ForumDefesa.com

Economia => Mundo => Tópico iniciado por: Lightning em Dezembro 09, 2015, 02:33:14 am

Título: Energias Renováveis
Enviado por: Lightning em Dezembro 09, 2015, 02:33:14 am

Lagoa artificial no País de Gales vai produzir energia
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 11, 2015, 04:37:27 pm
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 17, 2016, 05:40:58 pm
Investimento em renováveis na Europa cai 18% em 2015


"A fraqueza contínua da economia europeia provocou uma queda significativa dos investimentos", declarou Michael Taylor, especialista financeiro da Irena, no segundo e último dia da assembleia geral da organização intergovernamental, em Abu Dhabi.

"A Europa foi ultrapassada pelos Estados Unidos", lembrou, adiantando que "a China continua igualmente a investir".

O especialista acrescentou que "em 2015, os investimentos na China cresceram 17% para 111 mil milhões de dólares, isto é, para 102 mil milhões de euros".

Entretanto, o estudo "Benefícios económicos das energias renováveis", elaborado pela Irena, que foi apresentado na assembleia geral, refere que o Produto Interno Bruto (PIB) mundial cresceria 1,1% se a geração de energia renovável aumentasse para 36% no 'mix' energético global.

O estudo analisa o impacto que teria na economia mundial a duplicação da percentagem de geração de energia renovável em 2030, face aos níveis de 2010.

O aumento para 36% da geração de energia renovável em 2030 levaria à criação de 24,4 milhões de novos empregos no setor das energias renováveis, quando o setor emprega 9,2 milhões de pessoas.

Dos 24,4 milhões de novos empregos que se preveem vir a existir em 2030, nove milhões seriam criados no setor dos biocombustíveis, 6,4 milhões no setor da energia solar, 5,5 milhões na área da energia hidráulica, entre outros.

O aumento da geração de energia renovável implicaria também uma "notável redução" da energia produzida a partir do carvão, petróleo e do gás por parte dos países, da qual beneficia, em particular, a União Europeia.

"Esta nova análise diz-nos que a tão necessária transição energética não só serviria para lutar contra a alteração climática, bem como estimular também o crescimento económico e a criação de emprego", salientou o diretor da IRENA, Adnan Amin, na apresentação sábado do estudo.


Lusa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 21, 2016, 05:36:11 pm
Ano ventoso ajudou Dinamarca a quebrar recorde mundial da energia eólica


No ano que passou, a Dinamarca bateu o recorde mundial para a produção de energia eólica: 42% da energia produzida no país vinha das suas turbinas eólicas, o valor mais alto alguma vez registado no mundo. O valor representa uma subida de 3% relativamente a 2014, graças ao ano particularmente ventoso que se viveu no país.

Os valores oficiais de produção de energia eólica, recém-divulgados pela organização sem fins lucrativos Energinet, mostram que na região ocidental da Dinamarca, 55% da energia consumida era eólica. Na região oriental, o valor ficou-se nos 23%, apesar de tudo um valor alto.

"Espero que a Dinamarca possa servir de exemplo para outros países, mostrando que é possível ter políticas ecologistas com uma grande proporção de energia eólica e outras energias renováveis na rede, mas ao mesmo tempo ter uma grande segurança energética e preços competitivos", disse o ministro da energia dinamarquês, Lars Christian Lilleholt, citado pelo jornal britânico The Guardian.

O valor recorde foi atingido mesmo com duas das maiores fábricas de produção eólica fora de serviço durante o ano - se estivessem a funcionar, o valor teria chegado a 43,5%, de acordo com os dados da Energinet.

Por cinco anos consecutivos, a Dinamarca liderou a lista dos países com melhor desempenho no combate às alterações climáticas. Em 2015, Portugal caiu dez lugares, para o 19.º, nessa lista realizada pela organização não-governamental GermanWatch e pela Rede Europeia de Ação Climática.

Um dia particularmente ventoso de 2015, 2 de setembro, a Dinamarca não ligou sequer as suas centrais energéticas centralizadas, sendo a sua rede de renováveis e de energia importada (importa energia solar da Alemanha e energia hidroelétrica da Noruega) suficientes para providenciar energia a todo o país. E num dia de julho, a Dinamarca produziu tanta energia elétrica que era capaz de suprir todas as suas necessidades e ainda exportar 40%.

DN
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Fevereiro 06, 2016, 06:39:31 pm
Entretanto em Marrocos.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 28, 2016, 06:38:07 pm
Central solar flutuante produz eletricidade para estação de tratamento de água


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 25, 2016, 06:27:10 pm
Novo revestimento pode reduzir custo da energia eólica


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Junho 24, 2016, 05:21:50 pm
Sobre a energia solar.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 11, 2016, 07:24:22 pm
Carros elétricos: Salão automóvel de Paris ligado à corrente
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 16, 2016, 02:10:57 pm
Há um projeto que quer acender uma estrela na Terra


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fstatic.globalnoticias.pt%2Fstorage%2FDN%2F2016%2Fmedium%2Fng7724903.jpg&hash=c89d2ccc39c2277b59dd3d17a6c6ccd7)


O cenário é o de um enorme estaleiro onde há gruas, molhos de ferros apontados ao céu, tubos e paredes de cimento revestidas de andaimes, do qual se desprende a sonoridade caótica de uma obra ainda no esqueleto. Aqui, neste terreno vedado de 42 hectares, junto a Cadarache, no Sul de França, vai nascer uma estrela - literalmente.

Quando estiver pronta, nos primeiros anos da próxima década, será a maior máquina do mundo e com ela, espera-se, será possível recriar pela primeira vez na Terra, de forma sustentada e durante alguns minutos, a energia de fusão que imita a das estrelas - a energia do futuro. Uma aventura na qual estão também envolvidas equipas portuguesas.

Este é o projeto ITER, de International Thermonuclear Experimental Reactor, embora os sete parceiros que são os seus promotores - União Europeia, China, Rússia, Coreia do Sul, Japão, Estados Unidos e Índia - prefiram destacar o significado latino do nome. ITER quer dizer caminho, e é bem provável que, na energia, ele passe por aqui. Este primeiro reator de fusão experimental, ou tokamak, como também se diz, terá de demonstrar que é possível reproduzir a natureza das estrelas, mas também que é seguro e que a energia produzida é autossustentável e pode ser usada para acender as lâmpadas lá de casa.

A verificar-se tudo isso, essa primeira estrela na Terra será então um passo fundador para o que se segue: a construção de reatores comerciais de fusão, que se tornarão fontes de energia virtualmente inesgotável - e quase, quase limpa. É isso que esperam os sete parceiros e as suas equipas de cientistas e empresas tecnológicas e industriais que decidiram lançar-se na caminhada.

Atraso e derrapagem de custos

Iniciadas em 2010, depois de um período de indefinição, as obras "estão agora a decorrer ao ritmo previsto", garante o francês Bernard Bigot, que há ano meio assumiu o cargo de diretor-geral do ITER e relançou o projeto.

Na sua estimativa, os cinco mil milhões de euros que se pensava inicialmente (em 2006) que o ITER iria custar acabarão, no final, por ascender a cerca de 18 mil milhões. E o arranque do funcionamento da máquina, o chamado "primeiro plasma", que estava previsto para 2020, só ocorrerá em dezembro de 2025.

Bernard Bigot prefere sublinhar o lado positivo das coisas. "Esta é a primeira vez que temos um calendário concreto, com datas definidas", afirma. Mas é preciso garantir que todos os parceiros estão dispostos a pagar esses custos adicionais, pelo que a sua próxima reunião geral, em novembro, será certamente importante.

Entretanto, o edifício que vai albergar a ambiciosa máquina - já estão lançadas as fundações e as paredes circulares de 3,5 metros de espessura, capazes de resistir a um sismo de 7,5 graus na escala de Richter, começam a erguer-se - ficará concluído, bem como todos os outros de apoio à sua operação. E, terminada a construção, chegará então o momento de instalar, peça a peça, e com gruas especiais, o reator e todos os dispositivos que vão pô-lo a funcionar - no final, o tokamak terá o peso de três torres Eiffel e meia. No ITER é tudo em grande.

Robôs e sistemas de diagnóstico

Muitas das peças que constituirão o gigantesco anel hermeticamente fechado onde vai ser criado o vácuo, para aí gerar o plasma (estado da matéria semelhante ao gás, feito de uma mistura de partículas neutras e eletricamente carregadas), já estão nesta altura a ser produzidas em vários países, como Rússia, Coreia do Sul, Japão ou Itália. Ao mesmo tempo, há tecnologias e sistemas ainda a ser desenvolvidos, testados e validados. E é aqui, neste troço do caminho, que entra a equipa de 28 engenheiros e físicos do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear (IPFN), do Instituto Superior Técnico, que está a trabalhar para o ITER desde a primeira hora, e que tem vários contratos nesse âmbito, no valor global de 6,1 milhões de euros. "Só um terço do nosso orçamento anual provém de fundos nacionais, o resto são contratos que temos ganho em concursos internacionais para projetos como o ITER", explica Bruno Gonçalves, diretor do Instituto de Plasmas. O mais recente desses contratos foi ganho em julho, no âmbito de um consórcio com a Airbus, para desenvolver um sistema de manipulação remota, com robôs, para o ITER. Do valor global de cem milhões de euros, meio milhão será atribuído ao Técnico.

Mas a azáfama ligada ao futuro reator de fusão experimental não fica por aqui. De olhos postos nos ecrãs dos computadores, os jovens físicos e engenheiros da equipa estão a braços com outros desafios do ITER, como o de desenvolver, otimizar e validar antenas de micro-ondas para um dos muitos sistemas de diagnóstico do plasma que vai ser gerado no interior do reator. "Na prática, o aparelho permitirá medir a posição do plasma, porque ele está sempre em movimento e é necessário estabilizar a sua posição", explica Bruno Gonçalves.

O desenvolvimento de outro sistema de diagnóstico, esse para analisar as partículas no interior do plasma, e de outro ainda, de aquisição de dados para as sondas magnéticas do reator, são também contribuições do laboratório português que há 25 anos faz investigação nesta área. "Trabalhamos nas questões em que temos competência reconhecida internacionalmente e a nossa missão é fazer o melhor possível nos contratos que nos são atribuídos", resume Bruno Gonçalves.

Na cave ampla do Instituto de Plasmas e Fusão Nuclear, o pequeno tokamak do laboratório, o ISTOK, uma máquina difícil de definir e da qual sai uma profusão de cabos, testemunha o caminho andado desde 1990. Hoje, o ISTOK serve "sobretudo para o ensino e para demonstração e validação de alguns conceitos novos, mais difíceis de estudar em máquinas maiores. Já não fazemos muita investigação aqui", diz Bruno Gonçalves.

As exigências e o avanço tecnológico mudaram de escala e as dimensões também. O ITER, que será o maior de todos os tokamaks quando estiver concluído, terá capacidade para um volume de plasma 12 mil vezes superior ao do ISTOK. E só mesmo nessa ordem de grandeza se poderá perceber se, afinal, é mesmo possível acender uma estrela na Terra.


>>>>>  http://www.dn.pt/sociedade/interior/ha-um-projeto-que-quer-acender-uma-estrela-na-terra-5444880.html
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Outubro 29, 2016, 01:52:48 am
Sobre a central solar marroquina de Ouarzazate.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 10, 2016, 03:55:57 pm
Tesla confirma "Gigafactory" na Europa

Fábrica não se limitará apenas à produção de baterias

O CEO da Tesla Motors confirmou que a próxima “Gigafactory” será na Europa. A localização deverá ser conhecida durante o próximo ano.

O anúncio foi feito na sequência da compra da empresa alemã Grohmann Engineering, especialista em tecnologias de produção automatizadas.

Sem adiantar detalhes, Elon Musk revelou revelou que a “Gigafactory” europeia não se limitará apenas à produção de baterias de iões de lítio, mas também à produção de veículos elétricos, nomeadamente o Model 3, o muito aguardado Tesla de 35 mil dólares.

“Será apenas uma questão de tempo até a Tesla contar com duas ou três fábricas na Europa responsáveis pela produção de baterias e dos próprios veículos elétricos”, adiantou ainda Elon Musk.

A primeira “Gigafactory” da Tesla abriu portas no mês de julho, no Nevada. Trata-se simplesmente do maior edifício do planeta e tem uma área equivalente a 340 campos de futebol.

A fábrica faz parte das ambições do visionário fundador e CEO da Tesla: uma enorme unidade de produção de automóveis e baterias de iões de lítio para veículos elétricos.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 29, 2016, 06:16:34 pm
União da Energia poderá limitar acesso das energias renováveis


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2017, 11:20:41 am
A torre solar mais alta do mundo


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 22, 2017, 12:24:22 pm
Suíça vira costas ao nuclear e aposta tudo nas energias renováveis





(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.pixady.com%2F2017%2F05%2F852260_1266246317343638701274416455840749752317105n.jpg&hash=e4c661822392d2b7d829c819ebfc2c65)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 06, 2017, 09:05:11 pm
França quer acabar com carros a gasolina e gasóleo até 2040


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 25, 2017, 10:42:24 pm
Construtoras de automóveis não querem perder o elétrico


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 26, 2017, 06:10:08 pm
Reino Unido anuncia "guerra" aos carros poluentes


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Julho 31, 2017, 08:07:22 pm
O potencial solar do Irão


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 12, 2017, 12:23:34 am
China admite abandonar carros movidos a combustíveis fósseis


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 25, 2017, 09:42:22 pm
Multiplicar a energia que vem da Terra


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Setembro 25, 2017, 10:10:55 pm
China admite abandonar carros movidos a combustíveis fósseis

São espertos. Como estão muito atrasados no desenvolvimento de viaturas de combustão que possam competir com os alemães e japoneses, saltam um passo evolutivo e vão para o patamar dos eléctricos. Como é uma nova evolução dos carros ainda muito recente, o atraso não é significativo, para além de em simultâneo resolverem o problema gravíssimo da poluição chinesa. É uma excelente aposta dos Chineses.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2017, 07:42:14 pm
O que pode melhorar na exploração de energia solar ?


