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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Marinha Portuguesa => Tópico iniciado por: Marauder em Março 04, 2006, 01:05:48 am
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Marinha entrega pela primeira vez comando de navio a mulher
A Marinha vai ter, pela primeira vez na sua história, a partir da próxima quarta-feira, uma mulher a comandar um navio, foi hoje anunciado.
O convite à segundo-tenente Gisela Catarina Vaz Antunes será feito simbolicamente quarta-feira no Dia Internacional da Mulher, 8 de Março, pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Melo Gomes, justifica a Marinha em comunicado.
O objectivo é transformar «este dia simbólico numa homenagem da Marinha às mulheres portuguesas em geral e a esta oficial em particular», lê-se ainda no comunicado.
É a primeira vez que uma mulher comanda um navio da Marinha desde que, em 1992, passou a integrar mulheres nas suas unidades navais e em terra.
A Marinha Portuguesa tem actualmente 675 mulheres ao serviço (170 oficiais, 54 sargentos, 451 praças).
O ingresso de mulheres na Marinha «revelou-se um desafio cultural e organizativo» que obrigou a diversas «alterações a nível interno», lê-se no comunicado da Marinha, como mudanças de uniformes e remodelação dos navios.
Diário Digital / Lusa
de:
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=217640 (http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=13&id_news=217640)
É claro que o belo do jornalista esqueceu-se de perguntar que navio será...
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1ª Mulher no Comando de um Navio da Marinha
Publicado em:
2006-03-03
No próximo dia 08 de Março, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Fernando Melo Gomes, vai convidar a segundo-tenente Gisela Catarina Vaz Antunes, para comandar um navio da Marinha Portuguesa, o que acontece pela primeira vez desde 1992, ano em que a Marinha integrou elementos femininos nas suas unidades navais e em terra.
A segundo-tenente Gisela Antunes vai ser convidada para comandar o NRP “Sagitário”, uma lancha da classe Centauro. Este tipo de navios entrou ao serviço da Marinha e do País, em Março de 2001, com a missão de patrulha e vigilância costeira no Centro e Sul do Continente e, também, na Região Autónoma da Madeira.
A Tenente Gisela é natural de Coimbra e entrou para a Escola Naval em Outubro de 1998, tendo sido promovida a aspirante em Setembro de 2002. Realizou o tirocínio de embarque na corveta “João Roby” e na fragata “Comandante Sacadura Cabral”, desde Março de 2005 desempenha as funções de chefe do Serviço de Navegação da corveta “João Roby”.
O Chefe do Estado-Maior da Armada dirige o convite à Tenente Gisela Antunes no dia 08 de Março aproveitando, assim, para assinalar o Dia Internacional da Mulher, transformando este dia simbólico numa homenagem da Marinha às mulheres em geral e a esta oficial em particular.
A Marinha Portuguesa tem neste momento 675 militares femininos, distribuídos da seguinte forma:
- 170 Oficiais
- 54 Sargentos
- 451 Praças
Presentemente, a patente mais elevada dos militares femininos corresponde ao posto de capitão-tenente.
O ingresso de mulheres na Marinha revelou-se um desafio cultural e organizativo tendo provocado alterações, a nível interno, tais como: alteração de uniformes, remodelação dos navios, alojamentos em terra, adopção de cuidados de gestão que permitam o natural desenvolvimento das carreiras dos militares femininos em conformidade com os masculinos, etc. A progressão na carreira, estabelecida na legislação aplicável, é absolutamente igual para militares masculinos e femininos, tendo ambos que frequentar as mesmas acções de formação e tirocínios de embarque.
Do desempenho das mulheres na Marinha, importa realçar a participação, embarcadas, em diversos cenários operacionais, tais como na Guiné, Timor, Mediterrâneo Oriental, e recentemente, a participação da tenente Médica Filipa Albergaria e a sargento Enfermeira Rosário Henriques, que integraram em Dezembro último a missão de ajuda humanitária da NATO no Paquistão.
É ainda de destacar a primeira mulher piloto de helicóptero da Marinha, a Tenente Mónica Martins, que conseguiu o seu “brevet” em Novembro de 2005.
A presença das mulheres na Marinha é assim um exemplo de um desafio superado.
Extraido do site da Armada
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Uma boa noticia para as mulheres e para o pais.
Cumprimentos
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Uma boa noticia para as mulheres e para o pais.
Cumprimentos :shock: Duvido pouco, enfim
Por min as mulheres devem ficar na administração e serviços de saude, enfermeiras etc>...
