A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !

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PereiraMarques

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2625 em: Janeiro 10, 2022, 10:22:36 pm »
Com manfios a ir estragar fardas durante 4 a 6 meses (vá lá...12 meses no delírio!) a operacionalidade ainda seria menor.

Eles querem o SMO para ter muitos "administrativos" e "condutores-autos"...então com esta de irem tirar o CFT-Comando das Forças Terrestres da Amadora para voltar a ir "espetar" no centro de Lisboa...  :o ???

https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=8550095
O SMO finlandês é de 165, 255, ou 347 dias. E não deixa de ser um bom exemplo.


https://en.wikipedia.org/wiki/Conscription_in_Finland

A Finlândia é um país neutral totalmente virado para a defesa territorial. Não têm obrigações NATO e suponho que nem 100 elementos desloquem do território nacional por ano para missões ONU, UE (ou NATO, por maioria de razão). Os que eles querem é ter é alguns milhares de "atiradores de infantaria" com algum treino que consigam ser mobilizados em 48/72 horas para conter uma eventual invasão soviética...Nada minimamente semelhante ao nosso contexto.

Já para não falar que o SMO é altamente "desprestigiante" em Portugal. Do pessoal da "minha criação" (segunda metade da década de noventa, início dos anos 2000) só um primo meu e um amigo meu que não acabaram o secundário é que foram lá dar com os costados...
 

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Kalil

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2626 em: Janeiro 12, 2022, 12:03:55 am »
Com manfios a ir estragar fardas durante 4 a 6 meses (vá lá...12 meses no delírio!) a operacionalidade ainda seria menor.

Eles querem o SMO para ter muitos "administrativos" e "condutores-autos"...então com esta de irem tirar o CFT-Comando das Forças Terrestres da Amadora para voltar a ir "espetar" no centro de Lisboa...  :o ???

https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=8550095
O SMO finlandês é de 165, 255, ou 347 dias. E não deixa de ser um bom exemplo.


https://en.wikipedia.org/wiki/Conscription_in_Finland

A Finlândia é um país neutral totalmente virado para a defesa territorial. Não têm obrigações NATO e suponho que nem 100 elementos desloquem do território nacional por ano para missões ONU, UE (ou NATO, por maioria de razão). Os que eles querem é ter é alguns milhares de "atiradores de infantaria" com algum treino que consigam ser mobilizados em 48/72 horas para conter uma eventual invasão soviética...Nada minimamente semelhante ao nosso contexto.

Já para não falar que o SMO é altamente "desprestigiante" em Portugal. Do pessoal da "minha criação" (segunda metade da década de noventa, início dos anos 2000) só um primo meu e um amigo meu que não acabaram o secundário é que foram lá dar com os costados...

Correcto, é uma comparação completamente desajustada, as FDF tem a guerra defensiva no seu terreno como objectivo único, compreensivelmente. Toda a estratégia é montada e treinada nesse sentido. Daí a organização territorial, a manutenção do SMO e de uma grande força de reserva e, o pragmatismo em todas as aquisições de material.

Aquele pessoal escandinavo tem uma cultura muito diferente da nossa. Na região norte, pelo menos, a maioria dos miúdos com 13/14 anos esquia km com -20°C para ir dar uns tiros, e não é de pressão de ar, é mesmo com aquelas Sako.


O SMO não é problema nem solução em Portugal.
 

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redkukulkane

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2627 em: Janeiro 19, 2022, 02:03:36 pm »
A primeira entrevista do novo CEMA. 8)

Uma Marinha Significativa nas suas capacidades de modo
a poder desenvolver a utilidade que Portugal dela exige. Para isso
importa, desde já, recuperar a Esquadra e desenvolver um novo
modelo que garanta o desiderato desejado.