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 30, 2017, 04:42:17 pm
Hidrogénio é o combustível ecológico do futuro


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 09, 2017, 03:38:29 pm
Projecto Hesla – O Tesla “pirateado” que trabalha a hidrogénio

O fornecedor de gás holandês Holthausen Group “pirateou” um Tesla Model S e adaptou-o para este funcionar com eletricidade e hidrogénio. O projeto, que combinou os componentes originais do Tesla e os adaptados para funcionar com o hidrogénio, resultou no nome de “Projeto Hesla”.

Ainda não está definido o futuro quanto ao substituto do petróleo nas estradas, embora os carros elétricos tenham um ascendente maior no presente, pecando apenas no capítulo da autonomia. Nesse ponto, este veículo pode viajar 1.000 km.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/11/pplware_hesla00.jpg)

Tesla + Hidrogénio = HESLA

O Tesla model S é um dos veículos elétricos mais cobiçados e, nalguns países, o mais procurado do mercado. Países como os Estados Unidos e, na Europa, como a Holanda e Noruega (entre outros também a norte) preferem este veículo pela sua fiabilidade e preço. O modelo 75D tem uma autonomia para 416 km, enquanto o modelo mais caro, o 100D e P100D, têm uma alcance de 539 km e 506 km, respetivamente.

Mas… e se o Modelo S pudesse ir ainda mais longe? Sim, é uma pergunta com sentido porque ainda não estão assim tão popularizados os carregadores de veículos elétricos, além de que nalguns países, como em Portugal por exemplo, são ainda “raros” os Super Carregadores Tesla. Desta forma, a ideia era ter um Model S, que tivesse uma autonomia digna de qualquer carro a gasolina ou a gasóleo, mas com as tecnologias “verdes” que o futuro está a reclamar.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/11/pplware_hesla01.jpg)

Para fazer um Tesla Model S andar mais 500 ou 600 Km bastou adicionar um pouco de hidrogénio.

Como foi veiculado pelo The Drive, um fornecedor de combustível Holandês, Holthausen Group, conseguiu aumentar o alcance de um Tesla Model S de forma significativa “pirateando” o sistema elétrico do Tesla e acrescentando, a par da eletricidade, uma forte de energia com base no hidrogénio. A empresa obteve assim sucesso ao conseguir, pela primeira vez no mundo, “fabricar” um carro movido a eletricidade e hidrogénio. O nome do projeto não poderia ser mais apropriado: Projeto Hesla.

Como a Tesla não estava envolvida no processo, o Modelo S foi adquirido em segunda mão. Conseguir que o Modelo S aceite o hidrogénio como fonte de combustível não foi fácil, com o engenheiro do grupo Holthausen, Max Holthausen, a chamar o sistema do veículo de “um grande labirinto”. Holthausen teve que desenvolver e implementar uma solução alternativa, o que aumentou a dificuldade do projeto.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/11/pplware_hesla02.jpg)

Embora tivessem de enfrentar várias dificuldades, no final a equipa conseguiu pôr o veículo a funcionar. O Hesla agora utiliza duas fontes de energia: A primeira é a bateria já instalada e a segunda é o hidrogénio armazenado em tanques instalados dentro do veículo.

Na verdade, é bastante simples entender como isso funciona: as moléculas de hidrogénio são bombadas para uma célula de combustível, onde um ânodo remove os seus eletrões. Estes passam então por um circuito diretamente para a bateria, recebendo assim uma carga adicional. O hidrogénio (agora iões) passa para um cátodo, onde são reunidos com eletrões que se ligam com oxigênio para formar água, isto é, H2O, e saem da célula de combustível.

Em comparação com a gama acima mencionada de modelo S P100D de 506 km, a célula de combustível incrivelmente eficiente da Hesla permite que ele alcance cerca de 1.000 km recorrendo a uma bateria completamente carregada e um fornecimento completo de hidrogénio.

 
Será o hidrogénio a solução que todos procuram?

Tem sido referido que o hidrogénio poderá ser “fabricado” em grandes quantidades e a preços muito baixos e ser a alternativa segura, económica e ecológica que o mundo procura para retirar os combustíveis fósseis do ambiente. Há projetos como o de retirar o hidrogénio da água do mar, assim como para combinar outras tecnologias com o hidrogénio por forma a fazer crescer o interesse neste elemento químico ecológico.


Mas ainda é cara a solução a hidrogénio?

Ainda é caro ter uma solução a hidrogénio sim. A incorporação de energia de hidrogénio custa uma quantidade excessiva de dinheiro. De acordo com o The Drive, a conversão do veículo para poder receber o hidrogénio custou mais de 58.000 dólares – acrescentando ao preço do veículo que foi de 79.500 dólares. Depois, há a questão de reabastecer hidrogénio.

O reabastecer pode parecer, pelas imagens que vemos, um processo em tudo “parecido” com o encher o depósito de gasolina ou diesel, mas não é bem assim. Ainda é um processo um tanto ou quanto inconveniente, embora possa vir a ser tão simples e prático como o de carregar as baterias com energias. Para termos uma ideia dessa inconveniência, nos Estados Unidos, país onde possivelmente existem já mais modelos a hidrogénio na estrada, apenas estão disponíveis cerca de 39 estações de abastecimento de hidrogénio, com a maioria localizada na Costa Oeste – especificamente a Califórnia. As outras quatro estão na Carolina do Sul (2 estações), Connecticut (1) e Massachusetts (1).

A título de curiosidade, atualmente, a Alemanha possui um total de 32 estações de abastecimento em funcionamento, financeiramente apoiadas pelo governo Alemão através do seu programa National Innovation Programme for Hydrogen and Fuel Cell Technology (NIP).


Serão estes os impedimentos para os projetos crescerem?

Apesar da escassez de tanques de hidrogénio para reabastecimento e apesar do custo de todo o processo, Holthausen ainda está a avançar com o Projeto Hesla. A empresa pretende aperfeiçoar o seu protótipo, para adquirir mais dados nos próximos meses.

Se esses testes fornecerem informações pertinentes, estes poderiam dar a outras empresas, que investiram em veículos movidos a hidrogénio, a experiência técnica para alcançar uma evolução “musculosa”. Se olharmos para o mercado, temos a sensação que afinal o futuro poderá mesmo passar pelo hidrogénio pois marcas como a Honda, que está empenhadíssima nos carros de hidrogénio, a Toyota que tem um camião a hidrogénio ou a Mercedes Benz que estreou o seu SUV alimentado com hidrogénio em setembro, fazem-nos ver que, afinal… poderemos ter um caminho diferente do hype que se faz sentir no presente.

https://pplware.sapo.pt/informacao/projecto-hesla-tesla-hidrogenio/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 13, 2017, 01:00:27 pm
A ilha grega que quer tornar-se autossuficiente em termos energéticos


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 05, 2017, 12:01:00 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg.pixady.com%2F2017%2F12%2F291911_177959231323095541116040796368597870349837n.jpg&hash=df71a26324d0bbef1e39a97c2089a5f0)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Dezembro 07, 2017, 10:29:05 am
Um Plug-in Hybrid Electric Vehicle submarino

Numa época em que todas as marcas de automóveis se comprometem com o desenvolvimento de veículos elétricos ou híbridos, assistimos agora ao início de uma nova era em que a eletricidade reina como força motriz dos mais diversos veículos.

Se na estrada os PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle) são novamente uma novidade relativamente recente, no mar, este tipo de sistemas de propulsão existem há mais de um século.

Artigo escrito pelo Comandante Paulo Garcia.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/12/SUNLIGHT-Submarine-Batteries-Team_2.png)

Os nossos submarinos da classe Tridente, como qualquer outro submarino convencional, são um exemplo particular de um PHEV, utilizando um conjunto de tecnologias que lhe permitem funcionar num modo inteiramente eléctrico.

Uma das maiores limitações dos submarinos é a disponibilidade de energia para a sua propulsão e alimentação dos seus equipamentos. Enquanto que em qualquer outro tipo de navio que navegue apenas à superfície, a utilização de um motor de combustão permite ter energia necessária, num submarino, onde o acesso ao ar do exterior é condicionado, o método de produção de energia tem que ser adaptado a esta limitação.

De uma forma genérica, no que se refere à produção de energia, os submarinos podem ser divididos em dois grandes grupos: os submarinos nucleares e os convencionais. Sem abordar aprofundadamente o tema dos submarinos nucleares, dir-se-á no entanto que estes obtêm a sua energia a partir de um reator nuclear que, em permanente funcionamento, permite o funcionamento de uma turbina para gerar energia praticamente ilimitada durante toda a vida do submarino. Quanto aos submarinos convencionais, estes adotam outras soluções.

Submarinos Convencionais

A solução tradicional utilizada nos submarinos convencionais, é a produção de energia através de um motor de combustão associado a um gerador eléctrico que, para funcionar, necessita do ar do exterior obtido por um mastro designado por snorkel.

No entanto, sempre que é utilizado este sistema, o submarino fica mais vulnerável, podendo ser mais facilmente detectado. Para minimizar esta situação, a solução passa pelo armazenamento da energia produzida num conjunto de baterias, de forma a reduzir a dependência do ar exterior e possibilitando a navegação a cotas mais profundas.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/12/Colector-snort-720x477.png)

Apesar de já se testar a aplicação de baterias de iões de lítio em submarinos, o facto é que os submarinos da classe Tridente, à semelhança de todos os outros, utilizam as velhas, mas fiáveis, baterias de chumbo e ácido sulfúrico. Com um total de 648 elementos, divididos em dois compartimentos separados, a bateria dos nossos submarinos garantem o fornecimento de energia elétrica ao motor de propulsão e restantes sistemas de bordo.

Considerando que o grande consumidor é o motor elétrico de propulsão, verifica-se que a autonomia das baterias está intimamente relacionada com a velocidade praticada. No entanto, a velocidades adequadas, podemos assumir uma autonomia na ordem das 36 a 48 horas com recurso apenas a este sistema de armazenamento da energia.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/12/Elemento-Bateria-249x720.png)

No entanto, os submarinos da classe Tridente não se ficam apenas por este sistema de produção de energia. Para além do motor de combustão, estes submarinos dispõem de um sistema AIP (Air Independent Propulsion) constituído por duas células de combustível (Fuel Cell). Este complexo sistema, semelhante ao utilizado nos carros que começam a surgir nas notícias, funciona através da reação entre o Oxigénio e o Hidrogénio, reagentes estes que se encontram armazenados em depósitos a bordo.

A energia produzida por este sistema permite alimentar todos os equipamentos de bordo e operar o submarino a velocidades relativamente reduzidas, mas suficientemente adequadas às ações de patrulhamento de uma área. Considerando a capacidade de armazenamento destes reagentes a bordo, este sistema garante uma autonomia até 15 dias sem recurso ao ar exterior. Tal representa um significativo aumento relativamente à autonomia conseguida apenas com as baterias e o motor de combustão, garantindo a estes nossos submarinos uma discrição muito superior relativamente a um normal submarino convencional.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/12/Pem.fuelcell2.gif)

Uma particularidade deste sistema AIP, é que a energia produzida é consumida diretamente pelos diversos equipamentos, não sendo armazenada na bateria. Naturalmente que, além deste modo normal de funcionamento, existe um modo que possibilita o carregamento da bateria com a energia sobrante do sistema, funcionando este na sua potência máxima e desde que as necessidade totais de consumo sejam inferiores.

Considerando os sistemas referidos, estes submarinos apenas poderiam ser considerados como veículos híbridos, faltando uma forma de carregamento externa para os podermos categorizar como veículos Plug-in.

Assim, falta referir que sempre que o submarino se encontra atracado é possível ligar uma “simples” tomada de forma a ligar o submarino à rede elétrica. Esta ligação ao exterior permite alimentar todos os sistemas de bordo, carregar a bateria e realizar as cargas de manutenção necessárias.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2017/12/Ficha-de-Carga-ligada-720x512.jpg)

Com este conjunto de capacidades, parece-nos adequado considerar estes submarinos da classe Tridente como um PHEV, um “veículo” excecional e inovador em Portugal face a toda a tecnologia que o equipa.

https://pplware.sapo.pt/pplware/um-plug-in-hybrid-electric-vehicle-submarino/comment-page-1/#comment-2055189
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 06, 2018, 10:53:07 pm
Rumo à transição energética: Os casos sueco e polaco


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2018, 01:21:09 pm
Dejetos de cão para iluminar a via pública


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 15, 2018, 08:00:13 pm
Antiga colónia portuguesa funciona 100% com energia solar


(https://www.motor24.pt/files/2018/03/panels-607251_1280-696x464.jpg)


A antiga colónia portuguesa de Diu, hoje parte da Índia, funciona exclusivamente com energias renováveis, tendo passado a obter toda a sua eletricidade com base em painéis solares. Agora Diu tornou-se também o primeiro território indiano com excesso de produção de energia com bases em fontes renováveis.

