Invasão da Ucrânia

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1140 em: Janeiro 13, 2023, 01:40:17 pm »
Priceless

https://www.reuters.com/world/ukraine-fights-russian-assault-salt-mining-town-along-eastern-front-2023-01-09/

"Even if both Bakhmut and Soledar fall to the Russians, it's not going to have a strategic impact on the war itself," U.S. National Security Council spokesman John Kirby told reporters at the White House

 :arrow:
https://twitter.com/thedreamofone/status/1613225413857185829?s=20&t=6_lxXf1oio4ePm-vx4RJZA
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1141 em: Janeiro 13, 2023, 01:54:36 pm »
Citação de: icterio
A possível chegada dos Leopard 2 pode representar um novo capítulo na guerra.  Em vários aspectos não é muito melhor que os T-80 ou T-72 (caso da mobilidade) mas em termos de aquisição de alvo e controlo de tiro está um nível acima da tecnologia russa.  Podem ter enorme sucesso numa ofensiva em terreno aberto.

Muito sinceramente não estou a ver como é que a introdução de umas quantas dezenas de Leopard-2 no terreno vai fazer grande efeito neste conflito.

Esta guerra é uma guerra de numeros como todos percebemos já.

A Russia fascista tem a vantagem dos números em termos humanos, já que tem três vezes e meia mais população que a Ucrânia e material em deposito, que é de má qualidade, mas é em quantidade.
O problema para o regime russo é que a Ucrânia tem a vantagem de ter como aliados os países mais ricos do mundo, e recursos financeiros maiores...

As forças aéreas neste conflito praticamente não existem. A Força Aérea Russa foi praticamente neutralizada e a ucraniana não existia ainda antes do conflito, quanto mais agora.

Isto decorre da profusa utilização de mísseis anti-aéreos cada vez mais precisos.
Nesta guerra passou a ser normal ouvir dizer que a artilharia anti-aérea destruiu a maior parte dos mísseis, mas em guerras anteriores a defesa contra mísseis era praticamente inexistente.

Em terra, os mísseis anti-carro parecem ter feito qualquer coisa parecida e não são apenas os ucranianos que os possuem.
A inferioridade técnica dos meios russos, é gritante (e os próprios russos sabiam disso antes da guerra), o problema é que são necessários números para organizar ofensivas com pés e cabeça.

No máximo, e na melhor das hipóteses, talvez a Ucrânia conseguisse organizar duas ou três brigadas blindadas ou seu equivalente (dependendo da configuração/organização por que optassem) e isto não me parece suficiente para fazer grandes operações ofensivas contra território controlado pelos russos.

As forças fascistas de Putin têm que ser desgastadas. O tempo não funciona a favor de Putin. Os mortos não falam e por isso (ao contrário do que muita gente pensa) não é o numero de mortos que vai afetar a moral russa.
O que vai afetar a moral russa, é quando os manetas, pernetas, as pessoas feridas e os estropiados sairem dos hospitais e começaram a ir para as ruas.
Ninguém vai ter coragem para os calar. Nem o mais fanático nazi russo, tem coragem para criticar um homem ferido na guerra que ele próprio defende.

A Ucrania, sabe que está em guerra. Na Ucrânia isto também acontece, também há estropiados, mas os ucranianos sabem e têm consciência de que se pararem de lutar, o pais morre.

A Ucrânia luta pela sobrevivência do seu país, a Russia luta pela sobrevivência fisica do ditador fascista Putin.

Mas no mundo do dia a dia, os russos -  a maioria da população amorfa e estupidificada pela propaganda fascista -  ainda vivem na ilusão de que não há uma guerra, há apenas uma operação militar que está a demorar um pouco mais.
A força titânica da censura e a gigantesca fábrica russa de criação de mentiras (de que vemos profusa prova neste fórum), vão continuar a aguentar a situação por algum tempo...
 . . . depois, não sabemos.

Os nazistas na Alemanha diziam à população que toda a gente seria violada torturada e morta pelos aliados. Grande parte da Alemanha continuou a lutar por causa da propaganda de Goebbels.
A propaganda da Russia fascista, segue mais ou menos o mesmo caminho, ao dizer que todos os russos vão para o tribunal internacional, responder por crimes de guerra.

Também na Alemanha nazi, havia uma espécie de exército privado, o exército das SS de Himmler.
A Wermacht detestava  as SS e as Waffen SS, e no fim, no estertor final, o chefe das SS, traiu Hitler e apresentou-se como negociador.

