Eu estou muito preocupado com a evolução deste conflito. Eu era um dos que não acreditava numa invasão ; depois do que aconteceu já acredito em todas as possibilidades. Alguém aqui descarta a possibilidade de uma guerra total ?
Não tenho conhecimento de medidas por parte do nosso governo para antecipar o que quer que seja, no entanto está na altura de as tomar.
É tarde demais para nos rearmarmos mas não é tarde para reforçar a Proteção civil e as forças de segurança. Não vejo nada, absolutamente nada apesar de uma ação contra Portugal em caso de conflito generalizado ser provável, ou não fosse Portugal uma das portas de entrada para os reforços da OTAN.
Estou a pensar nos nossos arquipélagos, algumas das ilhas a única guarnição que têm é uma pequena força da GNR. Proteção Civil e GNR (esta força está presente em todo o território) devem ser de imediato reforçados .
Caso a coisa tome um rumo muito perigoso, faria tudo o sentido essas unidades serem reforçadas não só com mais pessoal mas também outro tipo de equipamento, coletes capacetes mp5's g3 etc, e por a polícia marítima em conjunto com a GNR a patrulhar os nossos portos e praias (continente e ilhas), além de ter por exemplo uma companhia de paras ou força de fuzileiros em alerta além das forças militares das regiões autónomas.
Mas hoje foi dia de passear por Bruxelas e ver a bola
Também gostaria de pensar que o governo é visionário a antecipar esses problemas, mas a ser verdade o que já foi escrito aqui, que a prioridade é dar melhores condições salariais ao pessoal e nem pensar em gastar dinheiro no reequipamento da defesa, é caso para dizer, a ser verdade, que o governo é composto por inimigos do próprio país!!!!!!
Estão a ver o Medina a cortar nas transferências para a TAP (onde por acaso, só por acaso, trabalha a esposa)?
Vamos ver as decisões estratégicas dos nossos "visionários".
Estamos recordados de à meses atrás termos encerrado as centrais a carvão e gás que protegiam a produção de energia, não estamos? Ainda por cima acabou o contrato, podia ser renegociado um valor por kw/h mais económico!!!!!
Estratégia neste caso só o que calha aos camaradas (€)
Fechar as centrais a carvão foi um erro, já pensava assim antes do conflito. Penso que essa decisão é reversível em caso de necessidade, não ?
Antecipar na medida das nossas possibilidades, seria :
- equipar e formar a Proteção Civil (Bombeiros Voluntários, policias...) nas áreas NBQ.
- preparar refúgios nas localidades, dotados de reservas alimentares, medicamentos, posto de socorro... Algumas aldeias particularmente expostas aos riscos de incêndio já estão dotadas de abrigos, ... seria estender esta ideia a todo o território.
- criar uma organização, algo nos moldes da extinta Legião Portuguesa ou da Guarda Nacional americana, composta de voluntários com duas capacidades : a de proteção civil e a de segurança de proximidade com a missão de manter a ordem publica, reprimir saqueadores, anular sabotadores, etc
- dotar a GNR com armas anticarro e mísseis AA portáteis. Na ilha do Corvo , p.ex. uma unidade da Guarda equipada com Javelin e Stinger poderia fazer face a um desembarque de fuzileiros ou a um grupo de comandos helitransportados, pelo menos tentar ganhar o tempo necessário até à intervenção de uma força do Regimento de guarnição e ou da Marinha.
Criar uma formação de contra-comando, destinada a formar o pessoal de segurança à luta contra as ações comando.
- Criar a Norte, Centro e Sul do território, assim como nos arquipélagos, Centros de socorro especializados. Estes Centros seriam guarnecidos com pessoal médico e paramédico aposentados que seriam chamados para servir em caso de catástrofe.
- no panorama atual, mesmo um grupo de clandestinos consegue desembarcar na nossa costa, temos que nos equipar para prevenir desembarques e infiltrações de pequenos grupos.
No caso de conflito generalizado, a Rússia não estará sozinha. Existe a potencial ameaça de, p.ex. um país da Africa do Norte, desembarcar forças nas ilhas mais expostas.