Isto é sempre muito relativo mas o factor que se mantém constante é que sem ovos, não há omelete.
Lembro me perfeitamente de quando foi lançado o programa A400 de achar que o valor de cada avião era absolutamente exorbitante, e que nunca seria uma opção razoável para substituir os C130.
E a verdade, é que o programa tem sido um sorvedouro de recursos, um grande fiasco em termos de desenvolvimento, programação e financiamento.
Mas o que também é verdade, é que aquela máquina voadora é impressionante, fiquei literalmente de boca aberta quando vi um a voar a baixa altitude em Sevilha. Se o C130 já era um avião muito bom, e que deixa um enorme marco na história, este C130 completamente anabolizado não deixará de cumprir um grande serviço em todas as forças que o operem.
À luz do que acabou por acontecer, com a compra dos kc390, agora penso que teria sido bem melhor entrar no A400, e pagar 200M por cada avião. Possivelmente teria sido possível ajustar algumas contrapartidas com a airbus, uma vez que a linha de montagem é em Sevilha e nós podemos ter várias empresas a fornecer componentes a partir de Portugal.
Esta conversa toda para falar da questão de comprar usado ou novo, ou seja barato vs caro.
Se eu tivesse a certeza que podíamos restaurar os blackhwaks do amarg, e coloca -los a voar com o devido equipamento, tudo bem, venham 20 células. E daqui a 10 anos outras 20.
Era um óptimo investimento, conseguindo as ogma fazer a modernização a tempo e horas, e mantendo esse know how por muitos anos.
Agora, não sendo isso uma verdade absoluta, não será pior comprar novo, e caro, desde que se assegure a manutenção das aeronaves. O que implica aumentar as verbas para este programa.
Relembro que aquando da aquisição dos EH101, foram adquiridos 12. Não foram 10 completamente equipados, nem 8 completamente equipados e com manutenção para muitos anos. A Fap deu primazia à quantidade.
Por essa razão, não consigo perceber este rumo de agora andar a adquirir helis de ocasião, ao invés de comprar mais aeronaves logo de uma vez.
Cumprimentos