Marcelino da Mata, a morte de um herói.

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Re: Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #15 em: Fevereiro 13, 2021, 06:35:58 pm »
Epá...

Ao menos põe isso em spoiler....abrir o tópico e dar logo de caras com a tromba desse porco até dá vómitos!!!!

Já somos fois, e fazemos parte de uma NAÇÃO Racista em que o Militar PORTUGUÊS mais condecorado era PRETO.
Espectáculo, e ainda vem estes FDP destes revolucionários de pacotilha que nao passam de uns oportunistaszecos de merda mandar postas de pescada.... pode ser  que tenhas sorte, pode  !!!!
Que o TCor Marcelino da Mata descanse em Paz.
Perdemos um Heroi Nacional que deveria ser sepultado no Panteão!!!

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 13, 2021, 06:39:17 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Re: Os heróis esquecidos da nossa história
« Responder #16 em: Fevereiro 14, 2021, 11:53:15 am »
A PÁTRIA HONRAE QUE A PÁTRIA VOS CONTEMPLA!!!

Marcelino da Mata (1940-2021): o último cruzado do império!
Se tivesse sido um cobarde, um mero fugitivo traidor à Pátria, tivesse roubado um avião, navio ou banco tinha feito aberturas de telejornais e capas de jornais. Como não esteve neste grupo, está a ser lembrado pelos Portugueses comuns e ex-combatentes nacionais.

O senhor tenente-coronel Marcelino da Mata faleceu no dia 11 de Fevereiro de 2021, festividade de Nossa Senhora de Lourdes. Segundo os médicos, morreu vítima de covid-19, nesta data em que se assinalou o Dia Mundial do Doente.

Paz à sua alma!

Marcelino tinha 80 anos. Nasceu em Ponte Nova, na Guiné-Bissau. Foi um dos fundadores das tropas de Operações Especiais, no Regimento dos Comandos Português, dos Comandos Africanos, actuando no cenário de guerra da Guiné, participando em numerosas operações militares, de que se destacam as levadas a efeito no Senegal e na Guiné-Conacri.

Para muitos, Marcelino da Mata foi um verdadeiro Homem e Herói que sempre acreditou em Portugal. Um Portugal do Minho a Timor!

Marcelino da Mata personifica, para muitos Portugueses, o verdadeiro espírito da Portugalidade, servindo como modelo de Herói nacional dos nossos tempos, mas também como a representação de um Portugal Imperial que já não existe. Durante muitos anos, teve de arrumar carros para sobreviver e aguardou décadas até que lhe fizessem a justiça que veio envergonhada num despacho de secretaria.

Marcelino da Mata foi o mais condecorado militar da História do Exército! Participou, activamente, em mais de 2400 operações de combate em terras da Guiné. Herói da Torre e Espada, Valor, Lealdade e Mérito (1969), com Medalha de Cruz de Guerra de 2.ª classe (1966), Medalha de Cruz de Guerra de 1.ª classe (1967), duas Medalhas de Cruz de Guerra de 1.ª classe (1971 e 1973) e outra Medalha de Cruz de Guerra de 3.ª classe (1973).

Tomou parte na Operação Mar Verde (invasão da Guiné-Conacri).

Quando se deu o golpe militar do 25 de Abril de 1974, Marcelino acabou torturado e flagelado às mãos da esquerda, “herdeira” do golpe, no RALIS, em Maio de 1975.

Esteve preso no Forte de Caxias, sem culpa formada, durante cinco meses por suspeita (infundada) de ser um operacional do então Exército de Libertação de Portugal (ELP).

Quando se viu livre das “masmorras democráticas”, exilou-se nos arredores de Madrid para só regressar a Portugal em 1976.

Foi um dos mais ilustres soldados de Portugal!

Neste momento, ainda não sabemos o que a Pátria, sempre ingrata, reservará à preservação da sua memória. Contudo, o seu nome e feitos há muito que fazem parte da História e da memória das nossas gentes
Agora, em 2021, no dia da sua morte, e aos defensores da sua memória, alguns teimam em chamar-lhes racistas “cheganos”.

Se tivesse sido um cobarde, um mero fugitivo traidor à Pátria, tivesse roubado um avião, navio ou banco tinha feito aberturas de telejornais e capas de jornais. Como não esteve neste grupo, está a ser lembrado pelos Portugueses comuns e ex-combatentes nacionais.

Neste momento, ainda não sabemos o que a Pátria, sempre ingrata, reservará à preservação da sua memória. Alguns já apontam a sua consagração no Panteão. Contudo, o seu nome e feitos há muito que fazem parte da História e da memória das nossas gentes.

E a História, essa, não engana... Não engana e é danada... pelo menos para alguns.

Viva Portugal!

https://www.publico.pt/2021/02/12/opiniao/opiniao/marcelino-mata-19402021-ultimo-cruzado-imperio-1950413

VIVA PORTUGAL !!!!

Abraços
« Última modificação: Fevereiro 14, 2021, 02:19:14 pm por tenente »
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Re: Re: Os heróis esquecidos da nossa história
« Responder #17 em: Fevereiro 15, 2021, 02:15:10 pm »
Reportagem do Notícias Viriato no Funeral do Tenente-Coronel Marcelino da Mata.

https://www.facebook.com/noticiasviriato/videos/163574485571525
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Marcelino da Mata, a morte de um herói.
« Responder #18 em: Fevereiro 15, 2021, 03:41:38 pm »
In Diario de Noticias

Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas e o chefe do Estado-Maior do Exército marcaram esta segunda-feira presença no funeral do tenente-coronel Marcelino da Mata, que morreu na passada quinta-feira.

