Israel lança ofensiva em Gaza

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André

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« Responder #45 em: Janeiro 06, 2009, 08:48:26 pm »
Realmente não sei qual é a melhor solução se deixar eles à mocada com curtos periodos paz feitos pelos Ocidentais. transferir o povo israelita para outra região e a hipotese por mim posta de lada e menos para os radicais e o Anti-cristo tanto apela que é Exterminar ambos os povos, sim já que o poder de uma bombinha aqueles territórios como os paises limitrofres infelizmente desapareciam do mapa  ...  :roll:  :roll:
« Última modificação: Janeiro 07, 2009, 10:17:45 am por André »

 

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HSMW

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« Responder #46 em: Janeiro 06, 2009, 08:54:44 pm »
Olha o PT voltou das férias   :?
A verdade é que não concordo muito com esse termo.
Então Olivença... :roll: Mas não vamos por aí...

Concordo absolutamente com o que o legionário disse. As guerras de hoje justificam as de amanhã e elas já vêem de há muito tempo atrás, quando não se sonhava sequer com UE ou EUA. Mas tenho de me informar melhor sobre esta História.
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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papatango

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« Responder #47 em: Janeiro 06, 2009, 10:15:12 pm »
A questão de Olivença não tem nada a ver com esta.
Olivença foi tomada por espanhóis e franceses no contexto do que foi na prática uma guerra mundial.
Não ficou, nem poderia ficar determinado qualquer direito ao território, quando se tratava de uma questão absolutamente secundária, num território que toda a gente reconhecia como português e que apenas não foi devolvido aos seus donos legítimos porque a inglaterra precisava do apoio das milícias espanholas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Sintra

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« Responder #48 em: Janeiro 06, 2009, 10:38:13 pm »
Citação de: "papatango"
A questão de Olivença não tem nada a ver com esta.
Olivença foi tomada por espanhóis e franceses no contexto do que foi na prática uma guerra mundial.
Não ficou, nem poderia ficar determinado qualquer direito ao território, quando se tratava de uma questão absolutamente secundária, num território que toda a gente reconhecia como português e que apenas não foi devolvido aos seus donos legítimos porque a inglaterra precisava do apoio das milícias espanholas.


 A partir do momento em que se admite que Israel ganhou direito a território que não sei quantas dezenas de resoluções da ONU dizem que é Palestiniano, o que é reconhecido por "toda a gente", com a justificação de que "Lutou" por ele, então Olivença é Espanhola, ponto final no assunto...
 E seguindo a mesma lógica, se Hitler tivesse tido o bom senso de não invadir a URSS e fazer a paz com a Grã Bretanha em 1940 abdicando de parte dos territórios conquistados no leste da Europa, então a Alemanha teria direito à Austria e eventualmente a parte da Polónia e da Checoeslováquia...

 Quanto à história dos "povos que viviam na região, os autóctones", estou curiosissimo por saber quem eram esses tipos, está a referir-se aos Bizantinos?!!!!
 

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dremanu

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« Responder #49 em: Janeiro 06, 2009, 10:47:57 pm »
Os Palestinianos já tiveram várias oportunidades para procurar viver em paz com os Israelitas, porque não o fazem? É dificil, mas não é impossível. O que é que eles têm a perder se viverem em paz com os Judeus de Israel?
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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André

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« Responder #50 em: Janeiro 06, 2009, 10:50:47 pm »
Citação de: "Sintra"
A partir do momento em que se admite que Israel ganhou direito a território que não sei quantas dezenas de resoluções da ONU dizem que é Palestiniano, o que é reconhecido por "toda a gente", com a justificação de que "Lutou" por ele, então Olivença é Espanhola, ponto final no assunto...
 E seguindo a mesma lógica, se Hitler tivesse tido o bom senso de não invadir a URSS e fazer a paz com a Grã Bretanha em 1940 abdicando de parte dos territórios conquistados no leste da Europa, então a Alemanha teria direito à Austria e eventualmente a parte da Polónia e da Checoeslováquia...


SE, SE, SE, SE, SE, SE dessa treta a História e a Humanidade estão cheias, se Portugal lutasse podia ter Olivença, se Israel fosse derrotado nas constantes guerras do Século XX não haveria esta situação caótica ...
SE, SE, SE, SE, SE, SE, SE ...  :roll:  :lol:  :lol:  :lol:

Meu amigo o caminho é o Presente e o Futuro não vale pena tentar reescrever ou alterar os erros do passado ao menos que inventem a máquina do tempo ...  :lol:  :lol:  :wink:

 

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papatango

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« Responder #51 em: Janeiro 06, 2009, 11:32:24 pm »
Sintra -> Não misture as questões.

