6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030

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Cabeça de Martelo

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3570 em: Outubro 12, 2023, 12:07:36 pm »
Isso quer dizer que são dois casos muito diferentes e para que os Paraquedistas fossem autónomos e que houvesse outra vez um Corpo de Tropas Paraquedistas, o mesmo teria que ter a dimensão de outro tempo, ou seja, pelo menos uma unidade de escalão Companhia para cada Arma.

Comando e Estado-Maior;
1º Batalhão de Infantaria Paraquedista;
2º Batalhão de Infantaria Paraquedista;
Batalhão Operacional Aeroterrestre;
Batalhão de Apoio de Serviços;
Grupo de Artilharia de Campanha
Esquadrão de Reconhecimento;
Companhia de Transmissões

Tudo concentrado em 2/3 Regimentos, comandados por Oficiais Paraquedistas, com as unidades operacionais totalmente formados por pessoal Paraquedista.

Se reuníssemos todos estes itens, então aí sim, seria possível.

Neste momento temos uma Brigada com Paraquedistas e não uma Brigada Paraquedista, o foco da mesma não é esse, até porque já há muitos anos que não tem Comandantes Paraquedistas e em principio não voltará a ter.

E quantos militares eram necessários, para isso tudo? É que estás só a falar disso tudo, para formar uma Brigada Paraquedista. E também haveria uma Brigada de Fuzileiros e outra de Comandos? Ou os Paraquedistas recebem tratamento especial "porque sim"?

Não é muito mais prático e lógico, ter muitos desses serviços na própria BRR, servindo para apoiar todas as tropas sob a sua alçada, em vez de cada uma delas ter o seu?

Eu limitei-me a responder-te para o que era preciso para termos um Corpo de Tropas Paraquedistas com elevado nível de autonomia no seio do Exército. Eu veria com muito bons olhos um reforço do Corpo de Fuzileiros, infelizmente não estou a ver como seria possível. Eles deviam ter mais meios de apoio às FFZ (mais morteiros pesados, mais misseis anticarro, mais guerra electrónica, etc), no entanto chamar isso uma Brigada seria no mínimo excessivo. Os Comandos são as Companhias de Comandos e mais nada.

Se isto tudo vai acontecer? Obviamente que não, até porque o Exército está a $%% para os Paraquedistas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dc

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3571 em: Outubro 12, 2023, 01:58:17 pm »
O Exército está-se a cagar para os Paras, mas é a única força de elite com mais do que um Regimento, aumentando a probabilidade de angariação de pessoal, face, por exemplo, aos Comandos (o factor proximidade a casa a surtir efeito).

A mim parece-me é que quem se está a cagar para alguém... não é (apenas) o Exército. Já que acham que os Paraquedistas têm de ter tudo, até um GAC, mas os Comandos, esses seres inferiores, são umas companhiazinhas, e já vão com sorte.
Esta retórica parece-me estranha.

O que devia acontecer, era:
-reforço de pessoal nas três especialidades
-todas elas terem capacidade SHORAD, no mínimo com MANPADS + radar leve, idealmente com RWS em alguns veículos capazes de lançar mísseis AA
-todas terem capacidade anti-carro moderna
-todas terem capacidade de apoio de fogo indirecto com morteiros (nos Paras rebocados, nos Comandos e Fuzos nos ST5)

Depois cada especialidade teria meios específicos para a sua missão.

O resto, na sua maioria, podia estar inserido na BRR em si, como o GAC, unidade SHORAD/C-UAS (com sistemas mais avançados, tipo IRIS-T SLS), etc.
 