Putin sabe perfeitamente que está a calçar os mesmos sapatos de Hitler.
E sabe quais são as consequências de dar demasiado poder a alguns intervenientes.


A conclusão, é a de que não parece, em face das capacidades de cada lado, que a Russia ou a Ucrânia tenham capacidade para grandes avanços.
Capacidades existem sempre. O problema é que os meios do outro lado são suficientes para, direta ou indiretamente amortecerem as consequências de uma qualquer ofensiva de qualquer dos lados.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1142 em: Janeiro 13, 2023, 01:57:16 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lusitano89

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1143 em: Janeiro 13, 2023, 04:12:41 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1144 em: Janeiro 13, 2023, 05:07:46 pm »
nquérito Eurobarómetro revela apoio sólido dos cidadãos da UE à Ucrânia
Comunicado de imprensa 14-12-2022 - 10:55
 
       
Os cidadãos da UE continuam a considerar a democracia como o valor mais importante que o Parlamento Europeu deve defender. Para 72% dos inquiridos, o seu país beneficiou de ser membro da UE.

A democracia, os direitos humanos e a liberdade de expressão são fundamentais para os cidadãos da UE, que apelam ao Parlamento Europeu para que defenda estes valores em que assenta a nossa União. São algumas das principais conclusões do inquérito Eurobarómetro do outono de 2022 do Parlamento Europeu, cujos resultados foram hoje publicados.

Segundo os resultados do inquérito realizado entre 12 de outubro e 7 de novembro de 2022, 74 % dos cidadãos da UE aprovam o apoio da União Europeia à Ucrânia na sequência da invasão da Rússia. Em todos os Estados-Membros, a maioria dos cidadãos aprova o apoio da UE, com os níveis de apoio mais elevados na Suécia (97 %), na Finlândia (95 %), nos Países Baixos (93 %), em Portugal (92 %) e na Dinamarca (92 %).

Dez meses após o início da guerra na Ucrânia, o apoio às medidas concretas da UE – como as sanções contra o Governo russo ou o apoio financeiro, militar ou humanitário à Ucrânia –, mantém-se elevado (73 %), com Portugal entre os seis países com mais elevada aprovação (90 %). Os participantes portugueses no inquérito também estão entre os mais satisfeitos (83 %) com a cooperação entre os Estados-Membros para enfrentar as consequências da guerra na Ucrânia, em comparação com a média europeia (58 %).

O último inquérito Eurobarómetro do Parlamento confirma o empenho inabalável dos cidadãos europeus não só no apoio à Ucrânia, mas também nos valores em que assenta a União Europeia. Questionados sobre os valores que o Parlamento Europeu deve defender prioritariamente, a democracia é o mais referido (36 %), seguido da proteção dos direitos humanos na UE e no resto do mundo (29 %) e da liberdade de expressão e de pensamento (28 %). Os cidadãos querem que estes valores fundadores da União Europeia sejam protegidos e defendidos dentro e fora da UE. Em Portugal, 36 % dos respondentes apontaram como prioridade do Parlamento Europeu a defesa dos direitos humanos. Os mesmos valores são defendidos diariamente pelos ucranianos desde a invasão não provocada e injustificada da Ucrânia pelas tropas russas.

Roberta Metsola, congratulando-se com os resultados do inquérito, afirmou: «A agressão russa tem causado sofrimento humano e destruição maciça terríveis. A coragem e a resiliência dos ucranianos face ao terror são impressionantes. A melhor resposta e apoio que a União Europeia pode dar são a solidariedade e a unidade europeias. Os ucranianos podem contar com o apoio firme do Parlamento Europeu.»

O impacto da guerra russa na Ucrânia é claramente sentido pelos cidadãos europeus. Devido à guerra e às suas consequências, cerca de dois terços dos cidadãos da UE acreditam que a sua vida mudará (65 %, mais 4 pontos percentuais do que em abril/maio de 2022).

Ao mesmo tempo, os cidadãos constatam a verdadeira vantagem de pertencer à União Europeia, com 72 % dos europeus a afirmar que o seu país beneficiou de ser membro da UE. Em Portugal, o valor é superior à média europeia, com 87 % dos participantes a terem uma opinião positiva sobre as vantagens de pertencer à UE.