O problema com os palestinianos é que eles não querem a Liberdade de Gaza ou da margem ocidental do rio Jordão. O problema do Hamas e dos iranianos e do terrorismo islâmico em geral, é a existência do Estado de Israel.

Todo ele e não apenas a àrea que lhe foi atribuida.

Os israelitas lutaram pelo território deles. Por Olivença lutaram os franceses e foi por causa dos franceses que não nos foi devolvido. São coisas tão diferentes quanto água e vinho.

Eu não nego que os palestinianos tenham direito a um território, mas não há como aceitar que eles pura e simplesmente atirem foguetes e bombas para cima dos vizinhos.

Eles poderiam ter transformado a Faixa de Gaza num centro financeiro no Mediterrâneo. Com tanto dinheiro que receberam já poderiam ter transformado aquilo em algo produtivo.

A única coisa que conseguíram fazer foi uma plataforma de lançamento de foguetes. O Hamas e a violência vão dia a dia, lenta e inexoravelmente perdendo direitos que de outra forma toda a gente lhes daria.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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André

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« Responder #52 em: Janeiro 06, 2009, 11:59:21 pm »
Papatango deixá lá este pessoal é como o São Tomé que "Têm que Ver para crer", que Israel é mau mas a restante escumalha (Hamas, Hezbollah, Jihad Islâmica e restante treta) é 100 vezes ou mais pior e quando finalmente toparem será tarde de mais para ambos os povos infelizmente ....  :roll:  :wink: E depois quando eram os Israelitas/Judeus a levar no pelo e a serem barbaramente massacrados inclusivamente por Portugal como ficou tristemente celebre o progrom de 1506 em Lisboa e outros tantos casos tanto em Portugal como no resto da Europa até ao Século passado ai pouca gente afirmava "Tadinhos dos Judeus" e quem disse-se isso estava em sérios problemas ... como tanta choradeira fazem actualmente pelos Palestinianos ... :roll: :roll:

 

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André

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« Responder #53 em: Janeiro 07, 2009, 12:14:39 am »
Telavive aprova «corredor humanitário» para residentes em Gaza

Israel concordou, esta terça-feira, em estabelecer um «corredor humanitário» para abastecer os residentes na Faixa de Gaza. Esta parece ser a primeira resposta à multiplicação de esforços da comunidade internacional para uma resolução do conflito na região.
O gabinete do primeiro-ministro israelita, Ehud Olmert, anunciou, esta terça-feira, que Israel vai abrir um «corredor humanitário» para abastecer os residentes na Faixa de Gaza, sem, no entanto, adiantar para quando está prevista essa iniciativa.

Isto implica o acesso a certas áreas «em períodos limitados de tempo, durante os quais a população estará em condições de receber ajuda», precisa o gabinete do Chefe do Governo, em comunicado, respondendo assim a uma proposta do Conselho de Segurança da ONU.

Segundo o plano, cujo objectivo é «prevenir uma crise humanitária na Faixa de Gaza», Israel irá suspender os ataques em áreas específicas de Gaza para permitir a entrega de bens básicos às pessoas, lê-se no documento.

O anuncio surge num altura em que várias organizações humanitárias e representantes das Nações Unidas denunciam a existência de um crise humanitária «total» na Faixa de Gaza.

Entretanto, o presidente do Egipto propôs uma reunião de emergência entre Israel e Palestina, com vista a negociar acordos e garantias para um novo cessar-fogo.

Para Hosni Moubarak,o mais urgente neste momento é garantir a segurança das fronteiras, assegurar pontos de entrada no território de Gaza e levantar o cerco.

O Chefe de Estado do Egipto aproveitou a reunião com o presidente francês, Nicolas Sarkozy, para lançar o apelo às duas partes em conflito para que cessem imediatamente as hostilidades e convidou as facções palestinianas, nomeadamente a Fatah e o Hamas, para um novo esforço de reconciliação interna.

Nicolas Sarkozy terminou, assim, a sua visita ao Médio Oriente com uma nota de esperança, considerando que está dado o primeiro passo para um plano de paz conjunto franco-egípcio.

O presidente da França avançou ainda que já tem informações precisas sobre o encontro de uma delegação israelita com representantes egípcios, para discutir questões de segurança.

O presidente da Autoridade Palestiniana, Mammuoud Abbas, reagiu, entretanto, à proposta de reunião entre Israel e Palestina, afirmando que apoia a proposta de cessar-fogo apresentada por Mubarak.

Também o secretário-geral das Nações Unidas, Ban ki-moon, mostrou-se gratificado com a iniciativa franco-egípcia e anunciou que irá visitar Israel e a Faixa de Gaza na próxima semana, num novo esforço de paz.

