Acho que não há por aí muita gente interessada ou com conhecimento suficiente para saber que os Japoneses nunca quiseram de facto invadir o continente Americano. Se bem que eles teorizaram uma invasão e obviamente chegaram à conclusão que a operação seria uma catástrofe.
O problema é que o individuo foi embaixador e estariamos à espera de melhor. Em termos gerais o individuo foi mais comedido e coerente e muito acima da qualidade que costumamos ver no Chega (ou na falta dela).
A ideia de que a América não foi invadida porque os japoneses consideraram que a America era um país em armas, não parece fazer grande sentido, porque se eles quisessem teriam invadido o Alaska e nem isso fizeram. A ideia foi posta a circular pelo pessoal da NRA, National Riffle Association, como mais uma tese em defesa do descontrolo das armas na América, que está na origem de muita da violência no país.
Na origem a tese que ele defende, não está errada. A tese que defende que num país em que muita gente tem armas, o seu controle será dificil procede e há casos de países como a Finlandia e a Suiça que comprovam este conceito ou teoria.
Com os suiços a chegarem ao ponto de levar a arma para casa quando passam à reserva.
Já se nos dias de hoje a tese faria sentido, eu tenho muitas dúvidas.
Na II guerra mundial o Volksturm, uma guarda de cidadãos armada com as armas mais diversas, era completamente ineficiente por uma quantidade de razões.
- Multiplicidade de armas diferentes (é para usar e deitar fora e depois fugir)
- Enorme diferença tecnológica que torna a ação por parte dos civis armados, pouco mais que um arranhão.
- Impossibilidade de coordenar ações porque os grupos de civis não estão dependentes de uma cadeia de comando.
E claro, a menina do Bloco de Esquerda, que quer combater a Russia, mas não percebe que sem armas isso não se pode fazer, acabou a atacar o individuo de Chega de genocida e não sei mais o quê...