Recebeu: 2424 vez(es)
  • Enviou: 1397 vez(es)
  • +7375/-4452
Re: Energias Renováveis
« Responder #315 em: Maio 15, 2023, 09:48:20 am »
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:
 

*

goldfinger

  • Investigador
  • *****
  • 3415
  • Recebeu: 2323 vez(es)
  • Enviou: 703 vez(es)
  • +1393/-493
Re: Energias Renováveis
« Responder #316 em: Maio 15, 2023, 07:24:43 pm »
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:

Confusión, lo muevo a donde debe. :G-beer2:
A España servir hasta morir
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Viajante

*

goldfinger

  • Investigador
  • *****
  • 3415
  • Recebeu: 2323 vez(es)
  • Enviou: 703 vez(es)
  • +1393/-493
Re: Energias Renováveis
« Responder #317 em: Maio 18, 2023, 01:32:41 pm »
O caro Goldfinger colocou num separador alusivo a Portugal por pirraça, não foi? Ou "isto é tudo nosso?"  :mrgreen:

Esto es aquí??..... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Récord de producción de solar fotovoltaica en Portugal en la segunda semana de mayo



Citar
En la segunda semana de mayo, la producción fotovoltaica registró un máximo histórico horario en Portugal, sumándose a la racha de récords de esta tecnología en Europa durante 2023. En los mercados eléctricos, los precios se mantuvieron estables con tendencia al alza, excepto en el mercado MIBEL y en el nórdico donde los precios bajaron. El fin de semana se registraron horas con precios cero en MIBEL y negativos en los Países Bajos. Los futuros del gas registraron el precio más bajo desde julio de 2021.

Producción solar fotovoltaica y termoeléctrica
En la semana del 8 de mayo, la producción solar aumentó respecto a la semana anterior en la península ibérica, un 10% en Portugal y un 5,6% en España. En Portugal, durante el fin de semana se registraron las cuatro horas con la producción solar fotovoltaica más alta de la historia en este mercado, superándose los 1634 MWh en cada una de ellas.



El récord histórico de producción máxima se registró el sábado 13 de mayo entre las 13:00 y las 14:00 con 1645 MWh generados con esta tecnología. En España peninsular, el 10 de mayo se registraron la tercera y cuarta producción solar fotovoltaica más altas de la historia entre las 13:00 y las 15:00, las cuales estuvieron por encima de los 15 100 MWh.

Sin embargo, en el resto de los mercados analizados por AleaSoft Energy Forecasting se registraron descensos de la producción solar, del 29% en Italia, del 21% en Francia y del 13% en Alemania.

Para la semana del 15 de mayo, las previsiones de producción solar de AleaSoft Energy Forecasting indican que la producción aumentará en Alemania pero que podría disminuir en España e Italia.

Producción eólica
En la segunda semana de mayo se registró un importante incremento de la producción eólica en Portugal, al aumentar un 89% respecto a la producción de la primera semana del mes. En los mercados español y francés la producción con esta tecnología también aumentó, un 39% en España y un 7,2% en Francia. Sin embargo, la producción eólica en Alemania se situó un 10% por debajo de la de la semana anterior, y en Italia un 4,2%.

Para la tercera semana de mayo, las previsiones de producción eólica de AleaSoft Energy Forecasting indican que la producción podría disminuir en la mayoría de los mercados analizados excepto en Italia.



Demanda eléctrica
Durante la segunda semana de mayo, la demanda eléctrica aumentó respecto a la semana anterior en casi todos los mercados analizados. En gran medida este comportamiento se debió a la recuperación de la demanda después de que en la primera semana de mayo fuera festivo el día 1 en la mayoría de mercados. Las subidas estuvieron entre el 0,9% de Italia y el 11% de Países Bajos. Sin embargo, en Gran Bretaña, donde el lunes 8 de mayo continuaron los festejos con motivo de la coronación del Rey Carlos III, la demanda descendió un 0,2%.

En cuanto a las temperaturas medias, se registraron descensos respecto a la semana anterior en los mercados situados más al sur de Europa, España, Portugal, Francia e Italia, además de en Gran Bretaña, mientras que en el resto de los mercados las temperaturas aumentaron.

Para la semana del 15 de mayo, según las previsiones de demanda realizadas por AleaSoft Energy Forecasting, se espera que ésta aumente en los mercados europeos excepto en España, donde el 15 de mayo es festivo en Madrid, y en Alemania, Bélgica y Países Bajos, donde el 18 de mayo se celebra el Día de la Ascensión.


https://elperiodicodelaenergia.com/record-de-produccion-de-solar-fotovoltaica-en-portugal-en-la-segunda-semana-de-mayo/
A España servir hasta morir
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Viajante

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20258
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2243 vez(es)
  • +1341/-3463
Re: Energias Renováveis
« Responder #318 em: Maio 20, 2023, 11:19:05 am »
Renováveis Portugal tem um dos mais ambiciosos planos da Europa para as eólicas no mar. A tecnologia ainda não está madura. Mas o Governo está determinado em avançar

Eólica offshore: uma nova indústria à vista

INFOGRAFIAS JAIME FIGUEIREDO

O plano do Governo português é instalar 10 gigawatts (GW) de capacidade eólica no mar. E para Marco Alves, que há duas décadas acompanha o tema das energias renováveis offshore, é “uma grande ambição”. Se toda essa potência for instalada, estaremos a falar de 35 terawatts hora (TWh) por ano de produção, cerca de 75% do consumo elétrico nacional atual. E é exequível? “Eu acho que é exequível... mas quem é que vamos envolver?”, questiona o presidente do Wavec, um centro de investigação português fundado em 2003 e ligado inicialmente à energia das ondas, mas que depois estendeu a sua atuação às eólicas offshore. Para Marco Alves será importante o país atrair atores com experiência e capacidade para pôr em marcha uma nova fileira industrial.

