Morrer em Combate

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Pantera

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« Responder #45 em: Setembro 18, 2006, 09:43:07 pm »
aí já concordo contigo miguel,a questão é saberes distinguires entre civis e terroristas,é que geralmente estes dois termos andam de braços dados..

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Yosy

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« Responder #46 em: Setembro 18, 2006, 10:27:23 pm »
Citação de: "Miguel"
Vamos a ver....

Podiamos evacuar os civis das zonas de combate... Fazer um no man's land, e depois pulverizar as zonas terroristas com armas tacticas nucleares.

Ao mesmo tempo congelava-se todas as contas bancarias duvidosas nas ilhas Cayman e companhia....

Não sei?? estou apenas a ver se pode encontrar uma solução!

O meu desejo era ver o Mundo inteiro em harmonia e o mais feliz possível?

Quem sou? um doido? um romantico?

Não sei!

Apenas um homen que gostava de deixar um planeta melhor e mais seguro, para as gerações futuras.



Eu também queria isso, mas não podemos impor humanidade a todo o mundo, a menos que estejamos dispostos a embarcar numa guerra global permanente.

Sempre foi assim e sempre será assim.
 

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TOMKAT

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« Responder #47 em: Setembro 18, 2006, 11:10:06 pm »
Citação de: "Miguel"
Vamos a ver....

Podiamos evacuar os civis das zonas de combate... Fazer um no man's land, e depois pulverisar as zonas terroristas com armas tacticas nucleares.

Miguel como consegues distinguir um "civil" de um "terrorista"?

Um qualquer guerrilheiro, larga a Kalashnikov e no segundo seguinte é tão "civil" como qualquer outro... e um terrorista nunca deixa de o ser, quer esteja numa montanha do Afeganistão, ou num qualquer campo de refugiados a criar para os tais civis.

Citação de: "Miguel"
Ao mesmo tempo congelava-se todas as contas bancarias duvidosas nas ilhas Cayman e companhia....

Seria uma ajuda, mas não seria a solução.
Muito do financiamento de organizações extremistas islâmicas vem de países árabes, e não creio que esses precisem das ilhas Caimão para manter as suas fortunas

Citação de: "Miguel"
O meu desejo era ver o Mundo inteiro em harmonia e o mais feliz possivél?

Quem sou? um doido? um romantico?

Não sei!

Apenas um homen que gostava de deixar um planeta melhor e mais seguro, para as gerações futuras.


Romântico, definitivamente um romântico.
Um legionário romântico. :mrgreen:
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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p_shadow

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« Responder #48 em: Setembro 19, 2006, 04:57:33 am »
Miguel, olha o que fariam as tais gerações futuras com base na tua "mensagem":

"- Como vamos resolver este problema?"

"- Como no tempo dos nossos antepassados, BOMBA!!!! Limpamo-los todos!"

 :mrgreen:

ai ai Miguel...

Cumptos
A realidade não alimenta fóruns....
 

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antoninho

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« Responder #49 em: Setembro 19, 2006, 04:44:13 pm »
E que tal um 2º diluvio ou ....porque não exportar politicos portugueses para essas bandas.... com o tempo que eles levam a resolver as situações....era gerações e gerações em plena paz....(não de espirito)
 

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eggopt

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Re: Morrer em Combate
« Responder #50 em: Outubro 13, 2006, 02:19:19 pm »
Isto já está a fugir ao tema principal, aqui fica para recordarem.

Citação de: "Miguel"
Até 1975 os soldados portugueses lutavam e morriam ao serviço de Portugal.

Agora andamos a mandar soldados para todos os cantos do mundo ao serviço da Nato e da ONU aquelas organizações que eram contra nos entre 1961/1974.

Aqueles que proclamavam "nem mais um soldado para o ultramar" são aqueles que querem mandar, carne para canhão para todos os lugares, onde se morre contra um inimigo invisivél, e que a maioria do nosso povo desconhece.

Deixo este topico aberto, para a reflexão!

E paz as almas daqueles que perderem a vida, em terras desconhecidas.


Como já foi dito por alguns utilizadores aqui no fórum só vai para missão quem quer, ainda n vi ninguém obrigado e vejo mts militares com vontade de ir, tem vontade de ir porque não conhecem os riscos dessas missões que por vezes são bem mais alto que o esperado.
Outra apontamento, falam aqui que a culpa é do ministros e da politica portuguesa por Portugal enviar militares para missões nas quais poderão correr risco de vida mas esquecem-se que fazemos parte da NATO e que participamos em missões de PAZ e de formação de força de segurança nos países em que contribuimos com o envio de militares, essas missões são importantes para o País desenvolver diplomacias entre os outros envolvidos nessa união que é a NATO, não tenho a certeza mas penso que o País também recebe algum apoio monetário, talvez até mais que os militares recebem por essas missões, ou seja isso até ajuda no desenvolvimento do nosso pequeno mas Grande País, embora dúvido um pouco onde essas verbas são aplicadas mas há sempre uma parte que é bem aplicada e isso já é bom.
Eu apoio as missões e o envio de tropas para esse mundo fora mas só pelas rezões que já referi, para missões de PAZ e ajuda no desenvolvimento desses paises que sofreram com as guerras.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #51 em: Outubro 13, 2006, 02:48:16 pm »
Seja bem vindo ao fórum Eggopt!  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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luis filipe silva

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« Responder #52 em: Outubro 14, 2006, 03:12:08 pm »
Citar
Ou será que mais 11 de Setembros ou a expansão do terrorismo islâmico são coisas boas para Portugal ?


