Fuzileiros da Armada Portuguesa

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Cabeça de Martelo

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #870 em: Maio 10, 2016, 05:23:09 pm »
O congelamento das vagas dos últimos anos e a falta crónica de militares no Corpo de Fuzileiros... só para começar.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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raphael

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #871 em: Maio 10, 2016, 05:26:54 pm »
Alguém vai concorrer ao concurso que vai haver agora? Temos 290 vagas é muita coisa.
Alguém sabe se existe algum motivo para a abertura de tanta vaga?

Qual é a dúvida...necessitam e muito de pessoal...as entradas que têm havido não garantem os meios necessários para as necessidades da Armada e do Corpo de Fuzileiros.

São 290 vagas, o que não quer dizer que as preencham todas, tudo depende da vontade dos candidatos, que têm de se esforçar, ninguém vai estender a passadeira vermelha.
Um abraço
Raphael
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AD17

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #872 em: Maio 10, 2016, 06:54:02 pm »
E não só... com esta nova organização, vão-se dar muitas mais missões e aproveitar todas as utilidades desta Força! Venham Fuzos!
"A estratégia sem tática é o caminho mais lento para a vitória. Tática sem estratégia é o ruído antes da derrota."
 

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Srgdoido

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« Última modificação: Maio 19, 2016, 08:09:26 pm por Srgdoido »
 

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Lightning

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #874 em: Maio 20, 2016, 10:15:49 am »
Agora só falta substituir a G-3, e como os Fuzos andam tão amigos dos Marines, eles até vão substituir as M16A4 por M4, não se arranjam umas 1000 M16A4 em bom estado para os amigos portugueses? ;D. E já agora, umas quantas M249 que eles também estão a deixar de usar.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #875 em: Maio 20, 2016, 10:38:52 am »


Pensar e fazer diferente

A opção de gerar e manter «forças constituídas e ativadas em permanência» difere da anterior lógica de configurar respostas operacionais a partir de «elementos de força» que se encontravam dispersos por unidades independentes. Se pensarmos que até agora os elementos «manobra», «morteiros», «anticarro», «reconhecimento» e «mobilidade terrestre» se encontravam dispersos pelo Batalhão de Fuzileiros número dois (BF2), pela Companhia de Apoio de Fogos (CAF) e pela Companhia de Apoio de Transportes Táticos (CATT), funcionando e treinando segundo requisitos próprios, o treino de força resultava incipiente enquanto tal, e era apenas conduzido durante os grandes exercícios sob a égide do COMNAV. O CF assegurava que os elementos de força desenvolviam proficiências básicas, mas o emprego de uma força-tarefa que agregasse diferentes elementos estaria sempre dependente de um treino dedicado (específico para a missão). Na realidade não seria possível assegurar os elevados níveis de prontidão operacional com tal modelo de geração de forças. Aumentar a prontidão implica maior disponibilidade, maior exigência na manutenção dos padrões de prontidão, e maior estabilidade na constituição temporal das forças. Alterar a configuração das forças significa mudar a forma de gerar efeitos: há que repensar os conceitos de emprego, as modalidades de ação, o pensamento tático, e, em consequência, a forma como treinamos.


Na ótica das forças e dos efeitos, as FFZ estão especialmente vocacionadas para a projeção além horizonte a partir dos navios da esquadra, fazendo uso dos botes de assalto e de pequenos contentores para levar equipamento / armamento «pesado». Conduzem prioritariamente incursões anfíbias, limitadas no espaço e no tempo à autonomia que lhes é dada por aquilo que podem levar consigo (rações, água, munições, etc.). Pretendemos explorar modalidades de emprego próprias da especificidade operacional dos fuzileiros – onde naturalmente se incluem as operações em rios e águas interiores e a dispersão / concentração de força –, procurando gerar efeitos de grande letalidade mas reduzir a pegada (footprint) em terra. Afastamo-nos por isso de lógicas de ocupação do terreno, para nos concentrarmos em algo que é específico e credível para forças anfíbias no contexto das limitações que temos.


Já na perspetiva da organização, centralizar serviços e concentrar infraestruturas (como paióis, escotarias, etc.) significa retirar responsabilidades aos comandantes e transferi-las para a estrutura de funcionamento. Ao nível das unidades e das forças deixa de fazer sentido a figura de «quartel-mestre», mas houve que criar e implementar todo um novo conjunto de normas e de procedimentos para permitir atribuir e controlar o armamento e o equipamento. Deixando de dispor de material a cargo e de escotarias e paióis para guardar, puderam ser desativados os grupos de serviço nos Batalhões e criado um grupo de serviço único em cada um dos polos, Alfeite e Vale de Zebro (EF)[5]. Tal significa, por exemplo, adaptar procedimentos para monitorizar espaços de lazer e alojamentos fora das horas normais de serviço, a fim de garantir a disciplina e o respeito pelos horários de serviço/descanso.


A centralização de serviços possibilita ainda gerar mais-valias funcionais importantes que se podem traduzir em ganhos não só de eficiência mas também de eficácia. A centralização das secretarias e a implementação de um «Gabinete de Apoio ao Utente» permite aumentar o controlo e uniformizar procedimentos, mas reflete uma lógica totalmente nova de tratar os assuntos relativos ao pessoal que requer grande capacidade de adaptação dos comandantes. A centralização das oficinas auto e do planeamento das atividades de manutenção reflete-se num, mais que desejável, «achatamento» da organização e permite-nos ambicionar por melhorias significativas ao nível da manutenção programada, mas porque reduz os níveis de decisão e retira autonomia a alguns atores no processo, gera desconforto e resistências.