Marco Alves admite que “é muito difícil” Portugal conseguir ter já em 2030 em operação os 10 GW ambicionados pelo Governo, devido ao tempo que projetos desta natureza levam a ser desenvolvidos. “Mas se chegarmos a 3 ou 4 GW em 2030 já considero uma grande vitória”, observa. Para o presidente executivo do Wavec, o leilão que Portugal realizará para atribuir as áreas de exploração terá de ser faseado, porque ainda não há uma cadeia de abastecimento preparada para entregar todos os equipamentos. “Não pode ser de outra maneira”, sublinha.

E assim será. “Serão lançados leilões sequenciais até se perfazer o objetivo de alcançar 10 GW. Uma proposta de calendarização e de potências a leiloar constará do relatório final do grupo de trabalho [criado em setembro de 2022], a ser entregue até 31 de maio”, contextualiza o Ministério do Ambiente, garantindo, em resposta a questões colocadas pelo Expresso, que “mantém o objetivo de realizar o leilão ainda este ano”.

O plano português para as eólicas no mar é uma oportunidade de investimento industrial de larga escala em vários portos. Se os 10 GW vierem a ser concretizados com turbinas de última geração, de 15 megawatts (MW), haverá necessidade de produzir plataformas e componentes para mais de 650 torres. O Governo português já sinalizou que pretende fazer da incorporação local um dos critérios de adjudicação das áreas marítimas a explorar. Isso trará empregos no fabrico dos equipamentos e na logística da montagem dos parques eólicos e, depois, na manutenção das infraestruturas. Em março, o ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, estimou em pelo menos €30 mil milhões o investimento que Portugal poderá atrair nas eólicas offshore.

EÓLICAS NO MAR

“Fizemos já três sessões sobre as áreas offshore e estreitámos a relação com as comunidades piscatórias”

Ana Fontoura Gouveia

Secretária de Estado da Energia e Clima

“Há um interesse muito grande dos investidores em olhar para Portugal”, nota Pedro Amaral Jorge, presidente da Apren — Associação Portuguesa de Energias Renováveis, que na próxima semana realiza em Lisboa uma conferência dedicada ao tema das renováveis oceânicas. Pedro Amaral Jorge realça que o grupo interno da Apren para acompanhar o tema das eólicas offshore arrancou com 11 empresas em setembro e hoje já conta com 22. Aí se incluem empresas como Ocean Winds (EDP/Engie), Galp, Iberdrola, Finerge, Orsted, Repsol, RWE, Total­Energies e Vestas, entre outras.

A secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, diz ao Expresso que tem mantido “um contacto muito próximo com a indústria”, que tem manifestado um “interesse muito forte” no leilão, com empresas “de várias geografias” de olho em Portugal. Mas o leilão também tem suscitado preocupação da indústria pesqueira, pelas restrições associadas aos futuros parques no mar. “Fizemos já três sessões públicas sobre as áreas [para as eólicas]. Estreitámos a relação com as comunidades piscatórias. Não faremos nada que não esteja alinhado com o interesse nacional”, afirma Ana Fontoura Gouveia.

A QUE CUSTO?

A confirmar-se, a eólica offshore será uma das maiores vagas de investimento estrangeiro no país das últimas décadas, criando, juntamente com os novos projetos de energia solar em terra, uma oferta abundante de energia renovável, muito acima das necessidades atuais do nosso sistema elétrico. Uma parte dessa energia responderá ao acréscimo de procura na mobilidade elétrica e nos edifícios, outra parte será canalizada para a produção de hidrogénio verde. Mas a que custo chegará a nova eletricidade vinda do mar?

Pedro Amaral Jorge, da Apren, defende que “a melhor forma de desenvolver estes projetos” são os CfD — Contracts for Differences, contratos em que o produtor recebe ou paga a diferença entre o preço de mercado a que comercializa a sua energia e um valor pré-acordado na adjudicação da área a explorar (o que lhe garante uma previsibilidade de receitas futuras). “Os projetos têm de ser o mais bancáveis possível”, defende o presidente da Apren. Mas as eólicas offshore em plataformas flutuantes ainda são uma tecnologia cara. Marco Alves, do Wavec, admite que “provavelmente há um custo que o consumidor vai ter de assumir”.