Pretendo assim, desenvolver no meu Comando o programa
de Patrulhas Oceânicos, vocacionados de raiz para atividades de
segurança marítima, de fiscalização, de vigilância, de preservação
dos recursos do ambiente e de recolha de informações, garantindo
desse modo a presença do Estado nas áreas de interesse nacional.
Apesar de serem navios de baixo custo (relativo) de aquisição e
operação, podem, contudo, ser modificados de forma modular para:
(i) funções anti-submarinas;
(ii) transporte de pessoal (até 50 elementos);
(iii) base operativa para drones de superfície, submarinos
 e aéreos;
(iv) navios auxiliares de combate à poluição marítima.
Nas funções anti-submarinas, estes navios modificados com
sistemas passivos (cauda rebocada) e ativos (de baixa frequência)
passarão a desempenhar uma função estratégica no seio da
OTAN, num espaço relevante para esta organização: o triângulo
estratégico português.
Na sua capacidade de transporte de pessoas, podem revelar-
-se muito úteis e flexíveis em ações de apoio humanitário, assim
como operar como plataformas para lançar raides anfíbios com
fuzileiros em costa aberta.
O desenho modular e adaptativo permitirá transformar um
navio tipicamente de fiscalização numa unidade combatente,
útil no inventário da OTAN, reforçando o valor militar da Marinha
Portuguesa.

Pretendo encontrar soluções inovadoras que permitam
criar um novo tipo de plataformas que venham a substituir as
funções das fragatas, de navios logísticos e reabastecedores,
proporcionando uma componente de superfície modernizada
e logisticamente sustentável.
A recente evolução tecnológica rumo à robotização da
guerra e o avanço significativo das armas anti-navio (misseis
de alta velocidade e torpedos de longo alcance) vieram alterar
substancialmente o quadro vigente dos conflitos marítimos e
colocar em causa o conceito tradicional das fragatas, como hoje
as concebemos. No futuro, não muito longínquo, serão navios
mistos, com capacidade anfíbia, autossuficientes, com uma
robusta defesa próxima, portadores/transportadores de armas de
longo alcance e de um núcleo variado de drones, continuando a
ser dotadas de helicópteros orgânicos para missões de transporte
de pessoal e armamento pesado.
Os drones permitirão criar uma bolha de deteção
multidimensional alargada, que contribuirá substancialmente
para o aviso antecipado e a defesa em profundidade dos futuros
navios. Os mesmos drones servirão também para guiar as armas
orgânicas aumentando o seu alcance, a precisão e a discriminação
sobre os alvos a atingir.
Estes navios, pela sua capacidade, constituem, a par dos
submarinos, o cerne do contributo da Marinha para os
compromissos resultantes da defesa coletiva das alianças que
Portugal integra podendo vir a catalisar a atividade económica da
área da defesa e desenvolver o tecido tecnológico nacional.

Pretendo continuar a desenvolver a capacidade submarina,
essencial na negação da utilização dos espaços marítimos, em
situação de tensão ou conflito, a forças opositoras de superfície
(dissuasão) muito mais poderosas. Para um país com a dimensão
de Portugal e com as responsabilidades inerentes à posição
e composição do espaço marítimo nacional, os submarinos
proporcionam in extremis a última opção militar. Em tempo de
paz, estes meios constituem-se como a única capacidade apta a
recolher informação de forma discreta, mesmo em zonas sob
forte disputa, que sejam relevantes para o sistema de decisão
nacional. As capacidades destes meios permitem ainda, sem
se denunciarem, exercer a vigilância por largos períodos de
tempo sobre atividades ilícitas. É uma capacidade militar da
Marinha verdadeiramente diferenciadora, conferindo um poder
e importância desproporcional, quer no seio das alianças, quer
contra potenciais opositores.

Pretendo também desenvolver a capacidade aérea da Marinha
composta por helicópteros navais orgânicos e drones, que
permitirão a utilização multidimensional do espaço marítimo. Os
drones aéreos poderão vir a substituir, com vantagem, algumas
das capacidades dos atuais helicópteros, ou mesmo operar lado a
lado. No entanto, não substituirão por completo os helicópteros,
nomeadamente no transporte de cargas pesadas ou de pessoas
em missões de evacuação, recuperação, resgate e Busca e
Salvamento, assim como em operações onde a complexidade e a
variabilidade do ambiente no local da ação requeiram elementos
humanos nas aeronaves.