O combate é extremamente difficil, e desgastante psicologicamente, so os mais duros dos homens conseguem enfrentar algumas provas.
Porque não por mulheres na selecção de Futebol?????
Enfim.
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Miguel ela não vai para os Fuzileiros, mas sim comandar um navio, acho que é perfeitamente compativel com a sua natureza mais...delicada
Mas concordo quando dizes que ficar ficar na administração, serviços de saude, enfermeiras, etc. Sei o que uma mulher é capaz e o que não é capaz. Pessoalmente até podiam ir para as Operações Especiais, se as provas de acesso e o curso propriamente dito fosse tão duro como dos homens. É claro que na prática elas têm PAF's mais fáceis e na instrução são sempre ajudadas a muito custo pelos seus camaradas.
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Calma! Calma!...
A moçinha só vai comandar uma lancha de fiscalização da pesca!...
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Eu cá, ficava mais feliz se ela fosse comandar uma de três novas fragatas AAW, ou um novo LPD, ou até, um terceiro novo submarino...
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Eu cá, ficava mais feliz se ela fosse comandar uma de três novas fragatas AAW, ou um novo LPD, ou até, um terceiro novo submarino...
Mas por algum sítio têm que começar, não é verdade?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Pois é caro Get_it
Mas pelos vistos por essa altura já a dita Srª se reformou.
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Se quiserem ver a cara laroca da moça...
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp? ... nal=20&p=0 (http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=193807&idselect=20&idCanal=20&p=0)
Capa de jornal e tudo..
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De facto nao é propriamente um navio de guerra mas uma mera lancha de fiscalização.
Pode ser que um dia possa cmnadar um NPO.
E a foto é enganadora: Parece que vai ser a comandante do NRP Bérrio
Agora uma lancha Centauro:
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.marinha.pt%2FNR%2Frdonlyres%2FEA5F2908-8415-4C11-B71A-4455AB8B6BE9%2F0%2FMiss%C3%A3oZMS03007.jpg&hash=5fc4d6efe03b13e0950d4ac356f75879)
É o que se chama, começar por baixo
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Por baixo sim
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Acho muito bem que as ponham a comandar se tem valor que as metam a comandar tem que ser se nao acusam nos de machistas e como tal ela nao vai para forças especiais, a funçao que vai ocupar e compativel desde que tenha valor claro e pode fazer tao bem ou melhor que muitos homens vejam se no centro do pais nao ha uma mulher a comandar 150 GNR`s e mesmo em Lisboa quem e que aparece a falar das operaçoes da PSP e uma mulher ela comanda muita gente mesmo na dificil esquadra dos Olivais estava ma mulher a comandar a questao nao e ser homem ou mulher mas sim nas capacidades do militar nerta caso.
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E feia como é, nem são precisas armas face aos arrastões espanhóis. Se mostrar bem a cara, eles cortam as redes e fogem. Definitivamente não é musa que me inspire.
:lol:
Realmente é verdade
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Sugiro que nos fiquemos pelo facto inédito e promissor de uma mulher comandar um navio da Armada portuguesa.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Eu cá, ficava mais feliz se ela fosse comandar uma de três novas fragatas AAW, ou um novo LPD, ou até, um terceiro novo submarino...
Tambem eu!
Seria um óptimo sinal!
Não pela conveniencia discutível de ter mulheres em comandos de combate, mas pela enorme mais valia que esses meios trariam à Marinha
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É o que se chama, começar por baixo
Se calhar pensam que os comandantes das VdG não começaram por comandar embarcações menores.
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Pelo menos já conseguiu o que muitos homens não conseguem.
Há três dias consecutivos que na televisão se fala da Armada, o que é positivo, dao que muitos portugueses devem julgar que a Marinha já acabou.
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É verdade Luís.
Mas na TV limitam-se a relatar eventos e acontecimentos, filmar por alto uma ou outra parada, e gravar exertos de discuros de circunstância sobre as FA's.
Mas nunca há uma discusão sobre politicas de Defesa, sobre o reequipamento, documentários ou reportagens sobre esta temática, ou seja, o debate está fora das TV's, para que a população tomasse consciênca desse problema.
Há uns meses na RTP-1 houve um debate sobre Defesa, mas foi tão morno e sem conteúdo objectivo que acabou como começou.
Vago em tudo e com um balbuciante Ministro a dizer que o MDN já tinha programado aquilo que toda a gente sabe.