Segundo Luísa Amorim, analista da Bloomberg New Energy Finance (BNEF), “o Governo português tem de considerar a atribuição de subsídios para garantir o sucesso dos leilões eólicos offshore”. “Mesmo em mercados eólicos offshore bem estabelecidos, como é o caso do Reino Unido, o Governo subsidia projetos de energia eólica flutuante, uma vez que este mercado se encontra numa fase inicial de desenvolvimento”, frisa a especialista em energia eólica.

Um estudo de 2021 dos investigadores Abel Martinez e Gregorio Iglesias (da University College Cork, da Irlanda) analisou o custo expectável da energia eólica em plataformas flutuantes na Europa. E estimou para Portugal um custo de €125 por megawatt hora (MWh). A título de comparação, o mercado de contratos futuros da eletricidade na Península Ibérica projeta preços em torno de €100 por MWh para 2024 e abaixo dos €60 a partir de 2027. Há semanas, João Peças Lopes, diretor associado do instituto InescTec, indicou que a industrialização das eólicas flutuantes deverá gerar economias de escala e permitir baixar o seu custo para perto de €50 por MWh.

Segundo Luísa Amorim, “espera-se que a energia eólica flutuante continue uma trajetória acentuada de redução de custos à medida que é ganho conhecimento operacional e os projetos aumentam em escala”. A BNEF está a trabalhar com o pressuposto de que projetos flutuantes que entrem em operação em 2030 impliquem investimentos de €3,7 milhões por MW, que recuarão para €3 milhões por MW em 2040.

Em boa parte do Norte da Europa, com menores profundidades de água, estão a ser construídos parques eólicos com estruturas fixas ao leito marinho, com custos mais baixos. Em 2022, o Reino Unido leiloou contratos para quase 7 GW de eólicas offshore garantindo-lhes preços da ordem de €44 por MWh (um dos projetos vencedores foi o parque Moray West, da Ocean Winds, empresa da EDP Renováveis e da Engie).

O custo nivelado da energia (LCOE na sigla em inglês para levelized cost of energy) é um indicador do preço a que a eletricidade precisará de ser vendida, ao longo da vida útil do ativo, para garantir a recuperação do investimento. E o mais recente relatório do banco de investimento Lazard, de abril, aponta para as eólicas offshore um LCOE de 72 a 140 dólares (€66 a €128) por MWh. O documento coloca-as num patamar mais caro do que a energia solar de larga escala, a eólica em terra e as centrais de ciclo combinado a gás natural, mas com preços competitivos face aos das centrais nucleares e das centrais a gás que operam em períodos de picos de procura.

DEMASIADA AMBIÇÃO?

Em Portugal, a maior parte das áreas marítimas a leiloar estarão afastadas da costa, a profundidades de água de 100 a 200 metros. As áreas propostas pelo grupo de trabalho criado pelo Governo somam mais de 3 mil quilómetros quadrados e foram recebidas, em sede de consulta pública, com alguma preocupação por parte da indústria pesqueira e de associações ambientalistas.

Francisco Ferreira, presidente da associação Zero, diz que uma linha vermelha deve ser a Rede Natura: estas áreas devem simplesmente ser excluídas dos perímetros a licitar. Por outro lado, defende que o leilão inclua “critérios além do preço”, o que pode passar por contrapartidas para as comunidades das regiões costeiras próximas das zonas a explorar. O presidente da Zero lamenta “algumas falhas” no processo de preparação, por parte do Governo, desta aposta nas eólicas offshore. “O grupo de trabalho nunca se reuniu com as associações do ambiente, que só foram ouvidas na consulta pública [após a apresentação da proposta de áreas]. O processo podia ser mais participado”, aponta.

Portugal é atualmente um dos países europeus em que a energia eólica mais pesa na produção de eletricidade (26%), apenas atrás de Reino Unido, Irlanda e Dinamarca (neste caso, a eólica contribuiu com 55% e boa parte foi offshore). Os relatórios da Windeurope mostram que nos últimos anos a maior parte da nova capacidade eólica na Europa tem sido instalada em terra. Mas as projeções da associação mostram uma aceleração até 2030, em especial dos projetos no mar. E os investidores internacionais estão atentos aos planos de vários países. O Reino Unido e a Alemanha destacam-se, com metas de 50 GW e 30 GW para 2030, respetivamente. Mas os 10 GW assumidos pelo Governo português batem as ambições de países de dimensão similar e vão muito além dos 3 GW admitidos até ao momento pela vizinha Espanha.

Terá Portugal demasiada ambição? A secretária de Estado da Energia e Clima considera que não, notando que “a definição de objetivos para eólicas offshore está a ser ajustada por vários países”. “Agora o nosso potencial de crescimento nas renováveis está na eólica offshore. É esse o caminho”, conclui a governante.





AS DIFERENTES SOLUÇÕES E ESTRUTURAS PARA EXPLORAR EÓLICAS NO MAR

FIXAÇÃO COM COLUNA As estruturas monopile, como são conhecidas em inglês, são colunas de aço fixas a uma fundação no leito marinho e indicadas para águas pouco profundas, normalmente até 30 metros. É uma das soluções mais simples e baratas (mas não é apropriada para as elevadas profundidades ao largo da costa portuguesa). Está muito presente nas eólicas no Mar do Norte.



