Novas Fragatas

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Mazagão

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« Responder #15 em: Fevereiro 11, 2006, 01:00:40 am »
Olá Todos,

Visito o forum regularmente, mas nunca tinha deixado mensagem. Já é um pouco tarde e por isso não vou escrever tanto quanto queria. Acho que não é possível Portugal projectar uma fragata totalmente nova sozinho, mas talvez venha a existir futuras possibilidades de cooperação com outros parceiros, esperamos que sim.

Infelizmente as oportunidades de cooperação que existem não interessam ao governo Português.

No entanto, de certeza já devem conhecer, gostava de saber qual a vossa opinião sobre uma eventual cooperação portuguesa à volta das plataformas MEKO D e MEKO X para funções AAW em particular mas não só.

No caso da MEKO X ainda é um projecto com muito trabalho pela frente, mas gosto da intenção do projecto:
Citar
The MEKO® X will be a future surface combatant capable of sustained national and coalition operations in a multi-threat scenario. This ship provides a new level of capabilities in all warfare areas. It includes aspects of Network Centric Warfare as well as a broad spectrum of interoperability concerning joined or combined operations. It will possess a combat system able to perform Area Air Defence including Theatre Ballistic Missile Defence in combined task groups, surveillance operations, long range surface actions and stand-off ASW attacks with distance weapons as well as enhanced strategic power projection to support land operations.
Falta saber se tais objectivos podem ser alcançados e se mesmo com cooperação Portugal iria ser capaz de adquirir tal navio!

Ficam aqui as ligações para mais informações para os seguintes projectos.

MEKO D

MEKO X

 :dormir:  Já está quase na minha hora de ir deitar, só falta o Vitinho cantar. Peço desculpa por eventuais erros ortográficos.  

Espero continuar a contribuir de vez enquando.
“Commanded by António da Silveira that has a pair of balls stronger than the balls of your canons and that all the Portuguese here have balls and do not fear those who don’t have them”
 

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luis filipe silva

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« Responder #16 em: Fevereiro 11, 2006, 02:58:30 am »
Ora aí está!...

Como na assinatura de P_Shadow "A realidade não alimenta fóruns" este foi lançado para isso mesmo. Saber quais as opiniões dos diversos foristas ácerca da hipotética aquisição de fragatas novas, que mais tarde ou mais cedo serão necessárias.
Claro que eu sei que não existe em Portugal o Know How para projectar um navio sofisticado. Era só para demonstrar através de diversas opiniões, que não existe (presentemente) e nunca houve vontade de dinamizar o sector da construcção naval militar no nosso País, embora em tempos tivésse-mos essa necessidade. O desenho das J. Coutinho foi nacional e bem aproveitado no estrangeiro como todos devem saber.
A dado passo Papatango refere a diferença de velocidades entre o NPO e os submarinos. Sinceramente não tem nada a ver. O NPO é e será um patrulha desenhado a partir do casco de um arrastão, para ter boas qualidades náuticas, e nunca uma corveta ASW. A velocidade do navio de luta ASW não é primordial, dado que os SONARES não funcionam bem a alta velocidade, e a distância ao alvo é alcançada pelos "helis".
Os navios da NATO não andam só a passear. Treinan-se diversos procedimentos estrictamente militares, deixando a caça ao narcotráfico a outras forças militares ou militarizadas. Como se viu esta semana muitos foram os meios utilizados para vigiar e abordar o cargueiro apreendido com droga inclusive uma fragata com os seus meios aéreos. Os nossos NPOs não têm essa capacidade, porque não têm meios de reabastecimento dos Lynx.
No que respeita às fragatas, na minha modesta opinião e aí concordando com o Papatango, presentemente não existe uma séria ameaça A/S e um futuro navio deverá ter as duas capacidades e ser muito razoável em ambas. Com mísseis ESSM já provados (com a experiência dos Seasparrow) ou com os Aster associados a um Aegis ou Apar. e no campo da luta A/S uns bons sonares (VDS incluído) e um héli, tudo instalado numa boa plataforma, preenche as nossas necessidades actuais e futuras.

