[CruzSilva]

então que os vendam já.

É tudo muito fácil de fazer e decidir a partir do sofá ou do café, mas há coisas que o KC390 ainda não foi certificado para fazer em Portugal, por exemplo largar paraquedistas.

Talvez por isso a FAP queira manter os C-130 o tempo suficiente até os KC390 os substituírem em todas as valências.

O meu "já" não era assim tão imediato mas dito no sentido de começarem os planos de venda porque uma venda destas também não se faz em dois dias portanto a carapuça do sofá e do café a mim não me serve.

Quanto à certificação do KC390 dúvido que haja problemas significativos e que demorem assim tanto tempo a consegui-la.

Eu ainda estou para ver o leque de missões que este cargueiro, o tal das MULTIFUNÇÕES, consegue executar e que o velhinho C, não executava.

Abraço

Reabastecimento aéreo? 

[Charlie Jaguar]

Reabastecimento aéreo? 

O C-130 só não o fez na FAP devido às vistas curtas das suas chefias, ou como ontem escrevi o crónico "complexo de subaproveitamento dos sistemas de armas nas Forças Armadas Portuguesas". Como o A-7P tinha um excelente alcance, achou-se desnecessária essa transformação de uma aeronave sequer. Teria criado escola, teria provavelmente forçado a aquisição da lança de reabastecimento para a frota C-295M (e adopção da mesma nos EH-101 CSAR), e teria sido uma mais valia no seio da NATO se não passássemos a vida a contar tostões e olhar para o nosso próprio umbigo.

Essa hipótese até ganhou alguma força quando o Gen. PILAV Conceição e Silva tomou posse como CEMFA no final da década de 80, e desejava uma frota de 9 C-130H/H-30. Porém foi uma altura conturbada devido a uma sucessão de acidentes, alguns deles fatais (A-7P, T-37, etc), saída de pilotos, e por conseguinte a coisa não avançou.

[CruzSilva]

Reabastecimento aéreo? 

O C-130 só não o fez na FAP devido às vistas curtas das suas chefias, ou como ontem escrevi o crónico "complexo de subaproveitamento dos sistemas de armas nas Forças Armadas Portuguesas". Como o A-7P tinha um excelente alcance, achou-se desnecessária essa transformação de uma aeronave sequer. Teria criado escola, teria provavelmente forçado a aquisição da lança de reabastecimento para a frota C-295M (e adopção da mesma nos EH-101 CSAR), e teria sido uma mais valia no seio da NATO se não passássemos a vida a contar tostões e olhar para o nosso próprio umbigo.

Essa hipótese até ganhou alguma força quando o Gen. PILAV Conceição e Silva tomou posse como CEMFA no final da década de 80, e desejava uma frota de 9 C-130H/H-30. Porém foi uma altura conturbada devido a uma sucessão de acidentes, alguns deles fatais (A-7P, T-37, etc), saída de pilotos, e por conseguinte a coisa não avançou.

Eu tenho noção do que se passou - se não me engano através de uma mensagem que tinha deixado por aqui. Mas a realidade factual não muda - o KC-390 faz reabastecimento aéreo e consegue ser ele também reabastecido no ar. Já os C-130H que temos ao serviço não.

[Visitante123]

Alguém me explica para que serve isto das "certificações". É por causa dos seguros? Para operar em outros países? Para se precaver de responsabilidades se houver acidentes?

[Lightning]

Para a tripulações (e outros que possam ir a bordo) estejam treinados nos vários tipos de operações antes de os executar na realidade.

Ou vai ser no dia que tiverem de fazer um certo tipo de operação que vão no dia antes ir ler o manual da Embraer para ver como se faz?

Transportar carga do aeroporto/base A para B - check.

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Initial_operating_capability

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Full_operating_capability

[Lightning]

Pode ser é seguros para as familias, então meterem estas tripulações a fazer coisas para as quais nem treinaram?

Bora ir já para um exercicio largar 80 paraquedistas de noite, ou fazer uma aterragem numa pista de terra com um Pandur lá dentro, assim na maior.

[Visitante123]

Pode ser é seguros para as familias, então meterem estas tripulações a fazer coisas para as quais nem treinaram?

Bora ir já para um exercicio largar 80 paraquedistas de noite, ou fazer uma aterragem numa pista de terra com um Pandur lá dentro, assim na maior.

Pareceme bem que treinem. mas assim sendo a "certificação" passa por fazer algo pela primeira vez. O que para mim não é certificação nenhuma. Certificação passa por alguém certificar que algo ou alguém tem uma determinada capacidade e isso normalmente implica que há algum tipo de questão a salvaguardar. Por exemplo é a diferença entre ter aulas de condução e tirar a carta.

Se um piloto aterrar um Lynx num NPO fica aquele piloto, aquela tripulação e aquele navio certificados ou ficam logo todos os NPO's certificados? A certificação é individual ou por sistema?

Por isso repito. Porque é que se fazem as "certificações"? Estou certo que há uma justificação mais precisa. E estou curioso em saber qual é.

[tenente]

a passar há dez minutos sobre o AT1, o Rokie41 F16B 15120

[Drecas]

Não sei se são os mesmos, mas andam aqui no Porto

[Lightning]

Também vi pelo menos 4. Acho que deve ter sido passagem sobre o funeral do general Luis Araujo, ele era natural do Porto, mas não tenho certeza do funeral ser hoje.

https://emfa.pt/noticia-4437-?fbclid=IwAR2xZlTXGtSLoIeEex1wUzDYhdXUFOf_irE0NFMkLSN6H2d5jsCVR0fpvAw

[P44]

FORÇA AÉREA PORTUGUESA ACOMPANHA NAVIO RUSSO DE INVESTIGAÇÃO
Portugal
18 de Dezembro de 2023

A Força Aérea Portuguesa (FAP) acompanhou o navio de investigação científica "Akademik Ioffe", "Академик Иоффе" (IMO: 8507731), da Frota Atlântica do Instituto Shirshov de Oceanografia ("Институт Океанологии Им. П.п. Ширшова"), parte da Academia Russa de Ciências ("Российской Академии Наук"), navegando na Zona Económica Exclusiva de Portugal, a 18 de Novembro de 2023. Estará, provavelmente, a regressar do Atlântico Sul rumo a Kaliningrad (Калининград), no Báltico, onde está baseada a Frota Atlântica do Instituto Shirshov de Oceanografia a que está afecto.

O "Akademik Ioffe" foi antes acompanhado por Navios Patrulha Oceânicos da Marinha Portuguesa, entre 5 e 7 de Novembro de 2023, circulando entre a saída do estreito de Gibraltar, o Sul da costa continental de Portugal, e navegando até ao largo da Região Autónoma da Madeira. Foi referenciado, posteriormente, a 19 de Novembro de 2023, mais a Sul, a cerca de 900 km a Oeste de Cabo Verde.

Construído na Finlândia, em 1988, desloca 6 600 toneladas, com um comprimento de 111 metros, uma boca de 18 metros e um calado de 6 metros. Alcança uma velocidade máxima de 16 nós, com uma tripulação de 43 elementos e podendo transportar 127 passageiros. Está equipado com um conjunto alargado de laboratórios, sondas e sensores, sendo especialmente orientados ao estudo da propagação do som no Oceano.

Foto via Força Aérea Portuguesa (FAP)

[Tiamate]

"Estudo de propagação do som".... 

[raphael]

e com aquele braço/grua deve ter alguns mini submarinos, tripulados ou não, para os estudos de propagação de som...dos cabos submarinos...

[P44]

Se um dia quiserem sabotar os cabos não vai ser a marinha portuguesa que os vai impedir de certeza 

[Cabeça de Martelo]

Se um dia quiserem sabotar os cabos não vai ser a marinha portuguesa que os vai impedir de certeza 

Quando é que o NRP D. João II entra ao serviço? É que uma das funções que vai ter vai ser essa.