ESTRUTURA TIPO JACKET Bastante comuns no Mar do Norte, os jackets são estruturas metálicas indicadas para profundidades de água até 60 metros. A maior parte do equipamento fica submerso e fixo ao leito marinho e uma pequena parte fica acima da linha de água. Pelo peso e dimensão, têm de ser transportados em navios maiores, o que pode aumentar os custos logísticos.



PLATAFORMA FLUTUANTE À medida que entramos em águas profundas torna-se tecnicamente inviável sustentar as torres eólicas em estruturas fixas. As plataformas do tipo barge (barcaça) são estruturas flutuantes que tendem a usar uma superfície de contacto com a água relativamente grande, para dar estabilidade à torre, e que estão amarradas por cabos ao leito marinho.



TENSION LEGS Outra solução possível para eólicas no mar é a TLP (para tension legs platform), uma plataforma em que cada uma das colunas (ou pernas) da estrutura está presa ao leito marinho por cabos de aço em tensão. Após a colocação da torre eólica, a plataforma fica na sua maior parte submersa. É uma solução comum na indústria petrolífera e agora adaptada às eólicas offshore.



SEMISSUBMERSÍVEL As plataformas semissubmersíveis têm vários cilindros unidos entre si numa estrutura flutuante mas amarrada ao leito marinho. A tecnologia windfloat, da norte-americana Principle Power, é uma das soluções semissubmersíveis e foi a escolhida para o primeiro parque eólico offshore em Portugal, ao largo de Viana do Castelo, com três torres.


 :arrow: https://www.windfloat-atlantic.com/pt-pt/



https://leitor.expresso.pt/semanario/semanario2638/html/economia/temas/eolica-offshore-uma-nova-industria-a-vista
« Última modificação: Maio 20, 2023, 02:38:04 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW, Viajante

*

Luso

  • Investigador
  • *****
  • 8530
  • Recebeu: 1622 vez(es)
  • Enviou: 684 vez(es)
  • +940/-7276
Re: Energias Renováveis
« Responder #319 em: Junho 16, 2023, 04:03:02 pm »
De forma a cumprir as metas de descarbonização, o Ministério do Ambiente, decidiu recentemente, e em virtude do estado actual da Marinha Portuguesa, instalar um gerador no túmulo de Vasco da Gama.
A Direcção-Geral do Património Cultural já emitiu parecer favorável.




A fim de impedir riscos de sobrecarga, nenhuma autoridade civil e militar poderá estar presente na cerimónia de inauguração.
Prevê-se que a infraestrutura proporcione o abastecimento integral de energia eléctrica a 300.000 fogos.

Fonte: Agência Tusa
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4295
  • Recebeu: 2424 vez(es)
  • Enviou: 1397 vez(es)
  • +7375/-4452
Re: Energias Renováveis
« Responder #320 em: Junho 17, 2023, 06:28:55 pm »
Inovação na perfuração geotérmica profunda poderá trazer energia limpa ilimitada

A energia geotérmica é amplamente reconhecida como uma fonte de energia limpa, renovável e fiável. No entanto, todo o seu potencial é limitado pela distribuição geográfica de rochas de alta temperatura perto da superfície. A evolução tecnológica poderá fazer deste recurso natural uma solução para extrair energia limpa, barata e ilimitada.



Energia geotérmica poderá ser muito barata e global

A GA Drilling, uma empresa de tecnologia geotérmica sediada em Houston, fez um avanço significativo na perfuração geotérmica profunda com a demonstração pública bem sucedida da sua inovadora ferramenta de perfuração, o ANCHORBIT.

O teste, efetuado em colaboração com a Nabors Industries Ltd. no seu centro tecnológico de Houston, demonstrou a capacidade da ferramenta para duplicar a velocidade de perfuração e prolongar a vida útil da broca em formações duras e abrasivas. Estes avanços têm o potencial de reduzir significativamente o custo da perfuração geotérmica profunda, remover barreiras financeiras e expandir o acesso global à energia geotérmica.

O sucesso da GA Drilling na tecnologia geotérmica contribui para alcançar os objetivos de descarbonização e oferece uma solução viável para reequipar as centrais elétricas alimentadas a carvão com utilização intensiva de carbono, reduzindo as emissões e reforçando a independência energética dos combustíveis fósseis em todo o mundo.

Este empresa é pioneira em técnicas avançadas de perfuração utilizando tecnologias de plasma e termomecânicas.



O que é a tecnologia ANCHORBIT?

O ANCHORBIT foi concebido para permitir a perfuração profunda em formações duras e de alta temperatura, em comparação com a perfuração em poços pouco profundos.

A tecnologia visa penetrar em rochas cristalinas a uma profundidade superior a 5 km a altas velocidades, aproveitando a água quente da crosta terrestre para gerar energia limpa e convertê-la em eletricidade.

