Artigos oficiais sobre o futuro do Exército

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Cabeça de Martelo

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Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« em: Agosto 16, 2012, 06:01:16 pm »
Jornadas de Infantaria 2012 - Grupo de Trabalho 3

O tiro de combate individual e coletivo das UEC, UEP e UES para os sistemas de armas individuais e coletivos face a um contexto operacional de emprego com ameaças e cenários diversificados.

The individual and collective combat shooting at a company, platoon and squad level, while employing individual and collective weapons
systems in a complex and diversified scenario and threats


“… o tiro como fator fundamental para o sucesso de qualquer unidade de combate.”
(FARENFIELD, Lieutenant Colonel Martin (2009). “The tactical Employment at Squad and Platoon Level and the Infantry Tactics in MOUT/FIBUA”. Azimute, nº 187, p. 54.)

Decorreram entre o dia 25 de junho a 27 de junho na Escola Prática de Infantaria, as Jornadas de Infantaria 2012, subordinadas ao tema “Novos paradigmas organizacionais, formativos e de liderança nas Unidades de Infantaria de Escalão Batalhão, Companhia e Pelotão”. Neste âmbito, foi abordado pelo Grupo de Trabalho Nº 3 “O tiro de combate individual e coletivo das UEC, UEP e UES para os sistemas de armas individuais e coletivos face a um contexto operacional de emprego com ameaças e cenários diversificados”.

Nota introdutória

Durante o decorrer dos trabalhos em sala, foram debatidos os conceitos e definições de tiro de combate, a situação atual do tiro na componente formativa e operacional, as infraestruturas de tiro existentes no Exército e possíveis simuladores de tiro. Relativamente aos conceitos de tiro de scritas em manuais homologados, verificámos que existem diferenças nas nomenclaturas adoptadas por unidades da componente operacional. Por exemplo, o tiro realizado em condições próximas do real é designado nas publicações doutrinárias do Exército como um tipo de tiro designado por “tiro de combate”, no entanto, há idades que assumem o tiro de combate como o único tipo de tiro que o militar executa. Relativamente à componente formativa e operacional, notámos que a prática do tiro de combate é diferente nestas duas vertentes. Na formação, a prática do tiro é vocacionada para a aquisição das técnicas, enquanto, no treino operacional é orientada para o treino das tarefas a desempenhar pelas pequenas unidades de Infantaria. No que respeita às infraestruturas de tiro e tendo em conta que os combates se desenrolam cada vez mais em áreas urbanas, constatámos que as carreiras de tiro existentes não são adequadas para executar
tiro real em áreas edificadas. Nesta óptica, e considerando que a ameaça se mistura facilmente com a população, onde é difícil a sua identificação, é importante que os alvos se adeqúem a essa ameaça. Relativamente aos simuladores, verificámos que existem vários tipos que podem ser uma mais-valia para apoiar o tiro real, nomeadamente no que respeita à aquisição da técnica de tiro.

Principais lacunas identificadas

Após o debate, segundo a ordem de ideias acima apresentada, identificamos as seguintes lacunas relativas ao tiro em geral e em particular ao tiro de combate:
1. Componente formativa
a) Os conceitos doutrinários estão dispersos e são confusos e redundantes.
b) As técnicas utilizadas na execução do tiro não são adequadas à finalidade das operações.
2. Componente operacional
a) Os objetivos de treino não estão sincronizados com os programas de tiro e além disso, as restrições relacionadas com o consumo de munições, não permitem a plena realização de todas as tarefas.
b) O atraso no desenvolvimento de TTP para executar tiro consoante as tarefas a serem realizadas em ambiente complexo, como é o caso do Combate em
Áreas Edificadas, leva os comandantes de Companhia, através da experiência e ousadia, a improvisarem TTP para o tiro real.

3. Infraestruturas
a) As carreiras de tiro não permitem executar tiro consoante todas as tarefas a executar por um Pelotão de Atiradores.
b) Não existem infraestruturas que permitam a execução de tiro real em ambiente urbano.
c) As carreiras de tiro não são adequadas para executar tarefas que envolvam viaturas.

4. Outros recursos
a) Não existem munições que permitam simular o tiro.
b) As necessidades de munições não estão adaptadas às sessões de tiro.
c) Não existem alvos tridimensionais para dar realismo ao treino.
d) Não existem alvos reativos.