Entretanto, a Colômbia também apelou para que cessem todas as agressões militares entre israelitas e palestinianos e para que seja retomada a via do diálogo neste conflito.

TSF

 

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Cabecinhas

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« Responder #54 em: Janeiro 07, 2009, 12:18:43 am »
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Médio Oriente: Venezuela expulsa embaixador de Israel
06 de Janeiro de 2009, 21:58

Caracas, 06 Jan (Lusa) -- O governo do presidente Hugo Chávez, ordenou, hoje, a expulsão do embaixador de Israel em Caracas, Shlomo Cohen, em protesto pela incursão de Israel na Faixa de Gaza e em solidariedade com o povo palestiniano, anunciou o Ministério de Relações Exteriores (MRE).
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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« Responder #55 em: Janeiro 07, 2009, 12:14:14 pm »
Faixa de Gaza tornou-se o inferno dos palestinianos
06 de Janeiro de 2009, 17:44

Bombardeamentos incessantes, hospitais cheios de feridos, crianças em estado de choque e noites geladas tornaram-se rotina para os moradores de Gaza, que ainda temem pelo pior.

Após uma semana de ataques aéreos, Israel lançou, na noite de sábado, uma ofensiva terrestre na Faixa de Gaza. A Cidade de Gaza, onde moram mais de 500.000 pessoas, está cercada pelos tanques. Há falta água, comida e electricidade.

As agências da ONU não podem distribuir alimentos a todos os necessitados, devido aos bombardeios e aos ataques.

O território está dividido em duas partes. As tropas israelitas tomaram posição na antiga colónia judia de Netzarim e impedem a circulação entre o norte e o sul da Faixa de Gaza, controlada pelos islâmicos radicais do Hamas desde Junho de 2007.

Nas casas palestinas, gritos de crianças assustadas sobrepõem-se ao barulho das explosões nas ruas vazias da cidade.

"Muitas crianças pararam de comer, e até de falar. Não largam os seus pais o dia todo. Estão apáticas", explicou Sajy al-Mughanni, um funcionário do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef). "Sem luz, as crianças vivem no medo do escuro", acrescentou.

Como muitos moradores da Faixa de Gaza, um território densamente povoado onde vivem 1,5 milhão de pessoas, Sajy mora agora num apartamento, no oeste da Cidade de Gaza, onde todas as janelas foram destruídas pelas incessantes explosões. "As noites são muito frias e temos que usar várias roupas ao mesmo tempo", relatou.

Os hospitais de Gaza estão numa situação preocupante, cheios de feridos. Faltam camas, medicamentos e pessoal. Desde o início da ofensiva pelo menos 635 palestinianos foram mortos e mais de 2.900 ficaram feridos.

Cronologia da ofensiva lançada por Israel na Faixa de Gaza

SÁBADO 27 DEZEMBRO

- Israel lança ofensiva aérea contra o Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos tiros de foguetes do Hamas (operação "chumbo grosso", de amplitude sem precedente nos Territórios palestinos desde 1967).
- O Egipto abre o terminal de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza, para acolher os palestinos feridos.
- O chefe do Hamas no exílio, Khaled Mechaal, apela a uma terceira intifada, a revolta.
- Pelo menos 230 palestinos são mortos, na maioria policias do Hamas (fontes hospitalares palestinas).
- Apelos internacionais ao fim dos bombardeios e aos lançamentos de foguetes.

DOMINGO 28
- Sinal verde de Israel para a mobilização de 6500 reservistas. O exército posiciona blindados na fronteira com Gaza.
- Israel bombardeia 40 túneis usados para o contrabando de armas na fronteira entre Egipto e Gaza.
- O Egito volta a fechar Rafah depois que palestinianos tentaram forçar a passagem. Um guarda de fronteira egípcio foi morto por tiros provenientes de Gaza. O terminal seguirá aberto ou a fechado, alternativamente.
- Manifestações na Europa, nos países árabes e na Cisjordânia, contra os bombardeamentos.
- "A agressão israelita" não permite o prosseguimento das negociações com Israel (Síria).

SEGUNDA-FEIRA 29
- Israel, comprometido numa "guerra sem cartel" contra o Hamas, decreta o sector de fronteira do território palestino "zona militar fechada".
- Um quarto israelita é morto por tiros de foguete disparados por palestinianos.

TERÇA-FEIRA 30
- As forças terrestres israelitas dispõem-se a agir em Gaza (exército).
- As operações em curso representam "a primeira fase entre várias outras já aprovadas pelo gabinete de segurança" (Israel). Sinal verde para a mobilização de um novo contingente de 2500 reservistas.

