Governo abandona programa de helicópteros para o Exército

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Lightning

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #30 em: Julho 06, 2012, 05:43:40 pm »
Citação de: "Luso"
Lightining, parece-lhe que se as coisas fossem como diz serem, nem precisava de as dizer?
Nós não vivemos num estado de direito, e as Forças Armadas estão como o resto: minadas e corruptas.
A realidade deve obrigar a uma mudança da visão do Mundo. Não tem que ser como a minha, mas a sua como a tem não "anda lá perto", oh Lightning, man!

Bem ou eu me expliquei mal, ou o Luso não percebeu o que eu quis dizer, eu só me estava a referir à parte das promoções/despromoções, não falei de pessoal de um posto superior fazer trabalho de um posto inferior, o ramo militar que eu conheço é a Força Aérea e lá vê-se muito cabos PA nas portas de armas e Sargentos-Ajudantes a fazer trabalho de 1º e 2º Sargento, por isso estou familiarizado com isso.

Eu referi-me às despromoções que não podem existir porque se apetece, se há 30 cabos e faz falta 10 soldados, não se pode chegar aos 30 cabos e sortear 10 para soldados, ou escolher os gordos ou os feios, os que tem bigode, ou qualquer outro meio para serem despromovidos a soldado só porque são precisos mais soldados, ou os sargentos a cabo ou os oficiais a sargento, não se pode, a despromoção só pode ser por castigo.

Agora fazer o trabalho do seu subalterno já é outra historia, no caso dos 30 cabos e ser preciso 10 para a escala dos soldados, não se despromove ninguém, mas manda-se os 10 cabos mais "modernos" para a escala dos "soldados", até que haja soldados suficientes para esse serviço, é assim que se faz.

Parte 2

Lembrei-me agora de uma historia de a poucos anos, quando o actual CEMGFA, General Luis Araujo, era CEMFA, e se criticava a falta de pilotos, ele disse algo como: "Os aviões não vão parar por falta de pilotos, nem que tenha que por os generais a voar!"

Por isso pode-se por os superiores a fazer o mesmo trabalho dos inferiores hierarquicos. :mrgreen:
 

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Camuflage

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #31 em: Julho 06, 2012, 10:41:31 pm »
E quando só há oficiais e milicianos, quem é que vai fazer a sentinela?
 

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Lightning

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #32 em: Julho 06, 2012, 11:10:50 pm »
Citação de: "Camuflage"
E quando só há oficiais e milicianos, quem é que vai fazer a sentinela?

Essa situação nunca aconteceu, nem acredito que alguma vez aconteça, é irreal.
 

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PereiraMarques

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #33 em: Julho 06, 2012, 11:11:27 pm »
Milicianos? Onde é que isso já vai...
 

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Lightning

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #34 em: Julho 06, 2012, 11:19:16 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Milicianos? Onde é que isso já vai...
~
Exacto, o termo correcto é oficiais em regime de contracto, ou oficiais contractados resumindo.

Agora a brincar, se um dia as Forças Armadas fossem só oficiais (QP e RC), podia-se fechar as unidades todas exepto os Estados-Maiores e jogavam todos command and conquer em rede :mrgreen: .
 

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Ranger1972

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #35 em: Julho 07, 2012, 05:56:31 pm »
Hoje em Tancos a placa ainda lá estava.....
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #36 em: Julho 08, 2012, 03:30:54 pm »
Essa placa já foi mudada tantas vezes...já perdi a conta a mudança de designações para essa unidade fantasma.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #37 em: Julho 08, 2012, 04:51:32 pm »
A verdade é que o aeródromo não aparece nen desaparece por magia, está lá, está operacional, compete à UALE geri-lo.
::..Trafaria..::
 

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paraquedista

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #38 em: Julho 08, 2012, 10:52:22 pm »
Citação de: "Trafaria"
A verdade é que o aeródromo não aparece nen desaparece por magia, está lá, está operacional, compete à UALE geri-lo.

O aerodromo nao necessita da UALE para continuar a ser gerido...a BAI (actual BRR) ja tinha tanto a ex-BA3 Tancos, como a ex-BA7 S.Jacinto antes dessa Unidade fantasma se ter mudado para Tancos...em 1997 ou 1998 a actual UALE, ainda me lembro, funcionava numa pequena "chafarica" num velho edificio militar, junto ao Estado Maior do Exercito ...tinha umas 4 salas, uns quantos arremachos e algumas fotos do NH90...grandes sonhos :)

A unica coisa que fizeram de bem, foi formarem pilotos de helicopteros...que quanto a mim deviam ser aproveitados pela Forca Aerea, uma vez que tem tanta falta de pilotos...
 

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Kalil

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #39 em: Julho 09, 2012, 10:47:49 am »
Este programa estava condenado desde o início, poucos membros deste forum estariam à espera de outro resultado.
Para um País pequeno (leia-se pobre) como o nosso não faz sentido adquirir helis a um preço exorbitante se não for estritamente necessário, como não é.

