C-295 M na FAP

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old

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« Responder #60 em: Fevereiro 03, 2006, 11:10:17 am »
E leido varias criticas del C295 con respecto al C27 Italiano, y si bien es cierto que tiene menos carga bruta, tambien tiene otras virtudes que el C27 no posee.

Al margen de que sus costos de mantenimiento son inferiores.
Creo que han echo una buena compra, ademas es una bello avion. :wink:
 

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Rui Elias

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« Responder #61 em: Fevereiro 03, 2006, 03:50:31 pm »
Opiniões, Old.

Parece que quem decidiu em Portugal concorda com a sua análise.

Mas para mim, a compra dos CASA c_295 irá arrastar o futuro do transporte táctico e estratégico em Portugal atrás desta oção, que para mim, poderá ser a menos boa.     :?
 

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manuel liste

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« Responder #62 em: Fevereiro 03, 2006, 03:57:04 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Opiniões, Old.

Parece que quem decidiu em Portugal concorda com a sua análise.

Mas para mim, a compra dos CASA c_295 irá arrastar o futuro do transporte táctico e estratégico em Portugal atrás desta oção, que para mim, poderá ser a menos boa.     :?


¿Está prevista para Portugal la adquisición del futuro A-400M?. El C-295 no puede ser considerado un transporte estratégico, pero el A-400M sí.
 

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Rui Elias

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« Responder #63 em: Fevereiro 03, 2006, 04:08:09 pm »
Manuel:

Atá há 5 anos, Portugal estava no projecto do A-400M, para a compra de 3 unidades

Depois, com o governo anterior, abandonou-se essa participação, e o governo parecia encaminhado para a futura substituição dos nossos C-130H pelo J.

A razão era que seriam, apenas 3 A-400M para substituir 6 C-130, o que representava um decréscimo na capacidade de transporte estratégico.

O actual governo ainda nada disse de muito claro, mas deu a entender que poderia colocar de novo Portugal na rota dos A-400M.

Ora com a compra dos C-295, tudo parece indicar que o A-400M será a próxima compra, na vez dos C-130J, que para mim, deveria ser preferível.

No entanto, os nossos actuais C-130H manter-se-ão a voar por mais 12 a 15 anos.
 

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TOMKAT

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« Responder #64 em: Fevereiro 11, 2006, 12:31:24 pm »
o Expresso notícia hoje, que o Ministério da Defesa assina no dia 17, para a semana, portanto, o contrato para a compra dos 12 aviões C-295 à espanhola CASA-EADS.

7 avões táticos e 5 de vigilância nocturna (?) vão custar 175 milhões de euros e serão entregues a entre 2007 e 2010.

Não percebi muito bem essa dos 5 de vigilância nocturna...
Vamos ficar com 5 aviões dedicados à vigilância nocturna ou à vigilância marítima?....ou ás duas coisas?...
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein
 

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tsahal

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C295.
« Responder #65 em: Fevereiro 11, 2006, 01:11:21 pm »
Foi um erro do Jornal ou podes ter lido mal. Sao 5 C295 para vigilancia maritima, os 5 equipados com o sistema FITS. O valor do contrato esta estimado em 279 MEs com contrapartidas de cerca de 460MEs e nao o valor indicado pelo teu post. Segundo sei a cerimonia pode vir a ser adiada para o dia 19 de Fevereiro, mas nao confirmo a veracidade da noticia.
 

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TOMKAT

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« Responder #66 em: Fevereiro 11, 2006, 02:03:34 pm »
Não li mal  e os valores que mencionei são os apontados pelo jornal.
Deve ter sido mesmo erro do jornal, nada a que não estejamos habituados em notícias de jornalistas mal informados, e mal formados, em matéria de defesa.

Aliás a notícia não passava de umas curtas linhas, tipo notícia de última hora... :?
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Marauder

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« Responder #67 em: Fevereiro 11, 2006, 02:13:17 pm »
Boas,

              já o Jornal de Negócios aponta 350ME de contrapartidas..mas avisa que este valor pode variar.

   "O valor de 350 milhões de euros, indicado por fontes do sector tendo em conta operações semelhantes com outros países, pode variar dependendo dos contratos de manutenção acordados com o Ministério da Defesa de Portugal."

     em:
http://www.negocios.pt/default.asp?SqlP ... tId=271203

   Saudações
 

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tsahal

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C295.
« Responder #68 em: Fevereiro 12, 2006, 09:27:37 am »
O jornal nao aponta 350 MEs para as contrapartidas mas sim para a aquisicao das aeronaves. Cada contrato e negociado separadamente e penso eu em datas differentes. Faltam inclusive identificar alguns projectos alvos. Cada jornal coloca o seu preco. Vamos abrir uma aposta sobre isso na BetandWin. O Jornal erra ao dizer que sao precos semelhantes a negocios do estilo. Ninguem pode fazer esse tipo de afirmacoes visto que cada negocio tem as suas caracteristicas e propriedades. O valor real de 279ME indicado por fonte segura e bem inferior aos 350MEs indicados pelo jornal. Isso apenas mostra que informam mal as populacoes que nao estao dentro destes assuntos e leva as pessoas a interpretar mal varias decisoes dos governos como verificado nos comentarios da referida noticia. O valor de 350MEs esta sim muito perto do valor das contrapartidas. Talvez o jornalista tenha interpretado mal o artigo do jornal Espanhol.
 