Pretendo desenvolver uma revolução na capacidade anfíbia,
verdadeiramente crucial para os conflitos híbridos e assimétricos
dos nossos dias. Nessa ótica, pretendo uma capacidade centrada
em elementos projetáveis – para terra e para o mar a partir do mar
– composta essencialmente por Forças de Fuzileiros.
Estas forças deverão ter uma constituição ligeira e flexível, onde
se privilegiará o efeito de surpresa, o conhecimento sobre a área de
operações, a mobilidade, a manobra, a velocidade e a letalidade.
Deverão ser dotadas de equipamento diferenciador que
proporcione vantagens decisivas sobre um adversário mais numeroso
e eventualmente equipado com armamento mais pesado.
No inventário dos Fuzileiros devem constar viaturas táticas ligeiras,
com blindagem adequada, de baixo consumo de combustível e
fáceis de transportar por via aérea e marítima. Também deverão
estas forças ter a capacidade de se defenderem de ataques
aéreos esporádicos, devendo por isso ser equipadas com misseis
antiaéreos de baixa e média altitude. Por fim, devem estas forças,
pela sua natureza, ser dotadas de botes e lanchas rápidas para
incursões anfíbias a partir dos navios para terra, ou para operarem
através dos rios e cursos de água, acedendo ao interior do território.
Assim, para além da capacidade de realizar operações litorais,
podem, pela sua natureza, ser muito úteis nos novos cenários
híbridos, como são exemplo a República Centro-Africana (RCA) e
o Mali, onde a velocidade, a agilidade e a flexibilidade possam ser
um atributo importante.
A componente anfíbia precisará quase sempre de integrar
também forças de operações especiais, fortemente especializadas
e multi-domínio, quer no emprego do mar para o mar, quer do
mar para a terra.

Pretendo ainda incrementar a capacidade da guerra de
minas que tem como foco central contrariar uma das capacidades
militares mais assimétricas dos conflitos em espaços terrestres e
marítimos: as minas.
Portugal e os aliados, tão dependentes das linhas de navegação
marítimas, terão que ter a capacidade para contrariar a negação
do uso do mar, que um adversário queira impor através do uso
deste tipo de armas – facilmente acessível pelo seu baixo custo e
reduzida dificuldade de aquisição, produção e colocação.
Desejo prosseguir o caminho centrado em veículos robotizados
que possam ser operados de fora para dentro de áreas minadas
indo progressivamente limpando as mesmas.
Esta capacidade deverá continuar residente na Esquadrilha de
Subsuperfície e, dentro desta, nos Mergulhadores. Os Mergulhadores, sendo uma capacidade relativamente reduzida em termos
de efetivos, são, no entanto, muitíssimo especializados, produzindo resultados desproporcionais à sua dimensão, devendo assim
constituir-se como uma prioridade.

Pretendo por fim investir fortemente na guerra robotizada – A
miniaturização da eletrónica, os avanços na área da computação,
dos sensores, dos sistemas de navegação, da Inteligência Artificial
(IA), das comunicações e dos sistemas de armazenamento
de energia (baterias, por exemplo) vieram conferir uma nova
realidade disruptiva às atividades militares, que se poderá
designar por guerra robotizada.
Drones aéreos, de superfície e de subsuperfície, com elevada
persistência na área de operações, resilientes, discretos, alguns
deles letais, a operar isolados ou em grupo/rede, controlados
à distância ou com total autonomia, constituirão a muito breve
trecho uma capacidade fundamental das Forças Armadas
modernas. A vastidão dos espaços marítimos e a dispersão dos
espaços terrestres, assim como a baixa densidade relativa de

navios e instalações aí presentes, exige o emprego de meios que
facilitem a deteção e a tomada de decisão, o que torna o ambiente
marítimo num dos espaços mais propícios à utilização massiva
destes equipamentos. O emprego de drones, requerendo redes
de comunicações de banda larga, de elevado débito, disponíveis e
resilientes, levará ao recrudescimento exponencial das disciplinas
associadas à guerra eletrónica e à ciberguerra (cyberwarfare).
A aposta neste domínio será crucial para as operações em
ambiente marítimo, aéreo e terrestre, e disruptiva em conflitos
futuros.