Este sistema traz tecnologias inovadoras na perfuração profunda que melhora a estabilidade e evita vibrações durante as operações de perfuração em rochas duras e de alta temperatura, tipicamente encontradas em projetos geotérmicos profundos.

https://rd.videos.sapo.pt/iRCfokwQhMEH1VomTReq?jwsource=cl

Ao estabilizar a broca no furo e ao permitir a adição de peso à broca, o ANCHORBIT pode duplicar a taxa de penetração e prolongar a vida útil da broca. Isto representa uma melhoria significativa em relação aos métodos de perfuração atuais que sofrem de vibrações, taxas de penetração lentas e mudanças frequentes da broca nestas condições difíceis.

A relação custo-eficácia do ANCHORBIT integra-se perfeitamente nas técnicas convencionais de perfuração rotativa para tornar os projetos geotérmicos economicamente viáveis, aumentando a sua tentacularidade a países que até hoje não tinham como viabilizar este tipo de energia.

A ferramenta também foi concebida para ser utilizada em conjunto com a tecnologia PLASMABIT da GA Drilling, que aumenta ainda mais as capacidades de perfuração na indústria geotérmica. Com o ANCHORBIT, a GA Drilling pretende melhorar a economia da perfuração, acelerar a comercialização e permitir a implementação em larga escala de projetos geotérmicos.

Ao desenvolver tecnologias inovadoras, a empresa está a abrir caminho para aceder a fontes de energia geotérmica profunda a nível global, fornecendo terawatts de energia limpa a partir de profundidades sem precedentes e revolucionando a indústria geotérmica.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/inovacao-na-perfuracao-geotermica-profunda-podera-trazer-energia-limpa-ilimitada/

Não poderíamos aproveitar para diversificarmos as nossas fontes de energia?
Não sei a rentabilidade de um sistema destes, mas com apoio da UE, pode ser interessante!
 

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21032
  • Recebeu: 2507 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1163/-1487
Re: Energias Renováveis
« Responder #321 em: Julho 03, 2023, 05:06:02 pm »
Ilha da Madeira otimiza gestão da água apostando nas energias renováveis


 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: PTWolf

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20258
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2243 vez(es)
  • +1341/-3463
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Viajante

  • Investigador
  • *****
  • 4295
  • Recebeu: 2424 vez(es)
  • Enviou: 1397 vez(es)
  • +7375/-4452
Re: Energias Renováveis
« Responder #323 em: Agosto 16, 2023, 05:25:45 pm »
Fundo Ambiental: Já se pode candidatar ao apoio à eficiência energética da sua casa

O novo programa de apoio à eficiência energética de residências de habitação permanente abriu hoje, dia 16 de agosto. Este apoio vai financiar 85% da substituição de janelas, instalação de painéis fotovoltaicos e isolamentos de base natural.



O novo Programa de Apoio a Edifícios mais Sustentáveis 2023 terá uma dotação total de 100 milhões de euros, sendo que este primeiro aviso vai mobilizar 30 milhões de euros, para candidaturas a submeter entre dia 16 de agosto e 31 de outubro.

Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente e da Ação Climática, anunciou a 18 de julho um novo programa de apoio à eficiência energética dos edifícios residenciais para financiar a 85% a substituição de janelas e instalação de painéis fotovoltaicos, isolamentos de base natural, entre outros, sendo que só serão considerados elegíveis imóveis de habitação permanente.



O aviso de abertura de concurso publicado no site do Fundo Ambiental refere que o apoio é destinado a intervenções de substituição de janelas não eficientes por janelas eficientes, de classe energética igual a A+; a aplicação ou substituição de isolamento térmico em coberturas, paredes ou pavimentos, sistemas de aquecimento e/ou arrefecimento ambiente e de águas quentes sanitárias (AQS) que recorram a energia renovável, de classe energética A+ ou superior; a instalação de sistemas fotovoltaicos e outros equipamentos de produção de energia renovável para autoconsumo, com ou sem armazenamento; e intervenções que visem a eficiência hídrica.

A acrescentar, as candidaturas relativas a edifícios localizados fora dos distritos de Lisboa e Porto têm uma majoração de 10% no limite máximo de incentivo por tipologia de intervenção.

Se o montante apoiado por beneficiário seja igual ou superior a 5000 euros, o candidato tem obrigatoriamente de apresentar o certificado energético do imóvel, antes e após execução.

https://pplware.sapo.pt/planeta/fundo-ambiental-ja-se-pode-candidatar-ao-apoio-a-eficiencia-energetica-da-sua-casa/

A notícia é excelente, mas................... só são elegíveis imóveis construídos até Dezembro de 2006!!!!!  :-\

Fica aqui o link: https://www.fundoambiental.pt/apoios-prr/c13-eficiencia-energetica-em-edificios/05c13-i012023-paes-2023-1-aviso.aspx
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: HSMW

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21032
  • Recebeu: 2507 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1163/-1487
Re: Energias Renováveis
« Responder #324 em: Setembro 21, 2023, 08:52:51 am »
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20258
  • Recebeu: 2991 vez(es)
  • Enviou: 2243 vez(es)
  • +1341/-3463
Re: Energias Renováveis
« Responder #325 em: Setembro 27, 2023, 09:57:47 am »
Conseguiremos ter eletricidade 100% renovável?