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Marauder

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« Responder #69 em: Fevereiro 12, 2006, 10:13:03 am »
Boas Tsahal

:wink:

 "Os C-295, do construtor europeu EADS-CASA (consórcio em que participam vários países), destinam-se a substituir as duas dezenas de Aviocar que já estão no fim da vida útil (à excepção dos dois aparelhos, modelo 300, afectos à fiscalização das pescas)."

em:
http://dn.sapo.pt/2006/01/21/nacional/n ... a_che.html

   Isto é que eu já não tenho ouvido muito, que 2 Aviocar não vão ser retirados, dando mais liberdade aos C-295, ou simplesmente fazendo uma melhor cobertura  do território nacional.

    Relativamente ao jornalismo..pois..é sempre aquela cena, e o jornalismo on-line é do pior!!! Se eu recebesse um euro por cada erro que encontro na net já podia comprar 1 viagem ryanair para algum sitio longe, mas erros de uma forma geral. Em termos militares lembro-me de um, um tal avião NA-26...deve ser primo afastado do AN-26. Então o Diário Digital..é uma mina de ouro em termos de erros, e os sacanas não respondem aos e-mails...sim..tantos erros é de protestar!!

  Saudações
 

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tsahal

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C295.
« Responder #70 em: Fevereiro 12, 2006, 01:51:42 pm »
Os nossos jornais dão muitas vezes noticias interessantes mas acabam por transmitir informações erradas. Seria um erro retirar os dois C212-300 Patrullero. Na pior das soluções, poderiam fazer um negocio por um preço corecto com outro pais. São aeronaves muito recentes e capazes. Um dado curioso, é que vamos ficar durante algum tempo com 5 plataformas para vigilancia maritima. Dois EH101, 5 C295, 2 C212, os P3P e os P3C. Segundo sei o P3 é por vezes utilizado para esse efeito, como sabemos. Somos unicos no mundo, pelo menos não existem motivos para a nossa ZEE não estar bem vigiada!
 

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tsahal

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C295.
« Responder #71 em: Fevereiro 12, 2006, 01:59:41 pm »
O Expresso a transmitir erros, o DD a transmitir erros, o Jornal de Negocios a transmitir erros. Acho que são meios de comunicação ditos serios. Isto acontece para todo os tipos de noticias por isso devemos sempre analisar bem as noticias e se procuramos obter a verdade, nada como contactar os intervenientes. Tal como eu disse durante a semana, o DN de hoje transmite todos os dados correctos.
 

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fish

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« Responder #72 em: Fevereiro 12, 2006, 05:15:14 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Manuel:

Depois, com o governo anterior, abandonou-se essa participação, e o governo parecia encaminhado para a futura substituição dos nossos C-130H pelo J.

A razão era que seriam, apenas 3 A-400M para substituir 6 C-130, o que representava um decréscimo na capacidade de transporte estratégico.

O actual governo ainda nada disse de muito claro, mas deu a entender que poderia colocar de novo Portugal na rota dos A-400M.

Ora com a compra dos C-295, tudo parece indicar que o A-400M será a próxima compra, na vez dos C-130J, que para mim, deveria ser preferível.

No entanto, os nossos actuais C-130H manter-se-ão a voar por mais 12 a 15 anos.


Bem os C130 J não são de todo uma boa plataforma. a RAF já suspendeu a aquisição do segundo lote e mesmos os USA estão a reduzir as suas encomendas. Os problemas são varia ordem, operacionais, equipamento, etc. Sá para dar um exemplo, o J não pode fazer lançamento de paraquedistas pois o vortex gerado pelo helice faz com que os pára embatam na parte inferior do avião, imaginem como ficaria o desgraçado.
Por fim o A 400 irá ter uma filosofia de manutencão muito diferente da do C130 conseguindo espaçar mais as imobilizaçõs, este factor em conjunto com a maior capacidade fazem com que capacidade de transporte estratégico não seja reduzida, vai ser possivel até um incremento pois a utilização do C295 vai libertar o C130 ou o A400 de missões de apoio aos nossos F16 em missão no estrangeiro assim como do voo semanal aos Açores BA4 e destacamento em Porto Santo.
Fish
 

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Lancero

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« Responder #73 em: Fevereiro 15, 2006, 06:12:16 pm »
Mais uma versão...