Marcelino da Mata morreu na quinta-feira, no Hospital Amadora-Sintra, aos 80 anos, vítima de covid-19, e o funeral realizou-se hoje no cemitério de Queluz, com uma breve cerimónia religiosa celebrada pelo bispo das Forças Armadas, Rui Valério, e pelo capelão do regimento de comandos, alferes Ricardo Barbosa.

Além de Marcelo Rebelo de Sousa, marcaram presença no funeral o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, o Chefe do Estado-Maior do Exército, general Nunes da Fonseca, representantes da associação de comandos, ex-militares, muitos usando a boina vermelha dos comandos, força de elite da qual Marcelino da Mata foi um dos fundadores, e ex-paraquedistas.

Na cerimónia, transmitida em direto no Facebook pela página designada "Regimento de Comandos da Amadora", de iniciativa privada, cumpriu-se um minuto de silêncio, os ex-militares gritaram "mama sumae" (o grito dos comandos) e aplaudiram a entrada do carro funerário no cemitério, com a urna coberta pela bandeira nacional, um direito concedido aos ex-combatentes, segundo a porta-voz do Exército.

Natural da Guiné-Bissau, Marcelino da Mata foi um dos fundadores da tropa de elite "Comandos". Entre as mais de 2000 missões de combate em que participou na Guerra Colonial contam-se as emblemáticas Operação Tridente, o resgate de mais de uma centena de militares lusos no Senegal e a Operação Mar Verde.

Após a Revolução do 25 de Abril e do fim da Guerra Colonial foi proibido de voltar ao país de origem, e exilou-se em Espanha, até ao 25 de Novembro de 1975 (que terminou com o Processo Revolucionário Em Curso).

Foi o militar mais condecorado de sempre do Exército, segundo o ramo. Em 1969, foi armado cavaleiro da "Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito", após ter subido sucessivamente de patente, desde soldado a major.

Marcelino Mata reformou-se em 1980 e foi ainda promovido a tenente-coronel em 1994. Foi ainda responsável pela segurança da Universidade Moderna, encerrada compulsivamente pelo Governo do socialista José Sócrates, assim como a cooperativa Dinensino, por falta de viabilidade económico-financeira, após vários escândalos e processos judiciais.
« Última modificação: Março 02, 2021, 08:53:16 pm por HSMW »
 

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Re: Marcelino da Mata, a morte de un herói.
« Responder #19 em: Fevereiro 15, 2021, 03:42:26 pm »
Até sempre camarada !
 

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Re: Marcelino da Mata, a morte de un herói.
« Responder #20 em: Fevereiro 15, 2021, 04:36:36 pm »
Até breve meu TCor !!!

Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Re: Os heróis esquecidos da nossa história
« Responder #21 em: Fevereiro 16, 2021, 09:26:46 am »
Citar
Macedo Pimentel

Ò mamadou ba «mama na bosta»?, aqui tens um exemplo de racismo da pior espécie que existe, que tanto gostas de explorar!
Um português europeu Tcor CMD "branco" de 89 anos a beijar o caixão do seu camarada falecido, um português guineense Tcor CMD "Negro"!...
Então? não te vais espumar de ódio ao homem branco?
Parabéns pela excelente foto Paulo Pedro!

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #22 em: Fevereiro 23, 2021, 04:34:47 pm »
O Marcelino é um herôi português , o que aquelo preto da merda ,mamadou ba nunca será !

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Re: Re: Os heróis esquecidos da nossa história
« Responder #23 em: Fevereiro 25, 2021, 12:33:35 am »


Histórias que o tempo apagou...
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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #24 em: Março 02, 2021, 08:59:53 pm »



A espantosa dualidade de critério da RTP: Quintana e Marcelino

Por muito justificadas que sejam as manifestações públicas de dor pela morte de Alfredo Quintana, a que a NP por certo se associa e acompanha, não podemos deixar de notar uma bizarra dualidade de critério pela RTP. Todos lamentamos a morte de Quintana, cubano feito português que trouxe honra à bandeira do país que o adoptou.

É comovente a onda de tristeza que a sua trágida morte despertou. Contudo, vendo que a televisão do Estado transmite em directo o funeral do atleta, não podemos esquecer como ainda há dias, por ocasião da morte do Tenente-coronel Marcelino da Mata, a estação pública dedicou ao herói caído o mais frio e absoluto silêncio.
O falecimento daquele que foi o mais condecorado militar da nossa História - com a Torre e Espada e cinco Cruzes de Guerra - deu-se sem sequer merecer nota de noticiário, quanto mais a transmissão em directo do seu funeral.
Há que falar com franqueza: televisão paga por todos, propriedade do Estado, a RTP deixou há muito de cumprir os seus deveres com o país.

É inegável que, de ferramenta do bem comum, a RTP foi convertida em joguete nas mãos de uma seita extremista que a manipula como quer e para benefício de uma agenda que é sua, mas não é do país.
A RTP, que devia ser a mais imparcial das televisões portuguesas, é justamente a mais parcial.
A RTP, que devia ser a mais comprometida com o patriotismo e a defesa daqueles que superiormente honraram as nossas cores, é a que mais ostensivamente os hostiliza.
Não foi por medo da pandemia que se recusaram a honrar na morte o grande português que foi Marcelino da Mata.

Foi por ideologia.

Ora, a ideologia não pode estar ao comando de uma instituição que vive do Erário.
Reformar profundamente a RTP é uma prioridade nacional.

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