Este ministro da defesa é um zero mas, mas a maior incompetência está em quem decidiu entrar neste programa, para ficar bem na fotografia com os amigos europeus, sabendo que nunca existiriam condições para nele continuar.

Não faz sentido comprar helis para o exército se nem sequer a G3 conseguem trocar. O programa dos Pandur é outro problema bem mais urgente que a aviação do exército.

De qualquer das formas, numa perspectiva de racionalização, parece-me mais fácil que todas as aeronaves sejam da Força Aérea, e que depois sejam desdobradas de acordo com as necessidades operacionais. E digo isto para todas as instituições, isto é, mesmo o INEM, PSP, GNR, Protecção Civil etc., deviam poder contar como apoio permanente dos meios da Força Aérea.


Cumprimentos
 

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LuisC

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #40 em: Julho 09, 2012, 11:23:12 pm »
Citação de: "Kalil"

De qualquer das formas, numa perspectiva de racionalização, parece-me mais fácil que todas as aeronaves sejam da Força Aérea, e que depois sejam desdobradas de acordo com as necessidades operacionais. E digo isto para todas as instituições, isto é, mesmo o INEM, PSP, GNR, Protecção Civil etc., deviam poder contar como apoio permanente dos meios da Força Aérea.

Concordo na generalidade com o seu post mas, com que helis é que a FAP pode cobrir todas essas missões?
Parece-me que será sempre necessária a aquisição de mais e novos helicópteros…os Alouettes estão há muito ultrapassados e os Merlin são escassos.

Cumps.
 

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typhonman

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #41 em: Julho 10, 2012, 02:25:59 pm »
Algo do género UH-60L ou Bell 412 para combate a incêndios, MedEvac, etc

De 2003..

Citar

lack Hawk para o exército???

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Uma notícia que saiu hoje no Público e que me deixou pensativo:

O Ministério da Defesa e o Exército estão a travar um braço-de-ferro por causa da constituição do Grupo de Aviação Ligeira do Exército (GALE).

Portugal participa actualmente num programa cooperativo NH90 para a construção de helicópteros ligeiros no âmbito de uma agência da NATO, a Nahema. O ministro da Defesa, Paulo Portas, cancelou no final do ano passado o pagamento das prestações (duas por ano) a esta agência. Há poucas semanas, o Exército quis pagar a totalidade das prestações referentes a 2003, uma vez que essa verba existe, está inscrita para este ano na Lei de Programação Militar (LPM), mas o ministério travou tal intenção. A única informação que foi possível obter por parte do gabinete de Paulo Portas é a de que Portugal vai pagar 2,2 milhões de euros referente a este ano. Essa verba, contudo, é um quarto daquilo que devia ser o pagamento e que o Exército queria cumprir.

Nos últimos meses, o Exército tem sido sondado sobre a possibilidade de passar a utilizar helicópteros Black-Hawk, do fabricante Sikorsky. Mas esta hipótese não é bem recebida por vários motivos: trata-se de um aparelho diferente, mais pequeno, com um modelo mais antigo, não traz retorno nenhum para as indústrias de defesa, ao contrário do projecto cooperativo da Nahema. Este projecto é feito na lógica "work-share" e "work-cost", ou seja, a construção dos aparelhos é dividida entre os quatro países fundadores do projecto (França, Alemanha, Itália e Holanda) e Portugal, que se associou mais tarde. Daí que todo o investimento que é feito por Portugal tenha que ter retorno sob a forma de trabalho encomendado às indústrias de defesa portuguesas, como a OGMA e a Edisoft. Para além disso, Portugal terá ainda direito a parte dos lucros na venda de helicópteros a países que não são os fundadores.

Se Portugal quiser sair deste programa, arrisca-se a pagar mais de 15 milhões de euros, que é a verba já empregue, a que acresce os custos que os outros países têm tido com as especificações dos helicópteros pedidas pelo Estado português. Isto está regulado no memorando de entendimento estabelecido por todos os Estados participantes.

O Exército receia que o Governo esteja a tentar substituir os helicópteros ligeiros - cuja aquisição foi contratada com a Eurocopter e mais tarde anulada por este Governo, que alegou incumprimento do contrato - e os médios (NH90) por apenas um tipo de aparelho. O contrato com a Eurocopter foi denunciado em Julho do ano passado, o ministério admitiu a hipótese de recorrer a ajuste directo para tratar da compra o mais rapidamente possível, mas ainda nada foi anunciado.

O modelo de Black Hawk que foi ponderado pelo Ministério da Defesa é o modelo N (os EUA já utilizam no Iraque um modelo mais avançado). É mais barato que o NH90, mas mais antigo. A aquisição de dez Black Hawk custaria cerca de 392 milhões de dólares até 2026.

O Exército português tem actualmente cerca de 18 pilotos, 30 mecânicos, dez a 15 engenheiros formados no NH90.