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mafets

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3572 em: Outubro 12, 2023, 02:11:42 pm »
Não sei porque veio me à memória os Aviocar do US Army. Cá, os que estavam em condições foram vendidos ao Uruguai...  ::)



Citar
The C-212 has also been in the service of the United States Army Special Operations Command, where it is operated under the designation C-41A and is commonly used for operations such as troop infiltration and exfiltration, supply drops, and airborne operations.[18] During August 2010, Airbus Military received a contract for the sustainment and modernisation of five C-212-200s operated by the US Army Special Operations Aviation Command (USASOAC).[16] Additional aircraft were both owned and operated by the private military contractor Blackwater; these were active during both the Iraq War and the War in Afghanistan, typically to conduct supply drops to US ground forces active in remote areas of these countries. During the conflict, the planes were piloted by former pilots from 160th "Night Stalkers" Special Operations Regiment.

Saudações

P.S.Mais 6 destes, caiam que nem ginjas. Fossem para quem fossem no Tugal.  :mrgreen:

« Última modificação: Outubro 12, 2023, 02:14:01 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3573 em: Outubro 12, 2023, 02:43:46 pm »
O Exército está-se a cagar para os Paras, mas é a única força de elite com mais do que um Regimento, aumentando a probabilidade de angariação de pessoal, face, por exemplo, aos Comandos (o factor proximidade a casa a surtir efeito).

A mim parece-me é que quem se está a cagar para alguém... não é (apenas) o Exército. Já que acham que os Paraquedistas têm de ter tudo, até um GAC, mas os Comandos, esses seres inferiores, são umas companhiazinhas, e já vão com sorte.
Esta retórica parece-me estranha.

O que devia acontecer, era:
-reforço de pessoal nas três especialidades
-todas elas terem capacidade SHORAD, no mínimo com MANPADS + radar leve, idealmente com RWS em alguns veículos capazes de lançar mísseis AA
-todas terem capacidade anti-carro moderna
-todas terem capacidade de apoio de fogo indirecto com morteiros (nos Paras rebocados, nos Comandos e Fuzos nos ST5)

Depois cada especialidade teria meios específicos para a sua missão.

O resto, na sua maioria, podia estar inserido na BRR em si, como o GAC, unidade SHORAD/C-UAS (com sistemas mais avançados, tipo IRIS-T SLS), etc.

Os Paraquedistas não têm GAC, não têm ERec, não têm Companhia de Transmissões, e restantes unidades da BrigRR. Só têm o Batalhão de Formação, o Batalhão Operacional Aeroterrestre e os dois BIParas.

Os Comandos e a FOEsp não precisam de MANPADS + radar leve e misseis anticarro seria um verdadeiro abuso, o mais parecido seria os CSR Carl Gustav.

As três Tropas Especiais precisam de mais pessoal, mas orçamento para a formação/treino/manutenção de qualificações. Isso é válido para o resto do Exército assim como para as restantes Forças Armadas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dc

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3574 em: Outubro 12, 2023, 03:24:36 pm »
Claro que os Paraquedistas não têm GAC. Não têm, porque não faz sentido ter, num Exército tão pequeno, fazendo mais sentido ter o GAC da BRR a dar-lhes apoio.

Os Comandos e FOEsp não precisam de MANPADS porquê? E de mísseis anti-carro porquê? Alguma razão específica, ou é só porque sim?

Para a FOEsp ainda compreendo, agora porque é que os Comandos não podem ter? Não é do género que, num conflito de maior complexidade (fora das operações contra-terrorismo e ameaças assimétricas), não possam apanhar CCs e/ou aeronaves adversárias. Não podem ter um míssil anti-carro mais avançado e portátil porquê (com mais alcance que o CG idealmente)? Perante a ameaça de drones bem real, porque raio é que ter MANPADS nos Comandos estaria fora de questão?  ???
 
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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3575 em: Outubro 12, 2023, 03:32:22 pm »
Diria que a FOesp deveriam ter ou no mínimo ter treino e saber usar tanto manpads como atgms

É sempre uma mais valia saberem usar isso tudo, e até diria ter em stock para eles
 

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3576 em: Outubro 12, 2023, 04:03:17 pm »
Claro que os Paraquedistas não têm GAC. Não têm, porque não faz sentido ter, num Exército tão pequeno, fazendo mais sentido ter o GAC da BRR a dar-lhes apoio.