Conclusões
Em primeiro lugar julgamos que é necessário reformular o programa de tiro para definir quais os objectivos a atingir na formação e no treino operacional.
Julgamos que a formação dos Oficiais, Sargentos e Praças deve ter como objectivo capacitar todos os formandos para utilização das técnicas de tiro individual,
que permitam ao militar desempenhar a função fundamental da Infantaria – o Atirador. Contudo, na formação, também é essencial iniciar o treino de tiro real nos baixos escalões para predispor os instruendos, nomeadamente os graduados, para o tipo de treinos que terão de desenvolver na componente operacional, onde o treino do tiro deve ser vocacionado para execução das tarefas das pequenas unidades de Infantaria, até escalão Pelotão. Contudo, nas primeiras fases do treino, importante praticarv o tiro individual, com vista a relembrar e a melhor o desempenho individual. Julgamos que uma forma simples de reorientar
tudo o que diz respeito ao tiro, é criar um órgão no exército que regule toda a atividade relativa a esta matéria. Este órgão teria como linha base de planeamento as necessidades da componente operacional e coordenar com as entidades de formação as medidas a implementar para satisfazer as necessidades operacionais.

Além disto, este órgão emanaria doutrina base comum a todo o exército, principalmente na definição de conceitos, e também geriria tudo o que respeita a infraestruturas, simuladores e distribuição e aquisições de munições consoante o planeamento da atividade operacional. Por fim, descrevemos alguns exemplos de trabalhos e procedimentos a desenvolver para minimizar as lacunas existentes no âmbito do tiro.

1. Componente formativa
a) Desenvolver um manual de tiro com conceitos actualizados de acordo com a doutrina NATO e/ou de outros países da aliança.
b) Desenvolver técnicas de execução de tiro de acordo com as situações reais do combate atual.
c) Executar o treino de tiro real depois de exercícios táticos para maximizar a recriação das condições reais de cansaço físico, psicológico e em simultâneo simular um ambiente táctico relacionado com o treino praticado.
d) Técnicas de formação necessitam ser revistas, com o intuito de dar mais realismo às sessões de tiro e despertar o máximo de motivação para a execução
do tiro.

2. Componente operacional

a) Os planos de treino de tiro devem ser adaptados consoante a especificidade de cada unidade.
b) Coordenar e integrar os seguintes planos:
• Plano Anual de Treino (CFT)
• Plano de Tiro (CID)
• Restrições aos consumos (CLOG)
3. Infraestruturas
a) Desenvolver uma infraestruturas que permita executar exercícios com fogo real:
• Até escalão Pelotão
• Nos diferentes tipos de operações e respectivas tarefas associadas
• Em ambiente urbano
• Em 360º com recurso a simuladores ou munições próprias para executar tiro a curtas distâncias.

Fonte :arrow: http://www.exercito.pt/sites/EPI/Public ... 3AGO12.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #1 em: Agosto 17, 2012, 01:07:18 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Jornadas de Infantaria 2012 - Grupo de Trabalho 3


Mais um "texto" bem intencionado que conclui aquilo que já se sabe há pelo menos duas décadas no exército.
As Forças Armadas são o espelho da Nação ... e da visão de quem a governa.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #2 em: Agosto 17, 2012, 02:51:46 pm »
saojorgexercito, apesar de tudo, nota-se uma evolução continua do Exército. Passaram de ter que enviar os batalhões de Infantaria que iam para a Bósnia treinar em São Jacinto para aprenderem com a única Tropa em Portugal que treinava de uma forma rotineira estas coisas, para termos um Centro com edificios feitos de raiz a pensar neste tipo de coisas. Neste momento o treino destas coisas é normal e banal, MAS há que continuar e sanar dentro do possível todos os pontos assinalados neste documento. Adquirirem Simunition era uma boa forma de melhorarem e muito o realismo da formação e posterior treino dos militares.
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saojorgexercito

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #3 em: Agosto 18, 2012, 04:49:39 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
saojorgexercito, apesar de tudo, nota-se uma evolução continua do Exército. Passaram de ter que enviar os batalhões de Infantaria que iam para a Bósnia treinar em São Jacinto para aprenderem com a única Tropa em Portugal que treinava de uma forma rotineira estas coisas, para termos um Centro com edificios feitos de raiz a pensar neste tipo de coisas. Neste momento o treino destas coisas é normal e banal, MAS há que continuar e sanar dentro do possível todos os pontos assinalados neste documento. Adquirirem Simunition era uma boa forma de melhorarem e muito o realismo da formação e posterior treino dos militares.