Questionados sobre as motivações dessa opinião, a maioria dos inquiridos refere o contributo da UE para a manutenção da paz e o reforço da segurança (36 %, mais 6 pontos percentuais do que em novembro/dezembro de 2021). Os maiores aumentos registam-se na Letónia (mais 16 p.p.), na Lituânia (mais 15 p.p.), na Estónia (mais 12 p.p.), nos Países Baixos (mais 13 p.p.), em Malta (mais 11 p.p.) e na Polónia (mais 11 p.p.), indicando o efeito que a guerra russa contra a Ucrânia poderá ter tido. Entre as outras razões apresentadas, destacam-se os benefícios da cooperação entre os Estados-Membros (35 %, mais 3 p.p.) e a contribuição da UE para o crescimento económico do país (30 %, a mesma percentagem que no inquérito anterior).

Pode consultar uma apresentação destes resultados aqui.

Contexto

O Eurobarómetro do outono de 2022 do Parlamento Europeu foi realizado pela Kantar entre 12 de outubro e 7 de novembro nos 27 Estados-Membros da UE. O inquérito foi realizado presencialmente (na Chéquia e na Dinamarca, através de entrevista em vídeo por computador). No total, foram efetuadas 26 443 entrevistas. Os resultados da UE foram ponderados de acordo com a dimensão da população de cada país
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1146 em: Janeiro 13, 2023, 06:18:11 pm »
Drone footage of Soledar, Ukraine.

https://twitter.com/i/status/1613862907283996674
 

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O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1148 em: Janeiro 13, 2023, 06:25:19 pm »
https://twitter.com/wartranslated/status/1613657092954497047?s=20&t=VCplv8cXyXojGRk7Qrnh3w

Coitada/o... só lhes resta o sorriso para disfarçar! Quando é que vão compreeder que o resultado final deste conflito, para a Ucrania, é o que aconteceu em Marioupol...  :bang:

Guarda isso tambem... vai ser bom recordar quando Bakhmout e o resto cair  ;)
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1149 em: Janeiro 13, 2023, 06:29:47 pm »
Guarda isso tambem... vai ser bom recordar quando Bakhmout e o resto cair  ;)

Como kharkyv, kherson, lyman...   :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang: :bang:
Kyiv em 3 dias diziam os propagandistas!!!   :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: 
10 meses a levar nas trombas!  mais de 100.000 mortos!  Sempre a facturar!  ès o maior pudin!
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1150 em: Janeiro 13, 2023, 06:43:19 pm »
Citar
só lhes resta o sorriso para disfarçar! Quando é que vão compreeder que o resultado final deste conflito, para a Ucrania, é o que aconteceu em Marioupol

A falta de conhecimento tático ou de qualquer tipo de conhecimento desta gente, é impressionante...
Ao mesmo tempo penso que deve ser de proposito, para ganharem respostas e para conseguirem mais uns cobres.

A cidade de Mariupol, como Bakhmut e Kramatorsk, foram conquistadas pelos fascistas russos em 2014.
Posteriormente foram libertadas pelas tropas ucranianas, na guerra esquecida de 2014 a 2022, em que lentamente os ucranianos recuperaram parte dos territórios ocupados pela máfia de Donetsk e pela máfia de Lugansk, que em parte estavam em guerra entre as duas.

Mariupol era uma cidade indefensável, e pessoalmente nunca pensei que os ucranianos se dessem ao trabalho de a defender.
Defender Mariupol era como defender Olivença na guerra das laranjas.
O que é estranho e deveria servir de lição, é como é que uma cidade virtualmente indefensável, a poucos quilometros das áreas ocupadas pelos fascistas russos, conseguiu resistir durante tanto tempo.

Fazendo uma proporção muito rápida, considerando o que se passou em Mariupol, para controlar a Ucrânia, seriam necessários 217 anos ... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
Nessa altura, já os chineses recuperaram Vladivostok e voltaram a tomar Kazan ...  :mrgreen:
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1152 em: Janeiro 13, 2023, 07:25:08 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1153 em: Janeiro 13, 2023, 08:44:53 pm »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #1154 em: Janeiro 14, 2023, 04:28:38 am »

leiam Pushkin se gostam de poesia ou descubram(o meu cientista preferido) Constantin Tsiolkovsky se gostam de ciência(so a biografia dele ja vale a pena)... estou convencido que encontraram lá ideias e pontos de vista muito interessantes!
https://fr.wikipedia.org/wiki/Constantin_Tsiolkovski

Se gostas assim tanto de cientistas russos, ao menos escolhe um a sério. Sei lá, o Prigogine, o Kapitsa, ou o Landau que era o equivalente soviético do Feynman.
Talent de ne rien faire