Os Comandos e FOEsp não precisam de MANPADS porquê? E de mísseis anti-carro porquê? Alguma razão específica, ou é só porque sim?

Para a FOEsp ainda compreendo, agora porque é que os Comandos não podem ter? Não é do género que, num conflito de maior complexidade (fora das operações contra-terrorismo e ameaças assimétricas), não possam apanhar CCs e/ou aeronaves adversárias. Não podem ter um míssil anti-carro mais avançado e portátil porquê (com mais alcance que o CG idealmente)? Perante a ameaça de drones bem real, porque raio é que ter MANPADS nos Comandos estaria fora de questão?  ???

Isto do topo de meios aa e ac do exército ser stinger e milan, faz como que seja restrito como se fosse o ultimo grito de meios. É triste

Os Comandos deviam pelo menos, ter misseis portáteis AC como o Javelin ou outro, até com capacidade para meios aéreos de baixa altitude e, até montagens em ST5, que hoje são básicos em quase todo o lado e com grandes resultados na Ucrânia, em pequenas unidades que faziam emboscadas
Realmente qualquer dia luxo, é ter granadas ou quiçá capacete. Ou se perguntarem ao Agostinho, um soldado leva a arma e outro as munições
« Última modificação: Outubro 12, 2023, 04:10:05 pm por Pescador »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3577 em: Outubro 12, 2023, 04:37:15 pm »
Claro que os Paraquedistas não têm GAC. Não têm, porque não faz sentido ter, num Exército tão pequeno, fazendo mais sentido ter o GAC da BRR a dar-lhes apoio.

Qualquer Brigada deve ter uma GAC, isso é um ponto de não discussão. Desde que os Paras formaram uma Brigada nos finais dos anos 70 inicios dos anos 80, sempre tiveram uma Companhia de Morteiros Pesados que davam o Apoio de Fogos que uma brigada precisa. Ao entrar para o Exército o Ramo decidio que isso não era o suficiente e por isso adquiriram para a BAI as Light Gun.

Sendo a BrigRR um comando de Tropas Especiais, o mesmo pode ou não ter uma GAC, no entanto e se pesquisares sobre o que os nossos aliados têm planeado em caso de terem que fazer uma operação Aeroterrestre, há sempre um núcleo de Artilharia, Transmissões, etc. Não tendo esses meios, terias que ir buscar os mesmos às restantes brigadas, mas sendo essas unidades com características muito diferentes, será que esses militares seriam capazes de cumprir e será que o material se adequaria? É que usar uns M109 numa operação aeroterrestre parece-me algo fora do contexto (usei só para contextualizar as minhas dúvidas).

 Tu podes ter uma BrigRR apenas com o BOAT, os BIParas, o BCmds e a FOEsp e se calhar a Companhia de Transmissões e dar tudo o resto às restantes duas Brigadas, na verdade eu penso que esse era o plano original. A questão é avaliar os prós e os contras e veres se vale a pena.

Citar
Os Comandos e FOEsp não precisam de MANPADS porquê? E de mísseis anti-carro porquê? Alguma razão específica, ou é só porque sim?

Talvez porque não se justificaria num Exército com tão poucos meios termos unidades que por norma atuam em unidades de pequeno escalão com esses meios? Porque seria mais fácil agarrar em militares devidamente formados e com experiência a fazer esse tipo de missão? Escolhe uma.

Eu ainda poderia acreditar que fosse uma boa opção treinar os militares das ditas Especialidades que tivessem formação com os CSR Carl Gustav, tivessem também formação com uns Spike SR, porque os mesmos podem ser usados em viaturas que tanto os Comandos como as FOEsp já possuem, como dá para uma pequena equipa usar as mesmas já que  o peso e o tamanho não difere muito dos CG.