Na Nahema, está a ser discutido o sistema logístico integrado, isto é, a cadeia logística para a manutenção dos helicópteros. A gestão do "stock" de sobressalentes, de ferramentas vai ser feita de forma conjunta, de modo a sair mais barato. Está, por isso, a ser discutido um novo memorando de entendimento, para além das questões relacionadas com o treino dos militares para o NH90. Portugal terá que tomar parte nas decisões e dizer o que pensa, nomeadamente sobre o tipo de simuladores que pretende e se deseja algum centro de treino, por exemplo, no seu território.

Oficialmente, o Exército não se quis pronunciar sobre o estado deste programa


Nem NH-90 nem UH-60.. :N-icon-Axe:
 

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Kalil

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #42 em: Julho 16, 2012, 12:51:38 am »
Caro Moderador,
Também não aprovo a má escrita, e acho muito bem que se alertem todos os utilizadores quando necessário. Neste caso em particular, acedi ao forum via telemóvel, o que conjuntamente com a pressa, resultou no que se viu..
Post corrigido.

Citação de: LuisC
Citação de: Kalil

De qualquer das formas, numa perspectiva de racionalização, parece-me mais fácil que todas as aeronaves sejam da Força Aérea, e que depois sejam desdobradas de acordo com as necessidades operacionais. E digo isto para todas as instituições, isto é, mesmo o INEM, PSP, GNR, Protecção Civil etc., deviam poder contar como apoio permanente dos meios da Força Aérea.

Concordo na generalidade com o seu post mas, com que helis é que a FAP pode cobrir todas essas missões?
Parece-me que será sempre necessária a aquisição de mais e novos helicópteros…os Alouettes estão há muito ultrapassados e os Merlin são escassos.

Cumps.

Já existe um excelente helicóptero na FAP de uma empresa que tem um grande leque de opções. Creio que valia a pena explorar a ligação existente - e o suporte logístico - e negociar com a AgustaWestland a possibilidade de comprar o AW139, mesmo que algumas unidades sejam em segunda mão. O preço seria sempre um factor fundamental claro mas, 12 helis já fariam maravilhas.

E no futuro quem sabe, talvez se conseguisse o AW149, certamente mais barato que o NH90 e que é "quase "da mesma classe.
Tudo menos os blackhawks, mesmo os usados são caros, para não falar da manutenção..

Cumprimentos,
« Última modificação: Julho 17, 2012, 02:58:14 am por Kalil »
 

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Lightning

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #43 em: Julho 16, 2012, 01:17:55 am »
Citação de: "LuisC"
Citação de: "Kalil"

De qualquer das formas, numa perspectiva de racionalização, parece-me mais fácil que todas as aeronaves sejam da Força Aérea, e que depois sejam desdobradas de acordo com as necessidades operacionais. E digo isto para todas as instituições, isto é, mesmo o INEM, PSP, GNR, Protecção Civil etc., deviam poder contar como apoio permanente dos meios da Força Aérea.

Concordo na generalidade com o seu post mas, com que helis é que a FAP pode cobrir todas essas missões?
Parece-me que será sempre necessária a aquisição de mais e novos helicópteros…os Alouettes estão há muito ultrapassados e os Merlin são escassos.

Cumps.

Já existe um excelente helicóptero na fap de uma empresa que tem um gd leque de opções. Creio que valia a pena explorar a ligação existente -e o suporte logístico - e negociar com a aw a possibilidade de comprar o aw139, mm q algumas unidades sejam em segunda mão. O preço seria SP um factor fundamental claro mas, 12 helis já fariam maravilhas

E no futuro quem sabe, talvez se conseguisse o aw149, certamente mais barato q os nh90 e q é "quase "da mesma classe.
Tudo menos os blackhawks, mm os usados são caros, para n falar da manutenção..

Cumprimentos,

Escreva como deve ser se faz favor, a Moderação não aprova escrita estilo SMS.
Obrigado
 

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PedroI

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Re: Governo abandona programa de helicópteros para o Exércit
« Responder #44 em: Julho 18, 2012, 12:07:51 pm »
Boas,

Estou certo que muito provavelmente alguém já sugeriu algo deste género mas dado que as FA dispõem de um QGOE de que fazem parte as FOpEsp dos três ramos porque não criar na Força Aérea um Esquadrão com meios mais ou menos permanentes (conforme a situação económica do país o permita) especialmente dedicado e treinado no transporte, treino, suporte e emprego das FOpEsp, ao "estilo" do 160th SOAR Americano ou do Joint Special Forces Aviation Wing Inglês.

Após definir as necessidades em termos de aeronaves/prontidão e na certeza de não se poderem adquirir ou adstrir aeronaves directamente para o efeito a Força Aérea ficaria na responsabilidade de disponibilizar em caso de necessidade a este novo Esquadrão aeronaves e outros esquadrões, por exemplo:
2 F16's com uma prontidão de 6h + 2 F16's com uma prontidão de 12h das Esq. 201/301
1 C130 com uma prontidão de 6h + 1 C130 com uma prontidão de 12h da Esq. 501
etc...etc...
fazendo-se um treino integrado entre as varias FOpEsp e as tripulações escolhidas para emprego neste esquadrão.

Ideias há muitas......