Bem a carta já vai longa

Saudações

Luis F. Silva
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Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #17 em: Fevereiro 11, 2006, 10:20:32 am »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Marauder

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« Responder #18 em: Fevereiro 11, 2006, 10:54:17 am »
Boas,

            aos olhos de um leigo, a única coisa que me assusta nesta noticia do Luso são as alterações ao projecto LPD...secalhar sempre vamos ficar com o projecto mais reduzido das Enforcer, a versão de 8mil toneladas..

   Relativamente às OHP, hum, não gosto muito da decisão, mas se permite dar uma folga ao orçamento militar de 12 anos, e em 2018 se comprar novas fragatas é aceitável.

 
      E projectos não estravagantes para o proximo governo?

        Provavelmente haverá muitas restrições orçamentais, estaremos ainda a pagar por o material desta LPM, mas eu pessoalmente gostaria que voltásse-mos a ter uma componente de minagem/ desminagem.. projecto nacional.


     Saudações
 

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Miguel

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« Responder #19 em: Fevereiro 11, 2006, 11:02:35 am »
o cancelamento das Fragatas OHP, é uma boa noticia.

Assim como a aquisição dos VBR com peça de 105.

Preocupante é a falta de verbas para a modernização dos 40 F16MLU.
 

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Falcão

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« Responder #20 em: Fevereiro 11, 2006, 11:11:57 am »
Se não vierem as OHP para se adquirir fragatas novas tudo bem, agora se não vierem as OHP nem as novas, o Ministro tomou uma das piores decisões na história da Marinha. :dormir:  :roll:

Só espero que esta notícia seja rapidamente desmentida. :evil:
Cumprimentos
 

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E-migas

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« Responder #21 em: Fevereiro 11, 2006, 01:06:56 pm »
Caros Colegas de Forum,

Aguentem os cavalos...
A noticia é do Independente!

Ou seja, pode ser tão verdade como a Retoma Económica com o Governo do Santana Lopes!

Quando a LPM for aprovada aí saberemos com certeza do que sai e entra nas FA.

F-16: Se já compraram os KITs MLU por que raio não os vão instalar?
Não parece coerente nem verdadeiro!

LPD:  Reduções no Projecto?
Podem diminuir alguns equipamentos electrónicos, mas as contrapartidas explicitam um tipo de navio e a transferência dos planos, o que já deve ter acontecido.

Esperem que saiam dados coerentes num Jornal ou publicados através de fonte oficial.

Até lá é especulação!
« Última modificação: Fevereiro 11, 2006, 01:08:55 pm por E-migas »
Cumprimentos,
e-Migas
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Una Salus Victus
 

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luis filipe silva

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« Responder #22 em: Fevereiro 11, 2006, 01:07:20 pm »
Esperemos que em relação ao Navpol, seja apenas a redução da capacidade de comando e comunicações, os quais poderão ser incluídos mais tarde. Eu já acredito em tudo, mas uma alteração do tipo de navio,
iria acarretar custos, já que estão em curso os projectos apoiados pela Alemanha, e eles nã iam "papar" novos projectos, só porque o nosso ministro não quer. Uma outra redução(provisória) de custos pode ser feita no equipamento hospitalar do navio.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #23 em: Fevereiro 11, 2006, 01:56:42 pm »
O apelo à calma do e-migas deve ser tido em conta, face ao historial.
Mas vejo uma ideia de fundo que se resume a poupar o máximo.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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emarques

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« Responder #24 em: Fevereiro 11, 2006, 03:03:53 pm »
Esperemos que o nível de informação do jornalista sobre o que se passa no ministério da defesa seja tão bom como o que tem da marinha. "Fragatas Meco"...
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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papatango

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« Responder #25 em: Fevereiro 11, 2006, 03:23:46 pm »
Independentemente de termos que estar de pé atrás com a fonte da notícia (triste que o Independente tenha chegado a este estatuto) a noticia não é surpreendente.

OHP
Já se sabía o que pensa Luisa Amado das fragatas Perry, e as suas declarações na Comissão Parlamentar de Defesa apontavam claramente para a não compra das OHP.