https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/2022/569/
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2628 em: Janeiro 19, 2022, 02:51:25 pm »
Ok, mas falar fica barato. Nem falo dos Fuzos, desgraçados nem arma nova nem viaturas de jeito, ainda tem de andar a passear aquelas charretes anfibias dos anos 50....
 :-P
 

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dc

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2629 em: Janeiro 19, 2022, 02:52:38 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2630 em: Janeiro 19, 2022, 03:00:18 pm »
Subscrevo a 100% esta visão, haja/seja disponibilizado dinheiro… este discurso devia ser leitura obrigatória para todos os políticos, especialmente do “arco da governação” e devia passar a ser doutrina oficial da Armada. Os dois principais obstáculos à sua concretização parecem-me ser: i) A disponibilidade financeira, como é óbvio; ii) A resistência institucional. Esta não é uma visão que possa ser implementada por completo durante apenas um mandato de CEMA, por isso é absolutamente crucial que este consiga promover esta evolução de ethos e, principalmente, garantir que as pessoas certas são promovidas para garantir que pelo menos os próximos dois CEMA continuam a implementação desta visão. Sendo certo que “palavras leva-as o vento”, é bom saber que o responsável máximo pela Armada tem esta visão; identificar um problema e edificar uma estratégia de combate a esse problema são os primeiros passos na sua resolução.
 
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2631 em: Janeiro 19, 2022, 03:02:16 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
Saiam 5 Crossover 139C quentinhos p’rá aquele país do canto, faz favor…
« Última modificação: Janeiro 19, 2022, 03:04:25 pm por JohnM »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2632 em: Janeiro 19, 2022, 03:50:09 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
Saiam 5 Crossover 139C quentinhos p’rá aquele país do canto, faz favor…

Pensei nisso, mas a NATO aceita 139C nas SNMG?! Mas talvez o meu "plano"  :mrgreen: de 2x ASWF + 3x 139C, com acordo entre Estados...? Mais uns NPO com possibilidade de levar um equipamento decente, por módulos? Mas a qualidade dos políticos e resistência institucional da MGP; e, claro, o "vil metal"...  ::)
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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2633 em: Janeiro 19, 2022, 03:56:52 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
Saiam 5 Crossover 139C quentinhos p’rá aquele país do canto, faz favor…

Pensei nisso, mas a NATO aceita 139C nas SNMG?!
Aceita, se lhe chamarem fragatas, que foi o que os Dinamarqueses fizeram com as Absalon… desde o ano passado que são fragatas… os XO podiam perfeitamente ser designados fragatas GP, que até nem anda muito longe da verdade, especialmente a versão Combatant, que vem com radar APAR 2, 8xVLS, 8xSSM, sonares de casco e rebocados, torpedos pesados e tem espaço para vários helicópteros, UUVs, e USVs…
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2634 em: Janeiro 19, 2022, 04:04:56 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
Saiam 5 Crossover 139C quentinhos p’rá aquele país do canto, faz favor…