QUARTA-FEIRA 31
- Prosseguimento dos bombardeamentos israelitas. Alguns tiros de foguetes palestinianos atingem até 40 km.
- 106 camiões de ajuda humanitária internacional transitam de Israel em direcção a Gaza (fonte: Israel).
- Israel rejeita as propostas de trégua da UE e do Quarteto para o Médio Oriente (Estados Unidos, UE, Rússia, ONU) e afirma que vai prosseguir as operações.
- A Liga árabe faz um apelo à reconciliação dos palestinianos.

QUINTA-FEIRA 1 JANEIRO
- O exército israelita anuncia ter enquadrado 30 alvos do Hamas, entre eles "ministérios", um prédio do Parlamento, túneis de contrabando e oficinas "de fabricação de foguetes".
- Um dos principais líderes do Hamas, Nizar Rayan, é morto num bombardeamento israelita.
- Mais de 40 foguetes são atirados de Gaza contra o sul de Israel atingindo principalmente Ashdod e Beersheva.
- O primeiro-ministro israelita Ehud Olmert afirma não querer uma "guerra longa".
- O Hamas desmente ter aceite "sob condições" as propostas de trégua da UE.
- A chefe da diplomacia israelita Tzipi Livni vai a Paris para se encontrar com o presidente francês Nicolas Sarkozy que, por sua vez, deve realizar uma visita pelo Médio Oriente.

SEXTA-FEIRA, 2 JANEIRO
- "Dia de ira": milhares de palestinianos manifestam-se na Cisjordânia e em Jerusalém, onde os confrontos opõem manifestantes às forças da ordem israelitas.

SÁBADO, 3 JANEIRO
- Israel lança uma ofensiva terrestre contra o Hamas na Faixa de Gaza para pôr fim aos lançamentos de foguetes. A ofensiva israelita custou, até aqui, a vida de pelo menos 460 palestinianos, entre eles 75 crianças e 21 mulheres, e feriu 2350, segundo fontes médicas palestinianas.
- O Hamas ameaça sequestrar soldados israelitas em caso de ofensiva terrestre de Israel.
- À noite, o exército israelita anuncia que um "número importante de forças" israelitas participam da "segunda fase" da operação, que começou com a entrada de tropas no interior do território palestino. A ofensiva terrestre está prevista para durar "vários dias". O Hamas ameaça transformar o território palestino em "cemitério" para o exército israelita.

DOMINGO, 4 JANEIRO
- Tropas israelitas, apoiadas pela artilharia e bombardeamentos, avançam em profundidade em vários sectores de Gaza. Os tanques tomam controlo de vários eixos estratégicos e entram em conflito directo com combatentes do Hamas.
- 63 palestinianos são mortos, elevando a 512 o número de mortos neste território desde 27 de Dezembro.
- Um primeiro balanço oficial israelita anuncia um soldado morto e 30 feridos.
- Manifestações contra a ofensiva israelita e apelos ao cessar-fogo multiplicam-se no mundo.
SEGUNDA-FEIRA, 5 JANEIRO
As forças terrestres israelitas prosseguiam o seu avanço e bombardeios, apoiadas por lanchas da marinha. Combates na Cidade de Gaza entre soldados israelitas e palestinianos. A aviação bombardeia o centro da cidade de Gaza.
TERÇA-FEIRA, 6 JANEIRO

Os combates estendem-se a zonas urbanas. "O exército (israelita) cortou em duas a Faixa de Gaza e cercou a cidade de Gaza", afirmou o ministro israelense da Defesa. Pelo menos 40 mortos perto de uma escola administrada pela ONU. Dezenas de foguetes atirados sobre o sul de Israel, entre eles um a mais de 45 km.
O presidente francês Nicolas Sarkozy, que efectua uma visita pelo Oriente Médio e deve voltar ao Egipto, pediu à Síria para "pressionar" o Hamas para uma volta à paz. A população é vítima de uma crise humanitária "total" (CICV).
Pelo menos 635 palestinos morreram e mais de 2.900 ficaram feridos desde 27 de dezembro (fontes palestinas).
Quatro israelitas morreram vítimas dos foguetes disparados contra o sul de Israel, e 40 ficaram feridos (oficial). Seis militares israelitas mortos e 83 feridos na ofensiva terrestre (exército).