Infelizmente eu acredito que não haverá planos para novas fragatas tão cedo, e que as "novas fragatas" serão as substitutas das Vasco da Gama e não as substitutas das João Belo.

Não há nenhuma novidade relativamente a este caso.

NAVPOL
Creio que já aqui falámos das vantagens ou desvantagens de ter um Navpol transformado em navio de comando e controlo e dos custos inerentes, decorrente da necessidade de ter o NavPol equipado com equipamentos electrónicos mais sofisticados e mais caros, aumentando os custos de operação do navio.

F-16
Aqui, sinceramente não entendo a notícia e acho que o autor também não entende o que quer que seja que lhe tenham dito.

8x8 de 105mm
Esta para mim é nova. Mas a notícia é curiosa.
Alguém afirma que o exército estará na disposição de adquirir as viaturas 8x8 a outro fabricante, dado considerar que a STEYR não está em condições de garantir o fabrico de um PANDUR/105mm capaz.

Nestas condições, a título de curiosidade, e havendo intenção do exército em operar um 8x8 de 105mm, uma das opções que fica é a do Centauro italiano 8x8-105mm. Um exército que coloca em causa o Pandur-II/105mm também não vai aceitar o Stryker, ou outro veículo com as mesmas características como o AMV.
O que a notícia afirma é que o exército procurará outra viatura e não outra torre. Logo, o Centauro aparece-me como a única opção.

O exército só avançará para esta possibilidade se no futuro Portugal vier a entrar no projecto do A-400, porque o Centauro pode ser transportado num A-400 mas não num C-130.

My two cents
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #26 em: Fevereiro 11, 2006, 03:46:13 pm »
Creio que em vez de Ministério da Defesa se deveria chamar a essa... "organização" Ministério das Forças Armadas, até porque já são capazes de defender muito, muito pouco.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Miguel

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« Responder #27 em: Fevereiro 11, 2006, 03:55:05 pm »
Calma rapazes....

Uma Meko200 é superior a 50 Fragatas João Belo
Um F16 superior a 50 Ginas
etc....

Em verdade estamos a transformar as nossas froças armadas, num conjunto reduzido mas em contrapartida moderno efficaz e pela primeira vez desde muitas decadas com equipamentos modernos e NOVOS.


Por isso calma

 :wink:
 

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Miguel Sá

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« Responder #28 em: Fevereiro 11, 2006, 04:28:10 pm »
Boa Tarde a todos.

Cá vou eu para a minha 1ª participação neste Fórum.

Considero este tema e quaisquer outros ligados à aquisição de equipamento militar quase um exercício de ficção científica, quer pela pouquíssima importância que os nossos políticos atribuem a este tema quer pela aparente falta de capacidade financeira para a sua concretização.

As nações mais ricas, assim que lançam à água novos navios iniciam todo um processo de estudo da geração seguinte. Nós por cá vamos ao mercado ver o que há.

As OHP são um péssimo negócio.

De facto toda a família Meko parecem-me ser a mais adequada, quer em termos de eficácia nas suas missões, quer na flexibilidade do projecto (em termos de armamento, sensores, propulsão, etc.) quer na possibilidade de transferência de tecnologia. Este último aspecto é para mim fundamental, a capacidade de produzir sistemas de armas é fundamental para a afirmação da soberania nacional, além do forte contributo que pode dar à economia. Exemplos disso são a Suécia, a Bélgica, a Áustria, a Holanda que não possuindo forças armadas muito relevantes estas são de qualidade e as respectivas indústrias bélicas são actividades económicas importantes.

Além disso uma troca de tecnologia podia ser facilitada já que o construtor da família Meko é o mesmo estaleiro que nos deu as corvetas Batista de Andrade e João Coutinho, as fragatas Vasco da Gama e irá fornecer os submarinos. Já existe pois uma longa ligação.

Não sei se já conhecem este site mas tem imensa informação sobre quase todos os sistemas de armas da actualidade: http://www.deagel.com/
 

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TOMKAT

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« Responder #29 em: Fevereiro 11, 2006, 04:39:17 pm »
Voz de comando do ministério da defesa.....

MARCAAAARR PASSO!!!

  :(
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein