SIEDM ajuda a criar secreta em Timor

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Tiger22

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SIEDM ajuda a criar secreta em Timor
« em: Fevereiro 26, 2004, 12:09:47 am »
Portugal Diário 2004/02/25

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Dili recebe formação de agentes de espionagem portugueses.

O Serviço de Informação Estratégica e de Defesa Militar (SIEDM) português vai ajudar a criar o futuro serviço de informações de Timor-Leste, disse hoje à Agência Lusa fonte oficial.

Nesse sentido, o director-geral adjunto do SIEDM, Paulo Vizeu Pinheiro, chega quinta-feira a Díli, onde permanecerá até sábado, período em que manterá encontros com as autoridades políticas e militares timorenses.

A vinda de Paulo Vizeu Pinheiro a Timor-Leste prende-se com o pedido que o governo timorense apresentou em 2003 ao executivo de José Manuel Durão Barroso, para a criação de um serviço de informações e segurança.

A Lusa apurou que a estruturação desse serviço está sob a tutela do primeiro-ministro timorense, Mari Alkatiri.

Dos contactos que Paulo Vizeu Pinheiro manterá em Díli figura logo no primeiro dia um encontro com o comandante das Forças de Defesa de Timor-Leste (FALINTIL-FDTL), brigadeiro-general Taur Matan Ruak.

No segundo dia, no período da manhã, o director-geral adjunto do SIEDM reúne-se com o secretário de Estado da Defesa, Roque Rodrigues, com o ministro do Interior, Rogério Lobato, e com o ministro dos Negócios Estrangeiros, José Ramos Horta.

Da parte da tarde, Paulo Vizeu Pinheiro tem agendados encontros com o presidente da República, Xanana Gusmão, e com Mari Alkatiri.

A partida de Díli está marcada para sábado.
 
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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nelson38899

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« Responder #1 em: Fevereiro 28, 2009, 11:20:22 am »
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Força Aérea dá curso de sobrevivência a espiões


Defesa. Agentes secretos do SIED estudam métodos de fuga e evasão
Duas dezenas de agentes do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa (SIED) fizeram recentemente o curso de fuga e evasão da Força Aérea Portuguesa (FAP), soube o DN.

Esse curso da FAP, uma matéria reservada pela sua própria natureza, destina-se a treinar procedimentos de actuação e a aprender técnicas de sobrevivência (orientação, alimentação, disfarce, protecção, primeiros socorros) em teatros de operações como o Afeganistão ou o Kosovo (onde Portugal tem agora forças destacadas).

A FAP, que não respondeu ao DN até ao fecho da edição, realiza esse curso de sobrevivência na serra da Malcata, montando um cenário em que os 'recrutas', depois de largados num determinado ponto A, procuram atingir o ponto B num certo intervalo de tempo, tentando não ser capturados.

Funcionando a área do exercício como um espaço controlado, e à luz da escassa experiência obtida num curso da FAP para jornalistas em teatros de guerra, torna-se impossível escapar ao "inimigo". Este escolhe quando, onde e como capturar os formandos - momento a partir do qual se perde a noção de estar num treino face ao realismo da situação imposto pela forma como os militares - pertencentes ao Centro de Treino de Sobrevivência da FAP - que actuam como interrogadores desempenham o seu papel.

Nesta fase do curso aprendem-se técnicas de resistência aos interrogatórios, tendo como prioridade proteger informações ligadas à missão e a própria vida. No caso dos pilotos e membros das tripulações militares da FAP, o curso é obrigatório para se participar em determinado tipo de operações e rege-se por padrões NATO, uma vez que um aviador português abatido num determinado teatro de guerra pode ter de ser recuperado por elementos de outras nacionalidades.

A chamada extracção é feita com helicópteros e por membros da Unidade de Protecção da Força da FAP, com protecção de caças de defesa aérea e acompanhamento de aviões--radar e de guerra electrónica.

Recorde-se que a FAP tem helicópteros EH101 equipados especificamente para operar nas missões de busca e salvamento em combate.

www.dn.pt
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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nelson38899

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Re: SIEDM ajuda a criar secreta em Timor
« Responder #2 em: Julho 21, 2010, 10:44:28 am »
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Célula do Centro de Informações e Segurança Militares parte já no Outono.

O ministro da Defesa anunciou ontem que as Forças Armadas vão enviar uma célula de informações para o Afeganistão, quando se fizer a rotação do actual contingente militar destacado em Cabul.

Augusto Santos Silva falava durante a visita à Academia Militar do Exército, na Amadora, onde inaugurou novos alojamentos para os cadetes daquele ramo militar e da GNR.

O envio da meia dezena de militares do Centro de Informações e Segurança Militares (CISMIL) do Estado-Maior General das Forças Armadas vai ocorrer em Setembro ou Outubro, quando a companhia de comandos for substituída em Cabul por um terceiro grupo de formadores (reduzindo-se o contingente em cerca de 20% dos efectivos, para apenas 191 soldados).

Recorde-se que, em Maio, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas qualificou a área das informações como vivendo "[n]um estado de exiguidade absoluta".

"Não temos tido, para vos dar uma ideia de um estado de menos consistência com que as informações militares foram vivendo, células de informações em nenhum dos teatros em que temos forças. Isto é sério", adiantou então o general Valença Pinto.

A célula do CISMIL vai integrar o módulo de apoio aos grupos de instrutores e formadores portugueses que ajudam a reforçar as capacidades das forças militares afegãs. Segundo a lei, compete a esse centro "a produção de informações necessárias ao cumprimento das missões específicas das Forças Armadas e à garantia da segurança militar".

Questionado sobre se teria sido possível suspender o envio da companhia de comandos na Primavera, quando já se sabia que a NATO não queria tropas de combate no Afeganistão e privilegiava a área da formação, Augusto Santos Silva respondeu: "Estas coisas, nas Forças Armadas, não se fazem com base no improviso, fazem-se com o tempo, a preparação técnica, o estudo militar e a decisão política adequadas. Nós interviemos, quando foi necessário intervir, com o reforço da componente de combate e vamos intervir, quando é necessário intervir, na componente de formação."

Sobre a Academia Militar, o ministro da Defesa realçou a excelência da formação ali ministrada, qualificando ainda "o [seu] trabalho conjunto" com o ensino superior público como "uma das linhas inspiradoras mais bem conseguidas da reforma do ensino militar".
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/inter ... id=1622806
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