Citar
Para a FOEsp ainda compreendo, agora porque é que os Comandos não podem ter? Não é do género que, num conflito de maior complexidade (fora das operações contra-terrorismo e ameaças assimétricas), não possam apanhar CCs e/ou aeronaves adversárias. Não podem ter um míssil anti-carro mais avançado e portátil porquê (com mais alcance que o CG idealmente)? Perante a ameaça de drones bem real, porque raio é que ter MANPADS nos Comandos estaria fora de questão?  ???

Acho que estás a perceber-me mal. Eu não estou a dizer para castrarem os Comandos e a FOEsp, eu estou a dizer o que na minha perspetiva faz sentido ou não nesse tipo de tropa. Eu posso estar errado, como posso estar certo, mas tenho sérias dúvidas que numa equipa de 4/5, 1 ou 2 possam transportar e operar misseis antiaéreos. Isso já é coisas para unidades de escalão no mínimo Companhia (como aconteceu na Roménia). A única tropa que opera nesse escalão são os Comandos e não a FOEsp.

No Afeganistão os primeiros contingentes tiverem salvo erro uma pequena unidade de misseis anticarro (Tow?). Os primeiros contingentes eram constituídos principalmente por Comandos e eram eles que operavam o dito armamento e ofereciam protecção aos VIPs. Se estou errado alguém me corrija.

Já os misseis antiaéreos são pessoal de Artilharia Antiaérea que foi engrenado no contingente (penso).
« Última modificação: Outubro 12, 2023, 04:41:43 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3578 em: Outubro 12, 2023, 10:46:51 pm »
Qualquer Brigada deve ter uma GAC, isso é um ponto de não discussão. Desde que os Paras formaram uma Brigada nos finais dos anos 70 inicios dos anos 80, sempre tiveram uma Companhia de Morteiros Pesados que davam o Apoio de Fogos que uma brigada precisa. Ao entrar para o Exército o Ramo decidio que isso não era o suficiente e por isso adquiriram para a BAI as Light Gun.

Sendo a BrigRR um comando de Tropas Especiais, o mesmo pode ou não ter uma GAC, no entanto e se pesquisares sobre o que os nossos aliados têm planeado em caso de terem que fazer uma operação Aeroterrestre, há sempre um núcleo de Artilharia, Transmissões, etc. Não tendo esses meios, terias que ir buscar os mesmos às restantes brigadas, mas sendo essas unidades com características muito diferentes, será que esses militares seriam capazes de cumprir e será que o material se adequaria? É que usar uns M109 numa operação aeroterrestre parece-me algo fora do contexto (usei só para contextualizar as minhas dúvidas).

 Tu podes ter uma BrigRR apenas com o BOAT, os BIParas, o BCmds e a FOEsp e se calhar a Companhia de Transmissões e dar tudo o resto às restantes duas Brigadas, na verdade eu penso que esse era o plano original. A questão é avaliar os prós e os contras e veres se vale a pena.

Mas ninguém falou em estarem dependentes dos GAC de outras brigadas, e sim usarem o GAC existente na BRR. Morteiros é diferente, que podes ter Paras com morteiro rebocado de 81mm, ou mesmo 120, que podem ser rebocados até por uma daquelas viaturas leves aerotransportáveis/lançáveis de paraquedas.

Agora GAC, tens ao nível da Brigada, e é preferível reforçar o que já existe, do que andar a desdobrar outro GAC para uma das unidades inseridas nesta Brigada.

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Talvez porque não se justificaria num Exército com tão poucos meios termos unidades que por norma atuam em unidades de pequeno escalão com esses meios? Porque seria mais fácil agarrar em militares devidamente formados e com experiência a fazer esse tipo de missão? Escolhe uma.

Eu ainda poderia acreditar que fosse uma boa opção treinar os militares das ditas Especialidades que tivessem formação com os CSR Carl Gustav, tivessem também formação com uns Spike SR, porque os mesmos podem ser usados em viaturas que tanto os Comandos como as FOEsp já possuem, como dá para uma pequena equipa usar as mesmas já que  o peso e o tamanho não difere muito dos CG.