No plano dos RH existe hoje uma muito maior racionalidade no emprego dos militares que fazem parte do universo do CF, quer pela divisão de tarefas entre os BF1, BF2 e DAE, a que já se aludiu, quer por se assegurar um maior aproveitamento das perícias e competências individuais e coletivas, o que traz implicações na gestão das pessoas.

Dispondo as FFZ de quatro pelotões que de base são todos gerados e edificados como «pelotões de manobra», dois desses pelotões desenvolvem posteriormente, através de treino dedicado, valências suplementares em anticarro, morteiros e reconhecimento. Estando os FZV, militares fuzileiros habilitados a conduzir viaturas táticas, integrados nos pelotões, eles podem desempenhar funções em qualquer equipa, incluindo, por exemplo, as equipas de morteiros. Atenta a diversidade de sistemas e de configurações operacionais a adotar, e pensando que as Secções desses novos pelotões funcionam com menos uma praça, em que o sargento comandante de Secção se assume como responsável pela primeira equipa, o destacamento de um qualquer elemento torna virtualmente inoperante uma dessas formações, e, no extremo, pode mesmo redundar na perda de uma valência da própria força. Por isso, se o impacte do destacamento de um FZV no encargo operacional do CF era difícil de quantificar quando estas praças se encontravam colocadas na CATT, onde o seu emprego primário era o de condutor, hoje, dando o melhor uso ao conjunto alargado de competências de que dispõem, são sobretudo empenhados como fuzileiros, pelo que qualquer falha é facilmente refletida nos efeitos que são, ou não, gerados pela força a que pertencem.

A racionalização dos RH não se traduz assim e apenas na redução de efetivos: tem igual significado num aproveitamento mais polivalente das pessoas, que se reflete no facto de grande parte dos militares passar a ter um encargo operacional: ou direto, porque se encontra atribuído ao dispositivo de forças, ou em CE, para permitir gerar estruturas de estado-maior e de apoio não permanentes (como o Elemento de Apoio de Serviços em Combate (EASC), responsável por parte significativa das funções logísticas em teatro). A consequência é uma muito maior dependência da estabilidade dos quadros de lotação, o que seria de esperar quando se passa de perto de 2.000 efetivos para uma proposta que não chega aos 1.300. Trata-se, além disso, de um enorme esforço que exige muito das pessoas, não só na perspetiva da alteração das suas rotinas, mas principalmente na forma de pensar a organização e o seu funcionamento. Mais do que assumir funções cuja designação se afasta daquelas que tradicionalmente faziam parte da gíria do CF, e com que sempre se habituaram a viver, a maior dificuldade está no compreender e adaptar-se a formas diferentes de pensar e de agir.

Estando conscientes do enorme desafio que esta reestruturação representa, sabemos que somos capazes de a concretizar e de elevar o CF e os fuzileiros a novos patamares de excelência. Para isso temos contado com uma enorme prova de confiança do Almirante CEMA e com grande apoio do Vice-almirante Comandante Naval, sem os quais nada do que conseguimos até hoje teria sido possível. É assim importante que se reconheça que o CF não pode mudar sozinho, e que a transformação seja acompanhada pelos órgãos de gestão superior da Marinha, sem os quais qualquer alteração, por muito bem-intencionada que seja, fica votada ao insucesso.



 Luís Carlos de Sousa Pereira
 Contra-almirante
Comandante do Corpo de Fuzileiros


7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #876 em: Maio 28, 2016, 01:22:46 am »
Agora só falta substituir a G-3, e como os Fuzos andam tão amigos dos Marines, eles até vão substituir as M16A4 por M4, não se arranjam umas 1000 M16A4 em bom estado para os amigos portugueses? ;D. E já agora, umas quantas M249 que eles também estão a deixar de usar.

Os MArines são a unica força que não quer deixar de ter M16. Estão só a substituir algumas.
Quanto às m249, também só estão a substituir algumas nas secções de assalto.
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #877 em: Maio 28, 2016, 01:23:33 am »
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #878 em: Maio 28, 2016, 01:26:02 am »
Alguma novidade em relação a nova organização do corpo de fuzileiros??

Nº14 – Maio de 2016
A Reestruturação do Corpo de Fuzileiros
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #879 em: Junho 15, 2016, 09:36:35 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #880 em: Junho 17, 2016, 06:00:28 pm »
Alguém a ir ás provas dia 26?
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #881 em: Junho 28, 2016, 09:37:05 pm »
Fiquei aprovado em todas as provas exceto nas médicas porque pelo que me disseram tenho Escoliose dorso-lombar por isso tenho de fazer uma radiografia extralonga da coluna vertebral para a medição do ângulo.
Alguém me sabe dizer qual é o máximo de ângulo que eu posso ter para entrar?
« Última modificação: Junho 29, 2016, 03:52:58 pm por jonyfra »
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #882 em: Junho 29, 2016, 10:26:15 am »
Eu nem sei o que isso é, mas duvido que isso apareça no site da Marinha. Só mesmo eles é que sabem disso (presumo).
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #883 em: Junho 29, 2016, 11:28:25 am »
Eu nem sei o que isso é, mas duvido que isso apareça no site da Marinha. Só mesmo eles é que sabem disso (presumo).

Cabeça de Martelo, no nosso tempo os únicos ângulos que conhecia eram os de quando fazia queda facial, e, ficava em prancha pronto para encher até morrer,  :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir: :rir:

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #884 em: Junho 29, 2016, 11:30:24 am »
Alguém vai concorrer ao concurso que vai haver agora? Temos 290 vagas é muita coisa.
Alguém sabe se existe algum motivo para a abertura de tanta vaga?

Deve ser para haver efectivos que justifiquem a aquisição do LPD, só pode................ :G-beer2: ::) ::) ::) ::) ::) ::)
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