Sem querer tomar partido por opiniões de esquerda, direita, católicas ou protestantes, pergunto!...

Quem apoiou os afegãos contra a União Soviética?
Os Estados Unidos.

Quem primeiro promoveu o "terrorismo de estado"?
Os Estados Unidos, Israel e França, e URSS.

Se os países árabes não tivessem petróleo, quem se preocupava em ocidentalizá-los, democratizá-los?
Os Estados Unidos?

Quem vota nos políticos que apoiam a nossa permanência na NATO?
Todos nós.

Dos mais acérrimos apoiantes do envio de militares portugueses para conflictos que não nos dizem respeito, quantos cumpriram ou cumprem serviço militar?
Se calhar, menos de metade.

Claro que se assumimos os compromissos com a NATO, União Europeia, etc.. Temos que cumpri-los, mas não serão os países ocidentais que ajudaram a criar o extremismo islâmico?

Elucidem-me por favor!....
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Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #53 em: Outubro 14, 2006, 05:43:01 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Claro que se assumimos os compromissos com a NATO, União Europeia, etc.. Temos que cumpri-los, mas não serão os países ocidentais que ajudaram a criar o extremismo islâmico?

Elucidem-me por favor!....


Vamos supor que sim (creio que não e a História do expansionismo muçulmano assim o demonstra, expansionismo que só parou devido à superior capacidade de combate do Ocidente e dos conflitos internos do mundo islâmico).
Mas vamos supor que sim.
Em que medida é que tal assunção impedirá de os fanáticos (ou devotos, agora mais aguerridos porque se sentem menos intimidados devido à nossa flacidez e constante efeminização)?
Não resolve nada.
No fundo, só a nossa fraqueza os incita à violência e nós não podemos ser fracos.
No meu ponto de vista, esta agitação toda deve-se à natureza intrínseca do Islão, do combate permanente.
Que há catalizadores para o descontentamento?
Certamente, mas isso não muda a natureza das coisas.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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luis filipe silva

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« Responder #54 em: Outubro 14, 2006, 07:13:10 pm »
Citar
Vamos supor que sim (creio que não e a História do expansionismo muçulmano assim o demonstra, expansionismo que só parou devido à superior capacidade de combate do Ocidente e dos conflitos internos do mundo islâmico).


Mas isso já estava "arrumado" há quatros séculos.
Só que os árabes são orgulhosos, e desde o fim do século XIX até aos anos 70 do século XX, têm sido espezinhados e explorados. A actuação israelita depois de formado o estado de Israel, foi agravando a situação, e os EUA sempre apoiou Israel quando foi atacado, ou quando atacou.
A partir da actuação de Israel foi-se incrementando o extremismo, usando a religião e o fanatismo a ela ligado.
O mesmo aconteceu com os franceses na Argélia, e mesmo quando os radicais islâmicos ganharam democráticamente as eleições, foram derrubados com o auxilio do Ocidente. A história repete-se com a victória do Hamas na Palestina, que ganhou democráticamente as eleições, mas com uma democracia "diferente" do "american way of democracy".
Claro que agora o Ocidente chegou ao ponto de não retorno, e só pelas armas e o medo qualquer das partes ficará victoriosa. Mas então terão que ser expulsos da Europa os imigrantes árabes, sob pena de termos campos de treino de terroristas na própria casa. Convém também deixarmo-nos de "direitos do homem", porque o mundo árabe só se lembra deles quando lhes convém.
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Luis Filipe Silva
 

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Luso

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« Responder #55 em: Outubro 14, 2006, 07:26:47 pm »
Citar
Mas isso já estava "arrumado" há quatros séculos.
Só que os árabes são orgulhosos, e desde o fim do século XIX até aos anos 70 do século XX, têm sido espezinhados e explorados.

Lamento mas isso não é verdade. Nunca foram tão ricos! E graças a todos nós.

Citar
O mesmo aconteceu com os franceses na Argélia, e mesmo quando os radicais islâmicos ganharam democráticamente as eleições, foram derrubados com o auxilio do Ocidente. A história repete-se com a victória do Hamas na Palestina, que ganhou democráticamente as eleições, mas com uma democracia "diferente" do "american way of democracy".

Por aquilo que tenho lido algures temo bem que essa "democracia" seja uma farsa monumental, assim como o presidente da autoridade palestina.

