Eu já vos disse antes. Não andam com grande dificuldade em dar uso ao dinheiro todo do PRR? Invistam em fábricas de munições dos mais variados tipos.
A NATO precisa, a UE precisa, Portugal precisa, a Ucrânia precisa, tal como irão precisar outros países em futuros conflitos que se avizinham.
E eu nem vou brincar. Falo mesmo de ESSM Block II (que em caso de guerra de larga escala envolvendo os EUA e/ou NATO, terá uma procura desgraçada), falo da produção de peças para determinados meios (sobressalentes de Leopard 2 por exemplo e no futuro transitar para a produção de peças para o novo MBT alemão), munição de 155mm convencional e guiada, 120mm para CC, 120mm de morteiro, 76mm naval, passando por 30 mm, 35 mm, 12.7, etc.
Não falo em fabricar isto tudo, mas propor à UE a disponibilidade de se abrir fábricas (plural) em Portugal, escolhendo alguns destes calibres/munições.
A NATO precisa de aumentar a produção de munições, e não vai ser através de forçar as fábricas existentes a fazer milagres que se vai chegar lá, é preciso abrir novas, e Portugal, dada a distância para a Rússia e os seus portos com acesso facilitado, poderia ser uma peça chave.
O futuro da indústria de Defesa em Portugal, não passará pela aeronáutica, ou produção de veículos sob licença, passa sim pela produção de munições usadas por uma grande quantidade de aliados.