Miguel PradoJornalista

18 MAIO 2023 12:58
Bom dia.


Enquanto lê este texto provavelmente não se questionará sobre se, neste instante, a eletricidade que mantém o seu computador ligado à corrente é totalmente verde, ou de onde virá, daqui a umas horas, a energia de que precisará para recarregar a bateria do seu smartphone. Dentro de uns anos, para os mais otimistas, ou dentro de umas décadas, para os mais conservadores, a questão já nem se colocará, pois toda a eletricidade que consumirmos será verde. Será?



O Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) para 2030 não aponta ainda o horizonte para um sistema elétrico 100% renovável em Portugal, embora o Roteiro para a Neutralidade Carbónica fixe essa fasquia no ano 2050. Mas o PNEC está em revisão (ainda esta quarta-feira a secretária de Estado da Energia e Clima, Ana Fontoura Gouveia, foi a Silves para a segunda assembleia participativa desse processo de atualização). E essa reformulação ajudar-nos-á a perceber quão perto ou longe estamos afinal de um sistema elétrico 100% verde.


A questão é complexa. O PNEC atualmente em vigor estabeleceu o objetivo de em 2030 Portugal ter pelo menos 80% da sua eletricidade proveniente de fontes renováveis, mas entretanto o Governo já assumiu que irá trabalhar com o objetivo de que os 80% sejam alcançados já em 2026 (vale a pena lembrar que em 2022, um ano de seca, as renováveis ficaram pelos 57%, segundo a REN, ou pelos 61%, na contagem da Direção-Geral de Energia e Geologia seguindo os critérios da diretiva comunitária 2018/2001).


Para essa antecipação da meta de 80% para 2026 contribui, naturalmente, a perspetiva de aceleração das instalações de projetos de energia limpa pelo país fora, o que está, de facto, a acontecer, quer com a entrada em operação do complexo hidroelétrico do Tâmega, quer com a construção de grandes centrais solares, quer ainda com o forte interesse pelas soluções de autoconsumo fotovoltaico, e ainda por alguns projetos de reforço de potência de parques eólicos já operacionais.


Mas construir um sistema elétrico 100% renovável é desafiante, sobretudo em sistemas de maior dimensão e que foram desenhados para viverem interligados com outras redes elétricas de mercados vizinhos. Não é impossível conceber sistemas totalmente assentes em energias limpas. A Islândia, que o primeiro-ministro visitou há dias, tem praticamente toda a sua eletricidade proveniente de fontes renováveis (cerca de 70% hídrica e 30% geotérmica). Mas, sendo uma ilha, a total exposição a estas duas fontes tem uma implicação: em alguns momentos críticos a rede elétrica tem de ativar as opções de curtailment, isto é, de interrupção do abastecimento a determinados consumidores.


Gerir uma ilha de 380 mil habitantes é bem diferente de administrar um sistema elétrico que serve 10 milhões de pessoas. E há diferenças relevantes entre operar uma rede assente em duas fontes de produção de eletricidade e um sistema que explora três ou quatro recursos de referência, com uma crescente penetração da produção descentralizada e a perspetiva de poder vir a recorrer ao uso de baterias em larga escala.


Há dias, o protesto “Parar o gás”, em Sines, defendeu que Portugal abandone a utilização de gás natural, propondo (ou exigindo) 100% de eletricidade renovável em 2025. Para tal, o movimento apoia-se numa proposta da iniciativa Empregos pelo Clima que reduz a zero a produção de eletricidade a partir do gás, mas também as importações (de Espanha), compensando-o com um aumento da produção eólica (de 13 para 25 terawatt hora, TWh, por ano) e da produção fotovoltaica (de 3 para 19 TWh). Para tal, os autores da proposta estimam a necessidade de adicionar ao sistema elétrico 3300 megawatts (MW) de potência eólica e 9000 MW de potência fotovoltaica face às capacidades que existiam em 2021. E assumem como possível fazê-lo até 2025.


Na última década e meia Portugal fez uma caminhada assinalável na incorporação de renováveis na eletricidade, passando de menos de 30% em 2006 para cerca de 60% atualmente.

Conseguiremos ter eletricidade 100% renovável?
Este crescimento foi fruto de uma aposta centrada nas eólicas (de que resultou, vale a pena lembrar, um cluster industrial que ainda hoje existe e exporta componentes para vários mercados) e nas hídricas. O investimento mais recente em centrais solares de larga escala é o próximo grande salto na quota das renováveis, a que se poderá seguir, após 2030, o arranque das eólicas offshore. Mas pensar em 100% de eletricidade verde dentro de dois anos é irrealista.


Um dos pontos críticos (e que inviabilizam, na prática, a ambição de 100% de eletricidade renovável em 2025) é a difícil realidade do desenvolvimento de projetos de energia de larga escala: nem por sombras o licenciamento de grandes centrais solares e parques eólicos será tão rápido que permita num par de anos (leia-se: um estalar de dedos no setor energético) instalar os volumes de capacidade previstos como necessários para eliminar o recurso ao gás natural. A verdade é que qualquer licenciamento de uma central fotovoltaica de grande dimensão é ainda moroso (mesmo depois da aprovação do chamado Simplex Ambiental), sendo o mesmo verdade para um projeto eólico.