Em unidades de pequeno escalão, justifica-se tanto ou mais, a implementação deste tipo de armamento multiplicador de força, pois são unidades que vão ter que operar com pouco ou nenhum apoio. Isto não quer dizer que tenham que andar sempre equipados com este tipo de sistema, em todos os TOs, mas todos deviam ter o treino mínimo para saber disparar armamento "fire and forget" como o Stinger e um ATGM moderno (tipo Spike SR ou NLAW), e eventualmente um sistema de maior alcance montado numa RWS num ST5.

Não estamos a falar de criar uma unidade dentro dos Comandos, dedicada à missão AA e outra Anti-carro. Estamos a falar de capacitar todo o pessoal desta força (ou no mínimo 1 ou 2 por equipa) para usar este tipo de armamento, e fazer parte da sua orgânica nos TOs que assim justifiquem.

Citar
Acho que estás a perceber-me mal. Eu não estou a dizer para castrarem os Comandos e a FOEsp, eu estou a dizer o que na minha perspetiva faz sentido ou não nesse tipo de tropa. Eu posso estar errado, como posso estar certo, mas tenho sérias dúvidas que numa equipa de 4/5, 1 ou 2 possam transportar e operar misseis antiaéreos. Isso já é coisas para unidades de escalão no mínimo Companhia (como aconteceu na Roménia). A única tropa que opera nesse escalão são os Comandos e não a FOEsp.

No Afeganistão os primeiros contingentes tiverem salvo erro uma pequena unidade de misseis anticarro (Tow?). Os primeiros contingentes eram constituídos principalmente por Comandos e eram eles que operavam o dito armamento e ofereciam protecção aos VIPs. Se estou errado alguém me corrija.

Já os misseis antiaéreos são pessoal de Artilharia Antiaérea que foi engrenado no contingente (penso).

Desde que haja meios, uma equipa de 4 ou 5, tem todas as condições, especialmente tendo acesso a um veículo como o Vamtac SOV ou ST5, para operar armamento desse tipo. E até digo mais, qualquer força de elite nacional, com acesso a ST5, podia ganhar um veículo com uma RWS de 30mm, e/ou RWS com ATGM ou Stinger acoplados, revolucionando o poder de fogo destas forças.

Também não tem grande lógica, que simples MANPADS, só sejam utilizados por uma unidade específica. É o mais básico dos sistemas AA, a seguir a uma metralhadora pesada. Baterias AA (dentro das respectivas brigadas), deviam ser reservadas para sistemas de maior complexidade, com veículos dedicados à função, já o RAAA devia ficar reservado a sistemas de médio/longo alcance e sistemas fixos/semifixos de canhões (modernos) usados para defender pontos estratégicos.

Com a ameaça dos drones, nem sequer nos podemos dar ao luxo de ter unidades sem qualquer capacidade de defesa deste tipo de ameaça
 

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3580 em: Outubro 31, 2023, 06:11:55 pm »
Isto sim é que é um bicho (pelo menos está a anos luz da conceção e design antiquada do UH-60)!



« Última modificação: Outubro 31, 2023, 06:17:48 pm por oi661114 »
 

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3581 em: Novembro 02, 2023, 09:50:22 pm »
E o preço também está a anos luz dos UH-60 em segunda-mão...
 

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Charlie Jaguar

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3582 em: Novembro 03, 2023, 09:05:16 am »
E o preço também está a anos luz dos UH-60 em segunda-mão...

Ah pois. Com os 53M€ (+IVA ::)), dava para comprar 2 1/2 AW149M, dois se os quiséssemos armados.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Re: 6 Helicópteros de Evacuação - LPM 2030
« Responder #3584 em: Novembro 03, 2023, 05:23:19 pm »




https://twitter.com/ironbirdphotos/status/1720108651224973813

Não se esqueçam que esses foram comprados com fundos do PPR e não podem ser usados em missões militares!