Mas talvez o meu "plano"  :mrgreen: de 2x ASWF + 3x 139C, com acordo entre Estados...?
O meu “plano” é quase o mesmo, mas passa por adquirir a van Speijk para substituir a VdG e depois encomendar dois XO Combatant (até pode ser o 131) para substituir a CR e a AC, ficando a Marinha com 2 XO e 3 M até ser altura de substituir as M por 3 navios novos… Isto conseguia-se fazer com 900-950 milhões; se conseguíssemos vender a CR e a AC e juntando as verbas previstas para o LPD e o fake-MLU das VdG só seriam preciso “encontrar” uns 600 milhões… se, a juntar a isso, ainda se comprasse o Wave Ruler por uns 50 milhões, ainda “sobravam” mais 100 e só seriam precisos mais 500 milhões no total. Enfim, divagações… depois caí da cama e acordei…
« Última modificação: Janeiro 19, 2022, 04:17:42 pm por JohnM »
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2635 em: Janeiro 19, 2022, 04:13:16 pm »
Pensei nisso, mas a NATO aceita 139C nas SNMG?! Mas talvez o meu "plano"  :mrgreen: de 2x ASWF + 3x 139C, com acordo entre Estados...? Mais uns NPO com possibilidade de levar um equipamento decente, por módulos? Mas a qualidade dos políticos e resistência institucional da MGP; e, claro, o "vil metal"...  ::)

Eu assinava já por baixo as 2 ASWF + 3 XO 139CF... ou 3 + 2, respectivamente.

E é bom ouvir de forma oficial a importância dada pelo CEMA à arma submarina. Também é positivo a abertura à "era dos drones", e à aceitação destes como multiplicadores de força, essencialmente. Finalmente o reconhecimento do aparecimento de armas hipersónicas. A modularidade dos NPOs. Era bom é que se cumprissem as coisas ali faladas.

O meu “plano” é quase o mesmo, mas passa por adquirir a van Speijk para substituir a VdG e depois encomendar dos XO Combatant (até pode ser o 131) para substituir a CR e a AC, ficando a Marinha com 2 XO e 3 M até ser altura de substituir as M por 3 navios novos… Isto conseguia-se fazer com 900-950 milhões; se conseguíssemos vender a CR e a AC e juntando as verbas previstas para o LPD e o fake-MLU das VdG só seriam preciso “encontrar” uns 600 milhões… se, a juntar a isso, ainda se comprasse o Wave Ruler por uns 50 milhões, ainda “sobravam” mais 100 e só seriam precisos mais 500 milhões no total. Enfim, divagações… depois caí da cama e acordei…

Exacto. Essa seria uma das opções que colocaria em cima da mesa.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2636 em: Janeiro 19, 2022, 05:24:54 pm »
Subscrevo a 100% esta visão, haja/seja disponibilizado dinheiro… este discurso devia ser leitura obrigatória para todos os políticos, especialmente do “arco da governação” e devia passar a ser doutrina oficial da Armada. Os dois principais obstáculos à sua concretização parecem-me ser: i) A disponibilidade financeira, como é óbvio; ii) A resistência institucional. Esta não é uma visão que possa ser implementada por completo durante apenas um mandato de CEMA, por isso é absolutamente crucial que este consiga promover esta evolução de ethos e, principalmente, garantir que as pessoas certas são promovidas para garantir que pelo menos os próximos dois CEMA continuam a implementação desta visão. Sendo certo que “palavras leva-as o vento”, é bom saber que o responsável máximo pela Armada tem esta visão; identificar um problema e edificar uma estratégia de combate a esse problema são os primeiros passos na sua resolução.

Desculpa mas os obstáculos não serão dois mas três, e, o terceiro é tão ou mais importante que os dois que mencionaste e bem.
O tempo que este Almirante vai estar á frente da Marinha, é o elemento fundamental para a realização das suas propostas/intenções,  do seu Sonho, para reorganizar, reequipar a Marinha.

O que eu temo e sei do que falo, é que daqui a dois anos o CEMA, terá 64/65 anos portanto idade para passar á reserva e, nesse caso, os próximos dois anos não são de modo algum suficientes para implementar e encaminhar com segurança tantos projectos, tal a situação deplorável em termos de meios que a Marinha se encontra.