Até 2015, Diu (que é administrada diretamente, em conjunto com Damão, pelo governo federal indiano, não tendo sido integrada em nenhum estado) recebia toda a sua eletricidade do estado vizinho de Gujarat, com quebras de eletricidade frequentes. Tendo apenas 42 quilómetros quadrados de área, as autoridades locais reservaram 20 hectares para a instalação de uma rede de painéis solares, e montaram outros em vários telhados da cidade.

O resultado é que esta instalação gera 10,5 MW diários de eletricidade, suficiente para atender às necessidades dos mais de 50 mil habitantes de Diu, que não consomem mais de 7 MW. Diu pode assim fornecer energia a outros territórios indianos, enquanto a população local viu os custos da eletricidade caírem em 12 por cento face à época em que tinham de importar do Gujarat.


>>>>>>  https://www.motor24.pt/motores/ecologia/antiga-colonia-portuguesa-funciona-100-energia-solar/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 21, 2018, 10:27:04 am
Estrume de elefantes e vacas pode servir para fazer papel


O estrume de animais como elefantes ou vacas pode ser uma excelente fonte de celulose para fazer produtos de papel, mais baratos e uma forma ambientalmente limpa de acabar com os detritos.

Os resultados de uma investigação nesse sentido são apresentados hoje no 255.º Encontro Nacional e Exposição da Sociedade Americana de Química (ACS na sigla original), a maior sociedade científica do mundo que se reúne até quinta-feira com 13.000 apresentações científicas na agenda.

A ideia de aproveitar o estrume surgiu na ilha grega de Creta, onde Alexander Bismarck passou férias numa pequena aldeia e reparou que as cabras mascavam ervas secas. “Percebi que o que saía no final era matéria da planta parcialmente digerida, pelo que devia haver celulose”, disse Bismarck, da Universidade de Viena, Áustria.

“Os animais comem biomassa de baixa qualidade contendo celulose, mastigam-na e expõem-na a enzimas e ácidos no seu estômago, e depois produzem estrume. Dependendo do animal, até 40% do estrume é celulose, que é então facilmente acessível”, disse o investigador, acrescentando que é preciso muito menos energia e tratamentos químicos, comparando com a madeira crua, para transformar o material parcialmente digerido em nanofibras de celulose.

Depois de trabalhar com estrume de cabra, Bismarck e Andreas Mautner, ajudados por estudantes de pós-graduação, fizeram experiências com estrume de cavalos, de vacas e até de elefantes.

No caso dos elefantes o fornecimento de matéria prima é substancial nos parques de África, onde centenas de elefantes produzem diariamente toneladas de estrume, e, lembrou Mautner, as grandes explorações pecuárias nos Estados Unidos e Europa produzem autenticas montanhas de estrume.

Os investigadores trataram o estrume com uma solução de hidróxido de sódio (soda cáustica), que remove parcialmente a lignina (macromolécula das plantas, que pode depois ser usada como fertilizante ou combustível) e outras impurezas, incluindo proteínas e células mortas.

Para remover completamente a lignina e fazer a polpa branca para o papel o material tem de ser branqueado com hipoclorito de sódio (um desinfetante, conhecido por água sanitária). E praticamente não é necessária moagem para criar as nanofibras para o papel.

“É necessária muita energia para moer a madeira e fazer a nanocelulose”, salientou Mautner, acrescentando que com o estrume se reduzem as etapas para fazer a pasta de papel, porque o animal já mastigou a planta e a atacou com vários enzimas.

“Produz-se nanocelulose mais barata com as mesmas ou melhores propriedades que a nanocelulose da madeira e com menos consumo de energia e de produtos químicos”, disse o investigador.

O produto derivado do estrume pode ter aplicações como o reforço para compósitos de polímeros ou filtros para águas residuais, ou para fazer papel para escrever.

Os investigadores procuram agora perceber se o processo pode ser ainda mais sustentável, produzindo-se primeiro biogás a partir do estrume e depois extraindo as fibras de celulose.


>>>>>>> https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/estrume-de-elefantes-e-vacas-pode-servir-para-fazer-papel
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 18, 2018, 11:00:55 am
Veículos solares enfrentam deserto de Atacama


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Novembro 21, 2018, 03:15:30 pm
Navios de cruzeiro vão usar peixe podre como combustível para se tornarem mais ecológicos

A Hurtigruten, a maior linha de cruzeiros de expedições do mundo, está a reformar os seus navios para torná-los menos poluentes e planeia usar um subproduto de peixe podre como combustível para as embarcações.

(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=NWIwK1X6nNOfJGgP2+C49M95GJyQcxDUBSkISDQT2NoZxYr+UMrhmU1E9cIfXwY1Uzlhd3312ky/MPF+GkNLK9l362OByRA/KShj8K5NihRH3jE=&W=800&H=0&delay_optim=1)

A empresa norueguesa Hurtigruten, conhecida pelos navios que transportam os turistas ao longo dos fiordes e da costa do país até o Ártico, vai  investir cerca de 725 milhões de euros, ao longo de três anos, para adaptar a frota. Seis dos seus navios mais antigos serão adaptados para funcionar com uma combinação de gás natural liquefeito, baterias elétricas e biogás.

O biogás será proveniente de resíduos orgânicos, como peixes mortos, da agricultura e da silvicultura, segundo adiantou Daniel Skjeldam, presidente-executivo da Hurtigruten, em entrevista ao The Telegraph. A Hurtigruten, que é a maior operadora de cruzeiros de expedições do mundo para destinos como Antártida, Svalbard e Gronelândia, também encomendou três novos navios que funcionarão a eletricidade, tendo um motor a diesel apenas como reserva.

O setor marítimo está a enfrentar regulamentações internacionais mais rígidas, incluindo cortes nas emissões de CO2 de pelo menos 50% até 2050 em comparação com os níveis de 2008.

A ideia principal seria reduzir as emissões de CO2 e tornar as embarcações mais amigas do ambiente. Skjeldam diz que o objetivo final é operar os navios completamente isentos de emissões.

Este ano, a linha de cruzeiros anunciou a proibição do uso de plástico em toda a sua frota de 17 navios.

No próximo ano, ocorre o lançamento do MS Roald Amundsen, o primeiro navio de cruzeiro com bateria híbrida do mundo. Com motores quase silenciosos, também evitará perturbar a vida selvagem. A Hurtigruten será, ainda, a primeira empresa a usar biogás como combustível para navios de cruzeiro.

https://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/navios-de-cruzeiro-vao-usar-peixe-podre-como-combustivel-para-se-tornarem-mais-ecologicos

 :o ???
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Dezembro 10, 2018, 10:36:38 am
Nova bateria pode armazenar dez vezes mais energia do que a de lítio

As baterias são o calcanhar de Aquiles da evolução dos veículos eléctricos. Nesse sentido, a Caltech, a NASA e a Honda uniram-se para desenvolver uma nova bateria extraordinária.

A nova tecnologia química de baterias é baseada em flúor e poderá ter maior densidade de energia, além de ser menos prejudicial ao meio ambiente do que a actual tecnologia com recurso a lítio.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/12/pplware_bateria_io%CC%83es_de_floreto00.jpg)

Bateria de iões de fluoreto pode ser a verdadeira alternativa ao lítio

O Instituto de Investigação da Honda tem vindo a trabalhar com cientistas do Instituto de Tecnologia da Califórnia (CalTech) e do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA numa nova química de baterias que poderia apresentar uma alternativa mais ecológica às baterias de iões de lítio, segundo um artigo publicado sexta-feira na revista Science.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/12/pplware_bateria_io%CC%83es_de_floreto01.jpg)

O mundo dos eléctricos depende dos iões de lítio

Actualmente, os carros eléctricos do mundo são – com poucas excepções – alimentados por baterias de iões de lítio.

O ião de lítio tem muitos benefícios sobre a tecnologia química das baterias mais antigas, como o hidreto metálico de níquel (NiMH), graças às taxas mais favoráveis ​​de carga e descarga e ao facto de ser menos provável desenvolver uma “memória” se não for totalmente descarregada antes de ser recarregada.

Mais seguras, mais ricas e mais amigas do ambiente

As baterias de iões de lítio também apresentam algumas desvantagens significativas, a saber, os danos ao meio ambiente que ocorrem quando o lítio e o cobalto são extraídos e a propensão das células em se incendiar e serem muito difíceis de extinguir, uma vez a arder.

A química da bateria à base de flúor, que está a ser desenvolvida pela Honda, NASA e CalTech aliviaria muitos destes problemas.

Um dos benefícios mais empolgantes da tecnologia química do flúor é o seu potencial para ser muito mais denso em energia que o lítio.

Isto significaria que um carro eléctrico equipado com esta nova tecnologia de bateria poderia ir mais longe num qualquer “pacote” do mesmo tamanho físico ou a mesma distância com um pacote de bateria fisicamente muito menor.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/12/pplware_bateria_io%CC%83es_de_floreto02.jpg)

Iões de fluoreto não são uma novidade

As baterias de iões de fluoreto não são tecnologia totalmente nova, mas as versões anteriores exigiam que o seu electrólito de estado sólido fosse aquecido até cerca de 149 graus Celsius para funcionar adequadamente.

Os avanços da Honda, JPL e CalTech são a criação de um electrólito de flúor líquido à temperatura ambiente (também conhecido como combinação de éter de fluoreto de sal de tetraalquilamónio) e cátodo de núcleo trifluoreto de lantânio-cobre (também uma novidade) que trabalham juntos para fazer a função de célula.

O trabalho em equipa, como dizem, faz o sonho funcionar.

Tudo isto é muito interessante e entusiasmante, mas não iremos ver tão cedo as baterias de iões de fluoreto, isto porque embora já se domina a tecnologia, há ainda muito trabalho. o mercado terá de esperar para que este produto seja realmente um produto de produção em massa.

https://pplware.sapo.pt/motores/nova-bateria-pode-armazenar-dez-vezes-mais-energia-do-que-a-de-litio/comment-page-1/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Outubro 11, 2019, 02:15:19 pm
Portugal: Substituir a bateria de um Nissan Leaf custa 25 mil euros?


Os carros elétricos estão na moda! Segundo dados do relatório da Federação Europeia dos Transportes e Ambiente, Portugal é um dos países da UE onde se compram mais carros elétricos.
No entanto, sempre que se compra um carro é importante ter em conta quando custa a manutenção! Recentemente um utilizador revelou que a substituição de uma bateria do Nissan Leaf custou 25 mil euros?

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/01/Leaf_capa-720x412.jpg)

Foi no Twitter que um condutor fez saber que substituir a bateria do seu  Nissan Leaf custou-lhe 25 mil euros.  De acordo com as informações, o carro era de 2014 e a bateria a trocar seria de 24kWh. Como é apresentado na fatura, da própria Nissan, só a bateria custaria 19 386, 02 euros (isso mesmo).
Mas calma… o preço é sem iva, o que significa que a nova bateria custará 23845 euros. O resto do valor é referente à mão de obra, tampas e afins.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/nissan.jpg)

Tendo em conta tal valor, é comum dizer-se em Portugal que mais vale comprar um carro novo. De acordo com o site da Nissan, o Leaf tem um preço base de 32.400 €.
Segundo declarações do diretor-geral da Energy Services da Renault-Nissan, Francisco Carranz,as baterias do Nissan Leaf estão desenhadas para ter uma vida útil de 12 anos.  A bateria, fabricada com processos inovadores e tecnologia de ponta, é também 99% reciclável. No final da sua vida útil, os seus componentes são selecionados e reciclados para lhes dar uma segunda vida, promovendo a sustentabilidade e a gestão da energia.

A garantia da bateria cobre a perda de capacidade abaixo de 9 Barras (de um total de 12) por 8 anos ou 160.000 km (o que ocorrer primeiro).

https://pplware.sapo.pt/motores/nissan_leaf_bateria/

A Entreposto de Lisboa (Concessionário da Nissan), pediu 25.000€ para mudar as pilhas de um LEAF de 5 anos!!!!!!! É quase o preço do carro novo!!!!!!!
Boa sorte com os eléctricos! Enquanto as baterias não tiverem um custo aceitável e serem duráveis….. os carros a combustão reinam!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Dezembro 24, 2019, 12:13:51 am

As alterações e vantagens que o hidrogénio teria no dia a dia principalmente na estrutura dos aviões.
Interessante que os russos já planeavam o Tu-155 no final dos anos 80 e testaram-no em 1988. E evolução, o Tu-156 que iria voar em 1997 foi cancelado porque o petróleo era MUITO mais barato na altura.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 24, 2019, 03:51:11 pm

As alterações e vantagens que o hidrogénio teria no dia a dia principalmente na estrutura dos aviões.
Interessante que os russos já planeavam o Tu-155 no final dos anos 80 e testaram-no em 1988. E evolução, o Tu-156 que iria voar em 1997 foi cancelado porque o petróleo era MUITO mais barato na altura.