O meu comentário foi relativamente ao conteudo do texto produzido pelo Grupo de Trabalho nº 3 durante as jornadas de Infantaria de 2012. Não estava a falar das óbvias necessidades de treino que foram levantadas com o inicio da projecção de unidades escalão batalhão para a Bósnia na década de 90.
De uma forma genérica o texto está correcto, mas não apresenta nada de extraordinariamente “revolucionário”. Estes diagnósticos, bem como parte das propostas apresentadas,  já estão feitos faz alguns anos.
Obviamente que o interesse do texto mantém-se porque contém pormenores reveladores da merda em que boia o exército faz mais de 2 décadas. Para tal basta ler:
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Principais lacunas identificadas

Após o debate, segundo a ordem de ideias acima apresentada, identificamos as seguintes lacunas relativas ao tiro em geral e em particular ao tiro de combate:
1. Componente formativa
a) Os conceitos doutrinários estão dispersos e são confusos e redundantes.
b) As técnicas utilizadas na execução do tiro não são adequadas à finalidade das operações.
2. Componente operacional
a) Os objetivos de treino não estão sincronizados com os programas de tiro e além disso, as restrições relacionadas com o consumo de munições, não permitem a plena realização de todas as tarefas.
b) O atraso no desenvolvimento de TTP para executar tiro consoante as tarefas a serem realizadas em ambiente complexo, como é o caso do Combate em
Áreas Edificadas, leva os comandantes de Companhia, através da experiência e ousadia, a improvisarem TTP para o tiro real.

3. Infraestruturas
a) As carreiras de tiro não permitem executar tiro consoante todas as tarefas a executar por um Pelotão de Atiradores.
b) Não existem infraestruturas que permitam a execução de tiro real em ambiente urbano.
c) As carreiras de tiro não são adequadas para executar tarefas que envolvam viaturas.

4. Outros recursos
a) Não existem munições que permitam simular o tiro.
b) As necessidades de munições não estão adaptadas às sessões de tiro.
c) Não existem alvos tridimensionais para dar realismo ao treino.
d) Não existem alvos reativos.
Quanto à parte das conclusões: não comento porque a cada-cabeça-sua-sentença. No entanto, estas conclusões, como outras de outros estudos e grupos de trabalho, são inconsequentes. Oxalá esteja enganado!
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Cabeça de Martelo

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #4 em: Setembro 27, 2012, 04:56:22 pm »
A abordagem do Exército Alemão ao treino dos seus atiradores:

Citar
Individual Marksmanship Training

All the firepower will only be useful on operations if the “weapon operators” (meaning the infantrymen) are capable of delivering accurate fires in time. The training with respect to Live Firing starts at the individual. Following the example of other armies and building on mission experience the German infantry school has developed a New Marksmanship Training.(Picture 3)
The modules in All-Arms Basic Training, in the Marksmanship Fundamentals and in the Close-Quarter Shooting Part I are mandatory for all soldiers and establish the basic shooting skills required of all soldiers of all Armed Services. This level includes the full spectrum from quick-response shooting at close quarters, Part I, through deliberate shooting within the effective ranges of the G36 Rifle and the P8 Pistol. In Operational, or Special-to-Arms, Training, this is followed by Live firing with other weapons (for example, submachine gun, designated marksman rifle, etc.) and, as required, also by all-arms air defence shoots. Close-Quarter Shooting Parts II and III train the ability to shoot while turning and the transition between different weapons. After that comes individual
battle shooting, which focuses more on deliberate shooting. The Specialto-Role Marksmanship phase caters for any specialisations required due to arm, equipment or mission. The Sustainment Training module rounds off the marksmanship programme.

Live Fire Exercises

The individual marksmanship training is followed and accompanied by collective live firing, which takes place in a tactical setting and should be as realistic as possible. If the unit is not conducting mission specific training, the scenarios of the live firing should cover a broad spectrum of possible threats and opponents. Target presentation is to include non-legitimate targets to make sure the training audience can discriminate objects in accordance with ROE.
The capabilities are being built up step by step from the fire team to the company level. The topics of the training events are defined by the commanders but must involve offensive operations and operations in urban terrain. The live fire training must be blended with operational training using blank ammunition and/or simulation systems.
At the section and platoon levels, training responsibility lies with the unit commander (in most cases the company commander). The battalion commander assumes responsibility for the training at the company level. He is to ensure the unit‘s required level of proficiency and is responsible for basic and advanced leadership training of the relevant personnel. In this context, the battalion/regimental commanders are supported by the central training establishments such as the Infantry Manoeuvre Training Centre, the Armoured Gunnery and Manoeuvre Training Centre, the SIRA battalion-level battlefield simulation system and the Army Manoeuvre Training Centre. The overarching aim is to establish, maintain and improve the situation- and missionspecific readiness of the sub-units, units and formations. Provided that the formation is not earmarked for deployment, the training programme will extend over 24 months.(Picture 4)

Final remarks

The developments of the last 20 years have shown that training has to be adapted to mission needs permanently. This goes also for live firing. New weapons and vehicles produce additional challenges. While German training areas boost a lot of very good ranges for various scenarios there are still things to improve. Quickly changing opponent behaviour, a potential 360 degree threat and the need to train in urban structures will require further investments in training infrastructure. The key word for the future is flexibility.