Para que tal volume de aquisições se concretize seria necessária no mínimo uma década, se, o CEMA, como por milagre, conseguisse implementar metade das suas propostas, seria já muitíssimo bom para a Marinha, mas o que suspeito que irá acontecer, é que quando for substituído, grande parte dos seus projectos que estejam em curso, serão reduzidos, ou até mesmo cancelados.

Espero sinceramente que o Sr Almirante, aqui sim Navegue em Mar chão e com vento de Feição, para alcançar a maioria dos seus Objectivos, que são Grandiosos. ys7x9

Fogo à Peça !!!!

Abraços   
« Última modificação: Janeiro 19, 2022, 05:28:49 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2637 em: Janeiro 19, 2022, 05:30:42 pm »
Subscrevo a 100% esta visão, haja/seja disponibilizado dinheiro… este discurso devia ser leitura obrigatória para todos os políticos, especialmente do “arco da governação” e devia passar a ser doutrina oficial da Armada. Os dois principais obstáculos à sua concretização parecem-me ser: i) A disponibilidade financeira, como é óbvio; ii) A resistência institucional. Esta não é uma visão que possa ser implementada por completo durante apenas um mandato de CEMA, por isso é absolutamente crucial que este consiga promover esta evolução de ethos e, principalmente, garantir que as pessoas certas são promovidas para garantir que pelo menos os próximos dois CEMA continuam a implementação desta visão. Sendo certo que “palavras leva-as o vento”, é bom saber que o responsável máximo pela Armada tem esta visão; identificar um problema e edificar uma estratégia de combate a esse problema são os primeiros passos na sua resolução.

Desculpa mas os obstáculos não serão dois mas três, e, o terceiro é tão ou mais importante que os dois que mencionaste e bem.
O tempo que este Almirante vai estar á frente da Marinha, é o elemento fundamental para a realização das suas propostas/intenções,  do seu Sonho, para reorganizar, reequipar a Marinha.

O que eu temo e sei do que falo, é que daqui a dois anos o CEMA, terá 64/65 anos portanto idade para passar á reserva e, nesse caso, os próximos dois anos não são de modo algum suficientes para implementar e encaminhar com segurança tantos projectos, tal a situação deplorável em termos de meios que a Marinha se encontra.

Para que tal volume de aquisições se concretize seria necessária no mínimo uma década, se, o CEMA, como por milagre, conseguisse implementar metade das suas propostas, seria já muitíssimo bom para a Marinha, mas o que suspeito que irá acontecer, é que quando for substituído, grande parte dos seus projectos que estejam em curso, serão reduzidos, ou até mesmo cancelados.

Espero sinceramente que o Sr Almirante, aqui sim Navegue em Mar chão e com vento de Feição, para alcançar a maioria dos seus Objectivos, que são Grandiosos.

Fogo à Peça !!!!

Abraços
Mas é nisso exatamente que consiste o meu segundo ponto; o CEMA não só tem que conseguir começar o processo, como também tem eu assegurar a sua continuidade e sustentabilidade, daí eu dizer que é obrigatório que as pessoas certas sejam promovidas a curto prazo, de modo a que pelo menos os próximos dois CEMA possam dar continuidade ao projeto… de qualquer modo, acho que estamos todos de acordo que é uma lufada de ar fresco e confere alguma esperança para o futuro.
 

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2638 em: Janeiro 19, 2022, 05:50:40 pm »
Subscrevo a 100% esta visão, haja/seja disponibilizado dinheiro… este discurso devia ser leitura obrigatória para todos os políticos, especialmente do “arco da governação” e devia passar a ser doutrina oficial da Armada. Os dois principais obstáculos à sua concretização parecem-me ser: i) A disponibilidade financeira, como é óbvio; ii) A resistência institucional. Esta não é uma visão que possa ser implementada por completo durante apenas um mandato de CEMA, por isso é absolutamente crucial que este consiga promover esta evolução de ethos e, principalmente, garantir que as pessoas certas são promovidas para garantir que pelo menos os próximos dois CEMA continuam a implementação desta visão. Sendo certo que “palavras leva-as o vento”, é bom saber que o responsável máximo pela Armada tem esta visão; identificar um problema e edificar uma estratégia de combate a esse problema são os primeiros passos na sua resolução.