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Indústria/Defesa: EADS aumenta para 30% no consórcio que... (ACTUALIZADA)

Lisboa, 14 Fev (Lusa) - A EADS, maior fabricante aeronáutico europeu, vai aumentar de 1 para 30 por cento o peso que detém no consórcio que controla a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal, disse hoje à agência Lusa fonte ligada ao processo.

      O reforço da participação da EADS será feito ao mesmo tempo que são assinados os contratos para as contrapartidas da venda dos novos aviões de transporte táctico da Força Aérea (FAP).

      A mesma fonte revelou à Lusa que o programa total de contrapartidas ao contrato de aquisição dos aviões, que será assinado na sexta-feira, está avaliado em 460 milhões de euros, dos quais perto de 80 por cento serão aplicados nas OGMA, sobretudo em contratos para fabrico de componentes.

      Esta verba, de acordo com a mesma fonte, não inclui o investimento no aumento da participação da EADS na empresa de manutenção aeronáutica portuguesa.

      A OGMA é actualmente controlada pela Airholding, com 65 por cento do capital, sociedade em que a brasileira Embraer detém 99 por cento e a EADS, para já, 1 por cento.

      Portugal vai pagar perto de 280 milhões de euros pelos 12 novos aviões de transporte táctico e vigilância marítima, Casa C-295, que substituirão o 24 Aviocar da Força Aérea, da década de 70.

      A Casa, divisão da EADS para fabrico de aviões de transporte militar, foi a primeira classificada num concurso lançado pelo anterior governo, e revisto pelo actual, em que participou também a italiana Alenia, com o seu modelo C-27J.

      Segundo a fonte ouvida pela Agência Lusa, a OGMA vai passar a fabricar o componente central da estrutura do C-295 que faz a ligação entre as asas do aparelho, para os 12 da FAP e outras encomendas que a Casa venha a receber.

      Esta contrapartida está avaliada pelo montante dos contratos e transferência de tecnologia, nomeadamente a capacitação da OGMA para desenho, fabrico e engenharia através do mesmo "software" usado pela EADS.

      Esta capacitação, de acordo com a mesma fonte, "deixa a OGMA apta a fazer qualquer parte de um Airbus ou de outro avião da do grupo EADS".

      Os restantes 20 por cento do programa de contrapartidas destinam-se a empresas de tecnologias de informação, nomeadamente as do grupo Emporderf, Novabase, entre outras.

      Este montante, 92 milhões de euros, será aplicado pela EADS em contratos de fabrico, formação e capacitação.

      De acordo com a mesma fonte, em paralelo ao contrato de contrapartidas, a EADS vai também comprometer-se a certificar empresas portuguesas para trabalhar com o grupo.

      Este contrato, um requisito da Comissão Permanente de Contrapartidas (CPC), responsável pela avaliação das propostas, visa capacitar a indústria portuguesa de defesa a participar nos programas do grupo aeronáutico europeu.

      A actual frota de C-212 Aviocar está distribuída por três esquadras de voo, das quais a maior é a 502, de transporte aéreo e táctico, que também executa missões de busca e salvamento, a partir da Base Aérea 1 de Sintra.

      A Força Aérea dispõe de uma outra esquadra (711) com missão de transporte, sedeada na base das Lajes, Açores, e de uma de fotografia aérea e geofísica e Sistema de Fiscalização e Controlo das Actividades de Pesca (401).
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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pedro

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« Responder #74 em: Fevereiro 17, 2006, 10:26:29 am »
Aqui vai uma nova noticia:

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Governo compra substituto do Aviocar  
 
Ministro da Defesa assina contrato com espanhóis EADS no valor de 274 milhões de euros .
O Ministério da Defesa assina hoje com o consórcio espanhol EADS o contrato de aquisição de 12 aviões C-295 que vão substituir os 24 Aviocar da Força Aérea. O negócio está avaliado em 274 milhões de euros.  
O contrato, que será hoje assinado por Luís Amado em Sintra, inclui a compra de sete aeronaves militares configuradas para transporte táctico e mais cinco para vigilância e patrulha marítima.

No entanto, estes 12 novos aviões podem ser adaptados para outras missões, como transporte aéreo geral, apoio aéreo a operações especiais, busca e salvamento, transporte e evacuação marítima, reconhecimento e fotografia aérea e instrução de multimotores, explicou fonte da Força Aérea à agência Lusa.

O primeiro avião deve ser entregue “a partir de 2007”, prevê o Ministério da Defesa. Os restantes vão ser entregues à Força Aérea nos seis anos seguintes.

Depois de assinado o contracto, a EADS, o maior fabricante aeronáutico europeu, vai aumentar de um para 30 por cento o peso que detém no consórcio que controla a OGMA - Indústria Aeronáutica de Portugal.