Sobre reequipamentos, limitou-se textualmente a confirmar que o programa dos EH-101 estava na sua fase final, e nada mais.
Sobre o futuro da nossa marinha oceânica sobre o papel que Poprtugal pretende ter no mundo e na sua área (com que meios), sobre qual o papel do Exército para o século XXI, sobre um efectivo reequipamento, nada.
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Este não é um caso inédito nas FA’s portuguesas.
Há uma mulher portuguesa da FAP que é piloto de AWACS da NATO.
Há uma outra mulher na Marinha que é piloto de helicópteros Lynx.
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Este não é um caso inédito nas FA’s portuguesas.
Há uma mulher portuguesa da FAP que é piloto de AWACS da NATO.
Há uma outra mulher na Marinha que é piloto de helicópteros Lynx.
E uma mulher integrou há uns anos a Esquadra 301 - umas das primeiras PILAV da FAP, aliás. No Exército, a BMI possui pelo menos uma tripulação feminina de M60.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Concordo pouco com mulheres em unidades combate como os M60 ...
A guerra, a verdadeira é tudo menos lindo, e muitos homens dos mais duros aguentam sem nervos, duvido que mulheres podem aguentar melhor.
Penso que isso de mulheres a chefiar unidades de combate nas FA, é uma onda da moda, que pode ficar muito caro em caso de gravidade.
Não devemos esquecer que QUALQUER oficial é responsavél pela vida dos seus homens!
Agora vamos imaginar que o oficial, numa acção violenta de stress, perde o controle das suas emoções?
Agora imaginem um oficial mulher perder os seus sentidos, o que vão pensar os seus elementos e como vão reagir?
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Concordo pouco com mulheres em unidades combate como os M60 ...
A guerra, a verdadeira é tudo menos lindo, e muitos homens dos mais duros aguemtam se nervos, duvido que mulheres podem aguentar melhor.
Penso que isso de mulheres a chefiar unidades de combate nas FA, é uma onda da moda, que pode ficar muito caro em caso de gravidade.
Não devemos esquecer que QUALQUER oficial é responsavél pela vida dos seus homens!
Agora vamos imaginar que o oficial, numa acção violenta de stress, perde o controle das suas emoções?
Agora imaginem um oficial mulher perder os seus sentidos, o que vão pensar os seus elementos e como vão reagir?
Miguel,
Vão pensar exactamente o que pensariam se o seu oficial do género masculino os perdesse. Essa sua afirmação está carregadíssima de preconceito. A tripulação do M60 de que falei é totalmente constituída por mulheres. E dentro da chapa blindada de um M60 não há qualquer diferença. Se você acha que há...
As mulheres nas Forças Armadas são tudo menos frágeis. Provavelmente haverá homens muito menos destemidos e adequados para comandar uma unidade de combate que essas mulheres. E se a eles não se impede de o fazerem, porque se deve fazê-lo com tais mulheres?
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Pedro
Existe um grave problema que você esqueceu :wink:
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Pedro
Existe um grave problema que vocé esqueceu :wink:
Sim, e a mulher uma data de meses sem ver um homem... concerteza haverá um bacanal ali no mataganal no meio do combate... acha credível? Eu acho tão provável como eles terem relações entre si. Era o caso? Honestamente, eu não gosto destas posições de preconceito. Até porque não falamos de tropas especiais mas de meras tripulantes de carros de combate!
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Pedro
Respeito a sua visão.
Eu pessoalmente julgo que o lugar das mulheres nas forças armadas, devem ficar reduzidas nas unidade do serviço de saude e secretaria.
E não vou mudar
Pode me dizer que sou machista ou o que quizer, enfim esta é a minha posição, e posso lhe dizer que tenho muito respeito pelas mulheres, até porque sou pai de uma menina com 6 anos.
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Pedro
Respeito a sua visão.
Eu pessoalmente julgo que o lugar das mulheres nas forças armadas, devem ficar reduzidas nas unidade do serviço de saude e secretaria.
E não vou mudar
Pode me dizer que sou machista ou o que quizer, emfim esta é a minha posição, e posso lhe dizer que tenho muito respeito pelas mulheres, até porque sou pai de uma menina com 6 anos.
Pelas mulheres que servem nas nossas fragatas e corvetas, nas nossas frotas e (já serviram em aviões de combate) ou em carros de combate, fico agradado que nem todos pensem assim. As Forças Armadas têm muito a ganhar com a experiência e capacidades das mulheres. E muito a oferecer-lhes.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Em tempo que já lá vão, até as chamadas "enfermeiras-paraquedistas" foram uma pedrada no charco salazarista, durante a guerra colonial.