Desculpa mas os obstáculos não serão dois mas três, e, o terceiro é tão ou mais importante que os dois que mencionaste e bem.
O tempo que este Almirante vai estar á frente da Marinha, é o elemento fundamental para a realização das suas propostas/intenções,  do seu Sonho, para reorganizar, reequipar a Marinha.

O que eu temo e sei do que falo, é que daqui a dois anos o CEMA, terá 64/65 anos portanto idade para passar á reserva e, nesse caso, os próximos dois anos não são de modo algum suficientes para implementar e encaminhar com segurança tantos projectos, tal a situação deplorável em termos de meios que a Marinha se encontra.

Para que tal volume de aquisições se concretize seria necessária no mínimo uma década, se, o CEMA, como por milagre, conseguisse implementar metade das suas propostas, seria já muitíssimo bom para a Marinha, mas o que suspeito que irá acontecer, é que quando for substituído, grande parte dos seus projectos que estejam em curso, serão reduzidos, ou até mesmo cancelados.

Espero sinceramente que o Sr Almirante, aqui sim Navegue em Mar chão e com vento de Feição, para alcançar a maioria dos seus Objectivos, que são Grandiosos.

Fogo à Peça !!!!

Abraços
Mas é nisso exatamente que consiste o meu segundo ponto; o CEMA não só tem que conseguir começar o processo, como também tem eu assegurar a sua continuidade e sustentabilidade, daí eu dizer que é obrigatório que as pessoas certas sejam promovidas a curto prazo, de modo a que pelo menos os próximos dois CEMA possam dar continuidade ao projeto… de qualquer modo, acho que estamos todos de acordo que é uma lufada de ar fresco e confere alguma esperança para o futuro.

Afirmativo, tens razão, eu nem continuei a ler, se tivesse ido até ao fim poupava tempo e latim.

Sim penso que as estruturas na marinha e não só vão abanar um pouco se o Alm conseguir colocar em algumas posições chave, quem possa dar continuidade ás suas propostas, seria o ideal, mas olha que mesmo assim, as forças de bloqueio, que são algumas, a começar pela cúpula, tentarão sabotar senão todas, algumas das ideias do Homem!

A manutenção das pessoas certas nos locais certos, para prosseguir estas linhas mestras vai ditar a Vitória !!

Abraços 
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Stalker79

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Re: A Marinha Portuguesa e o Zero Naval !
« Responder #2639 em: Janeiro 19, 2022, 07:10:13 pm »
A parte que mais me intriga, é a das fragatas.
Saiam 5 Crossover 139C quentinhos p’rá aquele país do canto, faz favor…

Pensei nisso, mas a NATO aceita 139C nas SNMG?! Mas talvez o meu "plano"  :mrgreen: de 2x ASWF + 3x 139C, com acordo entre Estados...? Mais uns NPO com possibilidade de levar um equipamento decente, por módulos? Mas a qualidade dos políticos e resistência institucional da MGP; e, claro, o "vil metal"...  ::)

Porque não haveria de aceitar!? Até não são navios mal armados para a classe deles. Só precisam é de um segundo VLS.

WEAPONS & SENSORS SUITE

Communication: Combat management system, Command and
Information Centre, Integrated internal & external communication
system

Sensors: I-Mast 100, IFF System, X/S Band Radar, Helicopter
Approach Radar, 2 x STIR, 2 x Military SATCOM, 1 x SATCOM,
1 x ECM and Hull Mounted Sonar Sensors

Weapons: 1 x 76mm gun, 2 x 35mm Millennium gun, 2 x 12.7mm
RC Force Protection, 2 x Torpedo Launching System, 1 x VLS (AAW),
2 x SRBOC Launcher and 2 x Harpoon (SSM)

 :-P