Fonte: Azimute
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #5 em: Fevereiro 09, 2013, 12:39:09 am »
Citar
Documento oficial propõe
Salário mínimo para militares na reserva


O Governo quer pagar aos militares na reserva apenas o salário mínimo nacional (485 euros por mês), segundo um documento de trabalho sobre a reforma da Defesa entregue na semana passada aos chefes militares, e a que o CM teve acesso.

As diretivas do ministro da Defesa, Aguiar-Branco, não agradaram aos generais, que consideraram a maioria das medidas inaceitáveis.

No documento, propõe-se a redução efetiva de 30% do dispositivo territorial, o efetivo global reduzido para cerca de 30 mil militares, incluindo os da reserva (em 2013, prevê-se que estes sejam 3744), um corte no quadro de pessoal civil de 30%, bem assim como um corte de 30% no parque de viaturas ligeiras. Na proposta, o ministro diz ainda que o "seu único interlocutor militar é o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas [CEMGFA]", o que terá desagradado aos outros generais.

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 0000000021

O que já me disseram é que isto está mal explicado, o Correio da Manhã é que nem sabe o que escreve :mrgreen: , isto refere-se à criação de uma reserva de ex-militares RV/RC até aos 35 anos, ao estilo Americano ou Inglês, etc, o pessoal acaba o contracto, sai da tropa, vai à sua vidinha de civil, de vez em quando é chamado para uns refrescamentos, uns treinos, e recebe o ordenado minimo durante esse tempo.

Penso é que se tal ideia for adiante uma das brigadas leva com o machado... Não acredito que se mantenha tudo como está, ou então passam a ser tipo, 1 Batalhão com 1 companhia de pessoal no activo e 2 companhias de pessoal na reserva...
 

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #6 em: Fevereiro 09, 2013, 01:09:03 am »
Pelo que li nesse documento é uma opção no fim do tempo em RC e mais dirigido para militares das tropas especiais.
Seria um novo conceito a estudar. Acho que se chamava "reserva operacional" ou qualquer coisa do género.

O referido documento é um documento de trabalho que tem vária ideias de reestruturação das FA com centralização de grande parte da gestão de verbas no MDN.
Fusão de Academias, Escola de Sargentos e comandos operacionais...

Diminuição de efectivos com forte impacto nos militares em RC e a isto juntem a noticia que apareceu à pouco tempo sobre o regresso do SMO...

Nada de definitivo mas que já colocou a tropa toda em alvoroço.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #7 em: Fevereiro 09, 2013, 10:16:41 am »
Citar
Governo projeta criar reserva com 5.000 militares a ganhar o salário mínimo

A ideia visa criar um corpo a partir de atuais militares que, no final dos seus contratos, aceitem ficar até aos 35 anos numa situação de reserva operacional. A troco de uma remuneração mensal equivalente ao salário mínimo nacional, os jovens terão de cumprir algumas semanas de treino por ano. Este é um dos assuntos em destaque na edição de hoje do DN.

No dito artigo diz que uma das brigadas vai à vida.

Eu proponho acabar com a BrigRR... os Páras voltam à FAP com todos os meios e sub-unidades.  :twisted:  :shock:
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Lightning

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #8 em: Fevereiro 09, 2013, 11:26:46 am »
Anda ai algum esperto a ganhar a vida a ler isto :mrgreen: .
 

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #9 em: Fevereiro 09, 2013, 11:37:10 am »
...e de seguida eras passado à reserva operacional a ganhar o ordenado minimo nacional! :mrgreen:  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Miguel

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #10 em: Fevereiro 09, 2013, 11:37:37 am »
O futuro passa para a manutençao de DUAS Brigadas.

Uma Brigada Reacçao Rapida
Uma Brigada Mecanisada(Fusao da BriInt e BriMec)

A British Army en 2020 vai ter apenas 4 Grandes Brigadas, e um efetivo total de 80000 militares. :shock:

Europa esta desarmando.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #11 em: Fevereiro 09, 2013, 11:40:31 am »
Há mais de 20 anos que toda a europa está a desarmar, mas com esta crise este "fenómeno" acentuou-se.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #12 em: Fevereiro 09, 2013, 11:54:39 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
...e de seguida eras passado à reserva operacional a ganhar o ordenado minimo nacional! :mrgreen:  :mrgreen: .
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #13 em: Fevereiro 09, 2013, 12:29:47 pm »
Acabei de trocar umas impressões com um indivíduo e ele quando leu no DN que o salário desses reservistas será (se isto for para a fente) o ordenado mínimo, ele só disse:

 - Só se for por ano!

 :lol:

E se calhar ele é que tem razão!
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Re: Artigos oficiais sobre o futuro do Exército
« Responder #14 em: Fevereiro 09, 2013, 01:43:51 pm »
Os jornais valem o que valem...

Os prazos são 31 de Dezembro de 2013 para a grande parte da iniciativas e 2014/2015 nas restantes.
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