Ora veja:

Citar
Mahmoud Abbas afirma, em inglês, que o governo palestiniano deve reconhecer Israel. Ponto. Em árabe, diz que cada individuo é livre de recusar reconhecer Israel, que o próprio Hamas não tem de o fazer, e que só o governo palestiniano, nomeadamente para receber o pagamento das taxas geridas pelos israelitas, deve reconhecer Israel.
O governo palestiniano, aos olhos de Abbas, e sem dúvida de uma grande parte dos telespectadores da Al-Arabiya e do eleitorado do Hamas, não passa de um bando de fantoches ali colocado para enganar o mundo. Veja os detalhes no Palestinian Media Watch.

http://www.observatoriodajihad.blogspot.com/

Citar
Claro que agora o Ocidente chegou ao ponto de não retorno, e só pelas armas e o medo qualquer das partes ficará victoriosa. Mas então terão que ser expulsos da Europa os imigrantes árabes, sob pena de termos campos de treino de terroristas na própria casa. Convém também deixarmo-nos de "direitos do homem", porque o mundo árabe só se lembra deles quando lhes convém.


Perfeitamente de acordo neste aspecto.
Aliás eles são muito parecidos com os de esquerda, já que partilham a mesma visão totalitarista da política, para não falar da curiosa honestidade intelectual que os caracteriza. No fundo são duas religiões semelhantes, ambas niihlistas.
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luis filipe silva

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« Responder #56 em: Outubro 14, 2006, 07:45:41 pm »
E por infelizmente eu não me dedicar a questões politicas e históricas devido a falta de conhecimento, vou passar à pergunta do Miguel.
No tempo do Ultramar, éramos obrigados a combater por territórios que eram nossos. Como sabe, o fim da ditadura foi também o fim do Império.
Ao mudarem as regras, somos nós, os eleitores que em princípio resolvemos dar o voto ao programa de governo em que acreditamos. Pois de todos os programas nunca se pôs em causa a nossa participação em conflictos na óptica da manutenção da paz. Por exemplo os socialistas espanhóis prometeram que se ganhassem, saíam do Iraque, e saíram.
Em Portugal à excepção do PC e BE, nunca vi propostas do género. No entanto estes últimos eram contra a NATO mas a favor do Pacto de Varsóvia (enfim politiquisses). Por outro lado, ao pertencermos à NATO temos a obrigação de participar dentro das nossas possibilidades nos conflictos em que essa mesma NATO participa. Caso dos Balcâs e Afeganistão.
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G3

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« Responder #57 em: Novembro 06, 2006, 10:32:40 pm »
Citação de: "Miguel"
E se... E se... a solução passava, pela utilização de umas bombazitas nucleares no Afganistão e restantes paises terroristas???

Um choc, como em Hiroshima e Nagasaki?? no fundo o que levou a utilização das armas nucleares contra o Japão, foi justamente o combate contra os Kamikazes??


Isto é uma ideia completamente disparatada e mesmo retirando os civis, se tal fosse possivel, a zona ficaria destruida e com radioactividade por muitos anos. Essa solução seria repetir mais uma vez um erro que nunca deveria ter acontecido! Neste Mundo onde vivemos infelizmente quem são os terroristas são os Estados Unidos com as suas potilicas beligerantes e que atacam todos os paises que lhes interessem, seja do ponto de vista militar, económico ou estratégico devido aos seus recursos naturais. E desculpam-se sempre com os seus pontos de vista sociais que nem no seu país são respeitados! Que eu saiba foi a CIA quem financiou a Al-Quaeda durante a guerra contra a URSS e a familia Bush era amiga da famili bin Laden. Portanto acho que os Estados Unidos um dia destes se deviam meter com um país mais poderoso e que levassem uma lição como aconteceu no Vietnam para ver se eles aprendiam a não se armarem em policias do mundo!

Cumprimentos a todos!  :D
 

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Luso

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« Responder #58 em: Novembro 06, 2006, 11:21:02 pm »
- Ah camarada! :mrgreen:
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papatango

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« Responder #59 em: Novembro 06, 2006, 11:54:51 pm »
Não são os americanos que se armam em policias do mundo.

são os restantes países que pela sua inactividade e em alguns casos, atravo-me mesmo a dizer cobardia, dão aos americanos a primazia.

A China por exemplo, com a sua politica de "não intervenção" produziu a Coreia do Norte, governada por um lunático psicopata, e agora dá apoio a regimes criminosos como o Sudão.

Na Europa, ninguém dá um passo em frente, e nenhum país europeu tem capacidade para fazer o que quer que seja. Os alemães ou os franceses, só vão para operações de Paz se não houver tiros, e como eles há muitos outros, que têm forças armadas para mostrar que têm, mas se elas forem precisas fingem que não existem.

Não podemos criticar os americanos tão gratuitamente. O poder da américa vem da nossa (como países europeus) necessidade de não fazer nada para não criar problemas.

E os problemas que os europeus criaram em 1914 e 1939, precisaram dos americanos para os resolver.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...