Estou plenamente convencido que o futuro da mobilidade reside no hidrogénio. Tenho aconselhado amigos meus que estão a ponderar comprar electrico, a esperar um pouco mais. Não vejo futuro sustentável no lítio, considero que Portugal, com toda essa historia da exploração de lítio, é estar a apostar numa coisa de curta vida.
A Toyota está a empenhar-se no hidrogénio, a Hyundai também já está a trilhar esse caminho e, assim que houver massa critica suficiente, passará a ser rentável a criação de uma estrutura logística massificada como a que existe hoje em dia para os combustíveis fosseis.

Sobre os avanços soviéticos/russos nesse campo. Fico siderado com a quantidade e visão "fora da caixa" dos projectos científicos da era final da URSS. Só podemos imaginar e certamente por defeito, a que ponto estaríamos hoje com tais projectos a ver a luz do dia e com a nossa resposta (Ocidental) nessa corrida. Especialmente na engenharia naval como na engenharia aeroespacial estaríamos num outro patamar digno de ficção cientifica.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Dezembro 24, 2019, 04:38:30 pm
A ex-URSS tinha muitos projectos em mente, mas pouco financiamento, tal como a Alemanha na 2ª Guerra Mundial, tinha muitos projectos mas poucas matérias primas neste caso.

E os EUA podem agradecer e muito aos avanços alemães no pós-guerra, desde os aviões a jacto, ao próprio projecto espacial, que seria impossível sem a ajuda dos cientistas alemães convertidos!!!!

Quanto aos carros eléctricos, eles existem à quase 200 anos!!!!! Ficaram para trás devido à baixa performance e custos elevados!!!!
Mas concordo, também sou céptico em relação aos eléctricos, por vários motivos, não só os carregamentos são um grande problema, associado à longevidade das baterias, como o próprio custo associado a estas.

Pergunto se os donos de cada Nissan Leaf, têem noção de que vão ter de gastar pelo menos 25.000€ a trocar de baterias, quando o carro atingir os 200.000km sensivelmente!?!?!? E este é o preço para 2020, porque até à pouco tempo, foi notícia um taxista de Lisboa que lhe pediram 30.000€ para substituir as baterias no seu táxi com 200.000km (postei aqui a notícia)

Só alguém que não saiba fazer contas é que acha um eléctrico um bom negócio!!!!! A não ser que estejamos a falar de empresas, aí sim há muitas vantagens porque deduz o IVA integralmente (são logo 23%), quer na compra como em todos os custos de manutenção associados e ainda por cima não têem tributações autónomas como os outros carros a combustão de passageiros (chega a ser de 35% sobre todas as despesas dessas viaturas..... e se tiver prejuízo, a empresa paga 70% de imposto sobre todas as despesas desses carros e não pode deduzir IVA nenhum!!!!!!!).

O hidrogénio parece tentador, mas eu vejo 2 enormes problemas, o abastecimento do hidrogénio (não é nada barato de produzir, transportar e disponibilizar a cada esquina) e convenhamos, quem se sente à vontade a transportar hidrogénio num carro!?!?!!?!?
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Dezembro 24, 2019, 07:21:50 pm

O hidrogénio parece tentador, mas eu vejo 2 enormes problemas, o abastecimento do hidrogénio (não é nada barato de produzir, transportar e disponibilizar a cada esquina) e convenhamos, quem se sente à vontade a transportar hidrogénio num carro!?!?!!?!?

No vídeo tem um teste com uma fuga e incêndio de um depósito de Hidrogénio e um depósito de gasolina. 
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 04, 2020, 06:50:49 pm

Sobre a produção e transporte do hidrogénio,
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: FoxTroop em Janeiro 05, 2020, 07:46:00 pm
Até que ponto não será possível a produção e armazenagem "caseira" de hidrogénio para abastecimento da viatura particular?
Os japoneses são extravagantes em muita coisa mas para estarem a apostar no hidrogénio é porque nas contas deles, tem rentabilidade.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 08, 2020, 12:57:06 am
Coisas "caseiras" não são boas para o negócio... Ainda menos se não pagam os impostos para o estado.
Nem álcool, tabaco, droga e muito menos combustíveis.

Isso era um sonho. Ter um gerador eólico e também solar a produzir hidrogénio para os carros e casa da família a partir de água de um poço com sal.

E já agora:

Parte crítica. Transporte e armazenamento.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Fevereiro 05, 2020, 05:29:08 pm
Painel Anti-Solar pode gerar eletricidade à noite, dizem os investigadores

Não é a primeira vez que se fala de painéis solares que tiram partido da irradiação terrestre. Nesse sentido, a ideia em volta da tecnologia existente tem como finalidade conseguir produzir energia elétrica, mas durante a noite. Assim, segundos os investigadores da Universidade da Califórnia, para desenvolver painéis solares que geram eletricidade à noite, é necessário que estes operem exatamente da forma oposta aos painéis solares que funcionam durante o dia.
Poderemos em breve ter painéis a captar energia 24 horas por dia.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/02/celulas_anti-solares00.jpg)

Produzir energia com um Painel Anti-Solar

Um dos problemas dos painéis solares é que estes não geram eletricidade à noite, então temos que armazenar a eletricidade que é gerada durante o dia para alimentar as coisas durante a noite. Isto funciona bem, mas e se pudéssemos desenvolver painéis solares que gerassem eletricidade durante a noite? É possível, e a forma como funciona é bastante surpreendente.
Investigadores da Universidade da Califórnia explicam num artigo publicado na revista ACS Photonics que se quisermos criar um painel solar que gere eletricidade à noite, então tem de ser criado um que funcione exatamente da maneira oposta àquela que os painéis solares funcionam durante o dia. Nesse sentido, o “novo painel” solar está a ser apelidado de “painel anti-solar”.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/02/celulas_anti-solares01.jpg)

Os painéis solares são frios em comparação com o Sol, por isso absorvem a luz do Sol e transformam-na em energia. O espaço é frio, então se apontarmos um painel na Terra que é comparativamente quente para o espaço, ele irradiará calor como luz infravermelha invisível. Isto permite que seja gerada eletricidade ao captar essa energia. O artigo afirma que tal dispositivo poderia gerar cerca de um quarto da eletricidade à noite que um painel solar normal gera durante o dia.
 
Captar de dia ou de noite, são apenas usados os Motores de calor

Jeremy Munday, autor do artigo, refere à Inverse que, seja um painel solar ou este painel anti-solar, estas coisas são essencialmente apenas “motores de calor”.
Temos energia térmica vinda do Sol em direção à Terra e esta célula solar normal capta a energia à medida que ela é transmitida do Sol para a Terra, então basicamente precisamos desses dois corpos de temperatura diferentes e alguma forma de converter essa energia. O que este dispositivo noturno faz é um tipo de coisa semelhante – onde está apenas a levar um corpo quente e um corpo frio – mas agora o corpo relativamente quente é a Terra e o espaço é o corpo frio. Como este calor está a fluir da Terra para o espaço, ele está a usar isso para converter em energia”.
Explicou Munday.

Este tipo de dispositivo usa as chamadas células termo-radiativas para gerar eletricidade, ao contrário da célula fotovoltaica usada por um painel solar convencional. Onde um painel solar é normalmente feito de silício, que é bom para captar a luz que está em grande parte no espectro visível, este dispositivo tem que ser produzido com algo que possa captar luz de comprimento de onda extremamente longo. O investigador está a olhar para as ligas de mercúrio como uma boa opção.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/02/celulas_anti-solares02.jpg)

Painel “solar”, mas para radiação do solo

Conforme foi referido no início, esta projeto não é único. Já outros investigadores estão a estudar métodos para  fazer painéis solares, ou “painéis anti-solares”, que geram eletricidade durante a noite.

Um dispositivo desenvolvido por cientistas da Universidade de Stanford, gera eletricidade a partir de variações de temperatura. Especificamente, aproveita o arrefecimento irradiante, pelo qual uma superfície exposta ao céu transfere o seu calor para a atmosfera à noite, através da radiação térmica. Este fenómeno faz com que a superfície exposta arrefeça mais do que o ar ambiente, o que explica a formação de gelo, e pode agora ser utilizado para gerar eletricidade.
Ao contrário dos geradores termoelétricos tradicionais, o nosso dispositivo une o lado frio do módulo termoelétrico a uma superfície virada para o céu que irradia calor para o frio do espaço e tem o seu lado quente aquecido pelo ar ao redor, permitindo a geração de eletricidade à noite.
Referem os investigadores no artigo.

As baterias têm melhorado lentamente durante anos, assim como os painéis solares. Segundos os investigadores, não precisamos necessariamente de painéis solares que possam gerar eletricidade à noite para atender às nossas necessidades energéticas. No entanto, se conseguirmos conceber um sistema que possa gerar energia limpa 24 horas por dia, poderemos possivelmente produzir mais energia do que precisamos e armazená-la para vários fins.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/painel-anti-solar-pode-gerar-eletricidade-a-noite-dizem-os-investigadores/

Ideia muito interessante. Se conseguissem criar painéis que produzissem sensivelmente a mesma energia que os painéis “diurnos”, tínhamos um grande problema resolvido e a quase eliminação de baterias para armazenar energia (só o suficiente para evitar picos).
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Fevereiro 10, 2020, 04:29:09 pm
Bill Gates compra iate de 590 milhões de euros a hidrogénio com 7000 km de autonomia

Bill Gates, o cofundador da Microsoft, vai passar a ser proprietário do primeiro super iate movido a hidrogénio do mundo. O Aqua, está avaliado em cerca de 590 milhões de euros. A embarcação foi recentemente apresentada no evento Monaco Yacht Show, mede 112 metros de comprimento, tem capacidade para 14 passageiros e 31 tripulantes.

Segundo o jornal britânico The Telegraph, Gates já encomendou o barco que tem uma sala de hidromassagem, sala de yoga, plataforma de banho e plataforma de praia, piscina infinita e até um heliporto.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate02.jpg)

Bill Gates vai gastar 590 milhões no Aqua movido a hidrogénio

Chama-se Aqua, foi apresentado recentemente num evento no Mónaco e será a mais recente compra do multimilionário Bill Gates. Conforme podemos ver na descrição em baixo, esta embarcação é um super iate elétrico com um sistema de hidrogénio que se tornará o maior modelo de emissão zero já construído.
Além disso, a luxuosa embarcação arrasta pelo mares do mundo o exemplo de navegar com a melhor alternativa aos sistemas poluentes.

Ao relembrar cada pormenor deste navio, é notória a aposta em algo inovador, diferente e concetual. Esta embarcação de 112 metros de comprimento foi concedida à empresa de navegação holandesa Feadship. Como tal, o construtor da embarcação terá a tarefa de desenhar e fabricar um modelo futurista que também terá todos os luxos e avanços tecnológicos.
Conforme foi apresentado em outubro do ano passado, o Aqua é capaz de percorrer 3750 milhas náuticas (6945 quilómetros). Poderá deslocar-se a uma velocidade de cruzeiro entre 10 e 12 nós e um máximo de até 17 nós (31,4 km/h) graças ao hidrogénio liquefeito armazenado em dois tanques de 28 toneladas que são mantidos a uma temperatura de -253ºC.
Em caso de falta de hidrogénio, o projeto inclui a instalação de um sistema diesel. Esta alternativa funcionará como um extensor de alcance, caso o iate precise de se deslocar para uma área onde não haja fornecimento.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate03.jpg)
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate04.jpg)
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate05.jpg)
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate10.jpg)
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate11.jpg)
(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/10/aqua_iate06.jpg)

Fatura a apresentar aos cofres do co-fundador da Microsoft
Segundo os dados revelados, o valor desta embarcação ronda os 644 milhões de dólares (cerca de 588 milhões de euros). Este barco deverá estar pronto para iniciar a sua viagem em 2024. Assim, Bill Gates terá uma criação tecnológica capaz de provar que é possível criar transportes marítimos que não façam os valores das emissões de CO₂ chegar aos atuais 800 milhões de toneladas por ano.

Além disso, existe outro tipo de emissões, as dos grandes navios que funcionam com um combustível cujo teor de enxofre é de 35 000 partes por milhão de enxofre. Isto é 3500 vezes superior ao combustível para carros particulares, que é 10 partes por milhão de enxofre.

https://pplware.sapo.pt/informacao/bill-gates-compra-iate-de-590-milhoes-de-euros-a-hidrogenio-com-7000-km-de-autonomia/
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 18, 2020, 12:50:54 pm
Hidrogénio em Sines “vai ter um impacto maior na economia portuguesa do que a Autoeuropa”

O promotor da iniciativa Flamingo Verde, Marc Rechter, CEO do Resilient Group, revela pormenores sobre o futuro da indústria que vai nascer em Portugal para exportar hidrogénio para o mundo.

Apesar de neste momento estar apenas no papel, a criação de uma indústria para a produção de hidrogénio verde em Portugal tem potencial para destronar a fábrica da Volkswagen em Palmela como a maior exportadora nacional, garante o promotor da iniciativa Flamingo Verde (Green Flamingo), Marc Rechter, CEO do ResilientGroup, em entrevista ao Capital Verde do ECO.