Na TVI, no Dia Internacional da Mulher, uma reportagem mostrou mulheres nos 3 ramos das FA's.
E passaram a reportagem desta tenente da Marinha que ainda está a prestar serviço na NRP João Roby, e que a partir de finais de Março passará a comandar uma lancha Argos.
É certo que não é uma embarcação muito prestigiante, mas é o que se pode arranjar.
Seria mais vistoso se colocassem um dia uma mulher à frente de uma corveta, ou no comando de um NPO.
E até acredito que isso possa vir a acontecer.
Quanto a capacidades de luta, creio que fisicamente os homens estão mais preparados para certos desafios, mas ao nível de pressão psicológica tenho dúvidas.
Não está provado que num ambiente de guerra, um homem não tenha medo (aliás, só os parvos não têm medo) e que no segredo da latrina, os homens também não chorem.
Acredito que as chefias tenham o bom senso de ir colocando os melhores em cada cargo, independentemente do sexo.
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É.
Fala grosso e tudo...
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Vejam o caso de Israel... mulheres nas forças armadas não falta
Certo, mas só em certos lugares.
Por exemplo, as mulheres dão excelentes instrutoras; são pacientes e bastante pedagógicas. Provou-se que os homens se esforçavam mais quando instruídos por mulheres.
Até compreendo a posição do Miguel: ouvi dizer que quando o USS Cole foi bombardeado, enquanto os homens ajudavam os seus camaradas feridos, as mulheres apenas ficavam paradas, a chorar.
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Parece-me que o papel das mulheres no 'esforço de guerra' tem sido muitas vezes menosprezado. Não vejo mal ao mundo por haver uma comandante de lancha ou tripulação de M60 feminina. Isto no plano operacional e num contexto em que, com o fim do SMO, cada vez há menos candidatos às FA.
Mas, na minha opinião, o seu papel é muito mais importante na rectaguarda.
Aquando da Guerra do Ultramar as mulheres tiveram um papel vital que não se resumiu às enfermeiras páraquedistas.
Criaram uma estrutura de assistência aos militares em combate e às suas família e, até, um, serviço de informações. Foram, dizem os livros, cerca de 82 mil nessas funções (Metrópole+Colónias).
Quem não se lembra - como eu de ouvir falar, porque não era ainda nascido - das madrinhas de Guerra. O meu pai - soldado 'CMD' em Angola - bem fala do bem moral que lhe fez.
E a secção feminina da Cruz Vermelha Portuguesa no Hospital da Perede e do Alcoitão no auxílio aos soldados que regressaram feridos? Excepcional.
Em tempo que já lá vão, até as chamadas "enfermeiras-paraquedistas" foram uma pedrada no charco salazarista, durante a guerra colonial..
Tanto quanto sei foram brevetadas 48 enfermeiras páraquedistas. Uma morreu na Guiné e outra ficou ferida em Moçambique. Não tiveram pejo em ir para a Guerra... Ha, e medo todos têm...
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Parece-me que o papel das mulheres no 'esforço de guerra' tem sido muitas vezes menosprezado. Não vejo mal ao mundo por haver uma comandante de lancha ou tripulação de M60 feminina...
Mulheres a tripular um tanque???
O mundo está perdido!!
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Pedro
Existe um grave problema que vocé esqueceu :wink:
Sim, e a mulher uma data de meses sem ver um homem... concerteza haverá um bacanal ali no mataganal no meio do combate... acha credível? Eu acho tão provável como eles terem relações entre si. Era o caso? Honestamente, eu não gosto destas posições de preconceito. Até porque não falamos de tropas especiais mas de meras tripulantes de carros de combate!
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
É tanto ou tão pouco provavel que nos EUA existem relatórios sem fim de situações dessas, que aliás são proibidas.
As razões porque não devem existir mulheres em postos de combate são inúmeras. Menor força física, menor resistência física e psicológica, menor agressividade, pior espírito de equipa, necessidades específicas que complicam a logística, etc.
Só há uma razão válida para que sejam integradas em unidades de combate, em paises como Israel, EUA, etc.: A necessidade motivada pela falta de efectivos masculinos para complementar as necessárias dotações.
Não havendo essa necessidade a presença de mulheres nas FA é o resultado da ideologia politica nos chamados paises ocidentais, que cria uma sociedade em que para competir com os homens as mulheres abdicam da sua feminilidade e inclusivamente do papel de mães, com prejuizo da sociedade, reflectido na quebra da natalidade, desemprego, congelamento salarial, perda de productividade, etc.