O projeto fotovoltaico Fernando Pessoa (inicialmente designado The Happy Sun is Shining) deve ficar pronto em 2025, segundo a projeção dos promotores (a Iberdrola e a Prosolia), disponibilizando ao sistema elétrico a maior central solar da Europa, com 1,2 gigawatts. Mas para trás, mesmo assumindo que aquela previsão se cumpre, fica um trabalho de sete anos, desde que, em 2018, os promotores iniciaram os estudos ambientais (só no início de 2023 a Agência Portuguesa do Ambiente emitiu a declaração de impacto ambiental favorável, e condicionada).


Pensar num sistema elétrico 100% renovável e livre de geração fóssil ou de importações de outros países é um exercício complexo. Não basta calcular o número médio de horas de produção de uma determinada potência fotovoltaica e de uma certa capacidade eólica para encontrar o número mágico de megawatts verdes de que o sistema elétrico precisará para deixar de recorrer a centrais de ciclo combinado alimentadas a gás natural.


Embora o histórico da produção eólica em Portugal nos ofereça um volume de energia sem grandes variações de ano para ano, a verdade é que essa geração apresenta uma elevada volatilidade, não apenas de mês para mês, mas de dia para dia e também numa base intradiária. Por seu lado, a produção fotovoltaica oferece um perfil de produção razoavelmente previsível desde o raiar ao pôr do sol, que permite projetar o volume de energia que uma determinada central solar poderá produzir ao longo do ano, no inverno, no verão, seja para suprir diretamente um ponto de consumo ou para injetar energia na rede.


Mas a instalação de nova capacidade solar e eólica levará a que em muitos momentos o país seja excedentário em eletricidade renovável (sendo conveniente ter baterias para armazenar essa energia ou centrais hidroelétricas com bombagem reversível para a aproveitar) e a que em muitas outras horas o sistema seja deficitário (e aí ou tem baterias e água suficiente ou importa da vizinha Espanha… ou, ainda, poderá ter capacidade de geração alimentada com gases renováveis ou hidrogénio, em alternativa ao gás natural).


Quanto maiores e mais diversificados (na oferta e na procura) forem os sistemas elétricos, mais desafiante se tornará o objetivo de os tornar 100% verdes.


Um estudo publicado em 2017 por investigadores da Austrália e dos Estados Unidos da América manifestava o seu ceticismo quanto à exequibilidade de alcançar os 100%. “Embora muitos modelos tenham sido publicados alegando provar que um sistema elétrico 100% renovável é alcançável, não há prova empírica ou histórica que demonstre que tais sistemas são de facto exequíveis”, pode ler-se na introdução do trabalho, que analisou 24 outros estudos, concluindo que nenhum dava provas de passar em quatro critérios-chave que, no entendimento dos autores, seriam estratégicos para concluir pela viabilidade de 100% de renováveis.

Os critérios assentavam na consistência com as previsões de evolução da procura, simulação de oferta em diferentes períodos horários e sujeita a eventos climatéricos extremos, identificação detalhada dos requisitos da rede de distribuição e transporte de eletricidade e ainda a consideração de serviços de sistema (serviços técnicos que podem ser prestados por produtores e consumidores para assegurar flexibilidade e ajudar o operador da rede elétrica a manter a continuidade e estabilidade do abastecimento).

Mais recentemente, no final de 2021, um outro trabalho académico simulou uma pequena rede para uma cidade do Texas, nos Estados Unidos da América, projetando a sua capacidade para operar exclusivamente com eletricidade eólica e solar e com baterias, e funcionando isolada da rede da região.


Tem havido ao longo dos anos e pelo mundo fora abundante investigação sobre este tema. É o caso de um projeto financiado pelo programa Horizon 2020, envolvendo mais de uma dezena de investigadores (incluindo de Portugal) no estudo das necessidades de desenho de mercado para um sistema elétrico quase 100% renovável. É que, ainda que possa ser tecnicamente viável (com a combinação certa de fontes como a eólica e solar, de armazenagem hídrica e de baterias, entre outros recursos), a total descarbonização da eletricidade irá requerer condições regulatórias e económicas para poder acontecer.


Esse projeto, denominado TradeRES, é liderado pelo LNEG – Laboratório Nacional de Energia e Geologia, e já publicou, entre outros documentos, um relatório que pode ser consultado aqui, e que chama a atenção para as diferentes dimensões que devem ser consideradas para viabilizar a aposta em sistemas 100% renováveis, desde os períodos de contratação de curto prazo no mercado grossista, passando pela gestão de constrangimentos na rede de transporte, pela estratégia de preços e incentivos para produtores e consumidores, e pelos esquemas tarifários que ajudem a gerir melhor as redes de distribuição, além de uma reforma dos serviços de sistema.


Agora será ainda necessário que, da academia para a indústria, das ideias para a realidade, seja percorrido o caminho para que efetivamente a visão de um sistema elétrico 100% renovável possa concretizar-se.