O holandês, a viver em Portugal há 20 anos, não hesita em afirmar que “para Portugal é uma oportunidade maior do que a Autoeuropa […] em termos de exportações”.

Com uma reunião entre os governos de Portugal e da Holanda agendada para a próxima semana, em Bruxelas, para debater os próximos passos da iniciativa Flamingo Verde, Marc Rechter desvendou em entrevista ao Capital Verde do ECO mais pormenores sobre o que aí vem.

Qual é o verdadeiro potencial do hidrogénio verde para Portugal?
No futuro, Sines vai poder exportar energia, como se fosse petróleo, mas limpo. Para Portugal é uma oportunidade maior do que a Autoeuropa. Se for bem implementado vai ter maior impacto na economia portuguesa do que a Autoeuropa. E não só em termos de exportações, porque também vai permitir reduzir em 20% a importação de gás natural. Faz sentido, mas não é simples de executar. Tem de ser um esforço colaborativo entre muitos atores de países diferentes, governos e empresas, e temos e manter velocidade.

Para que mercados poderá Portugal exportar essa energia?
Alemanha, Bélgica, Finlândia, Suécia, até para o Japão. Onde quer que já exista um mercado de hidrogénio. Quanto mais rápido criarmos as infraestruturas certas em Sines, mais bem posicionados vamos ficar. Existem muitos mercados diferentes onde o hidrogénio verde terá um papel importantíssimo enquanto fonte de energia descarbonizada. A indústria mundial ainda utiliza hoje o hidrogénio (cinzento, ou seja, ainda poluente) em grandes quantidades, principalmente as refinarias, as indústrias do aço, cimento, vidro, farmacêutica e química. A maior zona química do mundo situa-se precisamente entre o portos de Roterdão [Holanda] e Antuérpia [Bélgica] e a área do Ruhr na Alemanha. Daí surgiu a lógica para começarmos a pensar numa cadeia de valor para o hidrogénio, aproveitando o recurso solar de Portugal. Começámos por identificar uma zona de consumo intensivo de hidrogénio, que terá pela frente o desafio de se descarbonizar.

Bateu primeiro à porta dos governos ou das empresas?
Tenho a grande vantagem de ser holandês e conheço bem o contexto de lá. A ideia é boa, mas requer confiança entre as pessoas. Primeiro fomos falar com as empresas porque sabíamos que era importante criar uma cadeia de valor para o hidrogénio. Tudo o que fizemos desde 2009 não é simples, tivemos de convencer grandes empresas holandesas de que a ideia era válida. Não é algo que uma só empresa vá fazer sozinha. É impossível. É uma estratégia de implementação de uma cadeia de abastecimento. Desde a produção à transformação, transporte e consumo.

Citar
Sines tem espaço – 1GW de solar necessário para produzir hidrogénio ocupa 1500 hectares em média –, tem um porto, tem indústria química. Em Sines temos também um ótimo posicionamento geográfico, mas não é o único sítio com potencial na Península Ibérica.
Marc Rechter, promotor Flamingo Verde

Foi mais fácil falar com as empresas holandesas ou com as portuguesas?
A estratégia tem muitos atores públicos e privados. É um ecossistema complicado. A Holanda já estava muito avançada na sua estratégia de hidrogénio, por duas razões: necessidade de descarbonizar a gigante indústria química, com grandes refinarias da Shell, BP, Total, fábricas de aço e fertilizantes. O Governo holandês identificou o hidrogénio há vários anos como um componente estratégico para o país, para a descarbonização e também a nível económico. É uma grande oportunidade para as empresas holandesas se posicionarem nesse setor na Europa e a nível mundial. As grandes empresas com quem fui falar já fizeram grandes investimentos e na Holanda já existe um plano estratégico muito elaborado ao nível da economia do hidrogénio. Foi fácil falar com eles porque já estão muito avançados. Foi também relativamente fácil convencê-los que Portugal seria um bom país para criarmos uma primeira cadeia de valor europeia.

Sines foi a primeira escolha para montar uma indústria de hidrogénio verde na Europa?
Vejo isto como uma oportunidade ibérica, a nível europeu. Temos de pensar muito bem nas localizações das infraestruturas de produção de hidrogénio. Tem tudo a ver com: onde faz mais sentido colocar o investimento? Sines tem espaço – 1GW de solar necessário para produzir hidrogénio ocupa 1500 hectares em média –, tem um porto, tem indústria química. Em Sines temos também um ótimo posicionamento geográfico, mas não é o único sítio com potencial na Península Ibérica. A nível europeu é necessária uma estratégia integrada para o hidrogénio verde. É isso que se está a discutir neste momento em Bruxelas. Não podemos só olhar para um país produtor e um país consumidor.

Há mais países europeus interessados no hidrogénio verde português?
Neste momento temos uma estratégia Holanda-Portugal mas há mais Europa além destes dois países. O grande objetivo é criar um mercado europeu de hidrogénio verde. Já avançámos na cadeia de valor Holanda-Portugal, agora temos de olhar para os países à volta: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França. Quantos mais Estados-membros estiverem a olhar para isto, melhor. Se nos próximos cinco a dez anos conseguirmos criar várias cadeias de valor entre vários países, através do mar, através de gasodutos, e outras tecnologias, a Europa vai criar um sistema muito forte de auto-produção de energia e mudar radicalmente a sua dependência do gás da Rússia e do petróleo do Médio Oriente.

Depois de convencida a Holanda, foi complicado fazer o mesmo em Portugal?
As empresas holandesas estão muito interessadas porque podem ter mais uma fonte de hidrogénio verde e estamos a trabalhar com elas. Conseguimos convencer o Governo holandês de que Portugal é um bom parceiro para começar a primeira cadeia de valor de hidrogénio na Europa, já que tem tido estabilidade política, promoção das renováveis e desde outubro assumiu hidrogénio verde como prioridade para o país. O Governo holandês percebeu que faz sentido fazermos um trabalho em conjunto. Estamos a falar com o Governo português há dois anos, para identificar o potencial do hidrogénio. Desde outubro, depois das eleições, quando chegámos com uma estrutura já montada na Holanda – com interesse do setor privado e também do Governo — as coisas começaram a andar. Para Portugal há uma grande oportunidade de descarbonização e criação de emprego. Também porque avisámos que é agora ou nunca. Tal como a Holanda é a porta de entrada para a maior zona industrial do mundo, há muitos outros países que também querem o hidrogénio verde. E há muita gente que pode competir com Portugal por ter boas condições para a produção do hidrogénio verde: Itália, Marrocos, Tunísia, Egito, Emirados Árabes Unidos, Arábia Saudita, Chile, Omã, muitos têm recurso solar melhor do que o nosso. A questão é que estamos a criar um novo ecossistema energético europeu que tem a ver com baixar custos e também assegurar a segurança energética. No futuro podemos até importar hidrogénio verde daqueles países, mas primeiro temos de assegurar a nossa cadeia de valor interna europeia, para não estarmos dependentes de terceiros.

Citar
“Sabemos que as interligações de eletricidade e gás entre Espanha e França são um ponto fraco e ainda vai demorar muito para ser resolvido. França não tem grande interesse nisso”, alerta Marc Rechter.

Quais são os próximos passos no projeto de trazer o hidrogénio verde para Portugal?
Para a semana haverá uma reunião com os governos de Portugal e Holanda em Bruxelas. Em dezembro realizou-se também na Comissão Europeia o primeiro workshop aberto para a apresentação de vários projetos de hidrogénio, candidatos ao estatuto IPCEI – Important Projects of Common European Interest. A Comissão Europeia vê-nos como um dos projetos mais maduros entre todos os que estão a candidatar-se ao IPCEI. Muito provavelmente vamos conseguir obter o estatuto, mas não podemos desacelerar agora, não podemos ser lentos. Temos de continuar com velocidade para estarmos na linha da frente. Em março, Portugal e Holanda vão assinar um memorando de entendimento, mas só na segunda metade de 2021 as obras de construção poderão começar no terreno, em Sines.

De acordo com o que apresentaram em Bruxelas, há a previsão de 15 empresas envolvidas no projeto. Este número pode crescer?
O número de empresas vai ter tendência de crescer porque não vai ser uma coisa fechada. Para avançarmos com a velocidade necessária e ganharmos o apoio de Bruxelas não podemos ter já à partida 100 empresas na mesa. Com 15 empresas já é um desafio gerir os interesses de cada uma. Depois da autorização de Bruxelas e do acordo entre Holanda e Portugal, muitas empresas vão poder integrar-se na cadeia de valor.

Portugal vai ter hidrogénio verde para exportar e para consumo interno. Mas vai ser possível usar a rede de gasodutos já existente?
A REN também está no processo. Pela informação que temos, conseguimos injetar hidrogénio verde na rede de gás até uma certa percentagem sem haver necessidade de mais investimentos em infraestruturas de transporte e distribuição. Na Europa, a rede de gás é recente e consegue-se injetar até 20% de hidrogénio. Além desse valor, já começa a ser necessário fazer investimentos na rede. Neste momento já há investimentos a serem feitos na rede de gás, o objetivo é que nos próximos 30 a 40 anos a rede de gás natural seja atualizada e melhoradas para ser uma uma rede de hidrogénio verde. Existe a oportunidade para a REN aproveitar a sua infraestrutura para o futuro, para uma nova era. É uma mudança no investimento e uma oportunidade de descarbonizar o sistema energético. Para o abastecimento de veículos, pode-se sempre acrescentar um tanque de hidrogénio nas bombas de gasolina já existentes e passa a existir uma maior rede de postos. Isso implica investimento, mas está a ser feito em todo o mundo. O hidrogénio é uma boa opção nos transportes, mas a infraestrutura ainda tem de crescer, como aconteceu com os carros elétricos, que levaram alguns anos para evoluir e agora estão em flecha. O hidrogénio também tem de fazer essa escalada.

O Porto de Sines também já está preparado para exportar hidrogénio verde em navios para o resto do mundo?
Há dez anos identificámos que o potencial de Portugal e Espanha para exportarem energia renovável era enorme. Mas sabemos que as interligações de eletricidade e gás entre Espanha e França são um ponto fraco e ainda vai demorar muito para ser resolvido. França não tem grande interesse nisso. A forma de aproveitarmos o nosso recurso energético e exportá-lo – tornar Portugal e Espanha, porque vejo isto de forma ibérica, numa região de exportação de energia limpa – vem através do hidrogénio verde. Porque conseguimos produzir, armazenar e transportar o hidrogénio de forma muito mais fácil do que a eletricidade, que exige redes e interligações elétricas. Para o hidrogénio podemos usar as redes de gás já existentes e juntá-lo ao gás natural. Ou transportá-lo em longas distâncias, em navios, depois de liquefeito. No entanto, essa tecnologia ainda vai levar uns anos a chegar ao mercado porque tem alguns desafios técnicos, mas existe o projeto-piloto do primeiro barco para transportar hidrogénio liquefeito. Também pode ser transformado num óleo que absorve o hidrogénio e seguir então por navio, sem riscos.

Citar
Neste momento temos uma estratégia Holanda-Portugal mas há mais Europa além destes dois países. O grande objetivo é criar um mercado europeu de hidrogénio verde. Já avançámos na cadeia de valor Holanda-Portugal, agora temos de olhar para os países à volta: Alemanha, Bélgica, Dinamarca, Espanha, França.
Marc Rechter, promotor Flamingo Verde

Como reage às vozes críticas que sublinham que no hidrogénio verde é preciso gastar energia – solar – para gerar uma nova energia?
Há muito pouco conhecimento sobre o hidrogénio verde. E ao mesmo tempo há muitos interesses virados para a eletrificação. Há empresas a investir fortemente nesta área. Mas a eletricidade só representa 23% do nosso mix energético. Falta descarbonizar os restantes 77% e não vai ser possível, de todo, fazer isto com a eletrificação. É aí que entra o hidrogénio verde, que pode ajudar a mudar mais rapidamente essa outra parte. Não vejo o hidrogénio como concorrente da eletrificação. Vamos precisar de tudo isto para descarbonizar a economia e criar o crescimento económico necessário na Europa para a reindustrialização do nosso continente. Sou a favor de todas as tecnologias.

Mas todas as energias alternativas às fósseis querem ocupar o seu espaço no mercado.
A ideia é substituir o hidrogénio poluente que já é consumido na indústria por hidrogénio verde. Consegue-se produzi-lo de forma limpa, com eletricidade proveniente do eólico e do solar. O hidrogénio não é uma fonte de energia, é um energy carrier [portador de energia]. Conseguimos armazenar muita energia num volume muito pequeno de hidrogénio. Esta é uma das principais qualidades do hidrogénio. As baterias elétricas também armazenam energia mas têm limitações ao nível do peso, do espaço, das matérias-primas. Não devemos apostar numa só tecnologia para o armazenamento. Temos muitas outras formas e o hidrogénio é mais uma. E das melhores. As baterias perdem energia com o passar do tempo, enquanto o hidrogénio não, porque é um gás. Não perde a sua capacidade energética, nem em dois meses, nem em seis meses ou seis anos. Permite guardar grandes quantidades de energia durante muito tempo. Isto é bom para fazer face à intermitência das renováveis e face às diferenças sazonais no consumo de energia: guardamos quando temos a mais para utilizar quando temos a menos.

Daqui a quanto tempo o hidrogénio poderá ter um papel de destaque no mix energético europeu e mundial?
Ainda temos de criar, e vai levar muitos anos, um novo ecossistema energético, onde constam fatores de produção de energia limpa – eólica e solar. Para mim, dez anos para mudar um ecossistema energético é muito rápido. Há uma aceleração da mudança neste momento, por causa de dois fatores: as tecnologias para o solar e as baterias estão a tornar-se mais económicas do que a alternativa que é obter a energia da rede. Se conseguir energia própria a um custo mais baixo, vou instalar um sistema próprio. Especialmente quando olhamos para as empresas, onde 20 a 30% dos custos são com energia. É uma componente muito importante. As renováveis estão a ficar mais baratas do que comprar eletricidade à rede. As políticas europeias estão a ser implementadas de forma acelerada pelos Estados-membros, o que quer dizer que a legislação está a mudar as regras do jogo. O hidrogénio vai ter um papel cada vez mais importante no novo e emergente ecossistema energético como uma fonte de energia muito flexível.

Como assim? Ainda se sabe muito pouco sobre hidrogénio verde.
Pode ser produzido a partir de fontes renováveis, pode ser utilizado quando quisermos, o que é muito diferente da eletricidade, que produzimos e temos de utilizar logo ou perdemos. Os eletrões não ficam à espera. Ou então armazena-se mas há limitações grandes nas baterias. O hidrogénio também é muito versátil: pode ser utilizado nos transportes, em autocarros ou camiões, barcos. A vantagem face aos veículos elétricos puros é que com hidrogénio é possível andar mais quilómetros e abastecer mais depressa – três ou quatro minutos. O hidrogénio é um energy carrier de alta concentração energética: conseguimos pôr em pouco volume muita energia e é muito leve. O hidrogénio verde também permite produzir amoníaco, que é a matéria-prima principal dos fertilizantes, com destino ao mercado do norte da Europa. E podemos começar a olhar para a produção de etanol e metanol, que vão ser procurados por causa da segunda Diretiva Europeia de Renováveis, que impõe metas de descarbonização dos transportes. Conseguimos produzir etanol e metanol a partir de hidrogénio, incluindo dióxido de carbono.

https://eco.sapo.pt/entrevista/hidrogenio-em-sines-vai-ter-um-impacto-maior-na-economia-portuguesa-do-que-a-autoeuropa/


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Fevereiro 23, 2020, 12:40:56 am

Uma evolução nas baterias. O grafeno.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 16, 2020, 01:39:24 am

O futuro do armazenamento de energia em grande escala.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Abril 19, 2020, 08:46:11 pm

As novas baterias da Samsung.

A tendo em conta os constituintes, a reciclagem destas baterias pode ser um bom negócio.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 02, 2020, 04:06:10 am
ITER: A máquina que quer imitar o poder de fusão do Sol

Assinalou-se recentemente o início da fase de montagem do reator de fusão que imita o sol: ITER, o maior investimento científico da atualidade no qual o ISQ participa desde o primeiro momento.

Um milhão de componentes, dez milhões de peças… Será o maior e mais potente reator de fusão do mundo. Estima-se que terá a capacidade de produzir 500 MW, o suficiente para iluminar 325 mil habitações.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/08/iter_00.jpg)

Com um investimento total estimado em 20.000 milhões de euros, o projeto ITER – International Thermonuclear Experimental Reactor tem como objetivo construir o primeiro reator experimental de fusão nuclear, do tipo Tokamak, capaz de gerar um retorno de energia positivo e demonstrar a viabilidade científica e técnica da fusão nuclear como fonte de energia limpa, revela o ISQ num comunicado enviado ao Pplware.

Simultaneamente irá testar e capacitar a indústria no domínio das tecnologias necessárias para o funcionamento de um reator comercial deste tipo.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/08/iter_01.jpg)

O ISQ é uma das poucas entidades nacionais que atua como fornecedor de primeira linha, colaborando diretamente com o ITER ORG e a F4E (Fusion for Energy) através da prestação de serviços em âmbitos tão diversos como: formação, inspeção, ensaios, desenvolvimento de tecnologia de controlo não destrutivo, engenharia de processos de ligação e serviços de suporte à engenharia de base (design e análise).

https://pplware.sapo.pt/ciencia/iter-a-maquina-que-quer-imitar-o-poder-de-fusao-do-sol/

É financiado por meio mundo: https://pt.wikipedia.org/wiki/ITER
E também nós estamos inseridos no projecto, com sede em França, onde está a ser construído o reactor.
20 mil milhões de euros investidos num reactor experimental de fusão nuclear!!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Outubro 30, 2020, 10:18:14 am
Nuevo récord de generación eólica en España

Citar
La potencia eólica instalada a lo largo del último año y
medio se deja notar ya con nitidez. El año pasado (2019),
el sector eólico instaló en España 2.243 megavatios de
nueva potencia: más capacidad nueva en doce meses que
en los siete años precedentes juntos (2012-2018). Este
año, y pese al Covid, el sector ha puesto en marcha aquí
durante el primer semestre 632 megavatios. ¿Total en año
y medio? 2.875 megas nuevos. ¿Resultado? Octubre ha
marcado récord de generación. La eólica ha producido en
365 días (del 3 de octubre de 2019 al 2 de octubre de
2020), en el último año corriente, más electricidad que
nunca en ese lapso. 2020 será año récord. Ya lo es.
El sector eólico ha conectado a red en España 632 megavatios de nueva potencia entre el 1 de enero y el
31 de julio, lo que ha colocado a esta tecnología como la primera del mix eléctrico nacional, por delante de
los ciclos combinados, que queman gas natural para producir electricidad. Lo contábamos hace unas
semanas de la mano de Red Eléctrica de España, el operador del sistema eléctrico nacional, que adelantaba
el dato específico (632 megas) a 31 de julio. El parque de centrales de ciclo combinado creció de manera
extraordinaria durante los primeros años del siglo XXI, hasta el punto de que en 2007 esta tecnología sumaba
más megavatios de potencia que ninguna otra en España.

Esa formidable escalada del gas, vertiginosa, tuvo lugar en apenas cinco años (la primera central de ciclo
combinado de España entró en operación en 2002). El caso es que, desde 2007 y durante los últimos trece
años, el parque generador de ciclos combinados ha sido el más potente del mix eléctrico nacional (26.284
megavatios de potencia). Pues bien, el primer semestre de 2020 ha supuesto un punto de inflexión en la
historia del sistema eléctrico español. Porque la eólica ha superado ese listón (26.284 megas) y se ha
situado en los 26.479 MW operativos.
¿Resultado?
Pues que la nueva potencia ya marca récord. Nunca antes en ese lapso (un año) el viento había generado
tanta electricidad como lo ha hecho ahora. La liebre la hacía saltar vía tuit este fin de semana Xavier Cugat,
una de esas voces que conviene atender para saber por dónde va el sector amplio de las energías
renovables en el país. “Estamos en récord de generación eólica en 12 meses”. ¿La fuente primera? Red
Eléctrica de España. En los doce meses de 2019, el parque eólico nacional produjo 54.238 gigavatios hora.
Pues bien, en el último año corriente, en los 365 días transcurridos entre el 3 de octubre del año pasado y el
2 de octubre de este 2020 el parque eólico nacional ha generado 54.370 gigavatios hora. El año 2020
completo, seguramente, superará los dos guarismos: el del año completo 2019 y el corriente: de 3 de octubre
a 2 octubre. Y un segundo apunte-aviso para navegantes. El segundo mejor año corriente octubre-octubre
no ha sido ni el 19-20, ni el 18-19, ni el 17-18. El segundo mejor guarismo de esa serie corresponde al año
corriente 3 de octubre de 2013 - 2 de octubre de 2014, año ventoso aquel (53.097 gigavatios hora). España
contaba a 31 de diciembre de 2013 con 23.010 megavatios de potencia eólica instalados, 3.400 megas
menos que hoy.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 27, 2021, 11:00:09 am
União Europeia aposta no mercado das baterias elétricas


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 05, 2021, 11:16:01 am
Dinamarca vai criar a 1ª ilha de energia renovável do mundo


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2021, 05:10:30 pm
Dubai aposta num futuro solar


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2021, 06:22:17 pm
Parque solar flutuante de Zwolle produz 6% da energia da cidade


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 11, 2021, 11:53:42 am
...

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Junho 13, 2021, 04:57:21 pm

ITER SITE CONSTRUCTION IS NOW 78 % COMPLETE

O ponto de situação da construção do ITER em Maio de 2021.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Setembro 03, 2021, 09:52:42 pm


O corruptos do PS são uns meninos comparados com os do governo australiano.

Agora é o negócio da captura de carbono onde se subsidia as petrolíferas.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Novembro 28, 2021, 03:54:53 pm

The Problem with Solar Energy in Africa
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Dezembro 22, 2021, 03:16:29 pm
Nova Iorque proíbe gás nos novos edifícios

Não só as fabricantes estão a caminhar em direção à neutralidade carbónica. Afinal, a lista de governos a tomar medidas nesse sentido também tem aumentado. Desta vez, foi Nova Iorque que decidiu proibir o gás nos novos edifícios.

A medida histórica representa o primeiro passo rumo à eletrificação da cidade.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/12/nova_iorque00.jpg)

Numa decisão histórica, os legisladores de Nova Iorque aprovaram uma nova medida que prevê a redução das emissões de gases com efeito de estufa e a consequente poluição atmosférica. À luz desta nova medida, a cidade irá eletrificar os novos edifícios, ao longo dos próximos anos.

A partir de 2023, os novos edifícios em Nova Iorque deixarão de poder estar ligados à infraestrutura de gás. Portanto, os sistemas de aquecimento e de água quente terão de ser, nessa altura, totalmente elétricos. Este prazo aplicar-se-á a edifícios mais pequenos, pelo que as estruturas com mais de sete andares terão até 2027 para se eletrificarem.

Apesar da medida histórica para os edifícios, existem várias estruturas isentas, como habitações, lavandarias e cozinhas comerciais.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/12/gas00.jpg)

Nova Iorque será a primeira de muitas cidades

Um estudo desenvolvido pelo Rocky Mountain Institute concluiu que a nova medida a ser adotada em Nova Iorque poderia evitar 2,1 milhões de toneladas de dióxido de carbono até 2040. Comparativamente, isto seria como tirar 450.000 carros da estrada. Além disso, os contribuintes pouparão dinheiro que, de outra forma, seria gasto nas ligações à infraestrutura de gás.

    Este é um passo histórico nos nossos esforços para alcançar a neutralidade de carbono até 2050 e reduzir a nossa dependência dos combustíveis fósseis.

Disse Ben Furnas, diretor do clima e sustentabilidade da câmara municipal de Nova Iorque, ao The New York Times.

Mais do que isso, garantiu que, se é possível pôr em prática uma medida desta dimensão em Nova Iorque, sê-lo-á “em qualquer lugar”.

Desta forma, a cidade americana poderá tornar-se numa referência mundial na redução de emissões das grandes cidades, sem ter em conta aquelas promovidas pelos automóveis.

https://pplware.sapo.pt/planeta/nova-iorque-proibe-gas-nos-novos-edificios/

Ainda bem que o nosso governo de iluminados, obriga todas as novas construções, a partir de 2018, a instalarem o gás, mesmo que não queiram e nunca venham a ter rede de gás, como é o meu caso!!!!!
Parece que cá o gás é amigo do ambi€nt€!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 02, 2022, 03:57:49 pm

Augwind’s AirBattery represents a revolutionary approach to energy storage, combining pumped-hydro and compressed air into a modular, scalable system, with minimal environmental footprint and with the perfect fit to address distributed energy storage applications.

Armazenamento de energia sem recurso a chumbo ou lítio.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Janeiro 03, 2022, 09:45:34 am

Augwind’s AirBattery represents a revolutionary approach to energy storage, combining pumped-hydro and compressed air into a modular, scalable system, with minimal environmental footprint and with the perfect fit to address distributed energy storage applications.

Armazenamento de energia sem recurso a chumbo ou lítio.

Trabajo en el sector eléctrico, y antiguamente teníamos en las subestaciones interruptores de Alta Tensión que maniobraban con aire comprimido y eran un dolor de cabeza en mantenimiento y averias...no se si esta tecnología tendrá futuro.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Janeiro 03, 2022, 05:47:21 pm
Infelizmente custa muito dinheiro armazenar energia!!!!!

É mais prático produzi-la ou então ter preparada para arrancar quando necessário (o contrário que faz este governo quando fechou as centrais a carvão e quer fazer o mesmo às de gás).
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Janeiro 03, 2022, 09:30:46 pm

Trabajo en el sector eléctrico, y antiguamente teníamos en las subestaciones interruptores de Alta Tensión que maniobraban con aire comprimido y eran un dolor de cabeza en mantenimiento y averias...no se si esta tecnología tendrá futuro.

Foi o que me lembrei! Tanta união, vedantes, corrosão... Só imagino fugas de ar e agua impossíveis de controlar.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Janeiro 03, 2022, 11:18:13 pm

Trabajo en el sector eléctrico, y antiguamente teníamos en las subestaciones interruptores de Alta Tensión que maniobraban con aire comprimido y eran un dolor de cabeza en mantenimiento y averias...no se si esta tecnología tendrá futuro.