Em caso de guerra o que é que acontece? que se passa no Iraque parece dar-nos uma ideia. Os EUA proibem o acesso das mulheres a unidades especiais, mas não a fuzileiros e afins.
O nível médio do soldado combatente americano tem vindo a degradar-se, e isto porque se tem nivelado por baixo, pelo nível feminino eu diria.
Toda a gente sabe que numa recruta ou em formação militar as bitolas para homens e mulheres são muito diferentes. Em alguns países da Europa, a paranoia equalitaria chegou a extremos caricatos, permitiu-se o acesso de mulheres a funções como a de Apoio de Fogo e só depois se aperceberam que uma mulher não consegue transportar uma arma com bipé que pesa cerca de 16Kg com a fita de munições (o caso passou-se na Bélgica, a arma era uma MAG).
Outro caso é o dos pilotos de combate, nos EUA, as mulheres foram canalizadas para missões de ataque de médio e baixo risco, dado ter-se concluido que as mulheres não tinham a mesma resistência às forças G.
Relatórios da Marinha dos EUA tb indicam uma menor aptidão global.
A 1ª mulher piloto de combate da marinha, morreu num acidente de aterragem, quando perdeu o controlo do seu F-14, segundo muitos devido ao treino inadequado que possuia.
Segundo muitos especialistas existe um facilitismo incontornável no que se refere a qualificar mulheres para funções militares, quanto mais difíceis e exigentes são, maior o facilitismo. E esse facilitismo é frequentemente mortal.
A US Navy classificou, sem margem para dúvidas, muitas mulheres como piloto de combate, que não possuiam as necessárias aptidões, tudo por causa da famigerada política de redefinição do papel das mulheres na Marinha, fruto do referido fundamentalismo equalitário.
Ainda outro exemplo é o da Noruega, onde aceitam mulheres em submarinos imagine-se! Isto, é claro, levou a que se tivesse que alterar os submarinos, com custos enormes. Tudo em prol do mesmo fundamentalismo.
Acresce ainda que não se sabe ao certo qual o impacto das mulheres nas unidades de combate, os especialistas ainda não chegaram a uma conclusão definitiva. Parece contudo haver já a ideia de que existem muitos problemas a todos os níveis, e pouca ou nenhuma probabilidade de as mulheres trazerem qualquer vantagem.
Ou seja, se se pode incorporar um homem, se vai custar o mesmo ou muito provavelmente menos, se é uma solução melhor, então para quê optar por uma mulher? Só posso compreender que as motivações, não havendo uma absoluta necessidade que o justifique doutro modo, sejam puramente politicas.
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Outro caso é o dos pilotos de combate, nos EUA, as mulheres foram canalizadas para missões de ataque de médio e baixo risco, dado ter-se concluido que as mulheres não tinham a mesma resistência às forças G.
Comparar o grau de risco de uma missão de combate com forças G exercidas sobre um piloto de uma aeronave militar.... é obra!
É sim senhor. c34x
Cumptos
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Sinceramente não vejo o porquê de tanta coisa acerca desta mulher. Ela vai "só" comandar uma lanchazita (é claro que todos começam por aí)! A Escola Náutica forma "comandantas" à anos. Não é o mesmo que a Armada, mas mesmo assim...
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Os novos submarinos da Armada já vão integrar mulheres na tripulação, até agora nunca houve apenas porque nos nossos submarinos não havia condições de alojamento para ambos os sexos.
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Os novos submarinos da Armada já vão integrar mulheres na tripulação, até agora nunca houve apenas porque nos nossos submarinos não havia condições de alojamento para ambos os sexos.
Vão ter capacidade para... É diferente de terem tripulação feminina. Vamos esperar para ver.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro
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Os novos submarinos da Armada já vão integrar mulheres na tripulação, até agora nunca houve apenas porque nos nossos submarinos não havia condições de alojamento para ambos os sexos.
Só a título de exemplo, a nível de condições higiénicas, no actual e único submarino são uma miséria, os marinheiros não se lavam :!: :!:
Situação perfeitamente natural num submarino que tem reservas de água doce limitadíssimas e em que não há sistema para obter água doce por osmose. Em todo o caso, eles podem lavar-se com água salgada. Podem, mas não o fazem. Por razões óbvias, claro.
Cumprimentos,
Pedro Monteiro