Quanto custará ter capacidade excedentária de painéis solares para cobrir um maior volume de consumo durante o dia? Qual o preço a pagar pelas baterias de lítio que armazenarão o excesso de eletricidade face à procura num dado período? Valerá a pena converter centrais a gás para queimarem apenas hidrogénio verde? Ou as baterias e as albufeiras das barragens serão suficientes para garantir segurança de abastecimento? E quão disponíveis estamos, enquanto consumidores, para aceitarmos ficar sem eletricidade durante um par de horas, para que a rede elétrica como um todo não tenha um apagão? E será que o desenvolvimento de parques eólicos offshore com uma potência de 10 gigawatts (GW), quase metade da capacidade de geração atual do sistema elétrico nacional, pode ter um papel decisivo para ajudar a garantir uma eletricidade 100% renovável em Portugal?


São muitas perguntas, que sinalizam a amplitude do desafio de equacionar um sistema totalmente assente em fontes renováveis. O caminho para lá chegar promete não ser fácil.

DESCODIFICANDO


Curtailment. No setor elétrico designa o ato de reduzir ou interromper a produção de determinadas unidades de geração quando há demasiada eletricidade a ser injetada na rede face ao consumo nesse momento (ou, inversamente, de reduzir o consumo quando há uma escassez de capacidade de produção). O curtailment, determinado por questões técnicas (e não pela mera gestão comercial que leva o dono de uma central a produzir mais ou menos a cada hora porque o preço é mais ou menos atrativo), pode ser mais frequente para produtores eólicos ou solares, quando a sua geração de energia é excecionalmente elevada e não consegue ser absorvida pela procura nem escoada pelas interligações existentes com os países vizinhos.




A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Públicos colocou em consulta pública (até 20 de junho) o plano decenal da REN – Redes Energéticas Nacionais para as infraestruturas de gás natural, para o período de 2024 a 2033. O novo plano, que resumimos aqui no Expresso, contempla quase 600 milhões de euros de investimentos ligados ao hidrogénio verde. O documento, que pode ser consultado aqui, tem informação detalhada sobre os investimentos que a REN propõe realizar e como irão onerar os consumidores de gás, caso sejam aprovados pelo Estado.

https://expresso.pt/newsletters/expresso-energia/2023-05-18-Conseguiremos-ter-eletricidade-100-renovavel--0795c2e2
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Malagueta

*

Lusitano89

  • Investigador
  • *****
  • 21032
  • Recebeu: 2507 vez(es)
  • Enviou: 257 vez(es)
  • +1163/-1487
Re: Energias Renováveis
« Responder #326 em: Novembro 10, 2023, 01:02:40 pm »
Conferência Equilíbrio Carbónico e Energias Limpas


 

*

goldfinger

  • Investigador
  • *****
  • 3415
  • Recebeu: 2323 vez(es)
  • Enviou: 703 vez(es)
  • +1393/-493
Re: Energias Renováveis
« Responder #327 em: Novembro 26, 2023, 09:21:52 am »
Parabens

Nuevo récord mundial: Portugal produce durante seis días más energía renovable que la que ha consumido

Citar
No tenemos que viajar demasiado lejos para conocer ejemplos de cómo las energías renovables, que resultan fundamentales a la hora de aminorar el cambio climático, pueden conducir a un sistema de producción de energía que supere las necesidades de todo un país. Portugal ha conseguido este logro y, a continuación, te contamos todas sus claves.

La compañía Redes Energéticas Nacionais de Portugal ha publicado un comunicado en el que exponen un hecho histórico en la producción de energías renovables en el país vecino: han conseguido producir energía, a través de métodos sostenibles, que excede al consumo de los hogares y las industrias del país durante 149 horas consecutivas. O lo que es lo mismo, han conseguido generar más energía de la que gastan durante más de 6 días.


Para concretar aún más los hechos, el comunicado asegura que entre el día 31 de octubre, a partir de las 04:00 horas de la madrugada, y el día 6 de noviembre, a las 09:00 de la mañana, se consiguieron generar 1.102 GWh, lo que supuso sobrepasar ampliamente el consumo de electricidad en todo el país, que durante dicho período fue de 840 GWh. Por cierto, el récord anterior fue alcanzado en el año 2019, con 131 horas de saldo energético positivo.


Este récord, además, no ha sido el único que Portugal ha conseguido establecer. Entre el 31 de octubre y el 6 de noviembre, durante 131 horas consecutivas, la producción de electricidad procedente de energías renovables superó las necesidades del Sistema Eléctrico Nacional y sin tener que recurrir a las centrales termoeléctricas, sobre todo hablando de las centrales de gas natural de ciclo combinado.

Por si esto fuese poco, entre el 1 y el 5 de noviembre y durante 95 horas consecutivas, la producción de electricidad de energías renovables superó el consumo eléctrico sin tener que recurrir a las centrales de gas natural de ciclo combinado. De hecho, Portugal pudo exportar el excedente de energía a España y superar el anterior récord, establecido en 2018, con 52 horas consecutivas.

https://www.mundodeportivo.com/urbantecno/ciencia/nuevo-record-mundial-portugal-produce-durante-seis-dias-mas-energia-renovable-que-la-que-ha-consumido
A España servir hasta morir
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: PTWolf