Foi o que me lembrei! Tanta união, vedantes, corrosão... Só imagino fugas de ar e agua impossíveis de controlar.

Las juntas de goma una pesadilla, en verano se resecan, en invierno se agrietan...fugas.... :crit: :N-icon-Axe:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Fevereiro 18, 2022, 07:42:49 am
(https://pbs.twimg.com/media/FL1caEkWQAU05cY?format=jpg&name=medium)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 12, 2022, 03:28:11 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FNo-tAkWQAc9Y62?format=png&name=small)

Morocco–UK power project. The world's longest undersea cable: a £16 billion plan to bring wind and solar energy 2,360 miles to power 7 million British homes.



Isto faz sentido para algum de vocês? É que para mim não.


https://www.dailymail.co.uk/news/article-10046765/Tiny-Devon-village-population-286-connected-MOROCCO.html
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitaniae em Março 12, 2022, 09:17:16 pm
(https://pbs.twimg.com/media/FNo-tAkWQAc9Y62?format=png&name=small)

Morocco–UK power project. The world's longest undersea cable: a £16 billion plan to bring wind and solar energy 2,360 miles to power 7 million British homes.



Isto faz sentido para algum de vocês? É que para mim não.


https://www.dailymail.co.uk/news/article-10046765/Tiny-Devon-village-population-286-connected-MOROCCO.html

Isto foi o que escrevi em Fevereiro no Fórum do Meteopt, não são burros não senhor, agora é preciso é ter "guito!

(https://i2.paste.pics/GCHFP.png)

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 12, 2022, 11:11:15 pm
E não faria mais sentido um parque de eólicas na referida zona do que este investimento em cabo submarino?
Tendo em conta a resistência dos condutores e respetivas perdas, rendimento em relação às eólicas ou outra forma de renovável, e mesmo os custos de investimento inicial.
Se for em cobre é uma enorme quantidade de cobre...
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 13, 2022, 12:05:30 am
Os cabos de alta tensão submarinos, já são também construídos em alumínio, que tem um custo de 1/3 do cobre. Mas a maioria julgo que é feita em cobre, ao contrário dos cabos aéreos que são feitos normalmente em alumínio!

De facto o custo é astronómico, mas pode fazer sentido..... se não houver instabilidade em Marrocos/Argélia  :mrgreen:
A área geográfica com maior exposição solar é o continente africano, coincidindo também com o deserto do Sara. E como o RU não é famoso pela exposição solar  :mrgreen:

Mas para termos uma ideia da barbaridade de gastos, o montante de 20 mil milhões de euros dava para financiar kits para todas as 4,2 milhões de casas de Portugal, com um investimento de 2000€ em cada habitação, para termos uma produção por casa de 2 a 3Kwh, o que daria uma potência instalada de 8 a 12 GWh!!!!!!

Mas já existem várias instalações com centenas de km submarinos: https://en.wikipedia.org/wiki/Submarine_power_cable

Mas uma distância tão grande...... imagino as perdas de uma linha dessas!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 14, 2022, 07:34:02 pm

Citar
Some say it's the fuel of the future that will soon power large parts of our economies.
Others say it's just a hoax propagated by the oil and gas industry. But either way, EVERYONE in the energy world is talking about hydrogen.
Can it really help us get to net zero?

Sobre os problemas do Hidrogénio...
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 15, 2022, 01:53:27 pm

Entretanto na Alemanha, um passo para a frente e dois para trás...
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: PTWolf em Março 16, 2022, 11:02:27 am

Entretanto na Alemanha, um passo para a frete e dois para trás...

Os alemães tem muitas reservas de carvão, o que lhes permite ter alguma dependência energética pelo menos no curto prazo com a questão do gás russo.
No entanto do ponto de vista ambiental é claramente um tiro no pé.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 28, 2022, 01:27:42 am

Spain's solar energy crisis: 62,000 people bankrupt after investing in solar panels

Seventeen years ago, Spain’s socialist government decided to inject subsidies into renewable energy.
As a result, thousands of Spanish families massively invested in photovoltaic energy. But, as you'll see in our report, the dream rapidly turned into a nightmare
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Março 28, 2022, 10:54:40 am

Spain's solar energy crisis: 62,000 people bankrupt after investing in solar panels

Seventeen years ago, Spain’s socialist government decided to inject subsidies into renewable energy.
As a result, thousands of Spanish families massively invested in photovoltaic energy. But, as you'll see in our report, the dream rapidly turned into a nightmare

Também vi a reportagem na SIC notícias. Lembro-me do relato de 2 irmãos que investiram todas as poupanças de uma vida e ainda se endividaram para investirem 1 milhão de euros na produção de energia através de painéis solares...... e 3 anos depois de criado o incentivo, o governo retirou-lhes o apoio e foi a ruína para as famílias, até as casas perderam!!!!!
Quem é pequeno não tem quem ajude, quem é muito grande, como pode arrastar muita gente para a lama, normalmente os estados apoiam e não deixam caír totalmente!!!!!

A velha máxima dos bancos....... se deves 1 milhão de euros a um banco e não podes pagar, tens um problema.
Mas se deves Mil milhões de euros a um banco e não podes pagar, o banco tem um problema!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Abril 26, 2022, 07:17:03 pm

ITER, the world's largest Erector set
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 22, 2022, 10:20:43 am
Uma residência de estudantes alimentada a hidrogénio


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 30, 2022, 04:34:16 pm
Aldeia alemã é autossuficiente em termos energéticos


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 01, 2022, 11:42:12 am
Enquanto isso em Espanha:

(https://pbs.twimg.com/media/Fd5jiB5XEAAzzT7?format=jpg&name=4096x4096)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 03, 2022, 06:09:38 pm
O potencial do setor fotovoltaico na Argélia


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 22, 2022, 05:47:42 pm
Uzbequistão atrai investimento no setor da energia solar


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 24, 2022, 06:45:53 pm
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 04, 2023, 05:50:04 pm
Hidrogénio ecológico é solução ou ficção para os transportes?


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 23, 2023, 02:22:05 pm
Europa quer investir no solar mas enfrenta concorrência da China


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: PTWolf em Janeiro 24, 2023, 08:32:16 pm
https://bigthink.com/starts-with-a-bang/battery-store-energy-forever/ (https://bigthink.com/starts-with-a-bang/battery-store-energy-forever/)

Citar
This shockingly simple battery could store energy forever

One of the most annoying problems in energy storage is that of the battery: no matter how we improve it, stored electric charges always dissipate/discharge over time. Despite many attempted advances, the ancient "acid battery" and the nearly-as-old concept of a capacitor both remain unsurpassed as far as storing large amounts of energy go. Yet one even older technology, that of gravity batteries, could store enough excess renewable energy to keep the planet in business during off-hours or even off-seasons.

(https://bigthink.com/wp-content/uploads/2023/01/energies-16-00825-g010.png?resize=768,466)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 25, 2023, 11:03:40 am
(https://pbs.twimg.com/media/FnTLSFZXwAEUg54?format=jpg&name=medium)

A 16 de janeiro, o sistema elétrico nacional registou o mais alto registo de sempre de produção eólica num só dia, com uns impressionantes 106,7 gigawatt hora (GWh).

Saiba mais em https://swki.me/cfeDqteJ
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2023, 03:58:57 pm
SPIREC 2023: Foco no desenvolvimento verdadeiramente sustentável


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 28, 2023, 09:40:04 am
UE necessita de enormes investimentos para as energias renováveis


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 14, 2023, 12:24:22 pm
Energias Renováveis "não são bem-vindas"


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Março 14, 2023, 08:56:02 pm
Também totalmente de acordo.

Não suporto essa ideia da inutilização de terrenos férteis de cultivo e aráveis, ou em espaços com impacto para os ecossistemas existentes.

Existem soluções muito mais inteligentes para aproveitamento de energia solar, incluindo instalação em terrenos degradados e contaminados como por exemplo em antigas pedreiras ou minas.

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 30, 2023, 06:18:57 pm
UE: Quota de energias renováveis em 2030 terá de atingir 42,5%


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 24, 2023, 08:27:09 pm
Cimeira do Mar do Norte quer criar grande parque eólico offshore


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Maio 15, 2023, 03:06:33 pm
Japão lidera a revolução verde mas a natureza é uma ameaça


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Maio 15, 2023, 07:25:01 pm
Se va a instalar en España, la mayor fotovoltaica con...1200MW!!! :o :o :o :o

Más potente que la mayor central nuclear de España: este pequeño pueblo tendrá una megaplanta solar

Citar
Confirmado en la Cumbre Mundial del Hidrógeno celebrada estos días en la ciudad de Róterdam, Países Bajos, por sus empresas promotoras, la localidad de Saceruela albergará en sus alrededores una planta solar fotovoltaica cuya potencia será de 1,200 MW, lo que la convierte en una instalación más potente que la central nuclear de mayor tamaño de nuestro país. El fin de la planta es la producción de hidrógeno verte y está previsto que se convierte en referencia dentro de nuestro país.


Tal y como destaca Energías Renovables, el municipio cuenta con una situación idónea para la producción de combustible sostenible. La planta proyectada se encuentra cerca de la zona industrial de Puertollano, así como del futuro corredor español del hidrógeno, lo que garantiza un suministro efectivo a los compradores industriales con mayor repercusión del país.

Denominado como Proyecto Erasmo, según las estimaciones de sus promotores necesitará una inversión total superior a los 1.000 millones de euros mientras que la construcción, puesta en marcha y funcionamiento de la planta dará empleo a más de 2.500 personas.

Para la construcción y funcionamiento de la planta, se han asociado las empresas Soto Solar y Power 2X y cuenta con el apoyo tanto de la Junta de Comunidades de Castilla-La Mancha como del Centro Nacional del Hidrógeno (CHN2) en España, que se encuentra ubicado precisamente en la localidad de Puertollano.

El proyecto se encuentra actualmente en fase de desarrollo y planificación y se espera que culmine con la entrada en funcionamiento de la planta en 2027. Con una potencia de 1.200 MW, está previsto que la planta sea capaz de producir 55.000 toneladas de hidrógeno verde al año.

https://www.hibridosyelectricos.com/coches/pueblo-500-habitantes-tendra-planta-solar-mas-potente-central-nuclear-mas-grande-espana_69386_102.html (https://www.hibridosyelectricos.com/coches/pueblo-500-habitantes-tendra-planta-solar-mas-potente-central-nuclear-mas-grande-espana_69386_102.html)

Y en Badajoz otra con 260MW:

El Miteco autoriza la construcción de dos fotovoltaicas en Badajoz de más de 260 MW

Citar
El Ministerio para la Transición Ecológica y el Reto Demográfico (Miteco) ha concedido la autorización administrativa de construcción para dos plantas fotovoltaicas, al sur de la provincia de Badajoz, que suman más de 260 MW de potencia instalada, y las declara de utilidad pública.

Las dos resoluciones han sido publicadas este lunes en el Boletín Oficial del Estado (BOE).

Las plantas fotovoltaicas
Por medio de una de ellas se otorga a Emintegral Cycle SL la autorización administrativa previa y la autorización administrativa de construcción de la planta fotovoltaica “Emin“, de 150 MW de potencia instalada y su infraestructura de evacuación, prevista en los términos municipales de Fuente de Cantos y Segura de León.

Los mismos permisos se conceden a Enel Green Power España SL para el proyecto de la instalación fotovoltaica denominada “Centurión”, de 116,5 MW de potencia instalada, en Segura de León, Valencia del Ventoso, Fuente de Cantos y Fregenal de la Sierra.

https://elperiodicodelaenergia.com/miteco-autoriza-construccion-dos-fotovoltaicas-badajoz-260-mw/ (https://elperiodicodelaenergia.com/miteco-autoriza-construccion-dos-fotovoltaicas-badajoz-260-mw/)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Maio 18, 2023, 01:42:48 pm

Las nueve horas en las que España hizo realidad el sueño 100% renovable


La generación eléctrica peninsular con sol, viento y agua fue mayor que la demanda entre las 10 de la mañana y las siete de la tarde del martes, un patrón que se repetirá cada vez más en el futuro

Citar
El sistema eléctrico español degustó el martes un dulce aperitivo del banquete renovable que está por llegar en los próximos años. Fueron nueve horas, entre las 10 de la mañana y las siete de la tarde, en las que la generación verde fue más que suficiente para cubrir el 100% de la demanda peninsular española, un hito que ya tenía precedentes en momentos puntuales, pero no en un lapso tan largo. El logro —respaldado por las cifras remitidas a EL PAÍS por Red Eléctrica de España (REE)— se produjo, además, un día al uso, de diario, en el que el patrón de consumo es el habitual y no un festivo ni durante el fin de semana,...