SAPO/AFP
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #56 em: Janeiro 07, 2009, 12:16:42 pm »
Citação de: "Sintra"
Citação de: "papatango"
A questão de Olivença não tem nada a ver com esta.
Olivença foi tomada por espanhóis e franceses no contexto do que foi na prática uma guerra mundial.
Não ficou, nem poderia ficar determinado qualquer direito ao território, quando se tratava de uma questão absolutamente secundária, num território que toda a gente reconhecia como português e que apenas não foi devolvido aos seus donos legítimos porque a inglaterra precisava do apoio das milícias espanholas.

 A partir do momento em que se admite que Israel ganhou direito a território que não sei quantas dezenas de resoluções da ONU dizem que é Palestiniano, o que é reconhecido por "toda a gente", com a justificação de que "Lutou" por ele, então Olivença é Espanhola, ponto final no assunto...
 E seguindo a mesma lógica, se Hitler tivesse tido o bom senso de não invadir a URSS e fazer a paz com a Grã Bretanha em 1940 abdicando de parte dos territórios conquistados no leste da Europa, então a Alemanha teria direito à Austria e eventualmente a parte da Polónia e da Checoeslováquia...

 Quanto à história dos "povos que viviam na região, os autóctones", estou curiosissimo por saber quem eram esses tipos, está a referir-se aos Bizantinos?!!!!


é nestas alturas que se veêm os verdadeiros HIPÓCRITAS, amigo Sintra!
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #57 em: Janeiro 07, 2009, 12:18:27 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "Sintra"
A partir do momento em que se admite que Israel ganhou direito a território que não sei quantas dezenas de resoluções da ONU dizem que é Palestiniano, o que é reconhecido por "toda a gente", com a justificação de que "Lutou" por ele, então Olivença é Espanhola, ponto final no assunto...
 E seguindo a mesma lógica, se Hitler tivesse tido o bom senso de não invadir a URSS e fazer a paz com a Grã Bretanha em 1940 abdicando de parte dos territórios conquistados no leste da Europa, então a Alemanha teria direito à Austria e eventualmente a parte da Polónia e da Checoeslováquia...

SE, SE, SE, SE, SE, SE dessa treta a História e a Humanidade estão cheias, se Portugal lutasse podia ter Olivença, se Israel fosse derrotado nas constantes guerras do Século XX não haveria esta situação caótica ...
SE, SE, SE, SE, SE, SE, SE ...  :roll:  :lol:  :lol:  :lol:

Meu amigo o caminho é o Presente e o Futuro não vale pena tentar reescrever ou alterar os erros do passado ao menos que inventem a máquina do tempo ...  :lol:  :lol:  :wink:


então porque tanta treta acerca de olivença?

Ironicamente, muitos dos que defendem a olivença "portuguesa" com unhas e dentes, também aplaudem de pé a anexação dos Golan por Israel...yeah right!
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-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #58 em: Janeiro 07, 2009, 01:26:34 pm »
Citação de: "P44"
então porque tanta treta acerca de olivença?


Eu já desisti de discutir como já devem ter reparado esse assunto acho que é tempo perdido, já cheguei à conclusão, já que nenhum lado verga (Português e Castelhano) e se é para voltar para Portugal mas depois deixa-los ao abandono como fazemos a muitas zonas do interior ou perto da fronteira nem vale a pena ...  :roll:

 

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papatango

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« Responder #59 em: Janeiro 07, 2009, 03:18:55 pm »
Citar
Quanto à história dos "povos que viviam na região, os autóctones", estou curiosissimo por saber quem eram esses tipos, está a referir-se aos Bizantinos?!!!!


Eu pessoalmente já esgotei as minhas baterias para explicar temas Históricos.

Os Bizantinos vieram depois dos romanos, e já depois do ano 1.
Os Judeus estavam na região a que hoje chamamos Palestina antes da chegada de migrações árabes.
Os Judeus vieram do Egipto e antes disso de algures entre o Tigre e o Eufrates (os dois traços azuis da bandeira de Israel).

Como se isso não bastasse, o apego dos Árabes a região da palestina tem a ver com Jerusalem, que eles consideram cidade santa, porque ali Maomé ascendeu aos Céus.

E isso aconteceu, mais de 600 anos depois de Cristo.

Não deveria haver qualquer dúvida sobre os direitos dos judeus, se vamos considerar a História.

Outra coisa, completamente diferente, é afirmar que os actuais judeus são na realidade migrantes europeus e americanos, que em parte absorveram a cultura ocidental, mantendo-se no entanto fieis à sua religião.

Mas essa é outra Estória, que terá que se entender, tentando perceber o que é para os Judeus a Nação, uma vez que a nação Judaica e o desejo e aspiração dos Judeus a um Estado próprio foi mantida graças à religião.

E a religião Judaica, tem direitos e pretensões àquela terra, muito anteriores às pretensões dos muçulmanos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...