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Maio 31, 2023, 12:14:27 am

Russia delivers ITER's top coil



ITER by drone

Ponto de situação do ITER em 30/05/2023.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 07, 2023, 11:35:09 am
Green Week: governo grego aposta em ilhas sustentáveis


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Junho 13, 2023, 09:11:04 pm
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 21, 2023, 06:38:09 pm
(https://images4.imagebam.com/25/e7/75/MENUQHF_o.png)


 :arrow: https://www.rtp.pt/noticias/economia/pyxis-ocean-primeiro-navio-de-carga-eolico-ja-esta-no-mar_n1508554
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 23, 2023, 10:05:19 am
"Constrangimentos significativos": UE tem o mesmo número de painéis solares armazenados e instalados


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 24, 2023, 09:06:06 pm
Os poderosos navios movidos a vento


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: goldfinger em Agosto 28, 2023, 07:45:33 am
Alemania, ese ejemplo a seguir cerrando sus centrales nucleares... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

(https://pbs.twimg.com/media/F4h223FXMAAs_c4?format=jpg&name=medium)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Agosto 28, 2023, 09:54:40 am
Alemania, ese ejemplo a seguir cerrando sus centrales nucleares... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

(https://pbs.twimg.com/media/F4h223FXMAAs_c4?format=jpg&name=medium)

A estupidez do ambientalismo cego tem destas coisas! Ainda por cima na Alemanha os verdes costumam estar no Governo, como é agora o caso. Enquanto não conseguirmos armazenas grandes quantidades de energia, não é possível dependermos só de fontes renováveis (estou a falar de países minimamente desenvolvidos), ou apostam em energia nuclear e o problema está resolvido, ou então só poluindo (centrais a gás e a carvão).

A aposta Alemã pelo carvão, está de certo ligada ao facto de ser um dos maiores exploradores de carvão do mundo, assim como a Polónia e a rúSSia!

Por cá, os verdes já implicaram com as nossas lareiras/recuperados que usamos no norte e centro do país para nos aquecermos no inverno  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 31, 2023, 05:35:13 pm
Alemanha volta-se para a energia geotérmica


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 06, 2023, 06:47:26 pm
UE deve esforçar-se na corrida às tecnologias para transição ecológica


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Setembro 18, 2023, 03:15:06 pm
Dinamarca encerra todas as estações de reabastecimento de hidrogénio

A Dinamarca decidiu encerrar todas as estações destinadas ao reabastecimento de carros movidos a hidrogénio devido à falta de procura.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/09/everfuel_dinamarca_hidrogenio01-720x405.jpg)

Além dos carros elétricos, também aqueles que são movidos a hidrogénio são apontados como alternativa aos tradicionais motores de combustão interna. Contudo, contrariamente aos primeiros, os segundos não estão a ter muito sucesso. Tanto que a Dinamarca decidiu encerrar todas as estações destinadas ao seu reabastecimento.

De acordo com o portal Energiwatch, a empresa responsável pela infraestrutura do país, que deveria ter 19 estações até 2024, vai encerrar a sua atividade.

    A produção de hidrogénio verde na Dinamarca ainda não está pronta. Nem a eletrólise, nem os camiões-cisterna, nem as estações atingiram a maturidade esperada quando lançámos as nossas ambições. Isto, combinado com o facto de não ter havido qualquer volume por parte dos fabricantes de veículos, dificultou a procura por um modelo de negócio para a exploração de estações de hidrogénio.

Explicou a empresa, num comunicado de imprensa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2023/09/everfuel_dinamarca_hidrogenio00-720x405.jpg)

Apesar de se tratar de um downgrade, esta decisão afetará um número bastante reduzido de utilizadores, uma vez que se estima que existam atualmente 136 veículos movidos a hidrogénio no país, a maioria dos quais pertencente a redes de car sharing e táxis.

Aliás, o último carro a hidrogénio para uso privado foi registado em janeiro de 2022, totalizando apenas 10 unidades nas mãos de proprietários que não sejam profissionais ou empresas.

Toyota vê decisão sobre o fim das estações de reabastecimento de hidrogénio como um passo atrás para o clima

A Toyota é uma das únicas marcas a oferecer este tipo de veículo. Por isso, a divisão dinamarquesa da fabricante disse que "a situação é sem dúvida lamentável para todos, mas, sobretudo, para os clientes que optaram por um veículo a hidrogénio, porque as outras tecnologias de emissões zero não podem satisfazer as suas necessidades de mobilidade".

    A Toyota continua firmemente empenhada no desenvolvimento contínuo da tecnologia do hidrogénio, e o desenvolvimento do hidrogénio em vários outros países da Europa prossegue a bom ritmo com um forte apoio político e financeiro.

    Os últimos desenvolvimentos na Dinamarca e nos países vizinhos apenas demonstram que é crucial dispor de apoio financeiro para iniciar a via positiva de uma das tecnologias de emissões zero necessárias para o futuro: o hidrogénio.

Além disso, a Toyota assegurou que vai estar atenta aos clientes que optaram pelo hidrogénio, por forma a encontrar a melhor solução para eles.

https://pplware.sapo.pt/motores/dinamarca-encerra-todas-as-estacoes-de-reabastecimento-de-hidrogenio-por-falta-de-procura/comment-page-1/#comment-3300316

Ainda bem que temos o visionário Costa a investir milhares de milhões de euros numa tecnologia deficitária €€€€€€€€€
O contribuinte paga!  :mrgreen:
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Tiamate em Setembro 18, 2023, 04:29:31 pm
Deficitária porquê?

E se for subsidiada como foram os elétricos?

Porque pagar mais de 50.000€ por um Toyota Mirai... Antes um Corolla ou Toyota bZ4X.
https://www.caranddriver.com/toyota/mirai

É que nem é um SUV.
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Viajante em Setembro 18, 2023, 09:02:57 pm
Deficitária porquê?

E se for subsidiada como foram os elétricos?

Deficitária porque consome mais energia (eléctrica) do que a que produz (Hidrogénio)! Por esse motivo, a Dinamarca, que não é um país pobre, decidiu acabar com a rede de postos de abastecimento de hidrogénio!!!!!

O Costa quando tentou convencer o Macron de que nós iríamos exportar hidrogénio para França e a Alemanha, o Macron terá pensado para os seus botões! Mas como é que estes caraças que nem centrais nucleares têem (energia mais barata de produzir por kwh), vão exportar hidrogénio mais barato do que nós próprios aqui em França!!!!!!

A conclusão a que chego é a que indicou, se o Estado Português subsidiar a produção de hidrogénio!!!!!! Ainda bem que somos ricos!!!!!

Atenção, a ideia de armazenar os excedentes de energia eléctrica em forma de hidrogénio (em vez de baterias), é muito boa, mas não é rentável nos próximos anos!!!!!!! Ainda por cima e como deve saber, não somos excedentários em termos energéticos!!!!!!
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: smg em Setembro 18, 2023, 09:48:13 pm
Até há poucos anos , os geólogos pensavam que o hidrogénio branco , isto é em estado natural , não existia no nosso planeta . Mas foi encontrada uma bolsa de hidrogénio branco no Mali por acaso que tem servido para alimentar uma pequena central eléctrica .
Mais recentemente no leste de França , quando andavam à procura de metano , encontraram outra bolsa cujas reservas podem corresponder a cerca de metade do consumo mundial anual actual .
Antes de investir rios de dinheiro numa tecnologia pouco eficiente para produzir hidrogénio verde , já que para produzir uma unidade de hidrogénio é necessário gastar o equivalente a 2/3 de energia verde ( eólica , solar ou hidroeléctrica ) , seria mais sensato começar por fazer prospecções geológicas
no nosso país para ver se também temos hidrogénio branco .
Para quem quiser saber mais sobre o caso francês e o hidrogénio branco deixo este vídeo .
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 19, 2023, 02:40:03 pm
Noruega instala painéis solares no Ártico


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 10, 2023, 09:19:00 am
Andaluzia tornou-se mais "verde" com o PICSA de fundos europeus. Sabe o que é?


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 24, 2023, 04:27:59 pm
UE quer promover energia eólica e afastar concorrência da China


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 20, 2023, 07:22:06 pm
Banco de Hidrogénio com 800 milhões de euros para projetos


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: HSMW em Dezembro 02, 2023, 05:18:42 am

The JT-60SA tokamak comes on line
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 02, 2023, 08:17:40 pm
União Europeia aposta na transição energética


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 06, 2024, 08:45:34 pm
Burocracia e China são obstáculos às ambições europeias no setor eólico


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 07, 2024, 12:55:30 pm
Greenvolt instala central solar com 8.000 painéis na Siderurgia Nacional da Maia
A instalação desta unidade de produção de energia elétrica de origem renovável para autoconsumo vai permitir gerar 8.127 MWh anualmente.

(https://cdn.jornaldenegocios.pt/images/2022-08/img_900x560$2022_08_07_15_09_14_433863.jpg)


Bárbara Silva barbarasilva@negocios.pt
12:30
...
A Greenvolt anunciou esta quarta-feira a celebração de um contrato com a Megasa, através da Greenvolt Next Portugal, que permitirá à Siderurgia Nacional instalar mais de 8.000 painéis solares fotovoltaicos com uma capacidade de produção de 5,06 MWp na unidade da Maia, no Porto. Tratando-se de uma indústria eletrointensiva, com uma forte componente exportadora nacional, a instalação desta unidade de produção de energia elétrica de origem renovável para autoconsumo vai permitir gerar 8.127 MWh anualmente, suprindo parte das necessidades energéticas desta unidade de produção de varão de aço nervurado.

Com projetos para instalar também painéis solares na unidade industrial da região de Lisboa, ao longo dos últimos anos anos, a Megasa tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas que lhe permitem descarbonizar a sua atividade e reduzir os custos associados ao mercado elétrico, que têm tido forte impacto nesta indústria eletrointensiva. "As nossas fábricas são os principais pontos de consumo de eletricidade do país, pelo que estamos fortíssimamente afetados pelo incremento de custos energéticos. Assim estamos a realizar, através de investimento próprio, uma forte aposta na transição energética, apostando pelas energias renováveis, nomeadamente solar", diz Álvaro Alvarez, administrador da Megasa, em comunicado.

O responsável anunciou ainda que, "além da Maia, que agora concretizamos, temos tudo pronto e licenciado para avançar também na nossa unidade no Seixal, estando apenas a aguardar a conclusão do processo junto do poder central e local". Para o administrador da empresa, que é responsável por 700 empregos diretos e 3.500 indiretos em Portugal, bem como por um volume de exportações anuais equivalente a 1.000 milhões de euros, "este é um projeto estratégico, de futuro e necessário".

Por seu lado, para a Greenvolt, "trabalhar com a Siderurgia Nacional representa um enorme desafio, visto tratar-se de um dos maiores consumidores de energia de Portugal", diz Pedro Ramalhosa, partner cofundador da Greenvolt Next Portugal. "Com este projeto temos a possibilidade de ajudar a Megasa a reduzir a sua dependência da rede elétrica nacional. Esperamos continuar a colaborar os restantes projetos em Portugal, nomeadamente os previstos para a fábrica do Seixal ", acrescentou.

João Manso Neto, CEO da Greenvolt, sublinhou a "consciência cada vez maior dos benefícios da energia solar para autoconsumo, tanto pela poupança financeira como pelo contributo positivo para o meio ambiente, ajudando na descarbonização da economia" que já existe por parte das empresas portuguesas.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/energia/detalhe/greenvolt-instala-central-solar-com-8000-paineis-na-siderurgia-nacional-da-maia
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 19, 2024, 12:09:24 pm
(https://images4.imagebam.com/2b/2e/55/MES3X7Q_o.jpg)
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 05, 2024, 04:32:49 pm
UE aposta no hidrogénio verde para reduzir as emissões de CO2 da indústria pesada


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Março 20, 2024, 10:33:27 pm
Berlim: aeroporto de Tegel será transformado em cidade sustentável


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Get_It em Março 26, 2024, 05:06:02 pm

The political sabotage of nuclear power (5 de Março de 2024)

Cumprimentos,
Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 09, 2024, 07:38:50 pm
UE vai investigar subsídios concedidos aos produtores chineses de turbinas eólicas


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: MMaria em Abril 10, 2024, 10:38:52 am
Olás.

Os maiores poluidores também são os maiores produtores brutos de energia elétrica renovável, agora em números relativos a coisa não pinta tão bem assim:

Com 42,8% de participação do PIB global (dados do Banco Mundial para o ano de 2022), China e EUA foram os maiores geradores de energia elétrica renovável do mundo entre janeiro e novembro de 2023, com participação conjunta de 50,4% do total.
(...)
Apesar dos dados favoráveis, mais de 60% da geração de eletricidade chinesa ainda é proveniente do carvão. E, nos EUA, gás natural e carvão também respondem por aproximadamente 60% de geração de eletricidade do país.


Completando o Top3 vem o Brasil, com a vantagem de sua matriz ser quase totalmente renovável:

...com 8% da produção de geração renovável mundial (568,4 GWh), o Brasil é o terceiro colocado no ranking.
(...)
Já no ranking global de participação proporcional de energia elétrica renovável dos países acompanhados pela IEA, a campeã é a Islândia, com praticamente 100% de renovabilidade, seguida de perto pela Costa Rica (quase 100%), Noruega (99%), Luxemburgo (94%), Dinamarca (91%) e o Brasil (90%).


https://exame.com/esg/brasil-e-o-terceiro-maior-gerador-de-energia-eletrica-renovavel-no-mundo/amp/

Sds

Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2024, 05:50:08 pm
O desafio da energia eólica na Grécia


Título: Re: Energias Renováveis
Enviado por: Lusitano89 em Abril 15, 2024, 05:30:02 pm
Cidade húngara de Szeged implementa maior sistema geotérmico da UE